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Leucócitos: Células do Sistema Imune

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FISIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
FISIOLOGIA | MEDICINA 
FISIOLOGIA: LEUCÓCITOS 
Leucócitos 
- Células do sistema imune: 
 O número de leucócitos por mm3 de sangue no adulto 
normal é de 5.000 a 10.000 
Leucocitose: mais que 10.000/mm3 
Leucopenia: menos que 2.000/mm3 
Leucemia (câncer de leucócitos): mais que 
100.000/mm3 
Características gerais 
- Normalmente encontramos 6 tipos diferentes de 
leucócitos no sangue: 
Polimorfonucleados: neutrófilos, eosinófilos e 
basófilos 
Monomorfonucleares: monócitos, linfócitos e alguns 
plasmócitos (tecidos) 
- Os granulócitos e os monócitos protegem o 
organismo contra os microrganismos invasores ao 
fagocitá-los 
- Os linfócitos e os plasmócitos funcionam 
principalmente em conexão com o sistema imune. 
Todavia, certos linfócitos tem por função fixar-se a 
microrganismos invasores específicos e destruí-los 
atuando de forma semelhante aos granulócitos e 
monócitos 
Gênese dos leucócitos 
- Os granulócitos e monócitos só são formados na 
medula óssea 
- Os linfócitos e os plasmócitos são produzidos 
principalmente nos vários órgãos linfogênicos, 
incluindo os gânglios linfáticos, o baço, o timo, as 
tonsilas e vários restos linfoides na medula óssea, no 
intestino e em outros locais 
- Os leucócitos formados na medula óssea, sobretudo 
os granulócitos, são armazenados no interior da 
medula até que sua presença seja necessária no sistema 
circulatório 
- Normalmente existem cerca de 3x mais granulócitos 
armazenados na medula do que no sangue circulante, o 
que representa um suprimento para cerca de 6 dias 
 
 
Leucocitopoiese 
- Nome dado a origem e maturação de células brancas 
ou leucócitos, a partir de células totipotentes 
- Na formação do embrião antes do 2º mês de vida, o 
sangue formado não contém leucócitos, nem plaquetas 
e as hemácias estão nucleadas 
- Quando o embrião está no seu 2º mês de vida 
intrauterina, o fígado e o baço passam a ser órgãos 
hemocitopoiéticos. O timo trabalha na maturação e 
produção de linfócitos para o embrião (incapazes de 
realizar resposta imune, humoral ou celular) 
- Quando o embrião está no seu 3º mês começa a 
formação da medula óssea. As células precursoras com 
alta atividade mitótica proliferam-se na medula e 
depois diferenciam-se em células maduras 
indiferenciadas na sua maioria (com exceção dos 
linfócitos, pois seu desenvolvimento se faz nos órgãos 
linfáticos) 
Tempo de sobrevida dos leucócitos 
- Os leucócitos estão presentes no sangue porque são 
transportados da medula óssea ou do tecido linfoide 
para as áreas do corpo onde são necessários 
- Quando liberados pela medula óssea, a sobrevida dos 
granulócitos é normalmente de 4 a 8h no sangue e de 
mais 4 a 5 dias nos tecidos 
- Na presença de infecção tecidual grave, esse tempo 
de sobrevida total quase sempre diminui para algumas 
horas, visto que os granulócitos dirigem-se 
rapidamente para a área infectada, desempenham sua 
função e, nesse processo, são destruídos 
- Os monócitos também possuem tempo de trânsito 
curto no sangue, da ordem de 10 a 20h, antes de 
atravessarem as membranas capilares para se dirigirem 
aos tecidos 
- Todavia, uma vez nesses tecidos, aumenta 
acentuadamente de tamanho e transformam-se em 
macrófagos teciduais. Sob essa forma, podem 
sobreviver durante meses ou até anos, a não ser que 
sejam destruídos ao desempenharem sua função 
fagocítica 
- Esses macrófagos teciduais formam a base do sistema 
de macrófagos teciduais, responsável pela defesa 
continua dos tecidos contra a infecção 
- Os linfócitos possuem tempo de sobrevida de vários 
