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MAR DO NORTE LUXEMBURGO PAÍSES BAIXOS ALEMANHA FRANÇA BRUXELAS Antuérpia Liège F L A N D R E S V A L Ô N I A 50° N 4° L Zona bilíngue de Bruxelas (Línguas holandesa e francesa) Língua francesa Língua holandesa Língua alemã CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS A Europa tem mais de 740 milhões de habitantes distri- buídos de maneira irregular pelo território. Na porção cen- tro-ocidental, a densidade demográfica é bastante elevada. A maior parte da população está concentrada nas cidades. Em áreas de clima de alta montanha ou próximas às regiões polares, há vazios demográficos. Nas últimas décadas, a Europa tem apresentado baixos níveis de crescimento populacional em decorrência da queda da taxa de natalidade, cujas principais causas são a inserção da mulher no mercado de trabalho, o aumento das despesas para a criação dos filhos e o planejamento familiar facilitado pelos meios contraceptivos. A expectativa de vida da população europeia está acima dos 75 anos; melhorias nas condições de saúde e no sanea- mento básico reduzem as taxas de mortalidade. Em alguns países, como Itália, a população de idosos é superior à de jovens. O aumento da expectativa de vida tem exercido grande pressão nos sistemas de seguridade social e de saúde, levando os governos europeus a rever suas políticas públicas. Atualmente, o crescimento vegetativo europeu é nega- tivo, porém o crescimento populacional se mantém relati- vamente estável graças à imigração. VARIEDADE ÉTNICA E LINGUÍSTICA A população europeia é formada basicamente por povos germânicos, latinos e eslavos, que migraram para o continente europeu vindos de dife- rentes regiões da Ásia. A variedade étnica europeia deu origem às dife- rentes línguas presentes no território. São 24 línguas oficiais faladas na Europa, além de 60 línguas regio- nais ou minoritárias. Na Bélgica, por exemplo, fala-se oficialmente fran- cês, holandês e alemão (veja o mapa ao lado). BÉLGICA: LÍNGUAS (2013) Densidade demográfica Relação entre a população absoluta e a área total que ela ocupa. Crescimento vegetativo Indica o crescimento populacional de determinado local, definido pela diferença entre o número de nascimentos e o número de mortes. Elaborado com base em dados obtidos em: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 90. SO N IA V A Z NE LO SE S N NO SO 40 km Capítulo 6 – Europa: economia e população 99 2o BIMESTRE – 99 capri Realce capri Realce capri Realce capri Realce capri Sublinhado capri Realce capri Linha capri Realce https://drive.google.com/file/d/1OAlJ-FRm5ODsusJwTuflJIhHIpv_uSKZ/view?usp=sharing Sugestão para o estudante: MUNDOS opostos. Direção: Cristopher Papakaliatis. Grécia, 2015. Duração: 135 min. Nesse filme, três histórias paralelas são mostradas na cidade de Atenas atual. Todas estão relacionadas a diferentes tipos de imigração e suas consequências estão interligadas. Síria Iraque Afeganistão Nigéria Paquistão Eritreia Albânia Bangladesh Guiné Irã 0 20 40 60 80 100 120 Pessoas (em milhares) Pa ís FRANÇA PAÍSES BAIXOS BÉLGICA ITÁLIA ALEMANHAOCEANO ATLÂNTICO OCEANO GLACIAL ÁRTICO 0° ÁFRICA ÁSIA MAR NEGRO MAR MEDITERRÂNEO MAR DO NORTE 45° N LUXEMBURGO SUÉCIA NORUEGA FINLÂNDIA DINAMARCA REINO UNIDO IRLANDA ISLÂNDIA ESPANHAPORTUGAL ÁUSTRIA GRÉCIA ESTÔNIA LETÔNIA LITUÂNIA POLÔNIA ESLOVÁQUIA REP. TCHECA HUNGRIA ESLOVÊNIA CROÁCIA ROMÊNIA BULGÁRIA M A R B Á LT IC OM ER ID IA N O D E G R EE N W IC H SUÍÇA CÍRCULO POLAR ÁRTICO CHIPRE MALTA Sem dados