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AULAS PRÁTICAS • 21.09 • 19.10 • 09.11 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS O QUE SÃO RESÍDUOS SÓLIDOS? • “material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível” (inciso XVI, do artigo 3º, da Lei n. 12.305/2010). Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605¹, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. _____________________________________________________________ ¹Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente Decreto 7.404, de 23 de dezembro de 2010: Regulamenta a Lei no 12.305, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Política nacional de resíduos sólidos- legislação POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Princípios Gerais: Valores constitucionais que embasam as concepções ambientais: Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e a garantida do exercício da cidadania. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS • Objetivo: maior aproveitamento dos resíduos e minimização da quantidade de rejeitos, adotando a seguinte ordem de prioridade: – Não geração; – Redução; – Reutilização; – Reciclagem; – Tratamento dos resíduos sólidos (como a compostagem, por exemplo); e, – Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS • 2º passo: coleta seletiva. Marli Deon Sette - 2013 • 1º passo: Preciclagem POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS • 3º passo: reutilização ou reaproveitamento (reciclagem ou reaproveitamento direto) Marli Deon Sette - 2013 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS • 4º passo: compostagem Marli Deon Sette - 2013 técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos por organismos heterótrofos aeróbios. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS • 5º passo: disposição final adequada, por exemplo em aterro sanitário: • Aterro Sanitário de Bandeirantes Marli Deon Sette - 2013 http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/10/aterro-sanitario-bandeirantes.jpg POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS • 7º passo: política reversa – pneus, baterias, agrotóxicos etc. Marli Deon Sette - 2013 • 6º passo: incineração ou autoclave. HIERARQUIA DAS AÇÕES NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (ART. 9º) GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos Sólidos Resíduos nos estados sólido e semi-sólidos que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços.de vacinação..... São gerados por estabelecimentos de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica, ensino e pesquisa médica, voltados à saúde humana ou à veterinária Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde (RSS) Compete a todo gerador de RSS. Documento que descreve todo o processo da geração até a disposição final, como ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente. Implementação da reciclagem. Medidas de controle ambiental contra insetos e roedores. Plano de Gerenciamento de RSS Plano de Gerenciamento de RSS Integração com as CCIH, SESMT, Comissão de Biossegurança; Baseado na RDC/ANVISA Nº 306, e na RDC/CONAMA Nº 358. CCIH – Comissão de controle de Infecção Hospitalar SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho CONAMA – Comissão nacional de meio Ambinte CPRH – Companhia Pernambucana de Controle da Poluição Ambiente e de Administração de Recursos Hídricos Etapas do Sistema de Gerenciamento de Resíduos GERAÇÃO (Determinada pela complexidade e frequência dos serviços) MINIMIZAÇÃO (Diminuição da carga poluidora) MANUSEIO SEGREGAÇÃO NA ORIGEM ACONDICIONAMENTO COLETA E TRANSPORTE INTERNOS ARMAZENAMENTO COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS DISPOSIÇÃO FINAL RESOLUÇÃO 306/2004 DA ANVISA RESOLUÇÃO 358/2005 DA CONAMA RDC ANVISA Nº306/2004: traz normas para o plano de gerenciamento de resíduos, destacando as orientações do manejo. Preocupa-se com a prevenção de acidentes e a preservação da saúde