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EUROPA QUADRO NATURAL e REGIONALIZAÇÃO OK10x ARARIBÁ GEO 9 - CAP 05

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Prévia do material em texto

Manifestantes realizam protesto 
contra a saída do Reino Unido da União 
Europeia, em Londres, Inglaterra (2017).
U N I DA D E I I I
O continente 
europeu
76
76 – 2o BIMESTRE
Os países que constituem o con-tinente europeu são diferentes entre si, não apenas nos aspec-
tos populacional e cultural, mas também 
no econômico. Alguns desses países são 
grandes potências econômicas, enquanto 
outros apresentam economias menores, 
mas são reconhecidos por seus altos índi-
ces sociais. 
Mesmo com bons índices econômicos 
e sociais de maneira geral, o continente 
europeu também enfrenta problemas.
Você sabe quais são os países euro-
peus de maior destaque na economia? 
E os países com altos índices sociais? 
Que problemas você acha que o conti-
nente europeu enfrenta?
Você verá 
nesta Unidade:
Aspectos físicos gerais do 
continente europeu
Aspectos culturais
Problemas ambientais e 
sustentabilidade
Matriz energética europeia
Regionalização do continente
Aspectos econômicos das regiões 
e de alguns países do continente
Aspectos gerais da população
 Política e crise da União Europeia 
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77
2o BIMESTRE – 77
O continente europeu está situado no hemisfério norte, quase totalmente na Zona 
Temperada, com exceção do extremo norte, localizado na Zona Polar. É possível regio-
nalizá-lo em quatro grandes regiões: Europa Ocidental, Europa Setentrional, Europa 
Centro-Oriental e Europa Mediterrânea.
O relevo do continente europeu é marcado por montanhas e planícies. A hidrografia 
é densa, com variados cursos de água, usados para diversos fins econômicos. O clima 
predominante é o temperado. A vegetação é variada, com predomínio de Florestas 
Temperadas. Entretanto, grande parte dessas florestas já foi derrubada, e o continente 
sofre com o desmatamento.
A Europa vem buscando, nos últimos anos, novas políticas sustentáveis, principal-
mente no campo energético, para diminuir suas emissões de CO2. O continente ainda 
é muito dependente de fontes de energias não renováveis e altamente poluentes, 
como o petróleo e o carvão, e da importação de petróleo e gás natural. 
Imagem de satélite do 
planeta Terra, em que 
é possível visualizar o 
continente europeu (2017).
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Europa: quadro natural 
e regionalização5
78 – 2o BIMESTRE
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Sublinhado
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https://www.youtube.com/watch?v=2G7qtjsQAZ
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ATLÂNTICO
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(metros)
2 000 
1 500 
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O RELEVO E A HIDROGRAFIA
Três unidades de relevo destacam-se no continente europeu. Observe o mapa.
EUROPA: FÍSICO (2013)
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. 
Atlas geográfico: espaço 
mundial. 4. ed. São Paulo: 
Moderna, 2013. p. 88.
Maciços antigos. Montanhas muito antigas, que se situam no centro-norte e no 
leste do continente, entre as quais se destacam os montes Urais — que separam a 
Europa da Ásia, a leste — e os Alpes Escandinavos.
Planícies centrais. Localizadas na região central, apresentam grande extensão e 
solos muito férteis, onde predominam o cultivo de cereais e a criação de gado.
Cordilheiras recentes. Montanhas jovens e de elevada altitude: os Pireneus, os Cár-
patos, os Alpes, os Apeninos, os Alpes Dináricos, os Bálcãs e a cadeia do Cáucaso.
Também são encontradas no continente algumas áreas de depressão, ou seja, que 
estão abaixo do nível do mar. A mais conhecida é a dos Países Baixos, país famoso 
pelos seus diques e pôlderes.
Em áreas de clima de alta montanha ou próximas às regiões polares, há vazios 
demográficos.
Outra característica física que se destaca na Europa é seu aspecto recortado e irregu-
lar devido ao grande número de penínsulas e arquipélagos e aos mares interiores.