Número de pedidos de asilo 1 000 10 000 100 000 500 000 A EUROPA E OS FLUXOS MIGRATÓRIOS Até a primeira metade do século XX, milhões de europeus saíram do continente. Depois da Segunda Guerra Mundial, o fluxo começou a se inverter. Dados da ONU mostram que cerca de 76 milhões de imigrantes vivem na Europa atualmente, principalmente em decorrência da crise socioeconômica em países como os do Norte da África e os da América Latina. PAÍSES DE ORIGEM DOS 10 PRINCIPAIS GRUPOS QUE PEDEM ASILO À UNIÃO EUROPEIA (2017) PEDIDOS DE ASILO NA EUROPA* (2015) Elaborado com base em dados obtidos em: MIGRANT crisis: migration to Europe explained in seven charts. BBC, 4 mar. 2016. Disponível em: <https://www.bbc.com/news/world- europe-34131911>. Acesso em: 1 nov. 2018. Apesar da recessão provocada pela crise econômica mundial ini- ciada em 2008, a Europa continuou a atrair imigrantes em busca de melho- res oportunidades de emprego e salários, além de acesso a serviços públicos de saúde e educação ofere- cidos pelos governos. As causas da imigração Na Europa, há necessidade de mão de obra para executar determinados tipos de trabalho, e alguns países, sobretudo a França e o Reino Unido, atraem jovens nascidos em seus antigos territórios coloniais. Além de emprego, esses imigrantes procuram especialização profissional em uni- versidades e institutos tecnológicos. No continente europeu, ocorrem migrações de um país para outro, principalmente do Leste da Europa para a Europa Ocidental. Esses movi- mentos migratórios são resultantes das desigualdades econômicas entre as duas regiões. Perseguições políticas, conflitos étnicos e guerras também motivam a entrada de imigrantes na Europa. Em geral, essas pessoas ingressam como refugiados nos países de destino. Desde o início do conflito na Síria, em 2011, o número de refugiados na Europa cresceu muito. SO N IA V A Z A D IL SO N S EC C O Elaborado com base em dados obtidos em: UNIÃO EUROPEIA. Eurostat. Disponível em: <http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/ nui/show.do?dataset=migr_asyappctza&lang=en>. Acesso em: 1 nov. 2018. NE LO SE S N NO SO 490 km 100 100 – 2o BIMESTRE https://www.bbc.com/news/world-europe-34131911 https://www.bbc.com/news/world-europe-34131911 https://www.bbc.com/news/world-europe-34131911 http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=migr_asyappctza&lang=en http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=migr_asyappctza&lang=en capri Realce capri Realce capri Realce capri Realce https://www.youtube.com/watch?v=fnDZC4VJw4M https://www.youtube.com/watch?v=x3AJgkPXA2w https://www.youtube.com/watch?v=xWq6iFRoDxA https://mega.nz/file/20YGSTyL#qpRi2jbP0IO2ITAhIwkthLv4Qoi1e8nBtfKfBHJ20io capri Realce A imigração ilegal Milhares de imigrantes ilegais entram na Europa todos os anos. Essa situação repre- senta um problema para os governos europeus, que buscam combater a entrada e a permanência dessa população em seus territórios sem a permissão oficial do Estado. Os governos europeus têm uma política de imigração restritiva, mas não são capazes de conter o grande fluxo de estrangeiros que entram clandestinamente em seus países. A restrição, muitas vezes, é justificada pelo fato de os países europeus não terem condi- ções estruturais e econômicas para comportar a grande quantidade de imigrantes. Depois de entrar na Europa, muitos imigrantes ilegais vão trabalhar em locais cuja fiscalização é pouco rigorosa ou que exigem baixa qualificação profissional, como o setor informal da economia