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Esquizofrenia: Causas, Sintomas e Evolução

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1. O que é esquizofrenia?
A esquizofrenia é uma doença mental crônica, grave e debilitante, caracterizada por pensamentos desordenados, comportamentos anormais e comportamentos antissociais.
É um distúrbio psicótico, o que significa que a pessoa com esquizofrenia não se identifica com a realidade às vezes.
2.	Etimologia da esquizofrenia (quantos %, se aparece mais em homens ou mulheres etc.).
Atinge cerca de 1% da população
●Homens (1.4) > Mulheres (1.0)
●Feminino costuma ser mais tardio
●Muito rara antes dos 12 anos e após os
 Estudos epidemiológicos reali zados ao re dor do mundo apresentou uma taxa de prevalência de 0,9 -11 
por 1000 habitantes, ent retanto a incidência em esquiz ofrenia é um pouco menor sendo 0, 1 - 0,7 novos 
casos a cada 1000 habitantes. E xiste também uma disc ussão em relação ao início da doença entre o 
homem e a mulher, em geral nos homens os sintomas tendem a aparecer entre 18- 25 anos e as mulheres 
em torno de 25-35 anos.
Estudos epidemiológicos realizados ao redor do mundo apresentou uma taxa de prevalência de 0,9 -11 por 1000 habitantes, entretanto a incidência em esquizofrenia é um pouco menor sendo 0,1 - 0,7 novos casos a cada 1000 habitantes. Existe também uma discussão em relação ao início da doença entre o homem e a mulher, em geral nos homens os sintomas tendem a aparecer entre 18- 25 anos e as mulheres em torno de 25-35 anos.
3.	Causas da esquizofrenia.
Não se sabe quais são as causas da esquizofrenia. A hereditariedade tem uma importância relativa, sabe-se que parentes de primeiro grau de um esquizofrênico tem chance maior de desenvolver a doença do que as pessoas em geral. Por outro lado, não se sabe o modo de transmissão genética da esquizofrenia. Fatores ambientais (p. ex., complicações da gravidez e do parto, infecções, entre outros) que possam alterar o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação parecem ter importância na doença.
4.	Sintomas prodrômicos (premórbidos – são sintomas iniciais da esquizofrenia – já está psicótico, mas não é tratado pq não é percebido e é confundido com outros diagnósticos). O que são e quais são?
Os primeiros sinais e sintomas da doença aparecem m ais c omumente durante a adolescênc ia ou início da 
idade adulta. Apesar de poder surgir de forma abrupt a, o quadro mais frequente se i nicia de maneira insidiosa. 
Sintomas prodrômicos pouco específicos, incluindo perda de energia, iniciativa e interesses, hum or 
depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligênc ia c om a aparência pessoal e higiene, p odem 
surgir e permanecer por algumas semanas ou até meses ant es do aparecimento de sintomas mais 
característicos da doença. Familiares e amigos em geral percebem mudanças no comportamento do paciente, 
nas suas atividades pessoais, contato social e desempen ho no trabalho e/ou e scola. 
Os primeiros sinais e sintomas da doença aparecem m ais c omumente durante a adolescênc ia ou início da 
idade adulta. Apesar de poder surgir de forma abrupt a, o quadro mais frequente se i nicia de maneira insidiosa. 
Sintomas prodrômicos pouco específicos, incluindo perda de energia, iniciativa e interesses, hum or 
depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligênc ia c om a aparência pessoal e higiene, p odem 
surgir e permanecer por algumas semanas ou até meses ant es do aparecimento de sintomas mais 
característicos da doença. Familiares e amigos em geral percebem mudanças no comportamento do paciente, 
nas suas atividades pessoais, contato social e desempen ho no trabalho e/ou e scola. 
Os primeiros sinais e sintomas da doença aparecem mais comumente durante a adolescência ou início da idade adulta. Apesar de poder surgir de forma abrupta, o quadro mais frequente se inicia de maneira insidiosa. 
Sintomas prodrômicos pouco específicos, incluindo perda de energia, iniciativa e interesses, humor depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligência com a aparência pessoal e higiene, podem surgir e permanecer por algumas semanas ou até meses antes do aparecimento de sintomas mais característicos da doença. Familiares e amigos em geral percebem mudanças no comportamento do paciente, nas suas atividades pessoais, contato social e desempenho no trabalho e/ou escola. 
