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Amamentação - Tut 3

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EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 1 
 
Tutorial 3 – mod XIV 
Amamentação, fisiologia da lactação 
Anatomia e fisiologia da mama 
ANATOMIA E DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS 
- O desenvolvimento das glândulas mamárias nas 
mulheres se inicia na puberdade e só atinge plenitude caso 
a mulher engravide e amamente. 
- Crescimento da tumescência areolar como resposta à 
atividade ovariana na puberdade. Após ~2 anos, ocorre a 
menarca e o crescimento das mamas se modifica com o 
aumento do componente de gordura e aplainamento da 
aréola. 
- Limites anatômicos da mama adulta: 2º ou 3º arco costal 
em cima e 6ª ou 7ª costela embaixo. Posteriormente à 
glândula, estão os músculos peitorais onde o tecido 
conjuntivo se fixa e dá sustentação às glândulas. 
- A mama adulta é formada por 15-20 lobos  subdividem 
em lóbulos  alvéolos (estruturas secretoras com células 
que produzem o leite)  desembocam em dúctulos  
ductos maiores  ductos principais  forma por dilatação 
o seio galactóforo, que participa na sucção das mamas 
pelo neonato e se exteriorizam na pele por pequenos 
orifícios. 
- Entre lóbulos e ductos, as mamas são preenchidas por 
tecido gorduroso e conjuntivo. Revestidos por células 
mioepiteliais que têm função contrátil, auxiliando na 
mobilização do leite dos alvéolos para os dúctulos. 
MAMOGÊNESE E MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS 
- Aumento do tecido glandular, aumento do volume 
mamário. 
- Progesterona diferencia as células terminais em células 
acinosas. 
- A prolactina torna essas células acinosas diferenciadas 
em células maduras, capazes de produzir os diferentes 
componentes do leite. 
- Desenvolvimento vascular, contribui para veias visíveis 
(rede de Haller). 
- Mudança na coloração e pigmentação das aréolas 
mamárias. Desenvolvimento das glândulas sebáceas do 
mamilo (tubérculo de Montgomery) que irão lubrificar e 
proteger a pele local. 
FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO E EJEÇÃO DO LEITE 
Lactogênese 
- Na gestação, estrogênio e progesterona agem nas 
glândulas mamárias deixando-as prontas para lactar, 
estimulando alvéolos, ductos lactíferos, entre outros. 
Hormônio Lactogênico placentário, HCG e prolactina 
também participam do crescimento glandular na gestação. 
- Apesar dos níveis de prolactina estarem elevados 
durante a gravidez, a mulher não secreta leite graças a 
inibição pelo hormônio Lactogênico placentário. 
- Com o nascimento e a saída da placenta, os efeitos 
inibitórios do progestogênio e Lactogênico placentário 
sobre a prolactina acabam e a secreção de leite aumenta 
(lactogênese fase II). 
- Além disso, há síntese de ocitocina que atuará na ejeção 
(saída) do leite. 
- Entre o 3-4 dia pós-parto ocorre a “descida do leite” ou 
“apojadura”, sendo essa etapa independente da sucção do 
mamilo pelo bebê. Isso ocorre, pois, essa fase está sob 
controle hormonal, e mesmo que não haja sucção (ex: feto 
morto, bebês filhos de mães HIV) ela ocorrerá. 
- Em seguida, lactogênese fase III: manutenção da 
produção e ejeção do leite sob total dependência da 
sucção do mamilo pelo bebê e esvaziamento das mamas. 
Ou seja: QUANTO MAIS O LACTENTE SUGA, MAIS 
LEITE SERÁ PRODUZIDO. 
- Pico de secreção da prolactina está relacionado com o 
intervalo entre o parto e a primeira mamada e a frequência 
das mamadas consecutivas. 
- Quanto maior o intervalo entre o parto e a primeira 
sucção, menor o pico inicial e secreção de prolactina, 
menor produção láctea. 
- A secreção de leite aumenta de 100 ml/dia no início da 
lactação, para 600 ml/dia em média por volta do 4º dia. 
- A prolactina: 
 Estimula síntese de RNA para produzir proteínas 
específicas do leite 
 Induz enzimas catalisadoras 
 Modifica a secreção de colostro para leite 
propriamente dito em ~72h. (Apojadura ou 
descida do leite, coincidindo com ingurgitamento 
mamário típico desse período) 
Lactopoese e galactocinese 
- Lactopoese são eventos que garantem produção e 
ejeção do leite. 
