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Direito Tributário

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Direito Tributário
Atividade Financeira do Estado
- Conhecer é emitir juízo sobre.
- O conhecimento é sempre feito mediante a contato com um enunciado
linguístico.
- Eventos não falam, quem fala sobre os eventos somos nós.
- O mundo é autossustentado pela linguagem.
- Estudamos Direito dentro de uma verdade formal e não verdade
material.
- Fato jurídico: Quando preenche os fatos epistemológicos para que se
insira no universo jurídico. Fatos jurídicos têm implicações jurídicas,
sempre formados por um ato humano.
- Estado tem 2 grandes fontes de receitas:
Receita Derivada: tributo
Receita Originária: juros sobre empréstimos públicos, laudêmio,
CFEM, royalties pelo uso de bens públicos, empresas estatais,
loteria.
- Definindo a natureza tributária, tenho toda a qualificação especifica do
Dto. Tributário.
Conceito e Natureza de Tributo
● Conceito de Tributo
● Termo: aquilo que eu tenho contato. Sempre que tenho um termo,
forma-se um conceito.
● Conceito legal: art. 146, CF
● CTN: LC que define o conceito de tributo.
● Art. 3º, CTN - "Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada."
● Tributo é:
(I) Prestação pecuniária: relação jurídica - obrigação tributária = decorre de
uma obrigação jurídica que possui um sujeito passivo e um sujeito ativo.
(II) Compulsória(obrigatoriedade em pagar tributo), em moeda ou cujo valor
nela se possa exprimir: definição em que o legislador deixa claro que no
Brasil o pagamento é sempre em moeda.
(III) Não constitua sanção de ato ilícito: quando se diz que o tributo não
constitui sanção de ato ilícito, isto quer dizer que a lei não pode incluir na
hipótese de incidência tributária o elemento ilicitude. Não pode estabelecer
como necessária e suficiente à ocorrência da obrigação de pagar tributo
uma situação que não seja lícita.
(IV) Instituída em lei: todos os elementos do tributo estejam devidamente
inseridos na legislação tributária. Hoje em dia existe flexibilização.
(V) Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
Espécies e teoria das classes
Tributos (art. 3º, CTN): “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.”
Vinculados/não vinculados: vinculado a algo que eu faço ou o Estado faz.
Fiscais/extrafiscais:
Diretos/indiretos: Aqueles que recaem sobre a figura da pessoa ou sobre
um ato de consumo.
Restituível/não restituível:
Possui destinação/não possui destinação:
Cumulativo/não cumulativo:
● 5 (cinco) inconfundíveis espécies tributárias. Esse é o entendimento
que tem prevalecido na doutrina majoritária e no STF, que separam
os tributos em: (I) impostos (art. 145, I, CF c/c art. 16 do CTN); (II)
taxas (art. 145, II, CF c/c arts. 77 e 78 do CTN); (III) contribuições de
melhoria (art. 145, III, CF c/c arts. 81 e 82 do CTN); (IV) empréstimos
compulsórios (art. 148, CF); (V) contribuições (art. 149, CF).
● Impostos: pago porque eu fiz algo.
● Taxas: pago se o Estado faz algo.
● Contribuições de melhoria: tributo que pode ser exigido pela
valorização do meu imóvel devido a uma obra pública.
● Empréstimo compulsório:
● Contribuição:
● Norma: é um juízo hipotético opcional.
● Capacidade Contributiva
● É endereçada aos impostos.
● Os impostos nem sempre olham para a capacidade contributiva.
Quando for possível o imposto será graduando conforme a
capacidade contributiva.
● Sobre patrimônio, rendimentos e atividades econômicas do
contribuinte.
Impostos
● Imposto é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa à vida
do contribuinte, à sua atividade ou a seu patrimônio – é o que se
depreende da dicção do art. 16 do CTN.
● Art. 145, §1º, CF - § 1º Sempre que possível, os impostos terão
caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica
do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos
e as atividades econômicas do contribuinte.
