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Manifestantes realizam protesto contra a saída do Reino Unido da União Europeia, em Londres, Inglaterra (2017). U N I DA D E I I I O continente europeu 76 76 – 2o BIMESTRE Os países que constituem o con-tinente europeu são diferentes entre si, não apenas nos aspec- tos populacional e cultural, mas também no econômico. Alguns desses países são grandes potências econômicas, enquanto outros apresentam economias menores, mas são reconhecidos por seus altos índi- ces sociais. Mesmo com bons índices econômicos e sociais de maneira geral, o continente europeu também enfrenta problemas. Você sabe quais são os países euro- peus de maior destaque na economia? E os países com altos índices sociais? Que problemas você acha que o conti- nente europeu enfrenta? Você verá nesta Unidade: Aspectos físicos gerais do continente europeu Aspectos culturais Problemas ambientais e sustentabilidade Matriz energética europeia Regionalização do continente Aspectos econômicos das regiões e de alguns países do continente Aspectos gerais da população Política e crise da União Europeia PA U L D AV EY /B A R C R O FT IM A G ES /G ET TY IM A G ES 77 2o BIMESTRE – 77 O continente europeu está situado no hemisfério norte, quase totalmente na Zona Temperada, com exceção do extremo norte, localizado na Zona Polar. É possível regio- nalizá-lo em quatro grandes regiões: Europa Ocidental, Europa Setentrional, Europa Centro-Oriental e Europa Mediterrânea. O relevo do continente europeu é marcado por montanhas e planícies. A hidrografia é densa, com variados cursos de água, usados para diversos fins econômicos. O clima predominante é o temperado. A vegetação é variada, com predomínio de Florestas Temperadas. Entretanto, grande parte dessas florestas já foi derrubada, e o continente sofre com o desmatamento. A Europa vem buscando, nos últimos anos, novas políticas sustentáveis, principal- mente no campo energético, para diminuir suas emissões de CO2. O continente ainda é muito dependente de fontes de energias não renováveis e altamente poluentes, como o petróleo e o carvão, e da importação de petróleo e gás natural. Imagem de satélite do planeta Terra, em que é possível visualizar o continente europeu (2017). TI TO O N Z/ A LA M Y/ FO TO A R EN A C A P Í T U L O 78 Europa: quadro natural e regionalização5 78 – 2o BIMESTRE capri Realce capri Realce capri Realce capri Sublinhado capri Realce capri Realce capri Realce https://www.youtube.com/watch?v=2G7qtjsQAZ https://drive.google.com/file/d/11mmRtQqOW9zUutionvv2_WV9qxcklj6D/view?usp=sharing OCEANO ATLÂNTICO MAR DO NORTE CÁRPATO S AL PES APENINOS MAR TIRRENO M AR ADRIÁTICO MAR JÔNICO M A R M E D I T E R R  N E O ÁFRICA Estr. de Gibraltar Cabo Finisterra Golfo de Biscaia PIR E N E US PIN D O MAR EGEU ÁSIA M A R N E G R O BÁLC ÃS MAR DE BARENTS PLANALTO LACUSTRE DA FINLÂNDIA MAR BÁLTICO A LP ES ES CA ND IN AV O S OCEANO GLACIAL ÁRTICO C Á U C A S O MAR CÁSPIO PLANALTO CENTRAL RUSSO ES U RA IS PLANÍCIE DA HUNGRIA MACIÇO CENTRAL FRANCÊS PLANÍCIE GERMANO-POLONESA PL A N ÍC IE S A R M Á TI C A A LPES DINÁRICOS Córsega I. Sardenha Is. Bal eares Ilha Islândia Ilha da Grã-Bretanha Rio SenaRio Loire Canal da Manc ha Rio R en o Rio Elba Rio Pó I. Sicília Rio Ebro Rio Douro Rio Dan úbio Rio Don Lago Ládoga L. Onega Rio Volga I. KolguievCÍRCULO POLAR ÁRTICO I. Creta I. Chipre M ER ID IA N O D E G RE EN W IC H Da rda nel os Rio Maritza Rio Tâmisa Rio Vístula Rio Pechora 40º N 20º L0º R io V ic h e g d a R io Dinieper Rio O d er G ol fo d e Bó tn ia Rio Danúbio Rio Ural Rio Dvina Rio Tejo Es tr. Altitudes (metros) 2 000 1 500 500 200 0 O RELEVO E A HIDROGRAFIA Três unidades de relevo destacam-se no continente europeu. Observe o mapa. EUROPA: FÍSICO (2013) Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 88. Maciços antigos. Montanhas muito antigas, que se situam no centro-norte e no leste do continente, entre as quais se destacam os montes Urais — que separam a Europa da Ásia, a leste — e os Alpes Escandinavos. Planícies centrais. Localizadas na região central, apresentam