- Galactocinese é o mecanismo que descreve a excreção 
do leite durante a sucção das mamas pelo neonato. 
- Produção e ejeção controlados por arcos reflexos 
neurais, iniciando em terminações nervosas no complexo 
areolopapilar. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 2 
 
- O estímulo leva informações por vias aferentes (T4 e T6) 
com liberação de ocitocina e prolactina pela hipófise. 
- A ejeção do leite é realizada pelo estímulo da ocitocina 
nas células mioepiteliais, que se contraem e causam a 
excreção láctea. Além disso, promove ereção da papila e 
compressão do seio lactóforo, colaborando para a ejeção 
do leite e para a involução uterina através de contrações. 
- O reflexo da ejeção é mais complexo, pois é mais 
suscetível a influência de fatores psicoemocionais e 
ambientais. Situações de desconforto, vergonha, 
ansiedade e dor inibem esse reflexo, reduzindo a 
quantidade de leite expelida. 
- Há uma substância inibitória da produção de prolactina, 
cuja liberação está relacionada ao eixo neuroendócrino, 
sujeita a modificações dependentes do estímulo 
emocional. Na sucção, o estímulo dos nervos diminui essa 
substância, permitindo secreção de prolactina. 
- Amamentação livre demanda. 
- O aumento dos intervalos entre mamadas ou sucção 
ineficiente acarreta estase láctea e redução do fluxo 
vascular. Isso destrói tecido mamário e substitui por tecido 
e gordura. Isso se completa após 3 meses da suspensão 
do aleitamento. 
COMPOSIÇÃO DO LEITE 
- É armazenado no sistema canalicular das mamas e 
excretado no momento da sucção. 
- Distinguem-se três tipos de secreção láctea: colostro, 
leite de transição e leite maduro. 
- O colostro é um fluido cremoso, amarelado, mais denso 
que o leite, com muita proteína e pouca gordura. 
- Sua excreção dura ~72h, podendo variar de 1-7d. É de 
fácil digestão para o RN, contendo grande quantidade de 
imunoglobulina e células leucocitárias e epiteliais, 
absorvidas pelo TGI e protegidas da digestão ao se 
ligarem a inibidores de enzimas. 
- Não existe leite fraco. O leite do início da mamada é 
mais ralo porque contém mais água, açúcar e fatores de 
proteção. A qualidade do leite não está relacionada ao tipo 
de alimento que a mãe come. Mamar errado faz a maioria 
das mulheres pensarem que o seu leite é fraco e isto não 
é verdade. 
- Após a apojadura, o leite materno aumenta qtd de 
carboidrato e gorduras em sua composição, com redução 
de proteínas. 
- Leite de transição entre 6-10d e até 2ª sem. Menos Ig e 
vit lipossolúvel. Aumenta vit hidrossolúvel, lipídio e lactose. 
- O leite maduro começa a ser produzido a partir da 2ª 
quinzena pós-parto. Mais lipídio e lactose, menos proteína. 
- A maior parte da gordura do leite fica no alvéolo, por isso 
a importância de esvaziar bem a mama. Teor de lipídeos 
aumenta até o 3º mês da lactação. 
- Lactose é o principal carboidrato presente no leite 
humano. Graças a prolactina, que estimula a ação de 
enzimas catalisadoras dessa reação, como 
galactosiltransferase e lactose sintetase. 
- Mamas tem capacidade de adaptação mediante 
situações fora do padrão habitual de lactação. Ex.: em 
multíparas, aumenta a produção de leite conforme 
demanda. 
EPIDEMIOLOGIA DO ALEITAMENTO MATERNO 
Prevalência do aleitamento materno 
- Era baixa, cresceu, mas ainda não o suficiente. 
- Regiões brasileiras que possuem Hospital Amigo da 
Criança ou políticas bem estruturadas de incentivo à 
amamentação tem maior prevalência de aleitamento 
materno. 
Benefícios do aleitamento materno exclusivo 
- A educação e o preparo de mulheres para a lactação 
durante o pré-natal comprovadamente contribuem com o 
sucesso do aleitamento, em especial entre as primíparas. 
- Recomendação da OMS e MS estabelecem o ideal de 
aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e 
complementar até 24 meses de idade ou mais. 
- Recomendações importantes segundo o Ministério da 
Saúde, OMS e SBP: 
 Aleitamento materno exclusivo nos primeiros6 
meses de vida: não sendo necessário água, chá, suco 
ou qualquer outro alimento durante esse período. Se for 
oferecido qualquer outro tipo de alimento à criança 
durante esse período, o desmame será iniciado. 