5.	Sintomas positivos e negativos da esquizofrenia? O que são e quais são?
táteis, olfativas ou visua is), delírios (persecutório s, de ciúmes, culpa, pecado, grandiosidade, religiosos, 
somáticos, de referência, d e ser controlado, d e leitura da mente, tra nsmissão de pensamento, in serção d e 
pensam ento , retirada d e pensamento ), comportamento bizarro (roup as, a parên cia, comportamento soci al, 
comportamento sexua l, agressivo/agitado, rep etitivo/estereotipado ), alteração formal do pensamento 
(descarrilamento, incoerência, falta de lógica, fala acelerada , reverberação, neo logismo ) 
Sintomas positivos: Alucinações (auditiva, vozes que fazem comentário ou conversam entre si, somáticas, táteis, olfativas ou visuais), delírios (persecutórios, de ciúmes, culpa, pecado, grandiosidade, religiosos, somáticos, de referência, de ser controlado, de leitura da mente, transmissão de pensamento, inserção de pensamento, retirada de pensamento), comportamento bizarro (roupas, aparência, comportamento social, comportamento sexual, agressivo/agitado, repetitivo/estereotipado), alteração formal do pensamento (descarrilamento, incoerência, falta de lógica, fala acelerada , reverberação, neologismo ) 
Sintomas negativos: respondem por uma porção substancial da morbidade associada à esquizofrenia, embora sejam menos proeminentes em outros transtornos psicóticos. Dois sintomas negativos são especialmente proeminentes na esquizofrenia: expressão emocional diminuída e avolia. Expressão emocional diminuída inclui reduções na expressão de emoções pelo rosto, no contato visual, na entonação da fala (prosódia) e nos movimentos das mãos, da cabeça e da face, os quais normalmente conferem ênfase emocional ao discurso. A avolia é uma redução em atividades motivadas, auto iniciadas e com uma finalidade. A pessoa pode ficar sentada por períodos longos e mostrar pouco interesse em participar de atividades profissionais ou sociais. Outros sintomas negativos incluem alo ia, anedonia e falta de sociabilidade. A alogia é manifestada por produção diminuída do discurso. A anedonia é a capacidade reduzida de ter prazer resultante de estímulos positivos, ou degradação na lembrança do prazer anteriormente vivido. A falta de sociabilidade refere-se à aparente ausência de interesse em interações sociais, podendo estar associada à avolia, embora possa ser uma manifestação de oportunidades limitadas de interações sociais. 
(prosódia) e nos movimentos das mãos, da cabeça e da face, os quais normalmente conferem ênfase 
emocional ao discurso. A avolia é uma redução em atividades motivadas, autoiniciadas e com uma finalidade. 
A pessoa p ode ficar sentada por pe ríodos longos e m ostrar pouco i nteresse em participar de atividades 
profissionais ou sociais. Outros sintomas negativos incluem alog ia, anedonia e falta de so ciabilidade . A alogia 
é manifestada por produção diminuída do discurso. A anedonia é a capacidade reduzida de ter prazer 
resultante de estímulos positivos, ou degradação na le mbrança do p razer anteriorment e vivido. A falta de 
sociabilidade refere-se à aparente ausência de interesse em interações sociais, podendo estar associada à 
avo lia, embora possa ser uma manifestação de oportunidades limitadas de interações sociais. (prosódia) e nos movimentos das mãos, da cabeça e da face, os quais normalmente conferem ênfase 
(prosódia) e nos movimentos das mãos, da cabeça e da face, os quais normalmente conferem ênfase 
emocional ao discurso. Aavolia é uma redução em atividades motivadas, autoiniciadas e com uma finalidade. 
A pessoa p ode ficar sentada por pe ríodos longos e m ostrar pouco i nteresse em participar de atividades 
profissionais ou sociais. Outros sintomas negativos incluem alog ia, anedonia e falta de so ciabilidade . A alogia 
é manifestada por produção diminuída do discurso. A anedonia é a capacidade reduzida de ter prazer 
resultante de estímulos positivos, ou degradação na le mbrança do p razer anteriorment e vivido. A falta de 
sociabilidade refere-se à aparente ausência de interesse em interações sociais, podendo estar associada à 
avo lia, embora possa ser uma manifestação de oportunidades limitadas de interações sociais. 
prosódia) e nos movimentos das mãos, da cabeça e da face, os quais normalmente conferem ênfase 
emocional ao discurso. A avolia é uma redução em atividades motivadas, autoiniciadas e com uma finalidade. 
