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TIC’S: AMAMENTAÇÃO QUAIS OS ESTÍMULOS NECESSÁRIOS PARA UMA AMAMENTAÇÃO EFICAZ? • Antes de dar o peito, esvaziar a aréola para facilitar a pega; • Segurar a mama com os dedos em baixo e o polegar em cima; posicionando o mamilo diretamente na boca da criança (evitar segurar em tesoura); • Deixar que a própria criança pegue o peito. A mãe pode orientar, colocando o mamilo na bochecha do bebê para estimular o reflexo de busca; • Esperar que o bebê abra bem a boca e movê-lo em direção à mama; • A criança deve estar com o corpo encostado no da mãe (estômago da criança em contato com a barriga da mãe); • O rosto da criança deve estar próximo da mama de modo que o queixo possa tocar a mama; • A boca da criança deve estar bem aberta para poder abocanhar grande parte da aréola; • O lábio inferior deve estar voltado para fora e cobrir quase toda a porção inferior da aréola, enquanto a parte superior da aréola é a que pode aparecer mais; • Observar o deslizamento do queixo indicando a boa pega e a sucção; • Observar a criança tranquila, engolindo em ritmo regular, devagar e em goles profundos; • A mãe não se queixa de dor quando a pega é correta; • Oferecer ambos os lados a cada amamentação, alternando a mama pela qual inicia; • Usar o dedo mínimo no canto da boca do bebê, para romper o vácuo, e ele soltar o peito sem machucar. QUAIS AS CONTRAINDICAÇÕES PARA AMAMENTAÇÃO? O aleitamento materno deve ser suspenso em situações que podem causar danos a saúde materna e/ou neonatal. Algumas destas situações são temporárias, outras permanentes. Contraindicações temporárias: • Infecção herpética: quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; • Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve receber Imunoglobulina Humana Antivaricela Zoster (IGHAVZ), disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES) que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, aplicada o mais precocemente possível; • Doença de Chagas: na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente; • Abscesso mamário: até que o abscesso tenha sido drenado e a antibioticoterapia iniciada. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; • Quimioterápicos: mulheres que estão recebendo algum tipo de quimioterapia oncológica ou submetidas a radiofármacos devem ponderar junto ao médico responsável; • Uso de álcool: o consumo eventual moderado de álcool (um cálice de vinho ou duas latas de cerveja) não contraindica a amamentação. Sugere-se que a criança seja amamentada antes do consumo de bebidas alcoólicas, e espere 3 ou 4 horas após beber para amamentar novamente; • Drogas ilícitas: usuárias de drogas como cocaína, heroína e maconha; A justificativa para isto é que drogas como maconha, LSD, heroína, cocaína, ópio, entre outras, passam ao leite da mãe e podem prejudicar o bebê. Elas também mudam o comportamento da mãe, que se torna menos receptiva às necessidades do seu bebê. o No caso específico de drogas de abuso, existem mães que são usuárias ocasionais de ecstasy, anfetaminas ou cocaína. Estas, devem ser orientadas a suspender a amamentação, ordenhar e descartar o leite por um período de 24 a 36 horas após o uso da droga. Depois desse período pode-se reiniciar a amamentação. Quanto à maconha, uma vez que não há evidências suficientes sobre sua relação com o aleitamento materno e seus efeitos sobre a criança, sugere-se interromper a amamentação, ordenhar e descartar o leite por 24 horas, após o seu consumo. Depois desse período pode-se reiniciar a amamentação. Contraindicações permanentes: • Condições materna: o Câncer de mama que foi tratado ou está em tratamento; mulheres portadoras do vírus HIV, HTLV-1 e HTLV-2; o Portadoras de distúrbios da consciência ou de comportamento grave. • Condições neonatais: o Galactosemia; o Fenilcetonúria (necessita acompanhamento); o Síndrome da urina de xarope do bordo (necessita acompanhamento); o Intolerância a glicose; o Malformações fetais de orofaringe, esôfago e traqueia, cardiopatia e/ou pneumonia grave, hiperbilirrubinemia grave e entrega do recém-nascido para adoção; o Alterações da consciência da criança de qualquer natureza; o Intolerância a algum componente do leite; o Malformações fetais orofaciais que não sejam compatíveis com alimentação oral e enfermidades graves. REFERÊNCIAS ALMEIDA, J. S.; VALE, I. N. Amamentação. Hospital Virtual Brasileiro, c1997. Disponível em: http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/amament.htm. Acesso em: 08 de out. de 2022. QUANDO o aleitamento materno deve ser suspenso e quais as situações mais comuns? Biblioteca Virtual em Saúde, 2019. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o- aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-mais-comuns/. Acesso em: 08 de out. de 2022. http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/amament.htm https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-mais-comuns/ https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-o-aleitamento-materno-deve-ser-suspenso-e-quais-as-situacoes-mais-comuns/
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