 Aleitamento materno complementado de 6 meses- 2 
anos de vida: A partir dos 6 meses, o leite materno como 
alimento único torna-se insuficiente, mas continua sendo 
importante (fonte de vit. C, A, proteínas, energia e 
complementos imunes). Não se recomenda nenhum tipo 
de leite (vaca, cabra, soja etc). 
 O leite materno deve ser mantido, no mínimo, até os 
2 anos de idade 
- Previne diarreia e infecções respiratórias agudas, além 
de ser responsável por um terço da diminuição da 
fertilidade observada nas últimas décadas, além de menor 
risco de CA de mama e neoplasia de ovário. 
- Há rápida perda de peso materno, quando na 
amamentação exclusiva, fato que colabora para a 
prevenção da obesidade e de comorbidades que com ela 
caminham. 
- Crianças que recebem leite materno adoecem menos, 
necessitando de menor n° de atendimentos médicos, 
hospitalizações e medicamentos, além de diminuir índices 
de abstenção dos pais no trabalho. 
Para o Bebê 
- Composição Nutricional Ideal: leite materno atende às 
necessidades nutricionais, metabólicas e calóricas, além 
de ser ideal para o sistema gastrointestinal e renal em 
amadurecimento. 
- Prevenção de Doenças: promove redução da 
mortalidade infantil, reduzindo, em média, 13% das mortes 
em crianças abaixo de 5 anos. 
- Diminui mortalidade por doenças respiratórias (50%), e 
doenças diarreicas (66%): proteção maior quando o 
aleitamento é exclusivo. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 3 
 
- Reduz probabilidade de ocorrência de distúrbios 
hidroeletrolíticos secundários (desidratação, hiponatremia 
etc). 
- Reduz ocorrência de doenças imunoalérgicas: sibilância 
recorrente, asma, dermatite atópica. 
- Reduz ocorrência de doenças crônicas: câncer, 
leucemia, doença celíaca, Crohn, retocolite ulcerativa, DM, 
sobrepeso/obesidade, hipercolesterolemia, HAS etc. 
- Melhora Desenvolvimento Cognitivo 
- Desenvolvimento da Cavidade Oral: estimula o 
desenvolvimento de funções orais. O uso de mamadeiras 
ou chupetas eleva o palato, gerando uma cavidade nasal 
menor e consequente alterações em respiração nasal e no 
processo da fala. 
- Fortalecimento do vínculo afetivo mãe/bebê 
Para a Mãe 
- Prevenção de hemorragia pós-parto: o aleitamento 
imediatamente após o nascimento materno favorece a 
dequitação placentária, promove involução uterina, perda 
de peso e hemorragia pós-parto. 
- Reflexo de Fergussom: sucção do mamilo estimula a 
liberação de ocitocina pela hipófise anterior, hormônio 
esse responsável pela contração da musculatura uterina. 
- Método Contraceptivo: a amenorreia lactacional 
prolongada pelo aleitamento materno exclusivo ou 
predominante evita a anemia e o aparecimento precoce da 
ovulação, gerando maior espaçamento gestacional. 
Porém, a eficácia concepcional só é feita até os 6 meses 
após o parto, sendo o aleitamento exclusivo ou 
predominante e em época de amenorreia. Se houver 
esses 3 critérios, a eficácia de anticoncepção é de 98%. 
- Remineralização óssea: reduz fraturas de colo do fêmur 
no período pós-menopausa. 
- Redução do risco de câncer de mama e ovário 
- Proteção contra DM2: mulheres que amamentam, 
possuem 15% menos incidência de desenvolver DM2 para 
cada ano de lactação, independente de outros fatores de 
risco para doença. 
- Perda Ponderal: gasto energético com aleitamento 
exclusivo: 704 kcal/dia. 
- Economia e eficácia: leite materno é bom, barato e limpo. 
Contraindicações da amamentação 
DOENÇAS INFECCIOSAS MATERNAS QUE 
COLOCAM O RN EM RISCO NO ALEITAMENTO 
- Se o agente infeccioso for altamente virulento, 
interrompe-se amamentação nas primeiras 24h de tto. 
 HIV: não amamentar 
 HTLV 
 Hepatites: em geral, não traz riscos, exceto na Hep 
C, mas deve-se conhecer qual a causa da doença 
para saber os riscos futuros. 
