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Classificação e Etiologia das Más-oclusões

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Classificação e Etiologia 
 É todo e qualquer desvio da oclusão 
dentaria normal; 
 Podem afetar os quatro sistemas 
simultâneos: dentes, ossos, músculos e 
nervos; 
 Podem mostrar irregularidades apenas nos 
dentes, ou podem apresentar dentes 
alinhados, todavia numa base óssea 
anormal; 
IDENTIFICAR A MÁ-OCLUSÃO 
 Diferentes classificações de más-oclusões 
surgiram ao longo da história da 
odontologia: Carabelli (1842), Margilot 
(1877), Angle (1899), Simon (1922), Case 
(1921); 
 Classificação de Angle: dividiu às 
maloclusões em três categorias básicas 
(classe I, II e III). 
 
 
MORDIDA CRUZADA 
 Relação oclusal no qual os dentes inferiores 
são localizados vestibularmente aos 
superiores correspondentes; 
 
MORDIDA ABERTA 
 Relação no qual os dentes superiores não 
tocam os inferiores anteriormente; 
 
OVERJET OU TRESPASSE HORIZONTAL 
 É a distância horizontal medida em 
milímetros entre a face palatina do incisivo 
superior e a face vestibular do incisivo 
inferior; 
OVERBITE OU SOBREMORDIDA 
 É quantidade de incisivo inferior coberta 
pelo incisivo superior; 
 Medida em porcentagem; 
 Ideal: 20%; 
 
OCLUSÃO IDEAL 
 Sorriso agradável; 
 Dentes bem posicionados; 
 Boa estética facial; 
 Bom funcionamento do sistema 
estomatognático; 
 
APINHAMENTO DENTÁRIO 
 Dentes se encontram desalinhados por falta 
de espaço nos arcos dentários; 
 
DIASTEMAS 
 Espaço entre dois ou mais dentes 
impossibilitando o ponto de contato; 
 Mais comum na região anterior; 
 
GIROVERSÃO 
 Condição dentária no qual o dente realiza 
um giro em torno do seu próprio eixo; 
 
PROTRUSÃO 
 Situação em que os dentes e/ou arcadas 
dentárias ocupam uma posição mais 
anteriorizadas; 
RETRUSÃO 
 Situação em que os dentes e/ou arcadas 
dentárias ocupam um posição mais 
retraídas; 
 
 A base para a classificação de Angle era a 
relação entre os primeiros molares com o 
alinhamento (ou a falta dele) dos dentes 
relativos à linha de oclusão; 
 Pressupunha que o 1º molar superior 
permanente ocupava uma posição estável 
no esqueleto craniofacial e que as 
desarmonias decoram de alterações 
anteroposteriores da arcada inferior em 
relação a ele; 
 
CLASSE I 
 A cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
permanente superior oclui no sulco 
mesiovestibular do primeiro molar inferior; 
 Presença de um perfil reto com equilíbrio 
nas funções da musculatura peribucal, 
mastigadora e da língua; 
 
 Maloclusão de Classe I: Os molares se 
encontram em chave de oclusão, mas podem 
apresentar mordida aberta, sobremordida, 
falta ou excesso de espaço nas arcadas; 
CLASSE II 
 A cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
permanente superior oclui à frente do sulco 
central do primeiro molar inferior; 
 Presença de um perfil convexo, e 
desequilíbrio muscular; 
 
 Divisão 1: uma das características 
marcantes é a protrusão acentuada dos 
incisivos superiores, que apresentam uma 
inclinação labial; 
 
 Divisão 2: normalmente apresentam perfil 
reto ou levemente convexo associado a 
musculatura equilibrada ou com suave 
alteração; 
└ Incisivos superiores lingualizados; 
└ O arco superior geralmente apresenta-
se achatado na região anterior; 
└ Sobremordida exagerada; 
└ Curva de Spee aumentada; 
 
 Subdivisões: quando o paciente apresenta 
Classe I de um dos lados e Classe II do outro 
lado, sendo classificado como subdivisão 
direita ou esquerda; 
CLASSE III 
 A cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
permanente superior oclui atrás do sulco 
central do primeiro molar inferior; 
 Apresentam um perfil predominantemente 
côncavo e a musculatura está em geral 
desequilibrada; 
 
 Os cruzamentos de mordida anterior e/ou 
posterior são frequentes; 
 Subdivisão: quando o paciente apresenta 
Classe I de um dos lados e Classe III do outro 
lado, sendo classificado como subdivisão 
direita ou esquerda. 
 
