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HIV-1

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HIV
A proteína do envelope viral, a
glicoproteína 120 (GP 120), gera uma
ligação à molécula CD4 nas células
dendríticas. As células dendríticas
intersticiais que estão presentes no
epitélio cervico vaginal, geralmente ocorre
de serem células-alvo no início de uma
infecção transmitida, através do sexo
genital e/ou oral. As células mais atingidas
são os linfócitos T CD4+. E é alterando o
DNA dessa célula que o HIV faz cópias de
si mesmo.
Após a multiplicação das células, o vírus
em busca de outros para dar continuidade
a sua infecção acabam rompendo os
linfócitos.
 As células infectadas pelo HIV se fundem
com as células T CD4 +, levando à
disseminação do vírus. O HIV é detectável
em linfonodos regionais dentro de dois
dias da exposição da mucosa e no plasma
dentro de outros três dias. Assim que o
vírus entra no sangue, ocorre uma
disseminação generalizada para órgãos
como o cérebro, o baço e os gânglios
linfático.[2]
1 DE DEZEMBRO | DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA O HIV/AIDS
Popularmente conhecido no mundo como
HIV sigla em inglês para (Human
Immunodeficiency Vírus = Vírus da
Imunodeficiência Humana) causador da
AIDS. Sua origem ainda continua sendo
estudada por cientistas de todo mundo, o
vírus foi identificado em meados de 1981 em
Continente Africano. Por ser muito
semelhante ao vírus SIV encontrado no
sistema imunológico de primatas na região
que eram caçados e domesticados pelas
tribos locais, ocorrendo assim a transmissão
do HIV para o homem. Não há consenso
sobre as datas das primeiras transmissões. O
mais provável, porém, é que tenham
acontecido por volta de 1950. No Brasil o
primeiro caso de HIV ocorreu no ano de
1980 na cidade de São Paulo no Hospital
Emilio Ribas, foram necessários ainda dois
anos para que o diagnostico fosse
confirmado como AIDS. Até então a AIDS
continua sendo uma doença incurável
aqueles que a contraírem podem ter uma
qualidade de vida com o uso de
medicamentos na forma de tratamento
contínuo, e evitando a sua propagação
através de meios de prevenção com o uso
de preservativos, cautela e atenção para
aqueles que trabalham e manuseiam
materiais perfurocortantes onde os mesmos
possam se infectar.[1]
Introdução
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
DESENVOLVIDA PELO HIV
O HIV habitualmente se adentra no
hospedeiro através da mucosa do
órgão genital.
NÃO ABRA MÃO DA PREVENÇÃO! 
UMA GOTA DE SANGUE PODE FAZER A DIFERENÇA. 
FAÇA O TESTE DE HIV !
AGATHA LOPES DE MELO SANTOS RGM 26730944 | ALISSON PEREIRA DA SILVA RGM: 26541408 | BRUNO HENRIQUE DA ROCHA RGM
30548861 | GABRIELA PRECIOSO FERREIRA RGM 26122324 | GABRIELA RABELO MENEZES SOARES RGM 26580101 | JAQUELINE DA
PAIXÃO GONÇALVES RGM 26160048 | MARINEIDE GAMES DA SILVA RGM 32251114 | RAFAELA RASQUINHO RGM 25971662 | VITOR
RODRIGUES KHATCHIRIAN RGM 26177200
 
11 DE NOVEMBRO
2022
EDIÇÃO #1
Como o vírus HIV age no organismo humano
 Caracterização do vírus HIV
É um retrovírus do gênero Lentivírus e
possui várias características físico-químicas.
As caraterísticas estruturais do vírus HIV-1
possui uma forma esférica com
aproximadamente 100 nanômetros de
diâmetro, o mesmo está envolvido por uma
bicamada lipídica que é chamada de
envelope originada da membrana celular da
célula hospedeira. 
De forma que outro retrovírus, o HIV
contém um capsídeo viral que é composto
principalmente pela proteína P24. O HIV
possui cerca de 9.8 KB (kilobyte), e é
constituído por 3 genes principais, sendo
eles: gag, pol e env. Os genes gag e env
codificam as proteínas estruturais, já o gene
pol codifica as enzimas virais. 