grande extensão e solos muito férteis, onde predominam o cultivo de cereais e a criação de gado. Cordilheiras recentes. Montanhas jovens e de elevada altitude: os Pireneus, os Cár- patos, os Alpes, os Apeninos, os Alpes Dináricos, os Bálcãs e a cadeia do Cáucaso. Também são encontradas no continente algumas áreas de depressão, ou seja, que estão abaixo do nível do mar. A mais conhecida é a dos Países Baixos, país famoso pelos seus diques e pôlderes. Em áreas de clima de alta montanha ou próximas às regiões polares, há vazios demográficos. Outra característica física que se destaca na Europa é seu aspecto recortado e irregu- lar devido ao grande número de penínsulas e arquipélagos e aos mares interiores. A rede hidrográfica europeia é densa e apresenta numerosos cursos de água. Seus rios e mares são utilizados para produção de energia, irrigação, comércio e navegação. Além disso, constituem importantes eixos de integração entre os países do conti- nente. Dentre os rios europeus, destacam-se o Volga — o mais extenso, na Rússia —, e o Reno, que nasce nos Alpes suíços e deságua no Mar do Norte, junto ao porto de Roterdã (Países Baixos). NE LO SE S N NO SO 470 km SO N IA V A Z Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 79 Sugestão para o estudante: INSTITUTO de Geociências da USP. Disponível em: <http://www.igc.usp.br/index.php?id=artigos>. Acesso em: 16 ago. 2018. Este site possui uma série de artigos sobre geologia e formação dos relevos que iremos estudar neste Capítulo. 2o BIMESTRE – 79 http://www.igc.usp.br/index.php?id=artigos capri Realce capri Realce capri Realce capri Realce capri Realce tiì:ì .s € s o fo E o o 12 ,j ,.t -,-/ s -/ tlagô tsu,!s o L o\ôl o' g @ o T, -,€ .: c.) í"S EToto)o èv!, ìo -__,L- 3< ôg {* ú- {sÕ \\ .) ; -R lJ E/ >-i!----i-tr ---\ siì sË *.sÈ :ì {"*s-{ : i9.- -H'---'--''--- -J ES uO-F-< rõì i() () F cc btè q CE è J\o -ç\ô'F s- È e, O E J o 0- c q c i i Ì _-l oõc f E oE () c G oo E 5 ----\ L c9 --Lrõ OM G ^lí) N,x cf) o-õo)E xLo O óct o -Õ cc:i d) q) f(t c)o ec a c)oõ it! É 1rlq oo o c è ìoìÕo !c)6 GLF=5;;EEAË o õ c r s, ._ àiõ-< oÃ.Y--''1 G-=':!=_==F a9FAOooê_?-oQF: Èvrr@-:ìj E Efl OOoìZ "rV ,e ìà E '- j.- oì Es , * i - RËüà rQ'8 H'=ei/rJ .= rU v @*j ""1 --ÕÌ9 l+/fS al 9^- <,tt{\) 5, õ- q, <i i õ3s ë r tr .-! ^ao o i'"d) o Ë ;ï- F Q ino ro Ov-ÕOQõç 4 *o I !!!Ão àlu ! nõõÈã 1r2 Ê, E O^-o =9 to: o H=a @ ç I€ x=Roì # s F i---t---T---t--M'Et.tttffi =tlttffi- C) o f o -c) O c G o- G N PìË OË \"! o c \ \JE3 )0) c/õ ^l sêb€ul ÁÌÌâ9/ìoassBìnl IUErIau0Ìsíâ)/0ì01d01/1Ìs0^0N vlu L c O cs m c .s \= E Ú; =€g O ii _E' =t- 5 $ Ìt àõ" 7"*u" / lJ- ".Ftp KçÇ .c nJ\lÊ' t \ rulÊ ,"< t-oor= o l- ,/ , __-dô'< E] t'Lo v4 ò s I S-------{Ì-R o:l'l { r-J . lurl o :. ìo_H ì- uJ;El o i-s o i '-\ ìot?* Lo^ ì 1t21-õ- I -l!\ iffirÁ^! -(1,+ Alèà iá,dl, | \qr-\I l<lt/ i E/ .g LP o E oa .gI a ul o lt l-J F3 { -\- n1 o (f üà e )ls0tsurtPt/lds/vsvN c U; è a saôPul Áll€0/ra00 Pr aur0c ru ; .€ : &-ì .€\ a)z\< ì! \0- I t'-.---?'l-s/ D/ / \ {í, e l! a *q {t o ìll z q q t{/ ,a o\' o o l- c '{ { =tr Èé* <{ 6 @ q -jI o -J() o ì { IJJ oo\ É. ) F.f É. F a lll lrJ a É. o lL 8s .sË moo%ru, <L Q: OQ ur lì oì 115 O CLIMA E AS PAISAGENS Com base nos aspectos naturais, podemos distinguir três grandes regiões euro- peias com características climáticas e formações vegetais bem definidas. Europa do norte. Nas latitudes superiores a 60° N, predominam os climas frio e polar, onde encontramos a Floresta Boreale a Tundra, e menor densidade demográ- fica. Europa das planícies. Destaca-se pelo clima temperado oceânico (com tempera- turas amenas e chuvas bem distribuídas ao longo do ano) e continental (mais seco que o oceânico e com grandes variações de temperatura). A vegetação típica é a Floresta Temperada. Na porção leste da região, ocorrem o clima semiárido e as Pradarias. Europa do sul. As terras voltadas para o mar Mediterrâneo apresentam as médias térmicas mais altas da Europa, com verões secos e invernos chuvosos, princi- pais características do clima mediterrâneo. Lá encontramos formações vegetais arbóreas e arbustivas que constituem a