meses ou anos, embora isso dependa das necessidades 
do organismo 
FISIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
FISIOLOGIA | MEDICINA 
Neutrófilos ou segmentados 
- São os leucócitos mais populosos no sangue (65%), 
sendo os principais fagócitos do sangue participantes 
da reação inflamatória, sendo sensíveis a agentes 
quimiotáxicos liberados pelos mastócitos, basófilos e 
complemento 
- Agentes quimiotáxicos são substancias que atraem os 
neutrófilos até o local, ajudando no movimento em 
direção ao agente agressor 
- A leucocitose de neutrófilos pode indicar uma 
infecção bacteriana, visto que estes leucócitos 
participam da fagocitose de bactérias e são altamente 
estimulados numa infecção deste tipo, que é chamada 
de desvio à esquerda no estudo do hemograma 
- Os neutrófilos são células piogênicas, ou seja, dão o 
aspecto purulento nas inflamações 
- O pus é formado por substancias bacterianas, 
bactérias mortas, sangue e, principalmente, por 
neutrófilos que morrem em combate 
- Ao se ligar ao endotélio, o neutrófilo realiza a 
diapedese, processo no qual o neutrófilo atravessa os 
poros do endotélio dilatado e entra no tecido 
(vasodilatadores: histamina, prostaglandina E2, 
prostaciclina e C5a do complemento) 
- Os neutrófilos possuem em sua membrana receptores 
para componentes C3b do complemento, que estimula 
a fagocitose pelos neutrófilos e é um importante 
quimiotáxico para eles, aumentado também o seu 
metabolismo 
- O citoplasma destes granulócitos (neutrófilos) é rico 
em grânulos específicos (corantes neutros), mas 
também possuem grânulos azurófilos, que não são 
específicos para eles 
- Os grânulos azurófilos contêm fosfatase ácida, 
mieloperoxidase (MPO), proteínas básicas e 
glicosaminas sulfatadas 
- Os grânulos específicos possuem: 
Fosfatase alcalina 
Colagenase 
Lactoferrina liberada no meio por exocitose, que se 
liga a todo o ferro que encontra no caminho e mata a 
bactéria de fome, pois ela não tem ferro para ingerir 
Lisozima, que hidrolisa a parede de bactérias gram-
positivas principalmente 
A APB (proteína bactericida de aumento da 
permeabilidade), uma substancia altamente catiônica 
que altera a permeabilidade da membrana plasmática 
das bactérias (que é altamente aniônica) e as mata por 
osmose (entrada excessiva de líquido) 
Eosinófilos 
- São leucócitos granulócitos presentes no sangue em 
pequena quantidade (3%) 
- Funcionalmente, esta célula é capaz de fagocitar 
bactérias ou qualquer outro animal estranho. 
Entretanto, sua principal função não é fagocitose, mas 
sim exocitose de PBM (proteína básica maior), a qual é 
rica em arginina (aminoácido básico) e é toxica para 
parasitas de humanos, causando sua morte 
- Se o sangue do indivíduo estiver com a taxa de 
eosinófilos alta (leucocitose eosinofílica), é um grande 
indicador de infecção parasitária (exemplo: 
Schistossoma mansoni) 
- Os eosinófilos também estão muito presentes em 
reações alérgicas do organismo 
- Estas reações ocorrem porque o basófilo ou o 
mastócito, estimulado na reação alérgica, libera o 
ECF-A (fator quimiotáxico dos eosinófilos na 
anafilaxia), ou seja, é um fator que atrai e dirige os 
eosinófilos até o local da alergia 
- O eosinófilo chega ao local da reação para resolvê-la 
(inibir) através da liberação de histaminase e aril 
sulfatase B, que destroem a histamina e o SRS-A, 
respectivamente, dois produtos inflamatórios liberados 
pelos mastócitos ou basófilos sensibilizados 
Basófilos 
- Os basófilos são granulócitos encontrados no sangue 
em pequena quantidade, variando ente 0 a 1% dos 
leucócitos. É uma célula grande, com núcleo 
volumoso, geralmente em forma de “S” e possui 
grânulos grandes no citoplasma 
- Os basófilos têm função semelhante aos mastócitos. 