pública. Resolução CONAMA Nº 358/2005: dispõe sobre o tratamento e o destino final dos resíduos dos serviços de saúde, preocupando-se com os riscos ao meio ambiente. RESOLUÇÃO 306/2004 DA ANVISA Classificação dos Resíduos Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar riscos de infecção. GRUPO A ANVISA Classificação dos Resíduos - Culturas e estoques de microrganismos; - Descarte de vacinas; - Resíduos com suspeita ou certeza de agente Classe Risco 4; - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes; - Sobras de amostras laboratorial com sangue ou líquidos corpóreos. GRUPO A1 ANVISA Classificação dos Resíduos - Carcaça; - Peça anatômica; - Víscera, provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos. GRUPO A2 - Peças anatômicas do ser humano (membros, feto menor que 500g ou idade gestacional menor que 20 semanas). GRUPO A3 ANVISA Classificação dos Resíduos - Kits de linhas arteriais endovenosas e de filtros de ar e gases de áreas contaminadas; - Peças anatômicas (órgãos e tecidos); - Resíduo de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração; - Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão, entre outros. GRUPO A4 ANVISA Classificação dos Resíduos - Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais. GRUPO A5 ANVISA Classificação dos Resíduos Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. GRUPO B ANVISA Classificação dos Resíduos - Hormônios, antimicrobianos, antineoplásicos, anti- retrovirais; imunossupressores; imunomoduladores; - Efluentes de processadoras de imagem; - Saneantes e desinfetantes; GRUPO B ANVISA Classificação dos Resíduos Qualquer resíduo contaminado com radionuclídeos ou outros elementos radioativos em quantidades superiores aos limites de isenção especificadas na Norma do CENEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) 3.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas/1984. GRUPO C ANVISA Classificação dos Resíduos São todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos por esta resolução que, por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento. GRUPO D ANVISA Classificação dos Resíduos - Sobra de alimentos; - Papéis de uso sanitário e fraldas; - Resíduo de área administrativa. GRUPO D ANVISA Classificação dos Resíduos Materiais perfurocortantes, como lâminas de barbear, agulhas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri), entre outros. GRUPO E ANVISA Classificação dos Resíduos Os materiais contendo material biológico devem ser descartados em recipientes adequados. GRUPO E ANVISA Resolução CONAMA Nº 358/2005 Classificação dos Resíduos CONAMA Resíduos infectantes CLASSE A Resíduos químicos (Líquidos reveladores radiográficos CLASSE B Resíduos radioativos CLASSE C Resíduos comuns (Todos aqueles que não se encaixam nos grupos anteriores) CLASSE D CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente ResíduosPerfuro cortantesCLASSE E GRUPO 1: INFECTANTES • RESÍDUOS COM A POSSÍVEL PRESENÇA DE AGENTES BIOLÓGICOS QUE PODEM APRESENTAR RISCO A INFECÇÃO. • SÃO SUBDIVIDIDOS: A1, A2, A3, A4 E A5 GRUPO A1: • RESÍDUOS COM SUSPEITA OU CERTEZA DE CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA: • MEIOS DE CULTURA • VACINAS VENCIDAS OU INUTILIZADAS • SOBRAS DE AMOSTRAS DE LABORATÓRIO: COM SANGUE OU LÍQUIDOS CORPÓREOS https://www.plugbr.net/wp-content/uploads/2008/05/pgrss-grupo_a.gif A1 Destino: após autoclave A2: carcaças, peças anatômicas, vísceras e resíduos provenientes de animais. • Devem ser submetidos a tratamentos antes da disposição final http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos /up1/Imagens_2/bioterio_cf1.jpg A3: peça anatômicas (membros) do ser humano; produtos de fecundação sem sinais vitais: • com peso menor de 500 gramas ou estatura menor de 25cm ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor cientifico e que a família não tenha requisitado. A4: kit de linhas de diálises, endovenosos, sobras de amostras em recipientes