Vegetação Mediterrânea. Nessa região há também as cadeias montanhosas, marcadas pelo clima frio de montanha e pela Vegetação de Altitude. M ER ID IA N O D E G RE EN W IC H Is. Spitsbergen I. Islândia Ilhas Britânicas Is. Nova Zembla MAR DO NORTE OCEANO GLACIAL ÁRTICO OCEANO ATLÂNTICO MAR MEDITERRÂNEO MAR CÁSPIO 0º 45º L 45º N CÍRCULO POLAR ÁRTICO TRÓPICO DE CÂNCER M AR B Á LT IC O Mediterrâneo Temperado Frio de montanha PolarSemiárido Frio MAR NEGRO EUROPA: CLIMA (2010) M ER ID IA N O D E G RE EN W IC H Is. Spitsbergen I. Islândia Ilhas Britânicas Is. Nova Zembla MAR DO NORTE OCEANO GLACIAL ÁRTICO OCEANO ATLÂNTICO MAR M EDITERRÂNEO MAR CÁSPIO 0º 45º L 45º N Tundra Floresta Boreal (Coníferas/Taiga) Floresta Temperada e Subtropical Vegetação de Deserto Pradarias Vegetação de Altitude Regiões cultivadas Vegetação Mediterrânea CÍRCULO POLAR ÁRTICO M AR B Á LT IC O MAR NEGRO EUROPA: VEGETAÇÃO (2010) Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. p. 22. Elaborado com base em dados obtidos em: IBGE. Atlas geográfico escolar : Ensino Fundamental do 6o ao 9o ano. Rio de Janeiro, 2010. p. 106. M A PA S: S O N IA V A Z NE LO SE S N NO SO 705 km NE LO SE S N NO SO 705 km Unidade III – O continente europeu80 80 – 2o BIMESTRE https://www.youtube.com/watch?v=LCIzS1R7XGU As paisagens e os aspectos culturais Apesar de ter uma área menor que a de outros continen- tes, a Europa é reconhecida pela grande diversidade dos aspectos culturais de sua população. Abriga idiomas, modos de vida, hábitos e costumes variados. As diferentes paisagens que se formam com base na interação dos aspectos físicos, como os fatores climáticos, as formas de relevo, os tipos de vegetação e a rede hidro- gráfica, desempenham um papel fundamental para que cada região europeia apresente características culturais próprias. Na Islândia, onde predomina o clima polar, caracterizado pelas bai- xas temperaturas o ano todo e pela ocorrência de precipitações em forma de neve, é comum encontrar casas com telhados de turfa, isto é, um conglomerado de vários tipos de plantas. Há séculos, a população utiliza esse recurso para aquecer e isolar termicamente as moradias e aguentar as baixas temperaturas ao longo do ano. Veja a fotografia à direita, acima. Na região mediterrânea, o clima é menos rigoroso, os verões são quentes e secos e os invernos são úmidos e com temperaturas amenas. Essas características são favoráveis ao desenvolvimento da agricultura, com cultivo de uva, trigo, oliva, batata, beterraba e fru- tas cítricas. Também nessa região é relevante a prática da pesca. Pei- xes e frutos do mar retirados do mar Mediterrâneo são utilizados amplamente na alimentação da população local. Casas com telhados de turfas, alternativa utilizada em residências da Islândia para ajudar os moradores a suportar o clima rigoroso. Skogar, Islândia (2016). Prato típico da costa mediterrânea da Espanha, que leva ingredientes como frutos do mar, vegetais, especiarias e arroz. Fotografia sem data. FO TO SE A R C H /G ET TY IM A G ES A N D R EW M AY O VS K YY /A LA M Y/ FO TO A R EN A Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 81 2o BIMESTRE – 81 https://www.youtube.com/watch?v=O0Ze_KfkUU0 https://www.youtube.com/watch?v=3b2MedTbVHY https://www.youtube.com/watch?v=lro63OrBNIM OS PROBLEMAS AMBIENTAIS Apesar de os governos e as organizações internacionais terem criado planos de controle para diminuição de danos ao ambiente — como a reciclagem de resíduos sólidos, a proibição da gasolina com chumbo e da fabricação de CFC —, os problemas ambientais são uma questão com a qual os países europeus têm se preocupado cada vez mais. Veremos, a seguir, os principais problemas ambientais da Europa. Chuva ácida. O uso de combustíveis fósseis, sobretudo carvão, contribui para a forma- ção e emissão de compostos que reagem na atmosfera formando soluções ácidas que precipitam com as chuvas. As chuvas ácidas podem causar corrosões, por exemplo, em peças metálicas ao ar livre. Desertificação. Processo de degradação do solo causado por recorrentes incên- dios, pelas mudanças climáticas e pela ação