Possuem os mesmos mediados nos seus lisossomas e 
possuem também receptores de IgE 
- Participa de reações alérgicas da mesma forma que os 
mastócitos. A diferença básica entre basófilos e 
mastócitos está no fato de que os basófilos são 
encontrados no sangue (e não típico do tecido 
conjuntivo) e da estrutura morfológica 
- A sua participação no choque anafilático (sistêmico) 
é maior que a dos mastócitos, pois os basófilos são 
FISIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
FISIOLOGIA | MEDICINA 
células que realmente estão presentes no sangue,e 
liberam os mediadores para a circulação 
Monócitos/macrófagos 
- Os monócitos estão presentes no sangue, 
constituindose de 3 a 8 % dos leucócitos circulantes 
- Os macrófagos não estão circulando no sangue. Eles 
são células que aparecem no tecido conjuntivo ou no 
parênquima de algum órgão, e é originado a partir dos 
monócitos, que migraram até o local 
- O monócito também participa da formação dos 
granulomas na inflamação crônica granulomatosa 
- Eles se fundem e formam as células gigantes de 
Langerhans. Estas células multinucleadas gigantes têm 
grande capacidade fagocitária, e engloba partículas 
maiores, como fungos (paracoccidioides, coccidioides, 
bastomyces, etc.) e também bactérias (Treponema 
pallidum, Mycobacterium tuberculosis e M. Leprae) 
- No granuloma, os macrófagos (originados dos 
monócitos do sangue) se modificam e viram células 
epitelioides, com grande atividade secretora e pouca 
atividade fagocítica 
- Essas células secretam enzimas hidrolíticas que 
matam o patógeno presente no granuloma 
- Estas enzimas também causam necrose no centro dos 
granulomas, como a necrose caseosa encontrada na 
tuberculose 
- Os macrófagos são células de altíssimo poder 
fagocitário, possuindo funções de extrema importância 
para o sistema imune, como a apresentação de 
antígenos, limpeza e produção de interleucinas 
- Os monócitos também formam os osteoclastos, 
presentes no tecido conjuntivo ósseo (digerem a 
hidroxiapatita dos ossos) 
Linfócitos 
- São encontrados no sangue, contribuindo para 20-
30% dos leucócitos 
- Se o paciente está deprimido ou estressado, essa 
porcentagem cai muito, e, no caso de infecções virais, 
esta porcentagem cresce bastante 
- Em rejeições de enxerto, observa-se grande aumento 
de linfócitos 
Linfócitos T: células que têm diversas funções no 
organismo, e todas são de extrema importância para o 
sistema imune 
- O termo linfócito T deriva das células serem 
dependentes do timo para seu desenvolvimento, sendo 
timo-dependentes 
- Funcionalmente, os linfócitos são separados em LT 
helper (auxiliares), citotóxicos e supressores 
- O LT helper possui o receptor CD4 em sua 
superfície, tendo a função de reconhecer o macrófago 
ativado. Esta célula é a mensageria mais importante do 
sistema imune. Ela envia mensagens de ataque para 
diversos leucócitos para que seja realizada a guerra 
imunológica contra o agente agressor 
O LT helper 1 produz as IL-2 e interferon γ, que estão 
relacionadas com a resposta imune celular 
principalmente 
O LT helper 2 produz as interleucinas 4, 5, 6 e 10, 
sendo a IL-4 e a IL-10 as mais importantes. 
Relacionam-se com a resposta imune humoral 
- O linfócito T citotóxico possui receptores CD8, que 
têm a função de reconhecer o MHC-classe I (complexo 
de histocompatibilidade principal) expresso por células 
rejeitadas 
- Todas as células do organismo possuem genes 
próprios para o MHC denominados HLA 
- Quando uma célula estranha entra no organismo, vão 
expressar o MHC-classe I na superfície, cuja expressão 
é ampliada por estímulos como o interferon γ 
- A célula T citotóxica (LTc) é o principal “soldado” 
do sistema imune, pois ataca diretamente as células 
estranhas que expressam o MHC-I e lisa a célula. 
Participam também de reações de hipersensibilidade 
tardia (tipo IV), como as reações que caracterizam os 
testes intradérmicos tipo PPD na pele 
- Os linfócitos T supressores são linfócitos que tem a 
função de modular a resposta imune através da 
inibição da mesma. Não se conhece muito a respeito 
desta célula, mas sabe-se que ela age através da 
inativação dos linfócitos T citotóxicos e helpers, 
limitando a ação deles no organismo em uma reação 
imune 
- Os LT supressores também participam da tolerância 
imunológica, mecanismo que o sistema imune utiliza 
para impedir que os leucócitos ataquem as próprias 
células do organismo. Portanto, se houver deficiência 
na produção ou ativação dos linfócitos T supressores, 
poderá haver um ataque autoimune ao organismo 
 
FISIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
FISIOLOGIA | MEDICINA 
Linfócitos B: células que fazem parte de 5 a 15% dos 
linfócitos circulantes e se originam na medula óssea, 
desenvolvendo-se nos órgãos linfoides 
- Tem como função própria a produção de anticorpos 
contra um determinado agressor. Estes anticorpos 
realizam diversas funções, como opsoninas, ativadores 
de complemento, neutralizadores de substâncias 
tóxicas (como as liberadas por bactérias ou animais 
peçonhentos), aglutinação, neutralização de bactérias, 
etc. 
- Os LB expressam o MHC classe II quando entram 
em contato com o antígeno. Este MHC é importante 
para a interação com os LT, pois o MHC-II reconhece 
o CD4 dos LT helpers 
Linfócitos NK: “Natural killer 
- São células matadoras naturais, ou células assassinas, 
que fazem parte de 10 a 15% dos linfócitos do sangue 
- Elas lisam (destroem) as células tumorais (estranhas) 
ou infectadas por vírus sem que estas expressem algum 
antígeno ativador da resposta imune específica 
- Esse tipo de resposta é chamado de resposta imune 
inespecífica, pois não há reconhecimento de epítopos e 
nem formação de células monoclonais específicas ou 
qualquer memória imunológica (que sempre é 
específica) 
Mastócitos 
- A principal função dos mastócitos é armazenar 
potentes mediadores químicos da inflamação, como a 
histamina, heparina, ECF-A (fator quimiotáxico dos 
eosinófilos), SRS-A, serotonina e fatores 
quimiotáxicos dos neutrófilos 
- São células que não possuem significado no sangue, 
sendo células próprias do tecido conjuntivo. 
