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Lipídeos e Lipoproteínas Plasmáticas

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BIOQUÍMICA CLÍNICA-LIPÍDEOS 
 
O que são lipídeos? 
São substâncias de origem biológica 
insolúveis em água e solúveis em 
compostos orgânicos. 
Estão presentes nos tecidos, 
principalmente nas membranas 
celulares e nas células de gordura. 
Possuem como função: 
componentes estruturais e 
funcionais das biomembranas, 
reserva energética, atuam como 
hormônios ou precursores 
hormonais, são isolantes na 
condução nervosa e previnem perda 
de calor. 
E quais são os principais tipos de 
lipídeos presentes no plasma? 
. ácidos graxos 
. triglicerídeos (lipídeos 
armazenados nos tecidos adiposo e 
muscular). 
. Fosfoglicerídeos; 
. Colesterol livre 
. Colesterol esterificado (ligado aos 
ácidos graxos). 
 
LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
As lipoproteínas são associações 
entre proteínas e lipídeos 
encontradas na corrente sanguínea 
e que tem como função transportar e 
regular o metabolismo de lipídeos no 
plasma. 
 
Em relação à classificação entre 
cada lipoproteína diz respeito á 
quantidade de lipídeos e proteínas 
de cada lipoproteína. 
-ela é mais densa quando sua 
quantidade de proteína em sua 
composição é maior. 
E as lipoproteínas possuem como 
função tornar os lipídeos solúveis e 
fornecer um mecanismo para 
entregar seu conteúdo lipídico aos 
tecidos. 
 
 
-APOLIPOPROTEÍNAS: 
São sintetizadas na mucosa 
intestinal e no fígado para promover 
o transporte dos lipídeos no plasma 
sanguíneo. 
E são a parte de proteína das 
lipoproteínas. 
E se dividem em Apo A, B, C, D, E e 
várias subclasses. 
E possuem função de solubilizar os 
lipídios e possibilitar o seu transporte 
no plasma. Além de determinarem o 
destino metabólico dos lipídeos no 
plasma e sua captação nos tecidos. 
. podem ser periféricas ou integrais. 
 
 
 
Apo A: é sintetizada no fígado e no 
intestino e transferida para as 
moléculas de HDL. 
 
Apo B: está presente no plasma e é 
importante para liberação das 
lipoproteínas na circulação. 
- Apo B 100: é o componente 
protéico das moléculas de LDL e 
VLDL; é reconhecida por receptores 
nos tecidos periféricos e é 
sintetizada no fígado. 
- Apo B 48: é encontrada somente 
nos quilomícrons (transportam a 
gordura da alimentação, 
distribuindo-a pelo organismo); e é 
sintetizada no intestino. 
-Apo C: sintetizada no fígado e 
incorporada pelas HDL; C2: ativa 
uma lipase lipoproteica (LPL). 
-Apo D: parece mediar a 
transferência do colesterol 
estereficado para a IDL e LDL pela 
L-CAT. 
-Apo E: é sintetizada no fígado e 
incorporada ao HDL e transferida na 
circulação para os quilomícrons e 
VLDL, está envolvida na captação 
hepática dos quilomícrons 
remanescentes e encontra-se 
anormal e em quantidades 
excessivas na Hiperlipoproteinemia 
tipo III. 
 
FUNÇÕES DAS APOPROTEÍNAS: 
. participam da manutenção da 
estrutura da lipoproteína ( Apo B48, 
Apo A e Apo B100). 
. atuam como cofatores das enzimas 
do metabolismo das lipoproteínas ( 
Apo C2, Apo A1); 
. são reconhecidas por receptores ( 
Apo B100, Apo E 3); 
. Atuam como fatores entre os 
lipídeos e as lipoproteínas; (Apo D e 
CETP); 
 
HDL 
 
Possui como função retirar os 
lipídeos de outras lipoproteínas; 
Retirar colesterol das membranas 
celulares; 
Converter o colesterol em ésteres de 
colesterol através da lecicitina 
colesterol aciltransferase (LCAT); 
Transfere os ésteres de colesterol 
para as outras lipoproteínas, os 
quais são transportados para o 
fígado; 
. transportam os ésteres de 
colesterol para o fígado; 
Transferem as proteínas para outras 
lipoproteínas. 
. e podem transferir apolipoproteínas 
para outras lipoproteínas; 
. . Retira colesterol dos tecidos extra-
hepáticos e das lipoproteínas. 
 