humana. Tem atingido principalmente o sul da Europa. O desastre de Chernobyl O mais grave acidente nuclear em território europeu ocorreu em abril de 1986, quando um dos quatro reato- res da usina de Chernobyl, na Ucrânia (então parte da União Soviética), explodiu. Além de 47 funcionários mortos, a ex- plosão provocou doenças e a morte de muitos habitantes da região nos anos posteriores, em consequência da radiação espalhada na atmosfera. A estiagem no sul da Espanha causou o esgotamento de algumas barragens, agravando a desertificação na região. Fotografia do município de Múrcia (2017). Exploração dos recursos pesqueiros. Bastante concen- trada no Mediterrâneo e no Atlântico, tem posto em risco de extinção algumas espécies de peixes. Resíduos nucleares. Além de gerar resíduos, a energia nuclear traz riscos de vazamentos e explosões. Destruição da vegetação nativa. Os incêndios florestais têm dizimado espécies animais típicas do continente, como o lince e o bisão europeu. Atualmente, o maior desafio ambiental para os países europeus é reduzir os níveis de emissão de gases que con- tribuem para o aquecimento global, como o CO2. Os países europeus campeões em emissões de CO2 são Rússia, Ale- manha e Reino Unido. FL O R IA N G AT N ER /P H O TO TH EC K V IA G ET TY IM A G ES Unidade III – O continente europeu82 Sugestão para o professor: WORLD Bank. A emissão de dióxido de carbono dos países. Disponível em: <https://data.worldbank.org/indicator/EN.ATM.CO2E.PC>. Acesso em: 16 ago. 2018. A ferramenta possibilita ter uma perspectiva histórica do lançamento de dióxido de carbono na atmosfera da maioria dos países do mun-do, através de diferentes linguagens, tais como gráficos de linha, de barra ou mapas. 82 – 2o BIMESTRE https://data.worldbank.org/indicator/EN.ATM.CO2E.PC https://drive.google.com/file/d/1hrTRImFwx5Dvsu8sChRmklZEDZWZjBGm/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1IdVvKrSyoHMrrKRtq6pSNLn_CiovC6ZG/view?usp=sharing https://www.youtube.com/watch?v=kSWcW1MAYN4 https://www.youtube.com/watch?v=IuLyCsLnCFA https://www.youtube.com/watch?v=AmcPcWgjdBo https://www.youtube.com/watch?v=3rG7UblLTgw Chuva ácida Em busca da sustentabilidade A queima de combustíveis fósseis é o principal responsável pela emissão de gases de efeito estufa. O petróleo é usado como combustível para os veículos e também nas indústrias, enquanto o carvão é empregado basicamente em termelétricas. Em resposta aos problemas ambientais que vem enfrentando, a Europa adotou uma nova postura em relação à produção e ao consumo de combustíveis, entre outros aspectos. Com isso, em 2008 foi estabelecida a meta de reduzir, até 2020, cerca de 20% da emissão de gases de efeito estufa, aumentar a participação de fontes renová- veis na matriz energética e elevar em 20% a eficiência do setor de energia, diminuindo as perdas ocorridas na transmissão, por exemplo. A estratégia sustentável dos países europeus está atrelada apolíticas ambientais mais rígidas e implementação de infraestruturas que possibilitem modos de vida menos poluidores. As cidades inteligentes Atualmente, muitas cidades se voltam para o crescimento econômico sustentável e para a prosperidade de seus habitantes, tornando-se cada vez mais conectadas e automatizadas. São as chamadas cidades inteligentes. Santander, na Espanha, é um modelo de cidade inteligente. A instalação de sensores em diversos pontos desse centro urbano possibilita o recolhimento de informações sobre qualidade do ar, coleta de lixo, situação do trânsito e iluminação pública. Os sen- sores enviam dados que permitem saber, por exemplo, onde há acidentes de trânsito, congestionamentos ou lixo para recolher; em que locais é necessário aumentar ou diminuir a intensidade de luz; itinerários e horários de ônibus etc. Informações sobre trânsito, pontos turísticos e zonas de poluição são dis- ponibilizadas em tempo real para os cidadãos por meio de um aplicativo. Graças a centenas de sensores espalhados pelas ruas, painéis digitais informam as vagas disponíveis em áreas de estacionamento de veículos em Santander, Espanha (2016). A N D ER G IL LE N EA /A FP /G ET TY IM A G ES Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 83 Sugestão para o estudante: AGÊNCIA Europeia do Ambiente. Disponível em: <https://www.eea.europa.eu/pt >. Acesso em: 16 ago. 2018. A Agência Europeia do Ambiente computa uma série de dados, mapas e indicadores relacionados à questão ambiental. 