● Art. 16, CTN - Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
● Para Paulo de Barros Carvalho, “podemos definir imposto como o
tributo que tem por hipótese de incidência um fato alheio a qualquer
atuação do Poder Público”
● Sempre olha para as características do contribuinte.
Taxas
● Art. 77 CTN - As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
        Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador
idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do
capital das empresas.
● A taxa é um tributo imediatamente vinculado à ação estatal,
atrelando-se à atividade pública, e não à ação do particular.
● Note o item CORRETO, em prova feita pelo Cespe/UnB (OAB
Nacional), em 2008: “Fere preceito constitucional a instituição de taxa
sobre serviços de engenharia prestados por particulares”.
● “Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77
consideram-se:
(..)
II – específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas
de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;
III – divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte
de cada um dos seus usuários”.
Específico: também intitulado serviço público “singular” (ou ut singuli), é
aquele destacável emunidades autônomas de utilização10, permitindo-se
identificar o sujeito passivo ou discriminar o usuário. Direciona-se, assim, a
um número determinado de pessoas;
Divisível: é aquele passível de individualização ou “suscetível de utilização
individual pelo contribuinte”11, ou seja, o serviço quantificável, que traz um
benefício individualizado para o destinatário da ação estatal. Conforme aduz
Luciano Amaro, “o imposto é o modo de financiamento próprio dos serviços
públicos indivisíveis, e a taxa, dos serviços divisíveis”. Com efeito, a
divisibilidade “pressupõe que o Estado os destaque ou especialize,
segregando-os do conjunto de suas tarefas para a eles vincular a cobrança
das taxas.
A especificidade do serviço público é notada quando a sua prestação,
utilidade ou necessidade pública pode ser destacada de forma autônoma.
Já a divisibilidade ocorre quando a sua utilização possa ser individualizada.
O serviço público, mostrando-se específico, será, necessariamente,
divisível, manifestando-se este atributo como corolário daquele. Todavia, há
entendimento doutrinário oposto: “Se o serviço for indivisível descabe
taxá-lo, se divisível, a taxa pode ser instituída. Ou seja, o que importa é a
‘divisibilidade’, e não a especificidade do serviço”.
● Art. 145, CF -  A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados
ao contribuinte ou postos a sua disposição.
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei,
o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
● Note o item considerado CORRETO,em prova realizada pela
Vunesp, para o cargo de Analista Judiciário (TJ/PA), em 2014: “A
utilização efetiva ou potencial de serviço público, específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, autoriza
a cobrança, por parte da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, de taxa”.
● Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pela
COSEAC, para o cargo de Técnico em Contabilidade da UFF, em
2015: “o imposto é pago independentemente de uma
contraprestação imediata e direta do Estado cujo fato gerador não
depende de qualquer atividade estatal específica; a taxa pressupõe
um serviço público específico prestado ao contribuinte e uma
contraprestação imediata e direta do Estado”.
● A taxa pode gerar lucro? Não.
● O confronto “taxa versus tarifa”
A taxa não se confunde com a tarifa. Ambas são prestações pecuniárias
tendentes a suprir de recursos os cofres estatais, em face de serviços
públicos prestados. Desse modo, a taxa e a tarifa, semelhantemente, são
prestações contraprestacionais e dotadas de referibilidade.
A taxa foi detalhada nos tópicos precedentes. A tarifa (espécie de preço
público), por sua vez, pode ser agora conceituada como o preço de venda
do bem, exigido por empresas prestacionistas de serviços públicos
(concessionárias e permissionárias), como se comuns vendedoras fossem.
Assim, a contrapartida dos serviços públicos poderá se dar por meio de
uma taxa ou de uma tarifa, excetuados aqueles considerados “essenciais”,
que avocarão com exclusivismo as taxas.
Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pelo Cespe/UnB,
para o cargo de Procurador do Estado de Alagoas (1ª Classe), em 2009: “O
valor cobrado pela prestação de um serviço público feito por uma
concessionária ou permissionária corresponde a um preço público”.