Participam de reações alérgicas (de 
hipersensibilidade), na qual atrai os leucócitos até o 
local e cria uma vasodilatação. É a principal célula 
responsável pelo choque anafilático 
- O processo de ativação da desgranulação (exocitose) 
se baseia na sensibilização destas células (mastócitos), 
que ocorre em indivíduos com uma predisposição 
genética na maioria dos casos 
Leucopenia 
- A condição clínica conhecida como leucopenia ou 
agranulocitose ocorre ocasionalmente e caracteriza-se 
pela interrupção da produção de leucócitos pela 
medula óssea, deixando o organismo desprotegido 
contra bactérias e outros agentes que possam invadir os 
tecidos 
- Normalmente, o corpo humano vive em simbiose 
com muitas bactérias, visto que todas as mucosas do 
organismo estão constantemente expostas a grande 
número de bactérias 
- A boca, o tubo gastrointestinal, olhos, uretra e vagina 
contêm quantidades abundantes de bactéria 
- A boca, o tubo gastrointestinal, olhos, uretra e vagina 
contêm quantidades abundantes de bactéria 
- Durante 2 dias após a medula óssea interromper sua 
produção de leucócitos, podem aparecer úlceras na 
boca e no cólon, ou o indivíduo pode desenvolver 
alguma forma de infecção respiratória grave 
- As bactérias das úlceras invadem rapidamente os 
tecidos circundantes e o sangue. Sem tratamento, a 
morte quase sempre ocorre dentro de 3 a 6 dias após o 
início da leucopenia total aguda 
- A irradiação do corpo por raios gama de explosão 
nuclear ou a exposição a medicamentos e substâncias 
químicas contendo núcleos de benzeno ou de 
antraceno tem muita probabilidade de causar aplasia da 
medula óssea 
- Com efeito, alguns medicamentos comuns, como o 
cloranfenicol (antibiótico), o tiouracil (tratamento da 
tireotoxicose) e até mesmo os vários barbitúricos 
hipnóticos provocam, em cercas ocasiões, 
agranulocitose (ou aplasia da medula óssea, em que 
não há produção de nenhum tipo celular – inclusive 
eritrócitos – pela medula óssea), desencadeando, 
assim, toda a sequência infecciosa dessa doença 
- Após lesão da medula óssea por irradiação, algumas 
células-tronco, mieloblastos e hemocitoblastos 
geralmente não são destruídos e têm capacidade de 
regenerar a medula óssea, contanto que haja tempo 
suficiente 
- Por conseguinte, o paciente adequadamentetratado 
com antibióticos e outros medicamentos para deter a 
infecção costuma formar nova medula óssea dentro de 
semanas a meses, permitindo a normalização da 
concentração de células sanguíneas 
Leucemias 
- A produção descontrolada de leucócitos é causada 
por mutação cancerosa de célula mielogênica ou 
linfogênica 
FISIOLOGIA CAMILA SANTIAGO 
 
 
FISIOLOGIA | MEDICINA 
- Esse processo provoca leucemia, que geralmente se 
caracteriza por número muito aumentado de leucócitos 
anormais no sangue circulante. As leucemias são 
divididas em dois tipos gerais: 
Leucemias linfogênicas: causadas pela produção 
cancerosa de células linfoides. Em geral, começa em 
um linfonodo ou em outro tecido linfogênico e, a 
seguir, propaga-se para outras áreas do organismo 
Leucemias mielogênicas: começa pela produção 
cancerosa de células mielogênicas jovens na medula 
óssea, que se disseminam por todo o organismo, de 
modo que os leucócitos são produzidos em numerosos 
órgãos extramedulares 
- Na leucemia mielogênica, o processo canceroso, 
algumas vezes, produz células parcialmente 
diferenciadas, resultando em leucemia neutrófila, 
leucemia eosinófila, leucemia basófila ou leucemia 
monocítica 
- Todavia, com mais frequência, as células leucêmicas 
são bizarras e indiferenciadas e, portanto, não são 
idênticas a nenhum dos leucócitos normais 
- Em geral, quando mais indiferenciada a célula, mais 
aguda a leucemia, levando quase sempre à morte do 
indivíduo em poucos meses, se não for instituído 
tratamento 
- As células leucêmicas, em particular as células muito 
indiferenciadas, não costumam ser funcionais, de 
modo que não podem oferecer a proteção habitual 
contra as infecções;

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