2o BIMESTRE – 83 https://www.eea.europa.eu/pt https://www.youtube.com/watch?v=4fUyxMWRR74 MATRIZ ENERGÉTICA EUROPEIA As principais fontes de energia que constituem a matriz energética da Europa são: gás e petróleo: a exploração e a produção desses recursos energéticos em território europeu ocorrem no Mar do Norte, na costa da Dinamarca, da Escócia, da Inglaterra e da Noruega, a principal produtora. No entanto, essa produção é incapaz de suprir a demanda europeia, e alguns países são obrigados a importar grandes quantidades desses recursos; A Alemanha é o país que mais polui na União Europeia. Parte significativa dessa poluição está atrelada às usinas termelétricas, que utilizam o carvão como fonte de energia. Na fotografia, usina termelétrica em Boxberg, Alemanha (2018). carvão: embora ainda seja bastante utilizado nas termelétricas, sua produção vem desacelerando, em virtude do esgotamento e das limitações na exploração das jazidas carboníferas, além da pouca viabilidade econômica dessa fonte de energia altamente poluente. Os maiores produtores atuais são Alemanha e Polônia; energia nuclear: é a principal fonte de energia usada na Europa. Em alguns países, como França, Bélgica e Eslovênia, mais de 50% da energia é gerada por usinas atô- micas. O uso de energia nuclear foi antes uma opção política do que tecnológica, em decorrência do preço do petróleo, que disparou na década de 1970. Além disso, essa fonte de energia é considerada limpa, pois não libera gases poluentes. FL O R IA N G A ER TN ER /P H O TO TH EK V IA G ET TY IM A G E Unidade III – O continente europeu84 84 – 2o BIMESTRE https://drive.google.com/file/d/1sQjxT5rF7_hUYzhdiIPX5huQhefNuFbL/view?usp=sharing https://www.youtube.com/watch?v=9VGiKHKX3wA https://www.youtube.com/watch?v=v5ryrRJcXtE MONTENEGRO KOSOVO ESTÔNIA CROÁCIA 42º N M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H 0º IRLANDA DINAMARCA PAÍSES BAIXOS SUÉCIA NORUEGA FINLÂNDIA RÚSSIA RÚSSIA UCRÂNIA BELARUS ESLOVÊNIA SÉRVIA ESLOVÁQUIA REPÚBLICA TCHECA POLÔNIA REINO UNIDO PORTUGAL MARROCOS SAARA OCIDENTAL MAURITÂNIA MALI ARÁBIA SAUDITA ESPANHA FRANÇA ITÁLIA GRÉCIA BULGÁRIA TURQUIA (PARTE ASIÁTICA) TURQUIA (PARTE EUROPEIA) GEÓRGIA CAZAQUISTÃO ARMÊNIA AZERBAIJÃO AZB HUNGRIA MOLDÁVIA ROMÊNIA CHIPRE LÍBIA TUNÍSIA ARGÉLIA MALTA IRà EGITO SUÍÇA ÁUSTRIA ALEMANHABÉLGICA OCEANO ATLÂNTICO MAR CÁSPIO MAR BÁLTICO LUXEMBURGO DR OU JB A IA M A L- EU RO PE MAR DO NORTE MAR NEGRO BL UE S TR EA M MAR MEDITERRÂNEO Gasodutos existentes Países produtores de gás Projetos russos em andamento BÓSNIA- -HERZEGOVINA ALBÂNIA MACEDÔNIA LETÔNIA LITUÂNIA SÍRIA IRAQUE JORDÂNIA KUWAIT LÍBANO PALESTINA ISRAEL ISLÂNDIA A importação de fontes de energia Um dos principais problemas da Europa é a dependência em relação a seus pou- cos fornecedores de petróleo e gás natural. A maior parte do gás utilizado na Europa vem da Rússia e, em seguida, da Líbia e da Argélia. O petróleo é importado da Líbia e da Rússia. O gás natural russo atravessa diversos países europeus. Alguns deles, como a Ucrânia, já impuseram restrições à sua passagem por questões comerciais e polí- ticas. Isso demonstra a fragilidade europeia diante de uma questão estratégica para sua economia e sobrevivência, pois os sistemas de aquecimento das casas no inverno dependem desse recurso. Observe o mapa a seguir, que apresenta os gasodutos na Europa. GASODUTOS QUE ABASTECEM A EUROPA (2010) Elaborado com base em dados obtidos em: L’ATLAS 2010. Le Monde Diplomatique. Paris: Armand Colin, 2009. p. 115. SO N IA V A Z NE LO SE S N NO SO 365 km Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 85 2o BIMESTRE – 85 https://www.youtube.com/watch?v=dqIpRQjyqnw https://www.youtube.com/watch?v=GvlUnsER0MQ https://www.youtube.com/watch?v=W-41H_fSnrw