e a construção civil. Grande parte desses trabalhadores habita as periferias das metrópoles, onde a moradia costuma ser mais barata. Xenofobia e racismo Com a redução do crescimento vegetativo, a Europa tem cada vez menos mão de obra disponível. Apesar disso, vários governos europeus tentam diminuir a entrada de imigrantes em seus países. A atual situação econômica do continente tem favorecido discursos nacionalistas e o surgimento de movimentos xenófobos e racistas. A charge representa a postura europeia de resistência à entrada de imigrantes. Charge produzida por Carlos Latuff e publicada em 30 dez. 2013. NÉSPOLI, G. Com medo de "onda" de imigração de búlgaros e romenos, países da EU defendem reformas no bloco. Operamundi. Disponível em: <https://operamundi.uol.com.br/noticia/33172/com-medo-de- onda-de-imigracao-de-bulgaros-e-romenos-paises-da-ue-defendem-reformas-no-bloco>.Acesso em: 01 nov. 2018. Esse posicionamento intolerante, porém, deve ser revisto, considerando que a mão de obra imigrante é de grande importância para vários setores da economia da Europa, inclusive para aqueles que exigem empregados com menor qualificação profissional. Parte da população europeia se recusa a ocupar postos de trabalho nesses setores por ter alta qualificação profissional. Capítulo 6 – Europa: economia e população 101 2o BIMESTRE – 101 https://operamundi.uol.com.br/noticia/33172/com-medo-de-onda-de-imigracao-de-bulgaros-e-romenos-paises-da-ue-defendem-reformas-no-bloco https://operamundi.uol.com.br/noticia/33172/com-medo-de-onda-de-imigracao-de-bulgaros-e-romenos-paises-da-ue-defendem-reformas-no-bloco https://operamundi.uol.com.br/noticia/33172/com-medo-de-onda-de-imigracao-de-bulgaros-e-romenos-paises-da-ue-defendem-reformas-no-bloco capri Realce capri Sublinhado https://www.youtube.com/watch?v=geEDmcH1Jpo https://www.youtube.com/watch?v=vWCwpIigIZw https://www.youtube.com/watch?v=J9vw4GrtXP4 https://www.youtube.com/watch?v=D22SL9awSHM https://www.youtube.com/watch?v=wvh0aWStKGo Cáucaso - mosaico de povos e religiões Grupos étnicos Altaicos (turcos e mongóis) Indo-europeus (russos, armênios, iranianos) Caucasianos Religiões Cristianismo Islamismo Budismo ConÍlitos étnico-religiosos Limite de paÍs Limite de repúblicas e regiões autônomas F0NTE: E aboÍado com base em [,4ATHlEU, J.-1., 2001 C1npact waild aías, 200'1: DUBY G., 1996 País Basco - Euskadi '- 42" N Repúblicas e regiões autônomasìn im iffi : : It ij' io Iì* : \ ( ì \ \ Newtonaooey j { i 55"N I Kalmúkia 2 Adigueia 3 Karatchaievo 4 Kabardìno 5 0ssétia do Norte 6 Ossétia do Sul / Inguchétia B Chechênia 9 Daguestão 10 Abkházia 11 Nagorno-Karabakh 12 Adjária N o#t't- S 0 53km rl I _\.--,._--_*_-_--* lrlanda do Norte - católicos e protestantes F0NTE: Elaborado com baseen C1npact warld ailas,2001 Atlas slralegique,1994, 1uid 2002. il a'u' a,7iÃ' l --<\*-,,/ =ï ì 0 3kmirr i F0NTET J0lNl P, 2000. OCEANO ATLÂNT.CO ffi go a so"z. de católicos , Wff s0 a B0% de católicos E Conflito na lrlanda do Norte (2002) 127 A segregação urbana – também chamada de segregação socioespacial – refere-se à periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores econômicos, culturais, históricos e até raciais no espaço das cidades. No Brasil, alguns exemplos de segregação urbana mais comuns são a formação de favelas, habitações em áreas irregulares, cortiços e áreas de invasão. A população mais pobre tende a residir em áreas mais afastadas e menos acessíveis aos grandes centros econômicos. Esses espaços segregados, além do mais, costumam