Buscar

2002059eGlobal - NOTA 12

Prévia do material em texto

Página 1 de 4 
 
UNIDADE CURRICULAR: História Económica e Social 
CÓDIGO: 41071 
DOCENTE: Fernando Pimenta 
A preencher pelo estudante 
NOME: Nathaly dos Santos Oliveira 
N.º DE ESTUDANTE: 2002059 
CURSO: Ciências Sociais 
DATA DE ENTREGA: 2 de Maio de 2022 
 
Página 2 de 4 
 
TRABALHO / RESOLUÇÃO: 
Grupo I 
1. O novo contrato, ou New Deal consistiu num plano de recuperação 
económica criado pelo Presidente dos Estados Unidos da América, 
Franklin D. Roosevelt. Rompendo com as correntes de pensamento 
clássicas do liberalismo, o New Deal, assentava na crença de que o 
Estado deveria intervir na economia. Ideias fundamentadas pelo 
economista J. M. Keynes, que por sua vez, não contrariava os 
fundamentos capitalistas, como: o respeito pela propriedade 
privada e da livre iniciativa. Portanto, o New Deal criou uma 
intervenção económica quer através de investimentos em 
infraestruturas, na construção de barragens, estradas, aeroportos, 
habitação social, portos e hidroelétricas. Os investimentos tinham 
o objetivo de aumentar a oferta de emprego, como a diminuir o 
desemprego. Ainda se incentivaram as produções agrícolas e 
industriais. A recuperação económica foi lenta, mas o New Deal 
mostrou a sua potencialidade, principalmente na Segunda Guerra. 
2. O Tratado de Roma, assinado em 1957 foi responsável pela 
formação da Comunidade Económica Europeia (CEE), dando 
origem da atual União Europeia (UE) e à Comunidade Europeia da 
Energia Atómica (EURATOM). Este tratado fez com que países 
recuperassem no período pós-guerra, notando-se um crescimento 
capitalista e modernização da sociedade, contribuindo para o 
desenvolvendo económico. Melhoraram-se as qualificações dos 
recursos humanos e outras atividades económicas, como o 
turismo, promovendo a livre circulação de pessoas e de capital 
dentro dos limites da comunidade. A Europa passou por uma 
reconversão económica, com o tratado do Mercado Comum que 
pretendia eliminar gradualmente direitos de importação e 
restrições quantitativas entre países membros, impulsionando 
 
Página 3 de 4 
atividades de produção (por ex.: pesca e agricultura), 
reconstituindo grande capital através da irreversibilidade das 
nacionalizações e a privatização dos bancos e empresas. 
 
3. O Ultimatum inglês provocou em Portugal entre 1891/1892 uma 
agravada crise económica e financeira. O crescimento económico 
em Portugal estagnou e na década de 90 defrontou um grave 
défice financeiro ao nível dos tesouros, agravado pelas dificuldades 
de financiamento, após o principal banqueiro do Estado Português, 
Baring Brothers, recusar ajuda. Em julho de 1891, suspendeu-se a 
conversão das notas de banco, fazendo vários bancos falirem e o 
Banco de Portugal ficar como único emissor. A moeda portuguesa 
sofreu uma depreciação, e substituiu-se o padrão-ouro por um 
sistema bancário convencional, levando Portugal a um descrédito 
internacional. Em 1892, Portugal foi incapaz de manter os 
pagamentos externos, suspendendo-se a amortização da dívida 
pública externa, entrando então o Estado Português parcialmente 
em bancarrota, desenvolvendo uma crise política gravíssima no 
território português e contribuindo para a queda da monarquia e o 
crescimento do movimento republicano. 
Grupo II 
A primeira grande Guerra (Segunda Guerra Mundial) representou 
consequências económicas, sociais e políticas para Portugal. Logo, em 
1914, verificou-se a falta de géneros alimentares, assim como uma 
subida acentuada dos preços e do custo de vida em geral. A “crise de 
subsistências”, assim foi denominada, ainda foi marcada pelo 
encerramento dos mercados de exportação para: os produtos 
nacionais, os produtos coloniais e ainda para a emigração. Por falta 
de matérias-primas e de combustíveis Portugal acabou por ser levado 
até uma paralisação de diversas atividades produtivas, aumentando 
consequentemente o desemprego. A escassez de géneros alimentares 
 
Página 4 de 4 
acabou por provocar fome, principalmente a classe mais pobre. O 
Estado Português para combater o aumento da despesa pública, 
provocada em maior parte pela guerra, contraiu créditos no Banco de 
Portugal, onde se iniciou a emissão de moeda. A acumulação da 
situação portuguesa contribuiu para o descontentamento geral da 
população, e em setembro de 1914, ocorreram múltiplos “motins 
alimentares”. Por volta de 1916, ainda houve muita resistência ao 
recrutamento se soldados para a Guerra, onde foi possível observar 
várias revoltas em diversas partes do país. Esta situação ainda se 
agravou mais, especialmente durante o decorrer do ano 1917. Para 
combater a tensão política e social, Afonso Costa, acabou opor 
reprimir manifestações populares e em maio de 1917 foram 
suspensos as garantias e os direitos democráticos. A 5 de Dezembro 
de 1917, o exército aproveitou a saída do país de Afonso Costa, 
revoltando-se contra o governo em Lisboa. Este golpe foi orientado 
por Sidónio Pais (Major). Apoiado por muitos unionistas Sidónio Pais 
instaurou uma ditadura de regime republicano - “República Nova”, e 
como consequência, destituiu o Presidente da República, Bernardino 
Machado e dissolveu o Congresso. No final de 1918, o governo viu-se 
incapaz de controlar a revolta da população, levando a que 
constituintes dos partidos monárquicos criarem Juntas Militares no 
Norte e no Sul de Portugal para executar um golpe de Estado, 
contudo Sidónio Pais foi morto na estação do Rossio, em Lisboa em 
fins deste ano. Nesta altura, a agitação social era visível, havendo 
várias greves e manifestações, apesar de algumas serem reprimidas 
na altura, pelo Estado. Nesta altura haviam sido facilitados os 
pagamentos externos do país, contudo a situação económica avistou 
um período difícil pois, mantinham-se saldos negativos nas contas 
públicas e a inflação continuava a aumentar, levando inclusivamente 
a subida triplicada de preços.

Continue navegando