A rede hidrográfica europeia é densa e apresenta numerosos cursos de água. Seus 
rios e mares são utilizados para produção de energia, irrigação, comércio e navegação. 
Além disso, constituem importantes eixos de integração entre os países do conti-
nente. Dentre os rios europeus, destacam-se o Volga — o mais extenso, na Rússia —, 
e o Reno, que nasce nos Alpes suíços e deságua no Mar do Norte, junto ao porto de 
Roterdã (Países Baixos).
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470 km
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Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 79
Sugestão para o estudante:
INSTITUTO de Geociências da USP. Disponível em: <http://www.igc.usp.br/index.php?id=artigos>. Acesso em: 16 ago. 2018.
Este site possui uma série de artigos sobre geologia e formação dos relevos que iremos estudar neste Capítulo.
2o BIMESTRE – 79
http://www.igc.usp.br/index.php?id=artigos
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115
O CLIMA E AS PAISAGENS
Com base nos aspectos naturais, podemos distinguir três grandes regiões euro-
peias com características climáticas e formações vegetais bem definidas.
Europa do norte. Nas latitudes superiores a 60° N, predominam os climas frio e 
polar, onde encontramos a Floresta Boreale a Tundra, e menor densidade demográ-
fica.
Europa das planícies. Destaca-se pelo clima temperado oceânico (com tempera-
turas amenas e chuvas bem distribuídas ao longo do ano) e continental (mais seco 
que o oceânico e com grandes variações de temperatura). A vegetação típica é a 
Floresta Temperada. Na porção leste da região, ocorrem o clima semiárido e as 
Pradarias.
Europa do sul. As terras voltadas para o mar Mediterrâneo apresentam as médias 
térmicas mais altas da Europa, com verões secos e invernos chuvosos, princi-
pais características do clima mediterrâneo. Lá encontramos formações vegetais 
arbóreas e arbustivas que constituem a Vegetação Mediterrânea. Nessa região há 
também as cadeias montanhosas, marcadas pelo clima frio de montanha e pela 
Vegetação de Altitude.
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CÍRCULO POLAR ÁRTICO
TRÓPICO DE CÂNCER
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EUROPA: CLIMA (2010)
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GLACIAL ÁRTICO
OCEANO 
ATLÂNTICO
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 MAR
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0º 45º L
45º N
Tundra
Floresta Boreal 
(Coníferas/Taiga)
Floresta Temperada 
e Subtropical
Vegetação de Deserto
Pradarias
Vegetação de Altitude
Regiões cultivadas
Vegetação Mediterrânea
CÍRCULO POLAR ÁRTICO
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 MAR NEGRO
EUROPA: VEGETAÇÃO (2010)
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço 
mundial. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. p. 22.
Elaborado com base em dados obtidos em: IBGE. Atlas 
geográfico escolar : Ensino Fundamental do 6o ao 9o ano. 
Rio de Janeiro, 2010. p. 106.
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705 km
Unidade III – O continente europeu80
80 – 2o BIMESTRE
https://www.youtube.com/watch?v=LCIzS1R7XGU
As paisagens e os aspectos culturais
Apesar de ter uma área menor que a de outros continen-
tes, a Europa é reconhecida pela grande diversidade dos 
aspectos culturais de sua população. Abriga idiomas, modos 
de vida, hábitos e costumes variados.
As diferentes paisagens que se 
formam com base na interação dos 
aspectos físicos, como os fatores 
climáticos, as formas de relevo, os 
tipos de vegetação e a rede hidro-
gráfica, desempenham um papel 
fundamental para que cada região 
europeia apresente características 
culturais próprias. 
Na Islândia, onde predomina o 
clima polar, caracterizado pelas bai-
xas temperaturas o ano todo e pela 
ocorrência de precipitações em 
forma de neve, é comum encontrar 
casas com telhados de turfa, isto é, 
um conglomerado de vários tipos 
de plantas. Há séculos, a população 
utiliza esse recurso para aquecer e 
isolar termicamente as moradias 
e aguentar as baixas temperaturas 
ao longo do ano. Veja a fotografia à 
direita, acima.