A pessoa p ode ficar sentada por pe ríodos longos e m ostrar pouco i nteresse em participar de atividades 
profissionais ou sociais. Outros sintomas negativos incluem alog ia, anedonia e falta de so ciabilidade . A alogia 
é manifestada por produção diminuída do discurso. A anedonia é a capacidade reduzida de ter prazer 
resultante de estímulos positivos, ou degradação na le mbrança do p razer anteriorment e vivido. A falta de 
sociabilidade refere-se à aparente ausência de interesse em interações sociais, podendo estar associada à 
avo lia, embora possa ser uma manifestação de oportunidades limitadas de interações sociais prosódia) e nos movimentos das mãos, da cabeça e da face, os quais normalmente conferem ênfase 
6.	Curso evolutivo da esquizofrenia.
As características psicóticas da esquizofrenia costumam surgir entre o fim da adolescência e meados dos 30 anos; início antes da adolescência é raro. A idade de pico do início do primeiro episódio psicótico é entre o início e a metade da faixa dos 20 anos para o sexo masculino e fim dos 20 anos para o feminino. Idade mais precoce de início é tradicionalmente vista como preditor de pior prognóstico. 
Os elementos preditivos do curso e da evolução permanecem, em grande parte, sem explicação, e curso e evolução podem não ser preditos de maneira confiável. O curso parecer favorável em cerca de 20% das pessoas com esquizofrenia, e um número pequeno de indivíduos é referido como tendo obtido recuperação completa. 
Os sintomas psicóticos tendem a diminuir ao longo da vida, talvez em associação ao declínio normal na atividade dopaminérgica relacionada ao envelhecimento. Os sintomas negativos têm relação mais íntima com o prognóstico do que os positivos, tendendo a ser mais persistentes. 
7.	Fatores que indicam bom e mau prognóstico.
Indicadores bons: sintomas positivos, início tardio, bom ajustamento premórbido (suas histórias de atividades social, sexual e profissional), casado, breve duração dos sintomas da fase ativa (sintomas positivos: delírios e alucinações), pacientes com único episódio, sem recidiva dos sintomas, pacientes com vários episódios, mas assintomáticos durante os períodos entre 
eles. 
Indicadores ruins: sintomas negativos, início precoce, se possui um fraco histórico social, solteiro ou divorciado, agressividade, histórico familiar de esquizofrenia, piorar a cada novo episódio. 
8.	O DSM5 não tem separadamente os subtítulos da esquizofrenia, buscar no DSM4 TR. Subtítulos de esquizofrenia: esquizofrenia paranoide, esquizofrenia desorganizada e esquizofrenia catatônica. Aponte as principais características de cada uma delas.
8. Esquizofrenia paranóide: 
A. A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais. 
B. O C ritério A pa ra esquizofrenia j amais f oi at endido. Nota: Alucinações, quando presentes, não são 
proeminentes e têm relação com o tema do delírio (p. ex ., a sensação de estar infestado de insetos associada 
a delírios de infestação). 
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de se us desdobramentos, o fu ncionamento não est á 
acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito. 
D. Se episódios maníacos ou depressivos ocorreram, eles foram breves em compar ação c om a duração dos 
períodos delirantes. 
E. A perturbação não é at ribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica, não 
sendo mais bem explicada por outro transtorno mental, como transtorno dismórfico c orporal ou transtorno 
obsessivo-compulsivo. 
Determinar o suptipo: 
Tipo erotomaníaco: Esse subtipo aplica -se quando o t ema central do delírio é o de que outra pessoa está 
apaixonada pelo indivíduo. 
Tipo grandioso: E sse subtipo aplica- se quando o tema c entral do delír io é a convicção de t er algum g rande 
talento (embora não rec onhecido), insight ou ter feito uma descoberta importante. 
Tipo ciumento: Esse subtipo aplica -se quando o tema c entral do delírio do indivíduo é o de que o cônjuge ou 
parceiro é infiel. 
Tipo persecutório: Esse subtipo aplica- se quando o tema central do delírio envolve a c rença de que o próprio 
indivíduo está sendo vítima de c onspiração, enganado, espionado, perseguido, envenenado ou drogado, 
difamado maliciosamente, assediado ou obstruído na busca de ob jet ivos de longo prazo. 
Tipo somático: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve funções ou sensações 
corporais. 
Tipo misto: Esse subtipo aplica -se quando nã o há um te ma delirante predominante. Tipo não especific ado: 
Esse subtipo aplic a-se quando a c rença delirante dominante não pode ser determinada com c lareza ou não 
está descrita nos tipos específicos (p. ex., delírios referenciais sem um componente persecutório ou grandioso 
proeminente). 