 Fatores intrínsecos e extrínsecos; 
 
FATORES EXTRÍNSECOS 
 Fatores hereditários: 
└ Constitui um dos principais fatores 
etiológicos pré-natais das más oclusões; 
└ Padrão de crescimento e 
desenvolvimento, características raciais 
e familiares, anomalias, miscigenação; 
└ Tipo facial: face curta ou longa; 
Multifatorial
Congênitos
HereditárioAdquiridos
 
 
 Fatores congênitos (principalmente pré-
natais): 
└ Lábio leporino ou fendas labiais: 
anomalias decorrentes da falta de 
coalescência dos segmentos que formam 
os lábios e o palato; 
 
└ Paralisia cerebral; 
└ Torcicolo: atrofia do músculo 
esternocleidomastoideo, o que causa 
atrofias faciais e desvios de linha média 
dental; tratar o mais precoce possível; 
└ Displasia cleidocraniana: hipoplasia 
da clavícula, retrusão maxilar, protrusão 
mandibular, erupção tardia dos dentes 
permanentes, grande frequência de 
supranumerários; 
 
└ Sífilis congênita: dentes de Hucthinson 
(dentes anteriores em forma de chave 
de fenda ou molares em amora); 
 Meio ambiente: 
└ Influência pré-natal: 
1. Posição intrauterina: causas de 
assimetria do crânio e da face; 
2. Uso de drogas e rubéola estão 
relacionados a anomalias congênitas e 
maloclusões; 
3. Dieta e metabolismo materno: a 
maturação e mineralização dos tecidos 
dentários dependem do metabolismo 
intrauterino; exemplo: aparência da 
linha neonatal, quando o cálcio 
atravessa a barreira placentária e se 
deposita na dentina; 
└ Influência pós-natal: 
1. Lesões traumáticas ao nascer; 
2. Fratura do côndilo; 
3. Lesões no nascimento por anquilose 
condilar; 
 Ambiente metabólico e enfermidades 
predisponentes: 
└ Endocrinopatias (principalmente ligadas 
a hipófise tireoide e paratiroide); 
└ Hipoplasia dos dentes; 
└ Retardamento ou aceleração do 
crescimento; 
└ Distúrbio no fechamento das suturas e na 
erupção e reabsorção dos dentes 
decíduos; 
 Deficiências nutricionais: 
└ Raquitismos, escorbuto, beribéri; 
└ Capazes de produzir distúrbios na 
formação de esmalte e dentina e no 
processo de mineralização dental; 
 Hábitos e pressões anormais: 
└ Sucção do polegar, mamadeiras e 
chupetas; 
└ Deformações podem persistir até a 
dentição permanente, quando não 
corrigidos na infância; 
 
 Respiração bucal: 
└ Maior pressão intrabucal, causando 
aprofundamento do palato e 
estreitamento dos seios maxilares; 
└ Estreitamento do maxilar superior com 
consequente mordida cruzada, via de 
regra posterior bilateral; 
└ OBS: tratamento atrelado à ortodontia, 
fonoaudiologia e otorrinolaringologia; 
 Acidentes e Traumatismos: 
└ Descoloração do esmalte 
└ Hipoplasia do esmalte 
└ Dilaceração coronária 
└ Má formação semelhante ao odontoma 
└ Duplicação radicular 
└ Dilaceração da raiz 
└ Interrupção parcial ou total da 
formação da raiz 
└ Desaparecimento de todo o germe 
dental 
└ Impactação do germe do permanente 
└ Erupção ectópica, prematura ou 
retardada 
FATORES INTRÍNSECOS (LOCAIS) 
 Relacionados com a cavidade bucal e mais 
controláveis pelo dentista; 
 Anomalias 
└ De número: dentes supranumerários, 
ausências dentárias (também podem ser 
de natureza hereditária/congênita; 
└ De tamanho: microdontia, macrodontia; 
└ De forma: geminação, fusão, dente 
conoide, cúspide em garra; 
 Presença de freios, bridas e mucosas 
 Perda precoce de dentes decíduos 
 Retenção de dentes decíduos: 
└ Desarmonia entre rizólise e reabsorção 
radicular; 
└ Anquilose do dente decíduo; 
└ Ausência do dente permanente; 
 Cáries dentárias; 
 Restaurações dentárias inadequadas: 
└ Diminuição no perímetro do arco; 
└ Desoclusão dos dentes posteriores; 
└ Excesso de matéria restaurador pode 
causar apinhamento;

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