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Penas Alternativas II e Reabilitação

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Direito Penal – Penas Alternativas II e Reabilitação
I. DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Á COMUNIDADE OU ENTIDADE PÚBLICA
Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a SEIS MESES de privação da liberdade. 
Entidades públicas em sentido estrito ou entidades particulares com cunho social.
§ 1o A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado. 
        § 2o A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais.
        § 3o As tarefas a que se refere o § 1o serão atribuídas conforme as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho.
Veda-se, portanto, atividades vexatórias e humilhantes, ex. adv preso por desacato a delegado posto a limpeza de delegacias. Proibido também, atividade de manutenção de templos. 
        § 4o Se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada.
II. DA INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS
 Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: 
        I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo;
Aplicável somente a crime praticado no exercício da profissão, sempre que houver violação dos deveres que lhes são inerentes. Suspensão daquele que exerce ou que deixou de exercer após a pratica do crime. 
        II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;
Aplicável somente a crime praticado no exercício da profissão, sempre que houver violação dos deveres que lhes são inerentes. Impedido, durante o tempo de pena de exercer atividade laboral. 
        III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo. 
Aplica-se aos crimes culposos de trânsito. Tacitamente revogado pelo Código de Trânsito Brasileiro. 
        IV – proibição de freqüentar determinados lugares.
Locais previstos na pena e com relação ao crime. Representa uma alternativa de Privativa de Liberdade. 
        V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.
Não se limita a incidência do crime cometido.
III. DA LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. 
Pouco aplicado devido insuficiência de casas de albergado. Situado em centro urbano separado dos demais estabelecimentos, ausência de obstáculos para fuga. 
Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas.
· DA REABILITAÇÃO
Visa reinserção social facilitada, gerando sigilo dos antecedentes criminais, bem como, suspenda efeitos secundários da pena.
 Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação. 
 Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo (perda de cargo, função ou mandato eletivo e incapacidade do pátrio poder).
REQUISITOS: 
Art. 94 - A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, computando-se o período de prova da suspensão e o do livramento condicional, se não sobrevier revogação, desde que o condenado: 
 I - tenha tido domicílio no País no prazo acima referido; (2 anos)
 II - tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom comportamento público e privado; 
 III - tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove a renúncia da vítima ou novação da dívida.
 Parágrafo único - Negada a reabilitação, poderá ser requerida, a qualquer tempo, desde que o pedido seja instruído com novos elementos comprobatórios dos requisitos necessários. 
 Art. 95 - A reabilitação será revogada, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, se o reabilitado for condenado, como reincidente, por decisão definitiva, a pena que não seja de multa.
Alynne Moura
Direito Unichristus

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