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ANATOMIA AMANDA GÖEDERT PLEXO CERVICAL E BRAQUIAL: Nervo conceito: Cordões esbranquiçados formados por feixes de fibras nervosas (Axônios), reforçados por tecido conjuntivo Nervo divisão: Cranianos e Espinais Função: Condução do impulso nervoso do SNC para a periferia (Eferentes) ou da periferia para o SNC (Aferentes). Formação do Nervo Espinal: A união dos filamentos radiculares forma as raízes anterior e posterior, a união das raízes forma o nervo espinal Gânglios: O gânglio é formado pelo acúmulo dos corpos de neurônios pseudo-unipolares na raiz posterior da medula espinal Trajeto de um nervo espinal: Após a união das raízes o nervo espinal sai do canal vertebral através dos forames intervertebrais trafegando sozinho ou juntando-se com outros Nervos para formar um plexo Regiões e segmentos medulares: Segmentos de nervos espinais de acordo com as vértebras da coluna vertebral Plexos Nervosos: Há 4 plexos nervosos, sendo que se conceituam como sendo a junção dos nervos vertebrais PLEXO CERVICAL Nervos Sensitivos: Sensorial, maioria dos componentes contribuem para a sensibilidade, passa paralelo a V. Jugular, posterior ao M. esternocleideomastóideo e possui contribuição dos nervos cranianos acessório (XI) e hipoglosso (XII) Seus ramos compreendem os segmentos medulares de C1-C4 De C2- C3 é onde se origina o N. occipital maior e o N. occipital menor O N. occipital maior é responsável pela sensibilidade da pele na região posterior da cabeça (nuca) O N. occipital menor é responsável pela sensibilidade da região posterior ao processo mastoide (lateral da nuca) De C3-C4 tem-se os Nn. Cervicais transversos, que são responsáveis pela sensibilidade da pele na região anterior do pescoço De C3-C4 tem-se os Nn. Supraclaviculares, que são responsáveis pela sensibilidade da região inferior da clavícula/início do tórax. Eles se dividem em laterais, intermédios e mediais Face não possui nervos do plexo cervical, ela é inervada pelo N. Trigêmeo (V), que possui três ramos - oftálmico V1, maxilar - V2 e mandibular V3. Também controla musculatura da mastigação Nervos Motores do Plexo Cervical: N. Acessório (XI): inerva os músculos trapézios e esternocleidomastóideos OAE: Sulco lateral posterior do bulbo OAC: Forame jugular N. Hipoglosso (XII): inerva a musculatura da língua OAE: Sulco lateral anterior do bulbo OAC: Canal do hipoglosso C3, C4 e C5 possuem raízes do N. Frênico que inerva o diafragma, um dos componentes mais importantes do plexo, pois é responsável pela respiração PLEXO BRAQUIAL: Seus ramos são anteriores as regiões vertebrais de C5-T1, ficam entre os Mm escaleno anterior e escaleno médio Cada vértebra (incluindo a “C8”) possui uma raiz nervosa que originam os troncos do plexo braquial: superior (C5 e C6), médio (C7) e inferior (C8 e T1) Os troncos do plexo braquial irão originar os fascículos do plexo braquial, que são nomeados de acordo com a sua posição em relação a artéria axilar: Lateral, Medial e posterior Os fascículos são a última terminação nervosa antes dos nervos terminais Fascículo Posterior do plexo Braquial: Irá originar dois nervos terminais: N. Axilar e N. Radial Fascículo Lateral do plexo Braquial: Irá originar o nervo terminal: N. Musculocutâneo, e irá se unir ao fascículo medial (através da raiz lateral do nervo mediano) para formar o nervo terminal: N. Mediano Fascículo Medial do plexo Braquial: Irá originar o nervo terminal: N. Ulnar, e irá se unir ao fascículo lateral (através da raiz medial do nervo mediano) para formar o nervo terminal: N. Mediano Tanto o nervo ulnar como o mediano passam pela fossa cubital CORRELAÇÕES ANATÔMICAS: Síndrome do Túnel do Carpo: É a compressão do nervo mediano no túnel do carpo (lig. Transverso o carpo) Mão caída (nervo radial): Padrão gerado pela ineficiência dos mm. Extensores Mão em ‘’benção’’ (nervo mediano) Padrão gerado por uma ineficiência em flexionar os mm. Da metade radial do punho Mão em garra (nervo ulnar): Padrão gerado devido ao comprometimento dos mm. Lumbricais DERMÁTONOS: É o território de inervação sensorial de uma raiz nervosa, ou seja, a parte da pele suprida sensorialmente por um nervo. Nas áreas de fronteira os dermátomos se sobrepõem
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