Na região mediterrânea, o clima 
é menos rigoroso, os verões são 
quentes e secos e os invernos 
são úmidos e com temperaturas 
amenas. Essas características são 
favoráveis ao desenvolvimento da 
agricultura, com cultivo de uva, 
trigo, oliva, batata, beterraba e fru-
tas cítricas. Também nessa região 
é relevante a prática da pesca. Pei-
xes e frutos do mar retirados do 
mar Mediterrâneo são utilizados 
amplamente na alimentação da 
população local.
Casas com telhados de turfas, alternativa utilizada 
em residências da Islândia para ajudar os moradores a 
suportar o clima rigoroso. Skogar, Islândia (2016).
Prato típico da costa mediterrânea da Espanha, que leva 
ingredientes como frutos do mar, vegetais, especiarias 
e arroz. Fotografia sem data.
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Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 81
2o BIMESTRE – 81
https://www.youtube.com/watch?v=O0Ze_KfkUU0
https://www.youtube.com/watch?v=3b2MedTbVHY
https://www.youtube.com/watch?v=lro63OrBNIM
OS PROBLEMAS AMBIENTAIS
Apesar de os governos e as organizações internacionais terem criado planos de 
controle para diminuição de danos ao ambiente — como a reciclagem de resíduos 
sólidos, a proibição da gasolina com chumbo e da fabricação de CFC —, os problemas 
ambientais são uma questão com a qual os países europeus têm se preocupado cada 
vez mais.
Veremos, a seguir, os principais problemas ambientais da Europa.
Chuva ácida. O uso de combustíveis fósseis, sobretudo carvão, contribui para a forma-
ção e emissão de compostos que reagem na atmosfera formando soluções ácidas que 
precipitam com as chuvas. As chuvas ácidas podem causar corrosões, por exemplo, 
em peças metálicas ao ar livre.
Desertificação. Processo de degradação do solo causado por recorrentes incên-
dios, pelas mudanças climáticas e pela ação humana. Tem atingido principalmente 
o sul da Europa.
O desastre de 
Chernobyl
O mais grave acidente 
nuclear em território europeu 
ocorreu em abril de 1986, 
quando um dos quatro reato-
res da usina de Chernobyl, na 
Ucrânia (então parte da União 
Soviética), explodiu. Além de 
47 funcionários mortos, a ex-
plosão provocou doenças e a 
morte de muitos habitantes da 
região nos anos posteriores, 
em consequência da radiação 
espalhada na atmosfera. 
A estiagem no sul 
da Espanha causou 
o esgotamento de 
algumas barragens, 
agravando a 
desertificação na região.
Fotografia do município 
de Múrcia (2017).
Exploração dos recursos pesqueiros. Bastante concen-
trada no Mediterrâneo e no Atlântico, tem posto em risco 
de extinção algumas espécies de peixes.
Resíduos nucleares. Além de gerar resíduos, a energia 
nuclear traz riscos de vazamentos e explosões.
Destruição da vegetação nativa. Os incêndios florestais 
têm dizimado espécies animais típicas do continente, 
como o lince e o bisão europeu.
Atualmente, o maior desafio ambiental para os países 
europeus é reduzir os níveis de emissão de gases que con-
tribuem para o aquecimento global, como o CO2. Os países 
europeus campeões em emissões de CO2 são Rússia, Ale-
manha e Reino Unido.
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Unidade III – O continente europeu82
Sugestão para o professor:
WORLD Bank. A emissão de dióxido de carbono dos países. Disponível 
em: <https://data.worldbank.org/indicator/EN.ATM.CO2E.PC>. Acesso 
em: 16 ago. 2018.
A ferramenta possibilita ter uma perspectiva histórica do lançamento de 
dióxido de carbono na atmosfera da maioria dos países do mun-do, 
através de diferentes linguagens, tais como gráficos de linha, de barra ou 
mapas.
