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Reabilitação Cardíaca - FISIOLOGIA

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fisiologia	Amanda göedert
	
	
FISIOLOGIA DO EXERCÍCO APLICADA AO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Reabilitação Cardíaca:
 O que é reabilitação cardiovascular e metabólica (RCVM)?
 Recomendado para pacientes cardiopatas, pacientes que sofreram abertura der tórax (cirurgias e etc), atualmente incluído pacientes internados submetidos a intervenções cardíacas
 Portanto, a RCV deve ser iniciada imediatamente após o paciente ter sido considerado clinicamente compensado, como decorrência do tratamento clínico e/ou intervencionista
 O objetivo é uma reabilitação integral: física, social e psíquica, de modo que o paciente possa voltar aos seus hábitos normais de vida
 Não se restringe a adultos, é indicada em situações de cardiopatias congênitas
 Pnumopatas e nefropatas também são elegíveis
 Objetivo é a ênfase nos exercícios físicos, aeróbicos, flexibilidade, equilíbrio entre outros, melhorando os níveis de aptidão física nesses quesitos, de modo a reduzir o risco de eventos cardiovasculares e promover todos os outros benefícios a serem nutridos pela prática regular de exercícios
 Pode durar de no mínimo 6 meses até toda a vida
 Nesse serviço atua fisioterapeutas, psicólogos, médicos, educadores físicos e etc, sendo que o médico é quem coordena a reabilitação, porém, os profissionais que mais atuam são os fisioterapeutas e os educadores físicos. O acompanhamento e suporte psicológico é de extrema importância, pois a maioria dos pacientes de infarto por exemplo, há de maneira geral uma sensação de ter "visto a morte de perto"
 Um programa de RCV pode funcionar em vários tipos de instalações, a depender dos objetivos e recursos disponíveis
 Mais frequentemente, os programas de RCV são realizados em ambientes fechados e climatizados, sendo também possível realizar as sessões de exercícios físicos em espaços abertos, como pistas de atletismo, quadras, ginásios poliesportivos, parques ou áreas públicas de lazer. 
· Em ambientes fechados, o espaço para a realização dos exercícios físicos deverá apresentar dimensões e características adequadas (ambiente deverá ser suficientemente amplo para a realização dos exercícios físicos, com uma altura, temperatura e umidade ideais). 
· Vestiários e demais estruturas.
· Para minimizar o risco de acidentes e quedas, o piso deve ter propriedades antiderrapantes.
Fases da RCV:
Fase 1 da reabilitação cardíaca:
 Ocorre no hospital, muitas vezes na terapia intensiva, nessa fase já entra o fisioterapeuta, com exercícios respiratórios, de flexibilidade e etc. O médico sinaliza a necessidade, e o fisioterapeuta entra com as técnicas e exercícios
 Atividades de baixo nível, como sentar em uma cadeira
 Paciente precisa ser acompanhado, há monitores para avaliar suas condições, como a frequência cardíaca, em tempo real
 Precisa levar em consideração a condição do paciente, porém, sabe-se que quanto mais grave a condição do paciente, menos intenso é o exercício de duração pequena - supervisionado
 Essa fase dura umas 3 semanas
 Em geral é feita pela própria equipe de enfermagem e fisioterapia, tendo o objetivo de preparar também psicologicamente o paciente para as atividades habituais pós-alta hospitalar
 Deve-se observar adaptações fisiológicas favoráveis que o paciente pode apresentar diante das atividades. Respostas inadequadas incluem: angina, dispneia, arritmia ou resposta desproporcional da frequência cardíaca. A queda maior ou igual a 15 mmHg da pressão arterial sistólica é preocupante e a incapacidade de manter ou aumentar a pressão arterial sistólica com baixas cargas de exercício sugere comprometimento miocárdico importante
Fase 2 da reabilitação Cardíaca:
 Paciente já com alta, irá frequentar centros de reabilitação que ofereçam a RCV, pode ser em hospitais, instituições de ensino, consultório de fisioterapia e etc - supervisionado