QUILOMÍCRONS 
 
São as primeiras lipoproteínas do 
metabolismo lipídico exógeno. 
São sintetizados na mucosa 
intestinal e transportam os lipídios 
oriundos da dieta (triglicerídeos); 
São liberados na circulação 
sanguínea e são absorvidos pelos 
hepatócitos para a metabolização 
dos lipídios, principalmente o 
colesterol, que é excretado como 
ácido biliar ou como colesterol livre 
na bile. 
 
E como é formado o quilomícron? 
Ele é sintetizado no intestino a partir 
dos TG absorvidos da dieta e suas 
principais apoproteínas tem síntese 
intestinal. 
Células da mucosa intestinal 
secretam quilomícrons nascentes 
ricos em TG ( Apo B 48). 
Ele atinge o plasma e recebe a Apo 
E e a Apo C2 do HDL. 
E uma vez no sangue, eles se ligam 
a receptores que reconhecem a apo 
B48 e são enxugados por 
lipoproteínas lipases LPL ativadas 
pela apo C2. 
A apo C2 ativa a LPL que hidrolisa 
os TGs e libera ácidos graxos para o 
tecido adiposo e outros tecidos 
periféricos. 
Aí ocorre a diminuição da partícula e 
aumento da densidade (quilomícron 
remanescente). 
As Apo C2 são devolvidas á HDL, e 
os quilomícrons remanescente 
ligam-se a receptores dos 
hepatócitos onde sofrem hidrólise. 
São liberados aminoácido, colesterol 
livre e ácidos graxos. 
 
- TRANSPORTE DO COLESTEROL 
 
Papel do HDL na esterificação do 
colesterol pela LCAT, a LCAT é 
ativada pela proteína Apo A1 da 
HDL. 
A LCAT associa-se á HDL no sangue 
e esterifica o colesterol retirado dos 
tecidos e das lipoproteínas. 
 
 
VLDL E LDL 
 
O VLDL sofre um processo 
semelhante ao do quilomícron, com 
a diferença de que seus TGs são 
endógenos e sintetizados pelo 
fígado. 
A degradação pela LPL e a troca de 
apoproteínas com o HDL é 
semelhante. 
Conforme eles atravessam a 
circulação ocorre a diminuição de 
tamanho e aumento da densidade. 
O VLDL SE CONVERTE EM LDL 
Ésteres de colesterila são 
transferidos da HDL a VLDL e 
triacilglicerol da VLDL à HDL. 
LDL 
 
.Tem como função fornecer 
colesterol aos tecidos periféricos. 
.retêm Apo B100, recebem Apo E e 
apo C2 do HDL, e perdem outras 
apolipoproteínas para o HDL. 
. o LDL é captado pelo fígado ou 
pelos tecidos periféricos que usam o 
colesterol; 
. o LDL entra em contato com 
receptores de Apo B100 na 
superfície celular, sofre endocitose, 
funde-se a vesículas e endossomos. 
È separado do seu receptor, o que 
sobra de LDL sofre hidrólise e é 
liberado colesterol, aminoácidos, 
ácidos graxos e fosfolipídios. 
• Deficiência de receptores de 
LDL causa uma elevação dos 
níveis plasmáticos de LDL. 
 
 
 
TRANSPORTE DE PROTEÍNAS E 
COLESTEROL 
 
- transporte de proteínas: 
Qual o papel do HDL no transporte 
de proteínas: 
O HDL fornece as proteínas ApoC2 
e Apo E para o quilomícron 
nascente, transformando em 
quilomícron maduro. 
 
-Transporte de colesterol: 
Após a ativação da lipoproteína 
lipase o quilomícron maduro devolve 
para a HDL a proteína Apo C2 
transformando-se em quilomícron 
remanescente. 
O quilomícron do intestino é 
denominado quilomícron nascente e 
passa pelos vasos linfáticos, para o 
sangue recebe Apo C2 e Apo E do 
HDL. A Apo C2 ativa a LPL que 
quebra o quilomícron e distribui 
ácido graxo e glicerol para os tecidos 
periféricos. 
Depois perde a Apo C2 que e 
devolvida para o HDL, é ligam-se a 
receptores nos hepatócitos e sofrem 
digestão lisossomal. 
 
O HDL fornece as proteínas apo C2 
e Apo E para a VLDL nascente, 
transformando-a em VLDL maduro. 
 Após a ativação da Lipase 
lipoproteíca a VLDL devolve para a 
HDL a proteína Apo C2 
transformando-se em IDL. 
 
A IDL devolve para a HDL a proteína 
Apo E transformando -se em LDL. 
 
 
-PAPEL DA HDL NA 
TRANSFERÊNCIA DE LIPÍDEOS: 
 
A HDL troca os ésteres de colesterol 
por triacilgliceróis com as 
lipoproteínas, convertendo a VLDL 
em LDL. 
 