82 – 2o BIMESTRE
https://data.worldbank.org/indicator/EN.ATM.CO2E.PC
https://drive.google.com/file/d/1hrTRImFwx5Dvsu8sChRmklZEDZWZjBGm/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1IdVvKrSyoHMrrKRtq6pSNLn_CiovC6ZG/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/watch?v=kSWcW1MAYN4
https://www.youtube.com/watch?v=IuLyCsLnCFA
https://www.youtube.com/watch?v=AmcPcWgjdBo
https://www.youtube.com/watch?v=3rG7UblLTgw
Chuva ácida 
 
 
Em busca da sustentabilidade
A queima de combustíveis fósseis é o principal responsável pela emissão de gases 
de efeito estufa. O petróleo é usado como combustível para os veículos e também nas 
indústrias, enquanto o carvão é empregado basicamente em termelétricas.
Em resposta aos problemas ambientais que vem enfrentando, a Europa adotou uma 
nova postura em relação à produção e ao consumo de combustíveis, entre outros 
aspectos. Com isso, em 2008 foi estabelecida a meta de reduzir, até 2020, cerca de 
20% da emissão de gases de efeito estufa, aumentar a participação de fontes renová-
veis na matriz energética e elevar em 20% a eficiência do setor de energia, diminuindo 
as perdas ocorridas na transmissão, por exemplo.
A estratégia sustentável dos países europeus está atrelada apolíticas ambientais 
mais rígidas e implementação de infraestruturas que possibilitem modos de vida 
menos poluidores.
As cidades inteligentes
Atualmente, muitas cidades se voltam para o crescimento econômico sustentável 
e para a prosperidade de seus habitantes, tornando-se cada vez mais conectadas e 
automatizadas. São as chamadas cidades inteligentes.
Santander, na Espanha, é um modelo de cidade inteligente. A instalação de sensores 
em diversos pontos desse centro urbano possibilita o recolhimento de informações 
sobre qualidade do ar, coleta de lixo, situação do trânsito e iluminação pública. Os sen-
sores enviam dados que permitem saber, por exemplo, onde há acidentes de trânsito, 
congestionamentos ou lixo para recolher; em que locais é necessário aumentar ou 
diminuir a intensidade de luz; itinerários e horários de ônibus etc. Informações sobre 
trânsito, pontos turísticos e 
zonas de poluição são dis-
ponibilizadas em tempo real 
para os cidadãos por meio de 
um aplicativo.
Graças a centenas de sensores 
espalhados pelas ruas, painéis 
digitais informam as vagas 
disponíveis em áreas de 
estacionamento de veículos em 
Santander, Espanha (2016).
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Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 83
Sugestão para o estudante:
AGÊNCIA Europeia do Ambiente. Disponível em: <https://www.eea.europa.eu/pt >. Acesso em: 16 ago. 2018.
A Agência Europeia do Ambiente computa uma série de dados, mapas e indicadores relacionados à questão ambiental.
2o BIMESTRE – 83
https://www.eea.europa.eu/pt
https://www.youtube.com/watch?v=4fUyxMWRR74
MATRIZ ENERGÉTICA EUROPEIA
As principais fontes de energia que constituem a matriz energética da Europa são:
gás e petróleo: a exploração e a produção desses recursos energéticos em território 
europeu ocorrem no Mar do Norte, na costa da Dinamarca, da Escócia, da Inglaterra 
e da Noruega, a principal produtora. No entanto, essa produção é incapaz de suprir 
a demanda europeia, e alguns países são obrigados a importar grandes quantidades 
desses recursos; 
A Alemanha é o país que mais polui na União Europeia. Parte significativa dessa poluição está atrelada 
às usinas termelétricas, que utilizam o carvão como fonte de energia. Na fotografia, usina termelétrica 
em Boxberg, Alemanha (2018).
carvão: embora ainda seja bastante utilizado nas termelétricas, sua produção vem 
desacelerando, em virtude do esgotamento e das limitações na exploração das 
jazidas carboníferas, além da pouca viabilidade econômica dessa fonte de energia 
altamente poluente. Os maiores produtores atuais são Alemanha e Polônia;
energia nuclear: é a principal fonte de energia usada na Europa. Em alguns países, 
como França, Bélgica e Eslovênia, mais de 50% da energia é gerada por usinas atô-
micas. O uso de energia nuclear foi antes uma opção política do que tecnológica, 
em decorrência do preço do petróleo, que disparou na década de 1970. Além disso, 
essa fonte de energia é considerada limpa, pois não libera gases poluentes.