contendo: • fezes, urinas; e materiais que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre (sem recipientes) https://images.tcdn.com.br/img/img_prod/917459/kit_de_linha_de_sangue_arterio_venosa_para_hemodialise_biomed_sem_catabolha_ caixa_com_24_5_1_20201211180500.jpg A5: órgãos, tecidos, materiais resultantes de indivíduos ou animais com certeza ou suspeita de contaminação com príons. GRUPO B: QUÍMICOS • CONTENDO SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COM A CARACTERÍSTICA DE INFLAMABILIDADE, CORROSIVIDADE, REATIVIDADE E TOXICIDADE. • produtos hormonais, medicamentos vencidos, desinfetantes. GRUPO C: RADIOATIVOS • CONTENDO RADIONUCLEOTÍDEOS EM QUANTIDADES SUPERIORES AOS LIMITES Ler as orientações em Norma CNEN NN 8.01 Resolução CNEN 167/14 Abril / 2014 GRUDO D: COMUNS • QUE NÃO APRESENTEM RISCO BIOLÓGICO À SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE GRUPO E: PERFURO CORTANTES Classificação dos Resíduos ABNT Resíduos infectantes (A1 – Biológico; A2 – Sangue e hemoderivados; A3 – Cirúrgico, anatomopatológico e exsudatos; A4 – Perfurante e cortante; A5 – Animal contaminado; A6 – Asssitência ao paciente) CLASSE A Resíduos especiais (B1 – Resíduo Radioativo; B2 – Resíduo Farmacêutico; B3 – Resíduo Químico Perigoso) CLASSE B Resíduos comum CLASSE C Acondicionamento dos Resíduos Considera-se a natureza e o potencial de risco: RESÍDUOS INFECTANTES RESÍDUOS LÍQUIDOS RESÍDUOS PERFUROCORTANTES RESÍDUOS COMUNS/OUTROS Acondicionamento dos Resíduos • Acondicionamento em recipientes que não possibilitem rupturas e vazamentos. • Os sacos podem ser preenchidos até 66% de sua capacidade, sendo lacrados. • Devem ser usados sacos duplos para resíduos densos. Não se deve misturar as seringas contaminadas por material radioativo com as contaminadas por material não radioativo. Os resíduos radioativos deverão ser acondicionados em sacos de cor clara, diferente do branco leitoso e identificados com rótulos diferenciados. Acondicionamento dos Resíduos É expressamente proibido armazenar os sacos de resíduos dos A, B e E no chão. Deve haver um horário estabelecido para o transporte de resíduos. Acondicionamento dos Resíduos Coleta e Transporte - Coleta Interna I; - Coleta Interna II; - Condições gerais de coleta e transporte interno; - Especificação dos carros de coleta; - Abrigo dos resíduos. Realizada desde o ponto de geração até a sala de resíduos radioativos do respectivo elemento, podendo ser realizada, de acordo com o volume de resíduos gerados. Coleta Interna I Coleta e Transporte Realizada desde a sala de resíduos de cada elemento até o abrigo de resíduos, de onde estes serão encaminhados para tratamento. Coleta Interna II CRONOGRAMA DE COLETAS • Coletados pelos funcionários de serviços gerais e encaminhados aos depósitos de resíduos utilizando carro para transporte fechado e identificados com símbolos dos riscos. TRANSPORTE INTERNO DE RESÍDUO COMUM Coleta e Transporte TRANSPORTE INTERNO DE RESÍDUO COMUM Coleta e Transporte ARMAZENAMENTO INTERNO Armazenamento ARMAZENAMENTO EXTERNO Armazenamento ABRIGO DO RESÍDUO Armazenamento Tratamento e Disposição Final Empresas terceirizada e licenciada pelos órgãos ambientais e sanitários que trata os resíduos através da incineração. GRUPO A, B e E AUTOCLAVE Tratamento e Disposição Final INCINERADOR Tratamento e Disposição Final Resíduos Químicos; Tem por objetivo de não causar danos ao meio ambiente e a saúde pública. Aterro Industrial Evita a proliferação de moscas, assim como o aparecimento de roedores, baratas e urubus. É seguro e barato para os resíduos do Grupo A. Aterro Sanitário Tratamento e Disposição Final O resíduo é simplesmente descarregado na superfície do solo, a céu aberto. Prejudicial à saúde pública e ao meio ambiente. Lixão São áreas escavadas em local isolado no aterro, revestida por material impermeável. Valas Sépticas Tratamento e Disposição Final
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