 A supervisão e monitoração do indivíduo com equipamentos variados é indispensável, PA, FC
 Aplicar a escala de BORG adaptada percepção de esforço
 Esta fase dura uns 2/3 meses
 Essa fase pode ser iniciada 24 h após a alta hospitalar, dependendo do estado clínico do paciente.
Fase 3 da reabilitação cardíaca:
 Plano de exercícios, ex: academia - paciente pode realizar sozinho, profissional pode apenas orientar
 Aumenta a frequência semanal, duração e intensidade dos exercícios
 Essa fase dura uns 2/3 meses
 Exercícios moderados de característica aeróbica devem ser de 150 minutos semanais, necessário para ter as modificações crônicas (aumento de mitocôndrias, aumento de hipertrofia e etc)
Fase 4 da reabilitação cardíaca:
 Atividades mais exigentes para a vida toda, exemplo: corrida - sozinho
 Fase de manutenção, necessário continuar para que não haja reversibilidade de todo o avanço conquistado
 Não há uma forma específica para realizar qualquer uma das fases, precisa levar em consideração todos os aspectos individuais do paciente
 A fisiologia do exercício, no traz adaptações crônicas, como: frequência cardíaca de repouso diminui, volume cardíaco sobe, volume de sangue diminui, aumento de mitocôndria, maior força muscular de intercostais, diminuição da PA e etc
 Recomendações do programa de exercícios: Em geral os exercícios físicos que de modo comprovado promovem prevenção e melhora de doenças cardiovasculares são os exercícios aeróbios
 Reabilitação cardiovascular e condicionamento físico que envolvem grandes massas musculares, movimentadas de forma cíclica, de baixa a moderada intensidade 
 Realizada com frequência de 3 a 5 vezes por semana por um período de tempo mais longo,
 Tempo de cada sessão entre 30 e 60 minutos.
O que seria um exercício Aeróbio?
Aquele em que independentemente do tipo/modalidade o ATP gerado para aquele exercício venha de mecanismos aeróbios
O padrão ouro para avaliar se o exercício está sendo anaeróbio ou aeróbico é o teste ergoespirométrico, com finalidade de identificar problemas cardíacos, limiares ventilatórios, PA e etc
Avaliação pré-participação:
 Anamnese
 Exame físico
 Funciona quantificando o VO2 máximo (quantidade máxima de oxigênio que pode ser captado, absorvido, transportado pelo sistema cardiorrespiratório utilizado por todos os tecidos do corpo, durante uma atividade física de intensidade moderada em um minuto), a partir disso que se determina a quantidade e intensidade de exercícios que essa pessoa pode realizar, não ultrapassando/chegando próximo do máximo e nem do mínimo, atua dentro de uma faixa de 65-75%, para que o organismo se esforce e gere adaptações crônicas. 
Avaliando o VO2 máximo pode-se estratificar o risco para inclusão do paciente no programa de reabilitação cardíaca
Métodos de Avaliação do Paciente:
 Faz o teste ergoespirométrico, estipula uma faixa para atuar (zona de treinamento), e monitora a FC, para ver se aquele exercício dará uma FC correspondente à faixa estipulada
 A ergometria e a ergoespirometria, como métodos de avaliação da capacidade física, contribuem para definir a intensidade do exercício mais adequada à capacidade física do indivíduo e embasar a progressão do condicionamento
 A falta de avaliação ergoespirométrica não é impeditiva, mas, sem dúvida, restritiva na programação de treinamento físico para o paciente cardiopata
Estrutura básica da sessão de exercícios:
· Aquecimento 5-10 minutos
· Parte principal ou parte aeróbia - 30 minutos
· Ginástica localizada, para aumentar força e resistência - 15 minutos
· Parte final, exercícios de alongamento e relaxamento - 5 minutos
Exercícios Aeróbios – parte principal:
 Modalidades: caminhada, ciclismo, corrida, natação, hidroginástica;
 Duração: 20-60 min;
 Frequência: 2-7 sessões semanais; 
 Intensidade: leve – moderada – um pouco intensa. 
BAIXA: 40-50% FC max 
MODERADA: 55-65% FC max 
UM POUCO INTENSO: 65-75% FC max

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