9. Esquizofrenia c atatônica: 
O Manual não trata a catatonia como uma classe independente, mas rec onhece: a) catatonia associada a outro 
transtorno mental (i.e., transtorno do neuro desenvolvimento, transtorno psicótico, transtorno bipolar, 
transtorno depressivo e outro transtorno mental), b) transtorno catatônico devido a outra condição médica e 
c) catatonia não especif icada. A catatonia é de finida pela presença de t rês ou mais de 1 2 características 
psicomotoras nos critérios diagnósticos de catatonia associada a outro transtorno mental e transtorno 
catatônico devido a outra condição médica. A característica essencial da catatonia é uma perturbação 
psicomotora acentuada que pode envolver atividade motora diminuída, participação diminuída durante 
entrevista ou exame físico ou atividade motora excessiva e p ec uliar. 
O quadro clínico é dominado por três (ou mais) dos sinto mas a seguir: 
1. Estupor (i.e., ausência de atividade psicomotora; sem relação ativa com o ambiente). 
2. Catalepsia (i.e., indução passiva de uma postura manti da contra a gravidade). 
3. Flexibilidade cérea (i.e., resistência leve ao posicionament o pelo examinador). 
4. Mutismo (i.e., resposta verbal ausente ou muito pouca [exc luir com afasia conhecida]). 
5. Negativismo (i.e., oposição ou resposta ausente a instruções ou a estímulos externos). 
6. Postura (i.e., manutenção espontânea e ativa de uma postura contrária à gravidade). 
7. Maneirismo (i.e., caricatura esquisita e circunstancial de ações normais). 
8. Estereotipia (i.e., movimentos repetitivos, anormalmente frequentes e não voltados a metas). 
9. Agitação, não influenciada por estímulos externos. 
10. Caretas. 
11. Ecolalia (i.e., imitação da fala de outra pessoa). 
12. Ecopraxia (i.e., imitação dos movimentos de out ra pessoa). 
. A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais. 
B. O C ritério A para esquizofrenia j amais f oi at endido. Nota: Alucinações, quando presentes, não são 
proeminentes e têm relação com o tema do delírio (p. ex ., a sensação de estar infestado de insetos associada 
a delírios de infestação). 
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de se us desdobramentos, o fu ncionamento não est á 
acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito. 
D. Se episódios maníacos ou depressivos ocorreram, eles foram breves em compar ação c om a duração dos 
períodos delirantes. 
E. A perturbação não é at ribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica, não 
sendo mais bem explicada por outro transtorno mental, como transtorno dismórfico c orporal ou transtorno 
obsessivo-compulsivo. 
Determinar o suptipo: 
Esquizofrenia paranoide:
A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais. 
B. O Critério para esquizofrenia jamais foi atendido. 
Nota: Alucinações, quando presentes, não são proeminentes e têm relação com o tema do delírio (p. ex., a sensação de estar infestado de insetos associada a delírios de infestação). 
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de seus desdobramentos, o funcionamento não está acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito. 
D. Se episódios maníacos ou depressivos ocorreram, eles foram breves em comparação com a duração dos períodos delirantes. 
E. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental, como transtorno dismórfico corporal ou transtorno obsessivo-compulsivo. 
Determinar o subtipo: 
Tipo erotomaníaco: Esse subtipo aplica -se quando o t ema central do delírio é o de que outra pessoa está 
apaixonada pelo indivíduo. 
Tipo grandioso: E sse subtipo aplica- se quando o tema c entral do delír io é a convicção de t er algum g rande 
talento (embora não rec onhecido), insight ou ter feito uma descoberta importante. 
Tipo ciumento: Esse subtipo aplica -se quando o tema c entral do delírio do indivíduo é o de que o cônjuge ou 
parceiro é infiel. 
Tipo persecutório: Esse subtipo aplica- se quando o tema central do delírio envolve a c rença de que o próprio 
indivíduo está sendo vítima de c onspiração, enganado, espionado, perseguido, envenenado ou drogado, 
difamado maliciosamente, assediado ou obstruído na busca de ob jet ivos de longo prazo. 
Tipo somático: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve funções ou sensações 
corporais. 
Tipo misto: Esse subtipo aplica -se quando nã o há um te ma delirante predominante. Tipo não especific ado: 
Esse subtipo aplic a-se quando a c rença delirante dominante não pode ser determinada com c lareza ou não 
está descrita nos tipos específicos (p. ex., delírios referenciais sem um componente persecutório ou grandioso 
proeminente). 