O traço marcante que deve diferir taxa de preço público – do qual a tarifa é
espécie – está na inerência ou não da atividade à função do Estado. Se
houver evidente vinculação e nexo do serviço com o desempenho de
função eminentemente estatal, teremos a taxa. De outra banda, se
presenciarmos uma desvinculação deste serviço com a ação estatal,
inexistindo óbice ao desempenho da atividade por particulares,
vislumbrar-se-á a tarifa.
Nesse passo, frise-se que o traço diferenciador entre os institutos ventilados
não reside, por exemplo, na compulsoriedade ou facultatividade do serviço,
como pretende impor a Súmula n. 545 do STF, in verbis: Preços de serviços
públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles,
são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização
orçamentária, em relação à lei que as instituiu. Tal Súmula, bastante antiga,
contextualizou-se, por aqui, em julgados da década de 60. Atualmente,
entendemos que sua aplicabilidade mostra-se restrita, pois o critério
relevante que deve ser utilizado para diferençar tais institutos jurídicos não
é o de saber se o pagamento é voluntário ou compulsório, mas, sim, o de
verificar se a atividade concretamente executada pelo Poder Público
configura um serviço público ou não. Portanto, sempre que o serviço
(específico e divisível) deva ser prestado diretamente pela Administração
Pública, por imposição constitucional ou legal, o regime será o de taxa,
ainda que a lei adote outro.
Contribuição de melhoria
● A contribuição de melhoria está prevista no nosso ordenamento
jurídico na Constituição Federal (art. 145, III), no Código Tributário
Nacional (arts. 81 e 82) e no DL 195/67, manifestando-se no poder
impositivo de exigir o tributo dos proprietários de bens imóveis
valorizados com a realização de uma obra pública.
● Art. 145 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos: (...) III – contribuição de
melhoria, decorrente de obras públicas.
● Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de
suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de
obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como
limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo
de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
● Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pela FCC,
Sefaz/PI, para o cargo de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual, em
2015: “Com base nas normas da Constituição Federal e do Código
Tributário Nacional, a contribuição de melhoria pode ser cobrada da
União, em relação a terreno baldio de sua propriedade, por Município
que tenha realizado obra pública da qual tenha resultado valorização
do referido imóvel”.
● Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pelo Cespe,
Câmara dos Deputados, para o cargo de Analista Legislativo, em
2014: “O fato gerador da contribuição de melhoria não é a realização
da obra em si, mas sua consequência. Com isso, para efeito de
cobrança do tributo, deve-se considerar melhoria como sinônimo de
valorização do imóvel beneficiado”.
● Note o item (adaptado) considerado CORRETO, em prova realizada
pelo CFC, para o cargo de Técnico em Contabilidade, em 2014: “O
tributo cobrado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições,
instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra
valorização imobiliária e a Contribuição de Melhoria”.
● Limites:
No campo da base de cálculo da Contribuição de Melhoria, há dois limites a
serem respeitados no processo de cobrança: o limite total e o limite
individual.
Entendido por limite total, aquele que respeite o montante do custo da obra
e, como limite individual, aquele que respeite o montante de valorização
imobiliária.
Limite total: valor gasto na obra. Limite total (ou global) É o parâmetro que
se impõe como “teto” de cobrança, demarcando um ponto acima do qual
não se pode arrecadar, sob pena de transformar a contribuição em
verdadeiro imposto, servindo ao enriquecimento injusto do Estado. Sabe-se
que “a Emenda Constitucional n. 23, de 1º de dezembro de 1983, fixou
apenas o limite global”. Entretanto, não se pode admitir uma arrecadação
acima do montante do custo da obra.
Limite individual: valorização do imóvel. Indicando uma proteção a cada
proprietário, o limite individual exterioriza que não se manifesta lícita a
cobrança sobre cada um em montante superior ao da mais-valia imobiliária
percebida. O referido limite impõe que a administração analise
discriminadamente a valorização imobiliária, uma vez que a obra que
valoriza um imóvel em 10% pode não ter valorizado outro imóvel, em
idêntico percentual de valorização.
Se a parte de cada pessoa que pagaria o valor da obra der maior que a
valorização, a pessoa só pagará no máximo o valor da sua valorização do
imóvel.
● Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pelo IMA,
para o cargo de Procurador da Prefeitura de Paraibano/MA, em
2014: “O limite total à cobrança da contribuição de melhoria é o valor
total da despesa realizada pelo Poder Público na obra”. Ipso facto,
nada obsta a que a contribuição seja instituída e cobrada para
custear ou recuperar todo o gasto ou apenas parte dele, v.g., metade
da obra, conforme se nota da dicção do art. 4º, § 2º, do DL n. 195/67.
Empréstimo Compulsório
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos
compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade
pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b.
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo
compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Contribuições
● Competência: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
● Previsão legal: 149, 149-A, 195, 212, 239 e 240, CF.
● Espécies: sociais, de intervenção do domínio econômico, de
interesse das categorias profissionais ou econômicas e paracusteio
da iluminação pública.
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e
sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a
que alude o dispositivo.
§ 1º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição,
cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime
previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da
contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União (...). (Grifo
nosso)
Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição,
na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação
pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Grifo nosso)
Revisão
● Competência residual: instituir tributo diverso daqueles que já existem.
- O imposto novo deverá ser instituído por lei complementar, pela
União.
- Note o item considerado INCORRETO, em prova realizada pelo
Cespe/UnB, para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual
do Espírito Santo, em 2009: “A CF criou os tributos possíveis de
serem instituídos pelos entes da Federação, sendo proibida a
criação de outros”.
- Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pela
Vunesp, para o cargo de Titular de Serviços de Notas e de
Registros (TJ/SP), em 2014: “Em relação à competência residual
tributária da União Federal, outorgada pela Constituição, é correto
afirmar que é direito de a União instituir impostos não previstos no
artigo 154, I, da Carta Magna, desde que eles sejam não
cumulativos e não tenham base de cálculo própria dos demais
impostos descritos na Constituição”.
- A União pode instituir empréstimo compulsório quando tiver lei
complementar. Exs.: fulano editou medida provisória não pode
pois é matéria reservada à lei complementar. Presidente
Bolsonaro instituiu empréstimo compulsório por medida
provisória, não pode, pois não tem como editar medida provisória
por lei complementar, ou é LC ou medida provisória. Em alguns
casos para exigir tributo precisa de LC, empréstimo
compulsório é um deles.
● Competência extraordinária: o poder de instituição, pela União, por lei
ordinária federal, do imposto extraordinário de guerra (IEG), conforme se
depreende do art. 154, II, da CF c/c o art. 76 do CTN. A instituição por lei
ordinária não inviabiliza a possível criação por medida provisória, uma
vez que esta, como se sabe, é vedada tão só para os casos adstritos à
lei complementar (ver art. 62, § 1º, III, CF).
- Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pela
FGV Projetos, para o cargo de Fiscal de Rendas do Estado do
Rio de Janeiro, em 2009: “A União poderá instituir, mediante lei
ordinária, impostos extraordinários, compreendidos ou não em
sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra
externa, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as
causas de sua criação”.
- Note o item considerado CORRETO, em prova realizada pela
COMPASS, para o cargo de Auditor fiscal de Tributos Municipais
da Prefeitura Municipal de Carpina/PE, em 2016: “Na iminência
ou no caso de guerra externa, a União pode instituir,
temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou
não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no
prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz”.
- Note o item considerado INCORRETO, em prova realizada pelo
Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC), para o cargo de
Juiz de Direito Substituto de Santa Catarina, em 2009: “A União
poderá instituir, mediante lei complementar, impostos
extraordinários na iminência ou no caso de guerra externa”.
- Note o item considerado INCORRETO, em prova realizada pela
FCC, para o cargo de Agente Fiscal de Rendas do Estado de São
Paulo, em 2009: “A União, mediante lei ordinária, tem
competência privativa residual para instituir novos impostos,
desde que sejam não cumulativos e não tenham por fato gerador
ou base de cálculo próprios dos demais impostos discriminados
na Constituição Federal”.

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