 CMV: leite pode ser congelado a 20°C por 7d ou 
pasteurizado e então oferecer para o RN 
 Herpes-vírus: não está contraindicado, a não ser 
que haja lesões herpéticas nas mamas. Nesse 
caso, interrompe-se até a resolução. 
 Varicela: se infecção no periparto, fazer isolamento 
em relação ao neonato, que deverá receber Ig. O 
leite pode ser ordenhado e ofertado ao RN depois 
dele ter recebido a Ig. 
 Sarampo: curto período de isolamento materno 
(72h). Leite ordenhado pode ser oferecido ao RN 
após recebimento de Ig. 
 Doença de Lyme: carrapato. 
 Tuberculose: mãe isolada. Leite pode ser 
ordenhado e ofertado ao RN. Depois do tto, 
amamentação pode ser retomada. 
RISCOS NUTRICIONAIS PARA O ALEITAMENTO 
- Contraindicações se relacionam com necessidades 
nutricionais específicas: 
 Galactosemia: RN com intolerância à lactose. Pode 
ser leve, permitindo ainda o uso do LM ou grave. 
 Fenilcetonúria: aleitamento artificial com leite sem 
fenilalanina. 
 Doenças metabólicas maternas: lactantes com 
doença por excesso de cobre (Wilson), devem 
suspender amamentação pq o tto com penicilamina 
pode fazer com que esta chegue ao leite humano e 
RN. 
RISCOS DA DIETA MATERNA NA AMAMENTAÇÃO 
- Dieta hipocalórica não contraindica amamentação. Dieta 
com restrição calórica excessiva não deve ser feita no 
período do alimento. 
INIBIÇÃO DA LACTAÇÃO 
- Indicada quando a amamentação é proibitiva. 
- Primeira medida a ser instituída é o enfaixamento 
mamário, que deve ser realizado utilizando-se ataduras 
largas e elásticas, com compressão intensa sobre as 
mamas, mas sem restrição ou incômodo respiratório. 
- Essa medida é responsável por 70-80% da supressão da 
lactação, devendo ser mantida por 5-10d. Seu uso, 
aumenta a resposta às medicações. 
- Bromocriptina (1cp 8-21h por 10-14d) e cabergolina (2cp 
0,5 dose única). 
Complicações da amamentação 
- Fatores associados a intercorrência: 
 Ansiedade da mãe e da família. 
 Alimentação inadequada da mãe. 
 Doenças maternas como febre, gripe, anemia, 
infecções e transtornos mentais. 
 Uso de medicamentos que podem interferir na 
produção do leite materno. 
 Ausência de orientação adequada. 
 Falta de preparação das mamas no pré-natal. 
 Inexistência de alojamento conjunto em 
maternidades e hospitais. 
 Amamentação com técnica inadequada - tempo de 
sucção insuficiente com consequente esvaziamento 
incompleto das mamas, o que impede o estímulo à 
produção adequada do leite. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 4 
 
 Introdução precoce da mamadeira ou alimentação 
mista 
- Seu principal efeito é o desmame precoce. 
Ganho inadequado de peso do RN 
- Para RN prematuros, o leite da mãe tem mais 
imunoglobulinas. Aumentar frequência das mamadas ou 
complementar com leite ordenhado e ofertado por meio de 
copinho auxilia na nutrição. 
- Ingestão inadequada do leite: produção insuficiente ou 
fracasso da criança para extrair o leite, que poderá diminuir 
a produção de leite. 
Ingurgitamento mamário 
- Causado pelo esvaziamento 
insuficiente das mamas. 
- A produção excessiva ou 
hipergalactia pode ocorrer, 
embora rara, causada pelo 
desequilíbrio entre produção e 
secreção de dopamina e 
prolactina. 
- Fatores de risco: técnica inadequada de esvaziamento, 
anomalia anatômica dos mamilos, mamas pendentes, 
dificuldade do RN e questões emocionais maternas. 
- Surge mais frequentemente no período de apojadura, 
entre 1-5d pós-parto, pelo início da produção do leite, 
ajuste da frequência, duração e demanda. 
(Ingurgitamento fisiológico) 
- Ingurgitamento mamário patológico: leite não é 
drenado de forma suficiente, há aumento da 
vascularização local com congestão e obstrução linfática 
- A técnica inadequada gera lesões ou fissuras mamilares, 
que contribuem para o surgimento de mastite. 
- Deve-se corrigir as falhas de técnica, amamentarem livre 
demanda, reduzir intervalos entre, evitar compressa ou 
produtos tópicos. 