"O gene env é uma das regiões mais
variáveis do genoma do HIV, sendo assim
responsável pela codificação de
glicoproteínas transmembrana e de
superfície, que tem como principal função
mediar a entrada do HIV na célula
hospedeira".
O HIV não consegue se multiplicar sozinho,
ele precisa de uma carona até a célula do
hospedeiro, entra como um espião e faz
com que a célula do hospedeiro trabalhe
para fazer um novo vírus. [3]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_eletr%C3%B4nico_de_varredura
O vírus entra no organismo através do
contato direto do vírus presente no
material contaminado como as
mucosas: (genital, anal, nasal, oral e
ocular), portas de entrada na pele,
introduzidos por material
perfurocortantes. Assim que o vírus
entra no organismo o corpo é forçado a
produzir anticorpos onde o vírus do HIV
entra nessas células do sistema
imunológico conhecidas como
Linfócitos T CD4 + alterando o seu DNA
para fazer copias de si mesmo, logo
após de se multiplicar os vírus rompe os
linfócitos em busca de outras células de
linfócitos T CD4+ para continuar a
infecção. 
 A resposta imunológica do hospedeiro
faz com que o vírus fique preso nos
tecidos linfoides pelas células
dendríticas e como muitas células são
destruídas, o sistema imune fica
desequilibrado e enfraquece deixando o
organismo sem condições de
reconhecer agentes invasores. 
Mecanismos de resposta
imune contra o HIV
Exames laboratoriais
"PESSOAS PODEM TRANSMITIR O VÍRUS PELAS RELAÇÕES SEXUAIS DESPROTEGIDAS,
PELO COMPARTILHAMENTO DE SERINGAS CONTAMINADAS OU DE MÃE PARA F ILHO
DURANTE A GRAVIDEZ E A AMAMENTAÇÃO. POR ISSO É IMPORTANTE FAZER O TESTE
REGULARMENTE E SE PROTEGER EM TODAS AS S ITUAÇÕES" .
HIV: FISIOPATOLOGIA DA INFECÇÃO
EDIÇÃO #211 DE NOVEMBRO
2022
Nos dias de hoje o HIV pode ser detectado através de testes
rápidos feitos no SUS, os mesmos são feitos através de uma
gota de sangue coletada ou até mesmo fluído oral, e em
média 30 minutos para adquirir-se um resultado. Entretanto
também são feitos os testes laboratoriais para a detecção do
vírus HIV. São eles: Western Blot (WB), imunoblot (IB) ou
imunoensaios em linha (LIA). 
O teste ELISA é o mais utilizado e o principal para o
diagnóstico da infecção com o vírus do HIV. Ele é um
imunoensaio heterogêneo. As suas vantagens em
comparados aos métodos sorodiagnósticos alternativos é a
alta sensibilidade, especifidade, velocidade e também a sua
economia. Esse teste tem o princípio de unir a sensibilidade
de uma ligação Ag/Ac com a sensibilidade de uma reação
enzimática. ELISA difere dos métodos clássicos baseados em
precipitina, pois as interações antígeno-anticorpos
específicas são reconhecidas ao avaliar um rótulo de enzima
conjugado a um reagente, geralmente anticorpo. 
Então são feitas algumas etapas de testes, sendo elas a
primeira: 1° Triagem sorológica que é recomendado pelo
Ministério da Saúde que as amostras, sendo elas de sangue
ou fluído oral, sejam submetidas a um exame laboratorial
ELISA ou um teste rápido. 
Obtendo um resultado positivo as amostras vão ser
submetidas para outra etapa. A etapa 2° é a de confirmação
sorológica, onde é realizado um teste diferente do primeiro.
Obtendo um resultado positivo após a segunda etapa, é feita
a confirmação sorológica 3° etapa. Então os laboratórios
solicitam outra amostra para conferir o estado sorológico. 
Conclusão
Ainda não há cura para o
HIV, mas há muitos avanços
científicos nessa área que
possibilitam que a pessoa
com o vírus tenha qualidade
de vida. A medicação
diminui a multiplicação do
vírus no corpo, recupera as
defesas do organismo e,
consequentemente,
aumenta a qualidade de
vida. A adesão ao
tratamento é fundamental
para a qualidade de vida.