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Unidade III – O continente europeu84
84 – 2o BIMESTRE
https://drive.google.com/file/d/1sQjxT5rF7_hUYzhdiIPX5huQhefNuFbL/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/watch?v=9VGiKHKX3wA
https://www.youtube.com/watch?v=v5ryrRJcXtE
 
 
 
MONTENEGRO KOSOVO
ESTÔNIA
CROÁCIA
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BAIXOS
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RÚSSIA
UCRÂNIA
BELARUS
ESLOVÊNIA
SÉRVIA
ESLOVÁQUIA
REPÚBLICA
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POLÔNIA
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UNIDO
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MARROCOS
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OCIDENTAL
MAURITÂNIA
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ESPANHA
FRANÇA
ITÁLIA
GRÉCIA
BULGÁRIA
TURQUIA
(PARTE ASIÁTICA)
TURQUIA
(PARTE EUROPEIA)
GEÓRGIA
CAZAQUISTÃO
ARMÊNIA
AZERBAIJÃO
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HUNGRIA
MOLDÁVIA
ROMÊNIA
CHIPRE
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TUNÍSIA
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BÁLTICO
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MAR MEDITERRÂNEO
Gasodutos existentes
Países produtores de gás
Projetos russos em andamento
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ALBÂNIA
MACEDÔNIA
LETÔNIA
LITUÂNIA
SÍRIA
IRAQUE
JORDÂNIA
KUWAIT
LÍBANO
PALESTINA
ISRAEL
ISLÂNDIA
A importação de fontes de energia
Um dos principais problemas da Europa é a dependência em relação a seus pou-
cos fornecedores de petróleo e gás natural. A maior parte do gás utilizado na Europa 
vem da Rússia e, em seguida, da Líbia e da Argélia. O petróleo é importado da Líbia 
e da Rússia.
O gás natural russo atravessa diversos países europeus. Alguns deles, como a 
Ucrânia, já impuseram restrições à sua passagem por questões comerciais e polí-
ticas. Isso demonstra a fragilidade europeia diante de uma questão estratégica 
para sua economia e sobrevivência, pois os sistemas de aquecimento das casas no 
inverno dependem desse recurso.
Observe o mapa a seguir, que apresenta os gasodutos na Europa.
GASODUTOS QUE ABASTECEM A EUROPA (2010)
Elaborado com base em dados obtidos em: L’ATLAS 2010. Le Monde Diplomatique. Paris: Armand Colin, 2009. p. 115.
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365 km
Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 85
2o BIMESTRE – 85
https://www.youtube.com/watch?v=dqIpRQjyqnw
https://www.youtube.com/watch?v=GvlUnsER0MQ
https://www.youtube.com/watch?v=W-41H_fSnrw
https://www.youtube.com/watch?v=Pp2F3YRkWPM&t=71s
A revisão das políticas energéticas
A Europa produz metade da energia que consome, e 50% de sua matriz energética 
é composta de combustíveis fósseis. Preocupados com a dependência externa em 
relação a essas fontes de energia e com os altos níveis de poluição provocados pela 
queima de petróleo e carvão, os europeus têm se voltado para a revisão de suas polí-
ticas energéticas e o desenvolvimento de energias renováveis.
Entre as opções de fontes renováveis estão:
a biomassa, que pode ser convertida em combustível de alta qualidade, como o bio-
diesel, produzido a partir de óleos vegetais extraídos do girassol, do trigo e da soja; o 
bioetanol, obtido da fermentação controlada e da destilação de resíduos orgânicos, 
como o bagaço da cana-de-açúcar e da beterraba; e o biogás, produzido a partir de 
dejetos animais e restos vegetais;
a geração de energia por meio de hidrelétricas, insuficiente para abastecer a 
demanda europeia;
a energia geotérmica, produzida por meio do aproveitamento do calor existente no 
interior do planeta, que eventualmente se encontra próximo à superfície terrestre. 