- Em casos mais graves, pode-se prescrever sintomáticos 
para aliviar a dor e inflamação e até inibidores da lactação 
(bromocriptina ou cabergolina), esperando 12h para 
amamentação e o leite ordenhado nessas 12h deve ser 
desprezado. 
Fissuras 
- Ocorre quando a pega é 
inadequada, tem 
ingurgitamento ou com criança 
com boca pequena que não 
envolve toda a aréola. 
- Se a fissura for muito grande, 
ordenha-se o leite e suspende 
amamentação por 24-48h. 
- Além disso, outros fatores contribuem para fissuras: 
obstrução dos ductos lactíferos, infecções, limpeza 
exagerada. 
Causas de desmame precoce 
- Motivos mais frequentes estão relacionados a queixas de 
redução ou ausência de leite, rejeição do lactente, trabalho 
materno, doença materna, dores ao amamentar, 
problemas na mama e doença da criança. 
- Retorno das mães às suas atividades de trabalho ou 
estudo, além da crença de que o aleitamento materno não 
promove nutrição suficiente aos seus filhos implicam numa 
diminuição das taxas de aleitamento. 
- Além disso, as propagandas por parte de empresas do 
leite de vaca que se diziam maternizadas ou humanizadas 
desestimulam o aleitamento materno. Além disso, 
mulheres vaidosas com crenças vaidosas que acreditam 
que amamentar vai deixar o “peito caído ou com estrias”. 
- A diferença entre as técnicas de sucção da mama e dos 
bicos artificiais que possa levar à confusão de sucção e 
prejudicar a produção do leite. 
- O trauma mamilar é importante causa de desmame e sua 
prevenção é primordial, feita por meio de orientações 
sobre as técnicas de amamentação e os cuidados com os 
mamilos. 
- Mamilos planos ou invertidos podem dificultar o começo 
do aleitamento, mas não o impedem. 
- A dor e o desconforto levam a lactante a reduzir a 
frequência e o tempo das mamadas, gerando 
ingurgitamento mamário, piorando o quadro doloroso. 
- Outras causas tem relação com aspectos emocionais do 
vínculo mãe-filho. Lactantes, ao ouvirem o choro do RN 
ficam frustradas e ansiosas, o que pode inibir produção de 
ocitocina e dificultar ejeção do leite, fazendo com que as 
mamas ficasse ingurgitadas e dificultem a prega 
adequada. 
Se > ou = a 8: baixo risco de desmame precoce; se < 8, 
alto risco para desmame precoce. 
- O tabagismo, além de alterar produção do leite, reduz 
prevalência de aleitamento materno. 
Estratégias para evitar o desmame precoce 
- A sucção precoce da mama pode reduzir o risco de 
hemorragia pós-parto, ao liberar ocitocina, e de icterícia no 
RN, por aumentar motilidade GI. 
- Investimento em promoção educacional sobre 
importância da amamentação leva ao aumento dos índices 
de aleitamento materno. Isso ocorreu em: negras, jovens, 
baixo nível de educação, ... 
- Outro grupo de alto risco são as lactantes que tem 
dificuldades físicas e emocionais, como primíparas, 
mulheres com trabalho de parto longo ou submetidas à 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 5 
 
cesárea, sobrepeso materno, mulher com mamilo plano ou 
invertido. 
- O desconhecimento da importância do aleitamento, a 
promoção inadequada de substitutos do leite e a falta de 
confiança materna refletem a suspensão da amamentação 
precocemente. 
Galactocele 
- A obstrução de um dos 
ductos lactíferos, idiopática 
ou por acúmulo e estase do 
leite, bloqueia a excreção de 
leite do ducto com formação 
de cisto de retenção. 
- Geralmente não tem 
infecção, mas pode ser fator 
que predispõe a ter. 
Quadro clínico 
- Nódulo ou cordão fibroelástico doloroso. 
Diagnóstico 
- USG demonstra estrutura cística inespecífica. 
Tratamento 
- Massagem localizada, revisão das técnicas de 
amamentação. 
- Se muito grande, pode ser feito punção aspirativa por 
agulha fina (agente diagnóstico e terapêutico). 
Hipogalactia 
- Hipogalactia é a produção insuficiente de leite materno. 
Apenas 10% das gestantes tem, de fato. 
- Principal manifestação é o ganho de peso insuficiente do 
RN, acarretando suplementação do aleitamento materno 
com fórmulas lácteas, elevando-se as taxas do desmame. 