https://www.youtube.com/watch?v=Pp2F3YRkWPM&t=71s A revisão das políticas energéticas A Europa produz metade da energia que consome, e 50% de sua matriz energética é composta de combustíveis fósseis. Preocupados com a dependência externa em relação a essas fontes de energia e com os altos níveis de poluição provocados pela queima de petróleo e carvão, os europeus têm se voltado para a revisão de suas polí- ticas energéticas e o desenvolvimento de energias renováveis. Entre as opções de fontes renováveis estão: a biomassa, que pode ser convertida em combustível de alta qualidade, como o bio- diesel, produzido a partir de óleos vegetais extraídos do girassol, do trigo e da soja; o bioetanol, obtido da fermentação controlada e da destilação de resíduos orgânicos, como o bagaço da cana-de-açúcar e da beterraba; e o biogás, produzido a partir de dejetos animais e restos vegetais; a geração de energia por meio de hidrelétricas, insuficiente para abastecer a demanda europeia; a energia geotérmica, produzida por meio do aproveitamento do calor existente no interior do planeta, que eventualmente se encontra próximo à superfície terrestre. Esse tipo de ocorrência se restringe a locais onde há fontes de água quente e gases, como a Islândia; a energia eólica, cuja produção desacelerou nos últimos anos em virtude de dificul- dades técnicas tanto na sua geração quanto na sua distribuição. Também se buscam alternativas para reduzir o nível das emissões dos gases de efeito estufa, como o incentivo à utilização da bicicleta como meio de locomoção e a viabilização comercial do carro elétrico. As indústrias têm de obedecer a uma legislação muito mais rigorosa, com valores-limite de emissão de substâncias poluentes e normas que garantam a proteção do solo, da água e do ar, por exemplo. O incentivo aos meios de transporte alternativos não poluentes, como a construção de ciclovias, por exemplo, tem obtido sucesso em diversas cidades europeias. Na fotografia, ciclistas em Copenhague, Dinamarca (2016). FR A N C IS D EA N /C O R B IS /G ET TY IM A G ES Unidade III – O continente europeu86 86 – 2o BIMESTRE https://www.youtube.com/watch?v=duuQ6T_2eLA Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sistema de transporte público que utiliza energia elétrica para se movimentar, em vez da queima de combustíveis fósseis, em Oslo, Noruega (2017). 1 Quais mudanças realizadas pela cidade de Oslo lhe renderam o título de Capital Verde da Europa para 2019? 2 Do ponto vista ambiental, quais os ganhos nas cidades quebuscam esse tipo de política? CIDADES SUSTENTÁVEIS O compromisso com o desenvolvimento sustentável assumido por países europeus pode ser verificado também nas áreas urbanas. O continente se destaca pelos variados programas de inovação, cujo objetivo é utilizar fontes de energia consideradas limpas e tornar as cidades europeias mais sustentáveis. Leia o trecho da reportagem a seguir. O júri da Comissão Europeia atribuiu o galardão de capital verde europeia a Oslo. Lisboa estava entre as finalistas, mas acabou por ser preterida. O anúncio foi feito em Essen, na Alemanha, a atual capital verde da Europa. [...] O galardão, atribuído pela Comissão Europeia a cidades com mais de 100 mil habitantes, reconhece o desenvolvimento de políticas que permitem proteger os recursos naturais e a biodiversidade, acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, estimular o crescimento sustentável e garantir melhor qualidade de vida a quem nelas vive. [...] Os cinco concorrentes que chegaram à final demonstraram, perante um júri constituído por um painel de técnicos europeus, que evoluíram nos últimos anos e que têm planos para ir mais além no futuro. Esta evolução é registada com base em 12 critérios: mitigação e adaptação às alterações climáticas; transportes locais; áreas verdes urbanas e uso sustentável da terra; natureza e biodiversidade; qualida- de do ar ambiente; qualidade do ambiente acústico; gestão e produção de resíduos; gestão da água para uso público; tratamento de águas residuais urbanas; ecoinova- ção e emprego sustentável; performance