Esse tipo de ocorrência se restringe a locais onde há fontes de água quente e gases, 
como a Islândia;
a energia eólica, cuja produção desacelerou nos últimos anos em virtude de dificul-
dades técnicas tanto na sua geração quanto na sua distribuição. 
Também se buscam alternativas para reduzir o nível das emissões dos gases de 
efeito estufa, como o incentivo à utilização da bicicleta como meio de locomoção e a 
viabilização comercial do carro elétrico. As indústrias têm de obedecer a uma legislação 
muito mais rigorosa, com 
valores-limite de emissão 
de substâncias poluentes 
e normas que garantam a 
proteção do solo, da água 
e do ar, por exemplo. 
O incentivo aos meios de 
transporte alternativos 
não poluentes, como a 
construção de ciclovias, 
por exemplo, tem obtido 
sucesso em diversas cidades 
europeias. Na fotografia, 
ciclistas em Copenhague, 
Dinamarca (2016).
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Unidade III – O continente europeu86
86 – 2o BIMESTRE
https://www.youtube.com/watch?v=duuQ6T_2eLA
Veículo Leve 
sobre Trilhos 
(VLT), sistema 
de transporte 
público que 
utiliza energia 
elétrica para se 
movimentar, 
em vez da 
queima de 
combustíveis 
fósseis, em 
Oslo, Noruega 
(2017).
1 Quais mudanças realizadas pela cidade de Oslo lhe renderam o título de Capital 
Verde da Europa para 2019?
2 Do ponto vista ambiental, quais os ganhos nas cidades quebuscam esse tipo de 
política?
CIDADES SUSTENTÁVEIS
O compromisso com o desenvolvimento sustentável assumido por países europeus 
pode ser verificado também nas áreas urbanas. O continente se destaca pelos variados 
programas de inovação, cujo objetivo é utilizar fontes de energia consideradas limpas 
e tornar as cidades europeias mais sustentáveis. Leia o trecho da reportagem a seguir.
O júri da Comissão Europeia atribuiu o galardão de capital verde europeia a 
Oslo. Lisboa estava entre as finalistas, mas acabou por ser preterida. O anúncio foi 
feito em Essen, na Alemanha, a atual capital verde da Europa.
[...]
O galardão, atribuído pela Comissão Europeia a cidades com mais de 100 mil 
habitantes, reconhece o desenvolvimento de políticas que permitem proteger os 
recursos naturais e a biodiversidade, acelerar a transição para uma economia de 
baixo carbono, estimular o crescimento sustentável e garantir melhor qualidade de 
vida a quem nelas vive.
[...]
Os cinco concorrentes que chegaram à final demonstraram, perante um júri 
constituído por um painel de técnicos europeus, que evoluíram nos últimos anos 
e que têm planos para ir mais além no futuro. Esta evolução é registada com base 
em 12 critérios: mitigação e adaptação às alterações climáticas; transportes locais; 
áreas verdes urbanas e uso sustentável da terra; natureza e biodiversidade; qualida-
de do ar ambiente; qualidade do ambiente acústico; gestão e produção de resíduos; 
gestão da água para uso público; tratamento de águas residuais urbanas; ecoinova-
ção e emprego sustentável; performance energética; e gestão ambiental integrada.
TOMÁS, Carla. Lisboa perdeu para Oslo eleição da capital verde europeia. Expresso, 2 jun. 
2017. Disponível em: <http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu-
para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM>. Acesso em: 21 mar. 2018.