 
 
 
 
TRIGLICERÍDEOS 
São as formas mais importantes de 
armazenamento e transporte de 
lipídeos. 
São sintetizados no fígado e 
intestino e constituem as principais 
frações dos quilomícrons, das VLDL 
e de pequena parte das LDL. 
É depositado no tecido adiposo e 
nos músculos. 
A meia vida dos quilomícronssão de 
10 minutos enquanto que dos VLDL 
são de 9 horas. 
No catabolismo dos TG os ácidos 
graxos livres são liberados para o 
plasma e o colesterol é transferido 
das HDL para as VLDL. 
CETP- proteína de transferência de 
colesterol esterificado que facilita o 
transporte de ésteres de colesterol e 
triglicérides entre as lipoproteínas. 
-HIPERtrigliceridemia: distúrbios que 
aumentam a síntese de quilomícrons 
ou VLDL ou que promovem a queda 
do catabolismo dessas partículas 
aumentam os níveis de TG 
plasmáticos. 
- E pode ter diversas causas: 
síndromes familiares e genéticas, 
doenças metabólicas, fármacos, 
dieta. 
. SÍNDROMES GENÉTICAS: 
anormalidades do mecanismo 
enzimático dos quilomícrons 
. hiperlipoproteinemia tipo 1: 
acúmulo de quilomícrons 
plasmáticos por deficiência ou 
defeito da LPL ou da não formação 
de Apo C2. 
-hiperlipidemia familiar: autossômica 
dominante em parentes de primeiro 
grau com elevações dos TGs ou do 
LDL isoladamente ou em 
associação. 
- hipertrigliceridemia familiar: 
autossômica dominante, parentes 
apresentam aumentos isolados de 
TG e risco aumentado de doença 
arterial coronária prematura. 
* causas metabólicas: 
. diabetes: aumento da mobilização 
das áreas de armazenamento de 
lipídeos em decorrência da 
diminuição da insulina. 
 A insulina promove a síntese de 
ácidos graxos, principalmente 
quando são ingeridos mais 
carboidratos do que é necessário 
para a célula no momento. 
. ela estimula a lipase lipoproteíca. 
.e aumenta o risco de doença arterial 
coronariana. 
Produção aumentada de VLDL pelo 
fígado é comum em pacientes com 
diabetes e sobrepeso, o 
metabolismo das VLDL é incompleto 
e têm-se a elevação de VLDL e IDL. 
. sobrepeso e obesidade 
.hipotireoidismo: aumenta o LDL e 
também pode provocar 
hiperlipidemia mista (quilomícron e 
VLDL aumentados) ou elevação 
isolada de triglicerídeos. 
. Uso de fármacos: altas doses de 
diuréticos, agentes bloqueadores 
beta adrenérgicos, terapia oral de 
reposição de estrogênio e 
anticoncepcionais orais com elevado 
conteúdo de estrogênio. 
. alcoolismo (Apo C2 e insulina estão 
diminuídos); 
. Tabagismo; 
. Ingestão excessiva de carboidratos; 
. doenças de armazenamento; 
 
HDL VS LDL 
O HDL possui como principal função 
a manutenção dos níveis 
plasmáticos de colesterol. E 
possibilita a retirada do colesterol 
livre do plasma esterificando-o com 
o triacilglicerol através da enzima 
LCAT e retira moléculas de LDL 
depositadas nos vasos. 
LDL: ele possibilita a captação do 
colesterol endógeno pelas células 
periféricas e fígado. O mau 
colesterol é aquele ingerido na dieta 
além da capacidade de excreção 
hepática diária do indivíduo, que é 1 
g por dia. 
Ele fornece colesterol aos tecidos e 
o HDL remove o excesso de 
colesterol das células, transportando 
para o fígado onde será excretado. 
 
COLESTEROL 
Ele é transportado no sangue 
principalmente pela lipoproteína 
LDL. E possui papel importante nos 
distúrbios no metabolismo do 
colesterol. 
25% do colesterol plasmático é 
proveniente da dieta e o restante é 
sintetizado pelo fígado a partir de 
acetil-CoA. 
Sofre influências da dieta: dieta rica 
em gorduras saturadas que elevam 
o colesterol circulante. E dieta rica 
em gorduras insaturadas (óleos 
vegetais e peixes) que reduz o 
colesterol circulante. 
Gorduras do tipo Trans aumentam o 
LDL. 
Já os exercícios físicos aumentam 
os nívis de HDL e apoA1 e reduzem 
o LDL e apo-B. 
Influências : 
. idade: o colesterol no plasma 
aumenta com a idade; 
. sexo: o colesterol é menor em 
mulheres por causa do estrogênio. 
. etnia: fatores ambientais e dieta do 
que genéticos. 
 