9. Esquizofrenia c atatônica: 
O Manual não trata a catatonia como uma classe independente, mas rec onhece: a) catatonia associada a outro 
transtorno mental (i.e., transtorno do neuro desenvolvimento, transtorno psicótico, transtorno bipolar, 
transtorno depressivo e outro transtorno mental), b) transtorno catatônico devido a outra condição médica e 
c) catatonia não especif icada. A catatonia é de finida pela presença de t rês ou mais de 1 2 características 
psicomotoras nos critérios diagnósticos de catatonia associada a outro transtorno mental e transtorno 
catatônico devido a outra condição médica. A característica essencial da catatonia é uma perturbação 
psicomotora acentuada que pode envolver atividade motora diminuída, participação diminuída durante 
entrevista ou exame físico ou atividade motora excessiva e p ec uliar. 
O quadro clínico é dominado por três (ou mais) dos sinto mas a seguir: 
1. Estupor (i.e., ausência de atividade psicomotora; sem relação ativa com o ambiente). 
2. Catalepsia (i.e., indução passiva de uma postura manti da contra a gravidade). 
3. Flexibilidade cérea (i.e., resistência leve ao posicionament o pelo examinador). 
4. Mutismo (i.e., resposta verbal ausente ou muito pouca [exc luir com afasia conhecida]). 
5. Negativismo (i.e., oposição ou resposta ausente a instruções ou a estímulos externos). 
6. Postura (i.e., manutenção espontânea e ativa de uma postura contrária à gravidade). 
7. Maneirismo (i.e., caricatura esquisita e circunstancial de ações normais). 
8. Estereotipia (i.e., movimentos repetitivos, anormalmente frequentes e não voltados a metas). 
9. Agitação, não influenciada por estímulos externos. 
10. Caretas. 
11. Ecolalia (i.e., imitação da fala de outra pessoa). 
12. Ecopraxia (i.e., imitação dos movimentos de out ra pessoa). 
Tipo erotomaníaco: Esse subtipo aplica -se quando o t ema central do delírio é o de que outra pessoa está 
apaixonada pelo indivíduo. 
Tipo grandioso: E sse subtipo aplica- se quando o tema c entral do delír io é a convicção de t er algum g rande 
talento (embora não rec onhecido), insight ou ter feito uma descoberta importante. 
Tipo ciumento: Esse subtipo aplica -se quando o tema c entral do delírio do indivíduo é o de que o cônjuge ou 
parceiro é infiel. 
Tipo persecutório: Esse subtipo aplica- se quando o tema central do delírio envolve a c rença de que o próprio 
indivíduo está sendo vítima de c onspiração, enganado, espionado, perseguido, envenenado ou drogado, 
difamado maliciosamente, assediado ou obstruído na busca de ob jet ivos de longo prazo. 
Tipo somático: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve funções ou sensações 
corporais. 
Tipo misto: Esse subtipo aplica -se quando nã o há um te ma delirante predominante. Tipo não especific ado: 
Esse subtipo aplic a-se quando a c rença delirante dominante não pode ser determinada com c lareza ou não 
está descrita nos tipos específicos (p. ex., delírios referenciais sem um componente persecutório ou grandioso 
proeminente). 
9. Esquizofrenia c atatônica: 
O Manual não trata a catatonia como uma classe independente, mas rec onhece: a) catatonia associada a outro 
transtorno mental (i.e., transtorno do neuro desenvolvimento, transtorno psicótico, transtorno bipolar, 
transtorno depressivo e outro transtorno mental), b) transtorno catatônico devido a outra condição médica e 
c) catatonia não especif icada. A catatonia é de finida pela presença de t rês ou mais de 1 2 características 
psicomotoras nos critérios diagnósticos de catatonia associada a outro transtorno mental e transtorno 
catatônico devido a outra condição médica. A característica essencial da catatonia é uma perturbação 
psicomotora acentuada que pode envolver atividade motora diminuída, participação diminuída durante 
entrevista ou exame físico ou atividade motora excessiva e p ec uliar. 
O quadro clínico é dominado por três (ou mais) dos sinto mas a seguir: 
1. Estupor (i.e., ausência de atividade psicomotora; sem relação ativa com o ambiente). 
2. Catalepsia (i.e., indução passiva de uma postura manti da contra a gravidade). 
3. Flexibilidade cérea (i.e., resistência leve ao posicionament o pelo examinador). 
4. Mutismo (i.e., resposta verbal ausente ou muito pouca [exc luir com afasia conhecida]). 
5. Negativismo (i.e., oposição ou resposta ausente a instruções ou a estímulos externos). 
6. Postura (i.e., manutenção espontânea e ativa de uma postura contrária à gravidade). 
7. Maneirismo (i.e., caricatura esquisita e circunstancial de ações normais). 
8. Estereotipia (i.e., movimentos repetitivos, anormalmente frequentes e não voltados a metas).9. Agitação, não influenciada por estímulos externos. 