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Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 87
 Respostas
ESTOURO2o BIMESTRE – 87
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu-para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu-para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-06-02-Lisboa-perdeu-para-Oslo-eleicao-da-capital-verde-europeia#gs.zQC1PcM
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ISLÂNDIA
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IRLANDA
ESPANHA
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(PARTE EUROPEIA)
(PARTE EUROPEIA)
ESTÔNIA
LETÔNIA
LITUÂNIA
POLÔNIA
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REPÚBLICA
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HUNGRIA
ESLOVÊNIA
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I. Córsega
I. Sardenha
I. Sicília
I. Creta
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UCRÂNIA
MOLDÁVIA
SÉRVIA
ALBÂNIA
MACEDÔNIA
KOSOVOSAN MARINO
VATICANO
MÔNACO
Europa Ocidental
Europa Setentrional
Europa Centro-oriental
Europa Mediterrânea
ANDORRA
MALTA
I. Rodes
Ilhas Shetland
Ilhas Faroe (DIN)
GEÓRGIA
ARMÊNIA
AZERBAIJÃO
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REGIONALIZAÇÃO DA EUROPA
Apesar das diferenças internas dos países europeus, o continente pode ser regiona-
lizado da seguinte forma:
Europa Ocidental: onde se encontram as principais economias do continente, algu-
mas com grande destaque no mundo, como Alemanha, Reino Unido e França. Foi 
nessa região que se iniciou o processo de industrialização, com a Revolução Indus-
trial na Inglaterra no século XIX;
Europa Setentrional: constituída pela península Escandinava, os países bálticos 
(ex-socialistas), a Dinamarca, a Islândia e a Finlândia. A economia desses países se 
destaca pela exploração madeireira das Florestas de Coníferas e pela pesca;
Europa Centro-Oriental: composta de países ex-socialistas e uma parte da Rússia. 
Na região central, estão as economias mais industrializadas, como a República 
Tcheca e a Polônia. Na parte mais oriental, estão parte dos países que formaram, 
com a Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), bloco que surgiu 
após o fim da União Soviética;
Europa Mediterrânea: engloba três penínsulas: a Ibérica, a Itálica e a Balcânica. Na 
região, formaram-se civilizações como a grega e a romana, cujas ruínas atraem 
milhares de turistas do mundo inteiro. A atividade agrícola ainda é forte nessa 
região. O país com melhores índices econômicos é a Itália.
EUROPA: REGIONALIZAÇÃO (2011 )
Elaborado com base em dados obtidos em: ATLANTE geografico metodico De Agostini. Novara: Istituto De Agostini, 
1996; 2011. p. 138.
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410 km
Unidade III – O continente europeu88
Sugestões para o professor:
HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PECEQUILO, Cristina Soreanu. A União Europeia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
88 – 2o BIMESTRE
https://www.youtube.com/watch?v=8ltGnYQRpVQ
https://drive.google.com/file/d/1mdMEsBfarcG1a0cdJ5zD4ygANWv8D5RS/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1H4S_fFHIvYHAGb5EncR_2kn_Go78mhtL/view?usp=sharing
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1 Observe o mapa da página 79 e liste as três principais unidades do relevo europeu. Cite dois exem-
plos de cada uma delas.
2 Descreva a localização da Europa e seus limites físicos.
3 Qual é a importância econômica dos rios e dos mares europeus? Dê exemplos que justifiquem sua 
resposta.
4 Observe o mapa abaixo. Ele indica duas cidades que se localizam aproximadamente na mesma la-
titude, mas possuem diferenças climáticas significativas. Que diferenças são essas? Que elementos 
influenciadores do clima podem explicar essas diferenças?
atividades
5 Observe o gráfico a seguir.
OCEANO
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50° N
Elaborado com base 
em dados obtidos 
em: ATLAS National 
Geographic: Europa 
I e II. Portugal: RBA 
Coleccionables, 2005. 
p. 52, 86; IBGE. Atlas 
geográfico escolar.
7. ed. Rio de Janeiro, 
2016. p. 32, 58.
GÁS NATURAL FORNECIDO PELA RÚSSIA (2012)
Elaborado com base em dados obtidos em: CONSCIOUS uncoupling. The Economist, 3 abr. 2014. Disponível em: <https://
www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-
money-and-sustained>. Acesso em: 9 out. 2017.
 • Do ponto de vista geopolítico, como a Rússia se beneficia de suas reservas de gás natural?
REINO UNIDO E RÚSSIA (2016)
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Capítulo 5 – Europa: quadro natural e regionalização 89
2o BIMESTRE – 89
https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained
https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained
https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained
https://www.economist.com/news/briefing/21600111-reducing-europes-dependence-russian-gas-possiblebut-it-will-take-time-money-and-sustained

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