energética; e gestão ambiental integrada. TOMÁS, Carla. Lisboa perdeu para Oslo eleição da capital verde europeia. Expresso, 2 jun. 2017. Disponível em: <http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu- para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM>. Acesso em: 21 mar. 2018. in te gr ar co nh ec im en to s G eo gr af ia e M at em át ic a G IL I Y A A R I/N U R PH O TO /G ET TY IM A G ES Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 87 Respostas ESTOURO2o BIMESTRE – 87 http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu-para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu-para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu-para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM FRANÇA PAÍSES BAIXOS BÉLGICA ITÁLIA ALEMANHA OCEANO ATLÂNTICO OCEANO GLACIAL ÁRTICO 0° ÁFRICA ÁSIA ÁSIA MAR NEGRO MAR CÁSPIO MAR MEDITERRÂNEO MAR DO NORTE 45° N LUXEMBURGO SUÉCIA FINLÂNDIA ISLÂNDIA DINAMARCA REINO UNIDO IRLANDA ESPANHA PORTUGAL ÁUSTRIA GRÉCIA TURQUIA (PARTE EUROPEIA) (PARTE EUROPEIA) ESTÔNIA LETÔNIA LITUÂNIA POLÔNIA ESLOVÁQUIA REPÚBLICA TCHECA HUNGRIA ESLOVÊNIA CROÁCIA ROMÊNIA BULGÁRIA M A R B Á LT IC O M ER ID IA N O D E G RE EN W IC H SUÍÇA CÍRCULO POLAR ÁRTICO NORUEGA RÚSSIA BÓSNIA- -HERZEGOVINA LIECHTENSTEIN MONTENEGRO llhas Baleares I. Córsega I. Sardenha I. Sicília I. Creta BELARUS UCRÂNIA MOLDÁVIA SÉRVIA ALBÂNIA MACEDÔNIA KOSOVOSAN MARINO VATICANO MÔNACO Europa Ocidental Europa Setentrional Europa Centro-oriental Europa Mediterrânea ANDORRA MALTA I. Rodes Ilhas Shetland Ilhas Faroe (DIN) GEÓRGIA ARMÊNIA AZERBAIJÃO AZB RUS II REGIONALIZAÇÃO DA EUROPA Apesar das diferenças internas dos países europeus, o continente pode ser regiona- lizado da seguinte forma: Europa Ocidental: onde se encontram as principais economias do continente, algu- mas com grande destaque no mundo, como Alemanha, Reino Unido e França. Foi nessa região que se iniciou o processo de industrialização, com a Revolução Indus- trial na Inglaterra no século XIX; Europa Setentrional: constituída pela península Escandinava, os países bálticos (ex-socialistas), a Dinamarca, a Islândia e a Finlândia. A economia desses países se destaca pela exploração madeireira das Florestas de Coníferas e pela pesca; Europa Centro-Oriental: composta de países ex-socialistas e uma parte da Rússia. Na região central, estão as economias mais industrializadas, como a República Tcheca e a Polônia. Na parte mais oriental, estão parte dos países que formaram, com a Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), bloco que surgiu após o fim da União Soviética; Europa Mediterrânea: engloba três penínsulas: a Ibérica, a Itálica e a Balcânica. Na região, formaram-se civilizações como a grega e a romana, cujas ruínas atraem milhares de turistas do mundo inteiro. A atividade agrícola ainda é forte nessa região. O país com melhores índices econômicos é a Itália. EUROPA: REGIONALIZAÇÃO (2011 ) Elaborado com base em dados obtidos em: ATLANTE geografico metodico De Agostini. Novara: Istituto De Agostini, 1996; 2011. p. 138. NE LO SE S N NO SO 410 km Unidade III – O continente europeu88 Sugestões para o professor: HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. PECEQUILO, Cristina Soreanu. A União Europeia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 88 – 2o BIMESTRE https://www.youtube.com/watch?v=8ltGnYQRpVQ https://drive.google.com/file/d/1mdMEsBfarcG1a0cdJ5zD4ygANWv8D5RS/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1H4S_fFHIvYHAGb5EncR_2kn_Go78mhtL/view?usp=sharing DIVISAo PoLírIcn I PopurAçÃo (hab.) , ìo Superior a 5 milhões i- saw r lmilhãoa5milhões i \ r-,,--------^ Mônaco o 500 mil a I milhão o 100 mil a 500 mil o lnÍerior a 100 míl Símbolo em vermelho: capital de país - Rodovia - Ferrovia MAR utortnaÂNeo **sN5g" lVÌlNH0 Nome de região i ih- ' ^"r$'I oV" Ét E Go]Ío de Lyon __--0a_ i san Marino - PÉLb'çq-,1 , 0 3,5 km is'FÀ** Ì ì 1. Ôrcadas ^$rirrmarr Ò 270 km 176 Malta ì ALTITU DES (H ipsometria) Países Baixos (Holanda) Ì_i JôMca C. SpaftlvenÌo om gcília llhas Canárias (ESP) . Maltâ Arq. da Madêira (POR)*%'d €! Lsanta i !r'latia 1 i on r o""rau \\ Grárde 0 to^ i -9+o 'i 0 156kmìrr !