- Se deve a fatores emocionais, associados ou não a 
elementos físicos da anatomia mamária. Além de fatores 
biológicos, como distúrbios nutricionais, técnica 
inadequada de amamentação, alteração anatômica 
mamária (traumas, cirurgias, queimaduras). 
Mastites 
- Condição inflamatória que pode ou não ser 
acompanhada de infecção. 
- Quando ocorre no período de aleitamento é chamada de 
mastite lactacional ou puerperal. 
- Se não tratado, pode evoluir para abscessos e para 
sepse. Isso se relaciona com maior n° de internações e 
tempo de hospitalização, maiores custos e até fatais. 
- A remoção ineficiente de leite por técnicas inadequadas 
é o principal fator predisponente para instalação do quadro 
de mastite. Isso leva a estase, ingurgitamento e lesões que 
permitem a colonização e infecção dos ductos lactíferos. 
- Principal agente é o Staphylococcus aureus. Além de 
estrepto do grupo A e B, E. coli, bacilos gram -. 
Geralmente, provém da flora nasal e cutânea materna e/ou 
flora oral do lactente. 
Incidência e fatores de risco 
- Varia de 2-33%, mas em geral não ultrapassa 10%. 
- É mais frequente nas primeiras 7sem após o parto. Cerca 
de 74-95% dos casos são observados nos primeiros 
3meses do período de amamentação. 
- Recorrência é maior quando se tem história prévia. 
Abscessos ocorrem em 5-11% dos casos de mastite. 
Diagnóstico 
- É clínico, podendo ser 
complementado com exames 
bacteriológicos e de imagem. 
- Dor mamária localizada, na maioria, 
unilateral, junto com hiperemia e 
hipertermia. 
- Exame físico geral: febre, mialgia, 
anorexia, taquicardia e sinais de 
bacteremia ou sepse, se mais grave. 
- No exame das mamas: edema, 
infiltração e eritema mal delimitado. 
Presença de massa endurecida com 
ponto de flutuação sugere presença de 
abscesso. 
- Bacterioscopia é útil para orientar diagnóstico etiológico 
e tratamento. USG contribui para o diagnóstico e 
tratamento definitivo. Deve-se fazer MMG, se necessário, 
apenas depois da ausência de sinais flogísticos. 
Diagnóstico diferencial 
- Ingurgitamento mamário. Se apresentar febre, não passa 
de 39°C, limita-se às primeiras 24h pós-parto e ocorre 
principalmente nas axilas, nem sempre confirmada na 
medida oral. 
Tratamento 
- Medidas de suporte e ATBterapia. 
- Manter lactação para garantir drenagem láctea. Uso de 
analgésicos para sintomas, podendo ser analgésico 
comum, codeína ou AINEs. 
- ATB: Dicloxacilina, cefalexina ou clinda 6/6h, ou 
amoxicilina 8/8h. 
- Caso haja eliminação de pus pelo mamilo ou dor 
incontrolável, suspende-se o aleitamento usando 
cabergolina ou bromocriptina. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 6 
 
- Punção com agulha grossa 
guiada por USG. 
- Numa evolução desfavorável, 
sinais de sepse, necrose 
externa, abscessos volumosos, 
faz-se drenagem cirúrgica. 
- Para abcessos superficiais, 
coloca-se dreno laminar tipo 
Penrose, exteriorizado por 
incisão. Para abscessos 
profundos, usa-se dreno tubular, 
com contra-abertura. 
Profilaxia 
- Profilaxia da estase do leite e 
de lesões mamárias. 
- Para mamilos planos e 
invertidos, faz-se os exercícios 
de Hoffman. Ocitocina sintética facilita a contração das 
células mioepiteliais que circundam os alvéolos mamários, 
facilitando ejeção do leite. 
DROGAS NA AMAMENTAÇÃO 
- Muitas mulheres usam medicamentos na lactação, e 
embora não traga tantos riscos, a associação é causa 
frequente de desmame precoce ou suspensão do tto. 
- Pctes prematuros tem imaturidade do desenvolvimento 
de alguns órgãos. Por exemplo, a imaturidade intestinal 
pode permitir passagem de substâncias onde a 
metabolização hepática e excreção renal ficam 
comprometidas. 
- Avaliação da concentração e do potencial efeito adverso 
de determinada droga no leite érealizada por meio da 
relação entre as concentrações no leite e no plasma 
maternos ou relação Leite/Plasma. É menor que 1 para a 
maioria das drogas. 
- Fármacos seguros: sem efeitos adversos ao lactente. 