apresentar uma baixa disponibilidade de infraestruturas, como pavimentação, saneamento básico, espaços de lazer, entre outros. Essas áreas são compostas por pessoas com baixos salários, com poucas condições de renda e que não possuem outra opção a não ser residir em locais com pouca infraestrutura, o que caracteriza a segregação urbana. Basicamente, as cidades constituem-se a partir de seus sítios ou espaços centrais, expandindo-se a partir de então. Nesse ínterim, as classes economicamente mais abastadas tendem a localizar-se nas proximidades desse centro, uma vez que são esses os espaços mais caros e valorizados. Com o passar do tempo, esses centros principais tornam-se sobrecarregados e inchados, e a evolução das técnicas vai permitindo que as práticas e serviços desloquem-se a partir de novos subcentros. Estes vão tornando-se mais valorizados, o que encarece os preços dos terrenos e eleva os custos sociais, proporcionando o afastamento das populações mais pobres e a ocupação pela população mais rica. O Estado age também nesse processo no sentido de oferecer a esses centros as melhores condições de infraestrutura, com uma maior diversidade de transportes, praças, áreas de lazer, entre outras. Dessa forma, essas áreas empregam mais do que as demais, o que proporciona uma maior mobilidade e atividade em seus espaços, incluindo os trabalhadores que residem nas periferias e que precisam deslocar-se em grandes faixas para exercerem seus ofícios. Esse caso representa a segregação involuntária, aquela que não ocorre de forma planejada por parte de seus atores, mas é forjada pelas condições sociais e econômicas. Esse tipo de segregação não pode ser confundido com a segregação voluntária, também chamada de autossegregação, que é aquela praticada por grupos economicamente mais ricos que buscam afastar-se do inchamento das cidades, passando a residir em locais mais ou menos isolados, geralmente em grandes condomínios residenciais luxuosos. FAVELA em PARÍS - FRANÇA FAVELAS em LISBOA - PORTUGAL (acima) e em NAPOLES - IT ao lado 108 Oriente a leitura e inter- pretação do infográfico. Ele faz uma síntese de aspectos econômicos da UE, possibili- tando que os alunos tenham uma visão das condições so- ciais da população dos paí- ses que a integram. Somente após a compreensão do in- fográfico é que as questões propostas devem ser respon- didas oralmente, com o ob- jetivo de possibilitar a troca de ideias, o esclarecimento de novas dúvidas e a prática da expressão verbal. Temas contemporâneos O tema Trabalho é contem- plado nesta seção e pode ser ex- plorado considerando-se que é por meio dele que o ser humano consegue obter sua subsistência. Entretanto, cum- pre lembrar que, para o seu exercício ou a sua execução, há necessidade, principalmen- te no mundo contemporâneo, caracterizado pela sociedade do conhecimento, de boa for- mação profissional. Além dis- so, deve-se considerar que a força de trabalho, entendida como a energia física e men- tal do ser humano empregada no processo produtivo, depen- de também das condições de vida do trabalhador. O desem- prego compromete a existên- cia humana e traz traumas psicológicos ao trabalhador. Compare o desemprego na UE com o do Brasil, que no ano de 2018 atingiu mais de 12 milhões de pessoas, o que representou 12,1% da popu- lação economicamente ativa. 