Mesmo em tratamento, a
pessoa com aids pode e
deve levar uma vida normal,
sem abandonar a sua vida
afetiva e social.
Há, também, outras atitudes
que oferecem qualidade de
vida, como praticar
exercícios e ter uma
alimentação equilibrada.
O meio mais simples e
acessível de prevenção ao
HIV é o uso de preservativos
masculino e feminino em
todas as relações sexuais. Os
preservativos são
distribuídos gratuitamente
em unidades de saúde e
também podem ser
comprados em
estabelecimentos da
iniciativa privada, como
farmácias e drogarias.[6]
https://saude.es.gov.br/o-que-e-hiv1 | https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_doencas_sexualmente_transmissiveis.pdf 2 | https://www.drakeillafreitas.com.br/como-o-virus-hiv-age-no-organismo-humano/3 |
https://www.rbac.org.br/artigos/patogenese-do-hiv-caracteristicas-do-virus-e-transmissao-maternoinfantil/#:~:text=Quanto%20%C3%A0s%20caracter%C3%ADsticas%20estruturais%20do,membrana%20celular%20da%20c%C3%A9lula%20hospedeira3 |
https://www.eumedicoresidente.com.br/post/hiv-1-e-2#quais-as-diferencas-do-hiv-1-e-2/3 | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/127014 | https://saude.es.gov.br/o-que-e-hiv 4 | https://www.avert.org/worldwide-hiv-aids-statistcs.htm4 |
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22167/mod_resource/content/1/HIV%20-%20Manual%20Aula%205.pdf5 | https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/6
Caso haja resultados diferentes entre os diferentes métodos, é realizada uma confirmação sorológica por
meio do teste Western Blot. 
 Western Blot tem como a função principal detectar e quantificar proteínas presentes no componente de
estudo, ele facilita a observação de resultados, por exemplo o aumento de proteínas de uma amostra
específica. Por fim o teste é o meio confirmatório de HIV, ele detecta a presença de anticorpos ao vírus.
Existem vários tipos de exames para diagnóstico do HIV. A maioria não consegue detectar o HIV de
imediato, porque leva tempo para o seu corpo produzir anticorpos ou para que um vírus suficiente cresça
dentro de você.
Em quanto tempo cada teste pode detectar a infecção pelo HIV é diferente, porque cada teste tem um
período de janela diferente.
Os principais testes para detecção do HIV são:
"Teste Rápido; Teste de Anticorpos ou Antígenos; Sorologia ou ELISA; Teste de Ácido Núcleico (NATs)".[5]
Tanto a resposta imune humoral quanto
a celular que é responsável por produzir
e secretar anticorpos para combater o
vírus, os indivíduos infectados
continuam a produzir esses anticorpos e
CTL-Ps (percussores dos linfócitos T
citotóxicos) contra os antígenos virais,
essas respostas ajudam a limitar a
síndrome aguda inicial causada pelo
HIV, porém ineficaz no controle da
disseminação do vírus pelo corpo.
As respostas imunes inatas à infecção
pelo HIV são principalmente a intensa
produção de citocinas, como
interleucina (IL)-1 e interferon (IFN)- 1, e
a ativação das células natural killers
(NK), que podem controlar
temporariamente a replicação do HIV
através do apoptose de células
infectadas (MC Michael et al., 2010).[4]
https://saude.es.gov.br/o-que-e-hiv
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_doencas_sexualmente_transmissiveis.pdf
https://www.drakeillafreitas.com.br/como-o-virus-hiv-age-no-organismo-humano/
https://www.rbac.org.br/artigos/patogenese-do-hiv-caracteristicas-do-virus-e-transmissao-materno-infantil/#:~:text=Quanto%20%C3%A0s%20caracter%C3%ADsticas%20estruturais%20do,membrana%20celular%20da%20c%C3%A9lula%20hospedeira
https://www.eumedicoresidente.com.br/post/hiv-1-e-2#quais-as-diferencas-do-hiv-1-e-2
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12701
https://saude.es.gov.br/o-que-e-hiv%204
https://www.avert.org/worldwide-hiv-aids-statistcs.htm
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22167/mod_resource/content/1/HIV%20-%20Manual%20Aula%205.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/

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