*__-_"_ /co i m I Gran çanafla 1r7 DIVISAO POLITICA tr ACEA tr AAIAL L Soroya @ a PoPt $qÃ0 üab.) tr lmilhãoa5milhões o 500 mil a 1 milhão o 100 mil a 500 mil o lnÍerior a 100 mil Símbolo em vermelho: capital de país - Rodovia - Ferrovia FlÔNlA Nome de região ?o_1144R!JQa . ,n*oíìo v N o*-t Sr 0 85 '170I'tr 118 ALTITUDES (Hipsometria) 779 DrvrsÃo PoLírrca NoÊÍÉ t*oo' -"- ì7tr $tspi;re-' Liechtenstein População fta'bJ o Superiora5milhões r lmilhãoa5milhões o 500 mil a 1 milhão o 100 mil a 500 mii o lnÍerior a 100 mil Símbolo em vermelho: capital de país - Rodovia - Ferrovia ÁTICA Nome de região ;e--\ o l Su1en\úrna *{U\ 1ìì Burgasl Zagora \ !aJ!!! q tã' .* 6Ë uln taNrco I I ÌÌ* E ./-\ ì : i I ! I ì I j Ì i ì I I : i I ,o, **F_ÂffiS*q .^''$:ìf r rc,aY"'lal .o a"T.\3.-= yd"c - v@ãÈ ,G 120 D/TERRANEO ALï|TU DES (H ipsometria) _U'.L: \(]Bl \- i\ ilJ d-i ì-\ ì\ì "\ìq\ :o\sg\ | $*u \, \ Lstr. de , DE de -,/ cJ ci:l 'a lÈ )t - looi A õ uo-tr "% ?vÁ "%q MEDITEBNÂNEO i ì i : i i fÌt ,g : : ii/1 9 i i i Altitudes (em il 'l_-.j H,sl ; H 3000 ; Ií' I r F::i 2000 i l-! r ooo f-l soo H200Ít_{J ilc0 m) r t,%"?, \-rYixl ' ,r 1osÀLP ." c L MilasÒ \ \ 't A<ttô '(t t sliros\ o ç'1 ì \ i r(h/4] 121 DIVISAO _-\=__ì *pr\pr\El tr::;7---..--..:--ç J-:3 -.1 - --* tt=-:\1í/ JlvìL./ o\'-: Vorl:r&\(\ "\í \T\X '!l \ PNar an\ar \ X FeÌc \ Á/ População (hab.) o Superiora5milhões r lmilhãoa5milhões o 500 mil a 1 milhão o 100 mil a 500 mil o lnÍerior a l00 mil Símbolo em vermelho: capital de país - Rodovia - Ferrovia MAR BHANCO \'' \ : i i I,/;./ì,/; ,.€ il URAIS Nome de região : ':'-:==---\=-*- *..:ì--'l\r) 1\ '"ì\ 4\ al rV sd )nevan :e f \:*.4 SOoE:-- --- - \45.8-_---!__,-.-- 122 NEGRO 1à.E ï$ .= _2 : õ I\LTITU DES (H i psometria) -_ã;:;;* _Pl \Pl \ LEI \.^^ Ahilüdes (em m) :*iw3ooo i f_1 zooo r - 1000 i l--]soo l!zoo iMï, i r Pico L 723 MA R 1 Observe o mapa da página 79 e liste as três principais unidades do relevo europeu. Cite dois exem- plos de cada uma delas. 2 Descreva a localização da Europa e seus limites físicos. 3 Qual é a importância econômica dos rios e dos mares europeus? Dê exemplos que justifiquem sua resposta. 4 Observe o mapa abaixo. Ele indica duas cidades que se localizam aproximadamente na mesma la- titude, mas possuem diferenças climáticas significativas. Que diferenças são essas? Que elementos influenciadores do clima podem explicar essas diferenças? atividades 5 Observe o gráfico a seguir. OCEANO ATLÂNTICO MAR DO NORTE Moscou Edimburgo 0° CLIMOGRAMA DE EDIMBURGO Te m p er at u ra ( ºC ) Pr ec ip it aç ão ( m m )40 30 20 10 0 200 150 100 50 0 Pr ec ip it aç ão ( m m )200 150 100 50 0 CLIMOGRAMA DE MOSCOU Te m p er at u ra ( ºC ) 40 30 20 10 0 –10–10 R Ú S S I A REINO UNIDO M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H J JF M MA AJ O N DS R U S J JF M MA AJ O N DS 50° N Elaborado com base em dados obtidos em: ATLAS National Geographic: Europa I e II. Portugal: RBA Coleccionables, 2005. p. 52, 86; IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 32, 58. GÁS NATURAL FORNECIDO PELA RÚSSIA (2012) Elaborado com base em dados obtidos em: CONSCIOUS uncoupling. The Economist, 3 abr. 2014. Disponível em: <https:// www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time- money-and-sustained>. Acesso em: 9 out. 2017. • Do ponto de vista geopolítico, como a Rússia se beneficia de suas reservas de gás natural? REINO UNIDO E RÚSSIA (2016) 100 100 100 100 89 83 80 60 60 59 59 57 56 37 29 24 24 23 16 5 0,3 Lit uâ ni a Es tô ni a Fin lân di a Le tô ni a Bu lg ár ia Es lo vá qu ia Hu ng ria Es lo vê ni a Áu str ia Po lô ni a Tu rq ui a País G ás f o rn ec id o (e m p o rc en ta g em d o t o ta l) Gr éc ia Al em an ha Itá lia Ro m ên ia Re p. Tc he ca Lu xe m bu rg o Su íça Fr an ça Ho lan da Bé lg ica 100 50 0 A LE X A R G O ZI N O SO N IA V A Z NE LO SE S N NO SO 345 km Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 89 2o BIMESTRE – 89 https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained
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