108 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Pobreza e disparidades econômicas na União Europeia Nos últimos anos, a pobreza e a desigualdade econômica se acentuaram na União Europeia. Ao aumentar o desemprego, a crise econômica iniciada em 2008 aprofundou a pobreza e contribuiu para a redução da renda média mensal per capita de vários países do bloco europeu. Europa: variação da renda média mensal per cap ita – 2008-2016 Renda mensal é aquela recebida por uma pessoa em forma de salário por seu trabalho, lucro, juros , aluguel, arrendamento ou remuneração por serviços pres tados. IM A G EN S: P A U LO M A N ZI ; M A PA S: A N D ER SO N D E A N D RA D E PI M EN TE L Luxemburgo Suíça Noruega Islândia Dinamarca Alemanha Países Baixos Áustria Bélgica Suécia França Irlanda Finlândia Reino Unido Zona do Euro (19 países) União Europeia (28 países) Espanha Eslovênia Malta Itália Estônia Chipre República Tcheca Portugal Lituânia Eslováquia Letônia Hungria Croácia Polônia Grécia Bulgária Romênia Euros PPC* 401 489 493317 550 696 642466 679653 698618 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 2.791 3.078 1.917 2.328 1.694 1.756 1.433 1.575 1.467 1.654 1.5251.213 1.5021.452 1.4911.249 1.4081.264 1.4061.262 1.263 1.310 1.175 1.320 1.249 1.284 1.2831.199 616 728 552 734 599 801 819 830 736 860 893 1.010 744 900 935 751 912 961 930 988 1.060 1.105 1.105 1.229 1.021 1.151 Pobreza material Na União Europeia, são consideradas pessoas em situação de privação material aquelas que não têm condições econômicas para ter acesso a 4 ou mais destes itens: Pagar uma despesa inesperada no mesmo valor da renda média nacional sem tomar empréstimo. Ter refeição com carne ou peixea cada 2 dias. Pagar as despesas mensais sem atraso. Ter máquina de lavar roupas. Pagar férias de uma semana para toda a família. Manter a casa aquecida. Ter telefone fixo ou móvel. Ter televisão em cores. Ter automóvel. EM 2016 EM 2008 Neste grá�co, a base de cada seta indica o valor da renda média mensal per capita de 2008, e a ponta, o de 2016. REDUÇÃO AUMENTO Legenda: A Grécia foi o país mais afetado p ela crise, registran do piora nos principai s indicad ores socioeco nômicos: renda, de sempreg o e pobrez a. A D IL SO N S EC CO INFOGRÁFICO * PPC: Paridade do Poder de Compra. É um método para calcular o poder de compra da população dos países. Considerando que os bens e serviços têm preços diferentes nos diversos países, o PPC mede quanto determinada moeda, convertida em euro, pode comprar em cada um deles. Em ger al, os pa íses cuj a renda p er capit a já era maior a ntes da crise foram o s que ti veram o maior aumen to ness e período . Como resulta do, a desig ualdade de rend a entre o s países do blo co da Uniã o Europ eia cresceu . 108 109 Respostas 109 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . FIN SUENOR IRL DIN RUN BEL ALE LUX FRA AUT POR ESP ITA SUI GRE PBS ESQ BUL LET RUS ISL BIE UCR MOL MAC ALB MAT TCH ESV ROM EST HUN POL CHP CRO BOS MTN SER LIU OCEANO ATLÂNTICO CÍRCULO POLAR ÁRTICO MAR NEGRO MAR DO NORTE MAR BÁLTICO ÁFRICA MAR MEDITERRÂNEO 0° 42° N ÁSIA ÁSIA População em risco de pobreza na União Europeia Mesmo nos países mais ricos do bloco, o percentual de pessoas em risco de pobreza é significativo. Desemprego na União Europeia De 2008 a 2016, o desemprego aumentou em 21 países dos 28 que compõem a União Europeia, e a taxa média de desemprego do bloco passou de 2,6% para 4,0%. FIN SUE NOR IRL DIN RUN BEL ALE LUX FRA AUT POR ESP ITA SUI GRE PBS ESQ BUL LET RUS ISL BIE UCR MOL MAC ALB MAT TCH ESV ROM EST HUN POL CHP CRO BOS MTN SER LIU OCEANO ATLÂNTICO CÍRCULO POLAR ÁRTICO MAR NEGRO MAR DO NORTE MAR BÁLTICO ÁFRICA MAR MEDITERRÂNEO 0° 