E o colesterol pode estar elevado 
pelo: 
1. Aumento da síntese de LDL 
colesterol por parte do fígado; 
2. Aumento da entrada pela 
dieta; 
3. Por defeito na captação e 
transporte de colesterol por 
parte do HDL desde os 
tecidos até o fígado. 
 
 
Hipercolesterolemia: 
Acúmulo de lipoproteínas 
ricas em colesterol, como o 
LDL, no plasma. 
E pode ser causado por: 
fármacos e doenças, devido a 
ausência total ou parcial dos 
receptores LDL ou defeitos 
genéticos causando a sua 
disfunção (fatores 
monogênicos: defeito no 
receptor de LDL ou no gene 
da Apo B100 ou poligênicos). 
 Poligênicos: elevação 
moderada de colesterol (240 
a 350 mg/Dl) e com teores 
normais de triglicerídeos; 
Fatores genéticos e 
ambientais: dieta, regulação 
da síntese de colesterol e 
ácidos biliares, metabolismo 
intravascular de lipoproteínas 
ricas em apo B e a regulação 
da atividade do receptor de 
LDL. 
Está associado com o 
aumento do risco de doença 
arterial coronariana. 
 
HIPERcolesterolemia família: 
. desordem autossômica 
dominante; 
. elevações no colesterol total 
e LDL; 
Ausência ou disfunção dos 
receptores das LDL; 
O que diminui o catabolismo e 
consequentemente a 
captação e processamento 
das LDL pelo fígado. 
 
 
ATEROSCLEROSE 
 
. Placas de ateroma: são 
obstruções fixas dos vasos 
sanguíneos que levam a 
isquemia; 
. manifestações tardias de um 
processo de formação de 
aterosclerose. 
. pode se iniciar na infância ou 
na adolescência; 
E é caracterizada pela 
insuficiência de oxigênio, 
insuficiência do aporte de 
substâncias e nutrientes e 
remoção inadequada de 
metabólitos de excreção. 
 
Muitos agentes podem iniciar 
a resposta inflamatória: 
. hiperlipidemia (LDL); 
. vírus; 
. toxinas; 
. bactérias; 
. hipertensão; 
. fumo; 
. fatores hemodinâmicos; 
. agressão autoimune; 
 
Qual o papel do LDL na 
aterosclerose? 
. o LDL se deposita nos 
vasos, oxida, e os macrófagos 
captam a LDL oxidada 
formando as células 
esponjosas. 
As partículas de LDL se 
depositam entre as células 
endoteliais e a camada de 
lâmina elástica do endotélio 
vascular. Uma parte dos 
lipídeos das LDLs se oxidam 
atraindo macrófagos, estes 
fagocitam, originando as 
células esponjosas. 
As células endoteliais da 
parede da artéria são 
injuriadas, ou mecanicamente 
ou por citotoxicidade pelas 
LDLs oxidadas ou pelas 
células esponjosas, causando 
exposição da área afetada e 
agregação plaquetária. 
 E ocorre proliferação e 
migração das células 
musculares lisas. Elas fazem 
esse processo quando fatores 
de crescimento são 
produzidos por macrófagos e 
células endoteliais e fazem 
com que as células 
musculares lisas se proliferem 
e migrem da camada média 
para íntima. 
Os triacilgliceróis e colesterol 
intracelular são liberados e se 
acumulam, ocorre a secreção 
de material fibroso que forma 
uma capa e as células 
começam a morrer. 
As células musculares lisas 
sintetizam colágeno, elastina 
e glicoproteínas para a capa 
fibrosa superficial em 
formação. 
 
Com o avanço da lesão, o 
tecido morre, ocorre 
calcificação, ruptura e 
hemorragia da placa nos 
vasos coronários, o que 
causa a formação do trombo, 
que reduzem o calibre dos 
vasos criando a estenose, a 
oclusão dos vasos, que 
provoca o infarto ou derrame. 
 
 
Consequências da 
aterosclerose: 
. Doença arterial coronariana: 
angina de peito, insuficiência 
cardíaca, arritmias, infarto 
agudo do miocárdio e AVC. 
 
Fatores de risco: 
. histórico familiar; 
. baixo HDL; 
. alto TG; 
. fumo; 
. alto LDL; 
 . idade; 
. dieta gordurosa; 
. hipertensão; 
. diabetes; 
. obesidade;

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