- Fármacos moderadamente seguros: apresentam efeitos 
pouco adversos pouco significativos. 
- Fármacos pouco seguros: existe evidência de risco para 
o lactente. Deve-se avaliar risco x benefício. 
- Fármacos contraindicados: risco de efeitos adversos 
graves. Indica-se suspensão da droga ou do aleitamento, 
dependendo da necessidade do uso pela lactante. 
- Para reduzir possíveis efeitos adversos ainda não 
conhecidos, orientam-se determinados cuidados, que são 
necessários no uso de drogas em lactantes: 
 Verificar se o uso da droga é realmente necessário. 
 Escolher o medicamento mais seguro. 
 Medir o nível sérico da droga no recém-nascido 
quando houver suspeita de risco. 
 Tomar o medicamento logo após as mamadas ou 
antes de a criança dormir (se longos períodos). 
 Usar a menor dose possível para o controle da 
doença materna pelo menor tempo necessário. 
 Orientar os possíveis efeitos colaterais. 
 Caso ocorram efeitos adversos na criança, orientar a 
suspensão da droga e não do aleitamento. A paciente 
deve ser orientada a procurar serviço de saúde 
especializado nessa eventualidade. 
Técnicas de amamentação 
Técnica de preparo das mamas 
- A maior 
dificuldade está 
associada às 
papilas planas, 
pseudoinvertidas e 
invertidas. 
- As papilas 
invertidas não 
protraem, mesmo 
com exercícios e 
manobras, enquanto as pseudoinvertidas podem ficar 
protraídas por algum tempo após manipulação ou sucção. 
- Exercícios de Hoffman: rotação, tração e exteriorização, 
que aumentarão a flexibilidade e a capacidade de 
exposição da papila. Não são indicados hoje por poderem 
induzir o parto prematuro. 
- Peças plásticas ou de silicone colocadas entre mamilo e 
sutiã podem auxiliar na medida da compressão da aréola 
e extrusão da papila. 
Técnica que visam à pega correta 
- Amamentação incorreta leva à insatisfação do RN, com 
choro e ansiedade materna, que libera ocitocina com 
ingurgitamento mamário, que dificulta pega do bebê, 
levando a um ciclo vicioso. 
- A primeira mamada deve ocorrer na 1ª hora pós-parto, 
para que o pico sérico de prolactina aconteça em sua 
plenitude e a secreção de ocitocina ocorra de forma 
apropriada. 
- Entre 7-10d, a frequência das mamadas se torna regular 
e o esvaziamento mamário mais eficiente. 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 7 
 
- Boa técnica: RN abocanha toda ou boa parte da aréola 
e posiciona a papila na região do palato duro, com as 
gengivas ficando projetadas no seio lactóforo. 
- Na dificuldade, a boca apreende apenas a papila, 
impedindo a pressão negativa e do posicionamento da 
aréola. Isso gera lesões mamilares, com dor para 
amamentar, ingurgitamento e maior obstáculo à pega. 
- Para garantir a técnica de amamentação adequada: 
 Postura materna do RN apropriadas 
 Posição da boca do neonato correta em relação 
ao mamilo/mama 
 Ambiente confortável, com privacidade para 
lactante 
 Cuidados de higiene para manter integridade da 
pele 
 Lactente relaxa, sem curvada para frente ou para 
trás 
 Polegar acima da aréola e indicador abaixo da 
aréola 
 Lactente com corpo TODO voltado para a mãe 
 RN: boca bem aberta, mento encostado na mama 
 Sucção mais rápida no início, diminuindo a 
frequência progressivamente, com pausas 
ocasionais, irregular no fim. 
 Fim da mamada: RN solta espontaneamente a 
papila ou a lactante pode tirar o complexo 
areolopapilar, tracionando-o com os dedos 
indicador e médio, ou colocar o dedo entre a boca 
do RN e a aréola, para desfazer a pressão 
negativa. Colocar lactente em posição vertical ou 
sentado para facilitar eructação e evitar 
broncoaspiração. 
- Recomendam-se diferentes posições para o aleitamento: 
 Posição sentada 
(tradicional): abdome 
encosta na mãe 
 Posição sentada inversa: 
corpo do RN abaixo da 
axila materna, ventre 
apoiado nas costelas da 
mãe. Apoia o RN no 
braço da mãe e a cabeça 
na mão. 
 Posição deitada: mãe e 
RN de deitados de lado, 
de frente para o outro. 
Mãe oferece mama do 
lado sobre o que está 
deitada. 