42° N ÁSIA A pobreza no Leste Europeu é agravada pelas difer enças étni cas. Na região nordeste d a Romênia e no noroes te da Bulgári a, que abr igam ciganos e outras etn ias minoritári as, a pobre za atinge ma is de 50% da população . A costa do Mediterrâneo e o Leste Europeu agrupam os países mais pobres do bloco. Entre os fatores que impedem a recuperação e o crescimento econômico estão o endividamento público e a crise financeira, que reduzem os investimentos e a oferta de bens e de serviçospelo Estado. A Alemanha foi o país da União Europe ia em que o desempreg o mais diminuiu ap ós a crise econômic a de 2008. Passou de 3 ,9% (em 2008) para 1,7% (em 2016). O conceito de p obreza varia de acordo com as d iferentes realida des sociais. Na Uniã o Europeia, são consideradas em risco de pobrez a as pessoas com renda mensal inferior a 60% d a renda média mensal per capi ta em seus país es. NE LO SE S N NO SO NE LO SE S N NO SO Em 2016, a Grécia tinha a maior taxa de desemprego de longa duração da União Europeia, com 17,0% da população à procura de ocupação. Fonte: European Commission. Eurostat. Disponível em: <https:// ec.europa.eu/eurostat/ data/database>. Acesso em: 2 out. 2018. Interprete 1. Em 2016, qual era a renda média mensal per capita dos países da União Europeia com maiores taxas de desemprego? 2. Pode-se afirmar que a população em ris co de pobreza de todos os países da União Europeia tem as mesmas condições econômicas? Justifique. 520 km0 520 km0 De 12,2 a 17,8 De 17,8 a 19,8 De 19,8 a 25,1 De 25,1 a 30,1 De 30,1 a 41,1 População em risco de pobreza (em %) – 2016 De 0,3 a 1,5 De 1,5 a 1,9 De 1,9 a 3,1 De 3,1 a 4,5 De 4,5 a 17,4 Taxa de desemprego (em %) – 2016 109 https://ec.europa.eu/eurostat/data/database https://ec.europa.eu/eurostat/data/database https://ec.europa.eu/eurostat/data/database França Espanha Itália França França Itália Alemanha, França Países Baixos, Áustria OCEANO ATLÂNTICO OCEANO GLACIAL ÁRTICO MAR MEDITERRÂNEO MAR NEGRO MAR CÁSPIO FIN SUE ALE POL EST LET LIT BER RUS UCR POR ESP FRA BEL PBSRUN IRL ISL ITA SUI AUS HUN GRE ESV REP ROM BUL TUQ SIR IRQ JOR LIB ISR LUX MOL AZBGEO ARM CAZ MACALB SERBOS ESL CRO RAE TUNARGMAR LIB DIN NOR M AR VERM ELHO Número de imigrantes** Fluxos superiores a 100 000 em direção ao Espaço Schengen Espaço Schengen* 3 450 000 500 000 150 000 100 0001 000 000 0º 45º L M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H 30º N CÍRC ULO POL AR ÁR TIC O pr át ic a em MAPAS DE FLUXOS COM SETAS PROPORCIONAIS Mapas de fluxos com setas proporcionais são mapas dinâmicos que mostram a flui- dez e o movimento de diversos fenômenos que envolvem deslocamento, como migra- ções, importações e exportações, massas de ar, entre outros. Além de indicar o tipo de fluxo, esses mapas indicam a origem, o destino e a intensidade de tal fluxo. A base das setas indica a origem dos fluxos, e a ponta, o destino. A intensidade é dada pela espessura das setas, que varia proporcionalmente em relação às quantidades representadas. As diferentes larguras possibilitam o estabelecimento de comparações entre fluxos, contribuindo para o entendimento de diversos fenômenos. O mapa a seguir ilustra fluxos migratórios internos do continente europeu. As setas indicam a origem e a direção dos fluxos e o número aproximado de imigrantes de um país para o outro. EUROPA: FLUXOS MIGRATÓRIOS EUROPEUS (2013) 1 De acordo com o mapa, quais são os fluxos migratórios mais numerosos dentro do continente europeu? 