10. Caretas. 
11. Ecolalia (i.e., imitação da fala de outra pessoa). 
12. Ecopraxia (i.e., imitação dos movimentos de out ra pessoa). 
Tipo erotomaníaco: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio é o de que outra pessoa está apaixonada pelo indivíduo. 
Tipo grandioso: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio é a convicção de ter algum grande talento (embora não reconhecido), insight ou ter feito uma descoberta importante. 
Tipo ciumento: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio do indivíduo é o de que o cônjuge ou parceiro é infiel. 
Tipo persecutório: Esse subtipo aplica- se quando o tema central do delírio envolve a crença de que o próprio indivíduo está sendo vítima de conspiração, enganado, espionado, perseguido, envenenado ou drogado, difamado maliciosamente, assediado ou obstruído na busca de objetivos de longo prazo. 
Tipo somático: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve funções ou sensações corporais. 
Tipo misto: Esse subtipo aplica -se quando não há um tema delirante predominante. 
Tipo não especificado: Esse subtipo aplica-se quando a crença delirante dominante não pode ser determinada com clareza ou não está descrita nos tipos específicos (p. ex., delírios referenciais sem um componente persecutório ou grandioso proeminente). 
9. Esquizofrenia catatônica: 
O Manual não trata a catatonia como uma classe independente, mas reconhece: a) catatonia associada a outro transtorno mental (i.e., transtorno do neuro desenvolvimento, transtorno psicótico, transtorno bipolar, transtorno depressivo e outro transtorno mental), b) transtorno catatônico devido a outra condição médica e c) catatonia não especificada. A catatonia é definida pela presença de três ou mais de 12 características psicomotoras nos critérios diagnósticos de catatonia associada a outro transtorno mental e transtorno catatônico devido a outra condição médica. 
O quadro clínico é dominado por três (ou mais) dos sintomas a seguir: 
1. Estupor (i.e., ausência de atividade psicomotora; sem relação ativa com o ambiente). 
2. Catalepsia (i.e., indução passiva de uma postura mantida contra a gravidade). 
3. Flexibilidade cérea (i.e., resistência leve ao posicionamento pelo examinador). 
4. Mutismo (i.e., resposta verbal ausente ou muito pouca [excluir com afasia conhecida]). 
5. Negativismo (i.e., oposição ou resposta ausente a instruções ou a estímulos externos). 
6. Postura (i.e., manutenção espontânea e ativa de uma postura contrária à gravidade). 
7. Maneirismo (i.e., caricatura esquisita e circunstancial de ações normais). 
8. Estereotipia (i.e., movimentos repetitivos, anormalmente frequentes e não voltados a metas). 
9. Agitação, não influenciada por estímulos externos. 
10. Caretas. 
11. Ecolalia (i.e., imitação da fala de outra pessoa). 
12. Ecopraxia (i.e., imitação dos movimentos de outra pessoa). 
Esquizofrenia desorganizada: 
A esquizofrenia desorganizada é um dos subtipos de esquizofrenia e caracteriza- se por uma acentuada regressão a um comportamento mais primitivo, desinibido e desorganizado, onde o sujeito não apresenta sintomas que satisfaçam os critérios para o tipo catatônico (esquizofrenia catatônica). 
Tem início precoce, geralmente antes dos 25 anos de idade. Os portadores da esquizofrenia desorganizada apresentam transtorno acentuado de pensamento e seu contato com a realidade é pobre, apresentando aparência desleixada com comportamento social e respostas emocionais inadequados. 
Apresentam, ainda, discurso desorganizado, comportamento desorganizado e afeto embotado ou inadequado. Podem apresentar atitudes consideradas tolas ou insensatas pelos demais e risos sem relação adequada com o conteúdo de seus discursos ou expressões faciais desconexas e com trejeitos (caretas). 
A esquizofrenia desorganizada era conhecida anteriormente como esquizofrenia hebefrênica, e possui como critérios diferenciais: 
• discurso desorganizado; 
• comportamento desorganizado; 
• afeto embotado ou inadequado; 
• não satisfação dos critérios pro tipo catatônico.

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