- Quando a mãe não consegue amamentar, recomenda-se 
usar o “copinho” ou colher dosadora, onde se oferece o 
leite por um pequeno recipiente. 
- A adoção dessa medida evita a ocorrência da confusão 
do mamilo. 
Técnicas de ordenha e armazenamento do leite 
humano 
- Ordenhar o excesso de leite das mamas ingurgitadas 
para alívio da lactante, desprezando-o em seguida. 
Ordenhar e armazenar o leite em ambiente domiciliar, para 
ser usado em outro momento ou ordenhar para armazenar 
em bancos de leite para outros bebês. 
- Ordenha manual diminui os riscos de traumas. 
- Para uma boa ordenha: 
 Higiene 
 Massagear as mamas em movimentos circulares 
da base em direção ao mamilo 
 Estimular mamilo com movimentos de 
exteriorização e tração suaves 
 Apoiar uma das mãos sob a mama, retificando os 
ductos. A outra deve usar polegar acima e 
indicador abaixo da aréola e mama. 
 
 Movimentos de compressão e tração até extração 
do leite 
 Desprezar os primeiros jatos por poder ter 
bactérias, pela estase do leite 
 Alternar as mamas até a redução da quantidade 
de leite extraída ou a cada 5 minutos 
 No fim do processo, aplica um pouco do leite nas 
aréolas, a fim de proteger a pele contra 
contaminações. 
Armazenamento: geladeira (12h), congelador ou freezer 
à -3 graus (15 dias). 
- O leite ordenhado submetido à pasteurização (fervura) 
pode ser armazenada no congelador/freezer por 6 meses. 
- O descongelamento deve ser feito dentro da geladeira, 
aquecido em banho-maria, homogeneizado e oferecido à 
criança. 
Banco de leite 
- Centros responsáveis pela coleta, armazenamento e 
distribuição do leite doado. 
- No Brasil, existem cerca de 200 bancos de leite. 
- A ordenha é seguida de pasteurização e 
armazenamento. 
Indução da lactação e relactação 
Indução da lactação é estimular uma mulher que não 
passou pelo período gravídico-puerperal, usada para 
mães adotivas que querem amamentar seus filhos. 
- Uso de ACO combinados ou terapia hormonal com 
estrogênios e progesterona. Pode-se usar domperidona 
ou metoclopramida para inibir dopamina e permite 
produção e liberação de prolactina. 
- Dois meses antes da amamentação, suspende tudo e 
inicia manobra mecânica de ordenha ou bomba de sucção. 
Inicia amamentação e usa ocitocina nasal, para auxiliar na 
ejeção do leite. 
Translactação e relactação 
EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 8 
 
- Estimulação mecânica das mamas. Uso de pequenos 
recipientes com leite, acoplados a tubos fixados no 
complexo areolopapilar. A sucção estimula a produção e 
ejeção do leite. 
- É usada para mães prematuras ou por aquelas que 
suspenderam a amamentação temporariamente. 
- A produção do leite ocorre entre 1-4sem e a produção de 
colostro é omitida, com secreção do leite de transição ou 
maduro. 
Iniciativas para estimular amamentação 
Mãe-canguru 
- Conhecido também como contato pele a pele. Tem o 
objetivo de efetivar a alta hospitalar precoce de RN com 
baixo peso, por escassez de recursos locais e 
morbimortalidade fetal. 
- Esse método aumenta os vínculos afetivos entre mãe e 
filho e promove o desenvolvimento neuropsicomotor do 
neonato. 
Hospital amigo da criança 
- Criada pela Unicef e pela OMS com a intenção de 
promover o aleitamento materno exclusivo e o aleitamento 
materno em geral. 
1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento 
materno, devendo ser transmitida a toda a equipe 
de serviço 
2. Treinar toda a equipe, capacitando-a para 
implementar essa norma 
3. Informar todas as gestantes atendidas sobre as 
vantagens e o manejo da amamentação 
4. Ajudar as mães a iniciarem a amamentação na 
primeira horaapós o parto 
5. Mostrar às mães como amamentar e como 
manter a lactação, mesmo se vierem a ser 
separadas de seus filhos 
6. Não dar ao RN nenhum outro alimento ou bebida 
além do leite, a não ser por indicação clínica 
7. Permitir que mães e bebês fiquem juntos 24h por 
dia 
8. Encorajar a amamentação sob livre demanda 
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças 
amamentadas 
10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio 
à amamentação, para os quais as mães devem 
ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.

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