2 Quais países recebem mais imigrantes? Por quê? 3 Há imigrantes na sua família? Converse com seus familiares ou pessoas próximas e faça um levantamento da origem deles e de seus ascendentes. a) Junte-se a alguns colegas e confeccionem uma tabela com os dados levantados pelo grupo. Depois, calculem a porcentagem de cada fluxo migratório. b) Utilizem um planisfério impresso e indiquem a direção dos fluxos utilizando setas proporcionais aos dados levantados. c) Apresentem o mapa elaborado pelo grupo em sala de aula, na data indicada pelo professor. * Região de livre circulação de pessoas, entre um grupo de países da Europa, sem necessidade de controle de passaporte. ** Somente os fluxos superiores a 100 000 são representados. Elaborado com base em dados obtidos em: SCIENCESPO. Atelier de Cartographie. Disponível em: <http:// cartotheque.sciences-po. fr/media/Migrations_ europeennes_ stock_2013/1946>. Acesso em: 5 nov. 2017. SO N IA V A Z NE LO SE S N NO SO 565 km 102 102 – 2o BIMESTRE http://cartotheque.sciences-po.fr/media/Migrations_europeennes_stock_2013/1946 http://cartotheque.sciences-po.fr/media/Migrations_europeennes_stock_2013/1946 http://cartotheque.sciences-po.fr/media/Migrations_europeennes_stock_2013/1946 http://cartotheque.sciences-po.fr/media/Migrations_europeennes_stock_2013/1946 http://cartotheque.sciences-po.fr/media/Migrations_europeennes_stock_2013/1946 1 Com base no mapa na página 92, responda. a) Por que se denomina “centro” o espaço mais dinâmico da economia europeia? b) Quais são as metrópoles mundiais euro- peias? c) Qual é a origem e o destino dos fluxos de in- vestimento evidenciados no mapa? 2 Apesar da resistência dos governos e da po- pulação europeia, a imigração é um fator importante para o crescimento populacional e para o desenvolvimento econômico de al- guns países. Indique as razões. atividades OCEANO ATLÂNTICO MAR MEDITERRÂNEO MAR NEGRO MAR CÁSPIO FINLÂNDIA SUÉCIA ALEMANHA POLÔNIA ESPANHA FRANÇA REINO UNIDO ITÁLIA ÁUSTRIA HUNGRIAGRÉCIA ESLOVÁQUIA ROMÊNIA BULGÁRIA TURQUIA MACEDÔNIA SÉRVIA LÍBIA DINAMARCA Porta de entrada para a União Europeia 0º 45º L M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H 30º N Espanha Itália Grécia Hungria Eritreia – 26% Nigéria – 12% África Subsaariana – 11% Síria – 59% Afeganistão – 25% Paquistão – 5% Síria – 57% Guiné – 10% Costa do Marfim – 5% Afeganistão – 29% Síria – 28% Kosovo – 23% 91 3026 698 132 240 102 342 ROTAS DE ENTRADA DE IMIGRANTES ILEGAIS (janeiro a julho de 2015) Elaborado com base em dados obtidos em: LOOKING for a home. The Economist, 29 ago. 2015. Disponível em: <https://www.economist.com/europe/2015/08/29/looking-for-a-home>. Acesso em: 22 out. 2017. SO N IA V A Z 3 Observe a fotografia abaixo e responda às questões a seguir. a) Por que podemos afirmar que a França tem muita necessidade desse tipo de energia? b) Esse tipo de usina gera que tipo de problema ambiental? 4 O mapa a seguir mostra as principais rotas de entrada de refugiados que imigram ilegalmente para a Europa. a) Por que os sírios foram um dos principais contingentes de imigrantes que tentaram entrar na Europa? b) Quais motivos levam os africanos a migrar para o continente europeu? c) Como são as condições de travessia dos imigrantes pelo mar Mediterrâneo? Usina nuclear de Chooz, França (2017). NE LO SE S N NO SO 450 km FR A N C O IS L O P R ES TI /A FP /G ET TY IM A G ES Capítulo 6 – Europa: economia e população 103 2o BIMESTRE – 103 https://www.economist.com/europe/2015/08/29/looking-for-a-home
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