Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Material Aulas de Ética da Profa. Clara Brum Seu perfil linkedin.com/in/clara-🅱🅱rum-85351a35 Sites lattes.cnpq.br/2000062113086870 instagram.com/profclarabrum/ Material exclusivo para uso interno, não autorizada sua reprodução total ou em partes. https://www.linkedin.com/in/clara-%F0%9F%85%B1%EF%B8%8Frum-85351a35 http://lattes.cnpq.br/2000062113086870 https://www.instagram.com/profclarabrum/ Os instrumentos normativos para EOAB: EOAB - Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil – Lei 8.906/94 CED/2015 - Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil RG - Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil Prov. - Provimentos do Conselho Federal (Prov.). S. – súmulas Lei 14.365/2022 de 02 de junho de 2022 ( DOU 3/-6/22) - Altera a Lei 8.906/94. Atenção: Foram promulgadas as partes vetadas derrubadas pelo Congresso na forma do art. 66, § 5°, CF ( art. 7°, § 6°-A, B, C, F G, H; art. 15, § 8°, 9°; art. 22-A, Pú; art. 51, § 3°) – 08/07/22. Quais os requisitos para inscrição como Advogado? São 7 requisitos! - capacidade civil ( art. 5°, CC); - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada c/c art. 23, RGOAB; - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; - aprovação em Exame de Ordem; - não exercer atividade incompatível com a advocacia e art. 28, EOAB; - idoneidade moral – art. 20, § 2º, RG; súmulas n. 6, 9, 10, 11 e 12. - prestar compromisso perante o conselho – ato solene e personalíssimo – art. 20, RG Alterações: 2022 - Lei 14.365/2022 Art. 2° - acrescentou o § 2°-A: advogado atua no processo administrativo No processo administrativo, o advogado contribui com a postulação de decisão favorável ao seu constituinte, e os seus atos constituem múnus público. Acrescentou o artigo: advogado pode atuar no processo legislativo Art. 2º-A. O advogado pode contribuir com o processo legislativo e com a elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da República. Alterações: 2022 - Lei 14.365/2022 Art. 5° - acrescentou o § 4° - estabelece o contrato verbal ou por escrito para atividade extrajudicial – art. 1° inciso II, EOAB! § 4º As atividades de consultoria e assessoria jurídicas podem ser exercidas de modo verbal ou por escrito, a critério do advogado e do cliente, e independem de outorga de mandato ou de formalização por contrato de honorários. Quais os tipos de inscrição na OAB um advogado poderá ter? • Inscrição principal e a suplementar (habitualidade - mais de 5 causas, por ano, em território de outra seccional). Quem é advogado no Brasil? Aquele que está inscrito, nesta qualidade, nos quadros da OAB, conforme o art. 3° do EOAB. Quais as atividades privativas da Advocacia? • Procuratório Judicial e Procuratório extrajudicial (art. 1º e 2º do EOAB). • Gerência e diretoria de departamento jurídico é privativa de advogados ( pública ou privada) – art. 7°, RG A atividade advocatícia é de natureza técnica e singular? Há fundamento legal para essa ideia? Qual a implicação mais interessante? A lei 14.039/20 que entrou em vigor em 18.8.2020, acrescentou o art. 3°-A ao EOAB que: - a advocacia é um serviço de natureza técnica e singular com traz notória especialização; - a advocacia está inserida no instituto da inexigibilidade de licitação para contratos de serviços técnicos de natureza singular. Existem exceções à atividade privativa da advocacia? • Juizados Especiais Cíveis – Lei 9099/95, art. 9°; • Juizados especiais Cíveis Federais – Lei 10.259/2001, art. 10; • Justiça do Trabalho: art. 791, CLT; • Proc. Disciplinar Administrativo: Súmula vinculante n° 5; Existe exceção para a obrigatoriedade do visto do Advogado nos atos constitutivos de PJs? • O visto é obrigatório para o registro de pessoas jurídicas no Brasil – atividade extrajudicial. Exceção: Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) Se o advogado estiver prestando serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta poderá prestar esse serviço? • não poderá vistar os atos constitutivos de pessoas jurídicas (Art. 2º, § único, do RG). Como posso comprovar prática forense? • cinco atos privativos previstos no art. 1º, EOAB, em causas ou questões distintas, por ano - art. 5º, RG. Quais os requisitos para inscrição do estagiário? • Requisitos: capacidade civil; título de eleitor e quitação do serviço militar; não exercer atividade incompatível; Idoneidade moral; compromisso; ter sido admitido em estágio profissional. Estágio - Lei 14.365/2022 § 5º - pandemia ou em outras situações excepcionais - o estágio profissional poderá ser teletrabalho ou de trabalho a distância em sistema remoto ou não - sem configurar vínculo de emprego a adoção de qualquer uma dessas modalidades. § 6º uso de equipamentos, sistemas e materiais ou reembolso de despesas de infraestrutura ou instalação - deverá constar, expressamente, do convênio de estágio e do termo de estágio. Posso cancelar a minha inscrição na OAB? Sim? Não? • SIM. 1. simples requerimento; 2. exclusão em processo ético- disciplinar; 3. falecimento; 4. passar a exercer, definitivamente, atividade incompatível prevista no art. 28, EOAB. ( art. 11, EOAB) Estou arrependido, quero voltar. Posso? • Pode! ( art. 11, § 2º, EOAB): A nova inscrição não restaura o número anterior; provar capacidade civil, não exercer atividade incompatível, comprovar idoneidade moral e prestar compromisso. Se foi excluído, somente após provas de reabilitação (1 ano) – art. 41, EOAB. Preciso tirar uma licença, posso? • Claro! art. 12, EOAB: 1. por motivo justificado; 2. exercer atividade incompatível temporária – art. 28, EOAB; 3. Sofrer doença mental curável. Se estiver licenciado e praticar atos de advocacia? • Serão nulos! São nulos os atos praticados quando: (art. 4º, EOAB). Advogado impedido ( art. 30, EOAB), no âmbito do impedimento; suspenso (art. 37,EOAB); licenciado – art. 12, EOAB; com incompatibilidade superveniente - ( art. 28, EOAB); pessoa não inscrita (LCP, art. 47 e art. 4º do RG); Quais as carreiras que integram a Advocacia Pública? • AGU, da PFN, da DPU/E e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional - Art. 3° § 1º, EOAB c/c Prov. 114. O advogado público é impedido ou incompatível? Impedido, atua com restrição! Veja-se o prov. 114/2006. Art. 7º, Prov. 114 c/c art. 30, I, do EOAB. CED - reforça a independência técnica, o dever de urbanidade e a luta pelas prerrogativas. Os Advogados Estrangeiros podem advogar, livremente, no Brasil? Estrangeiros e/ou Sociedades (Prov. 91) Portugueses ( Prov. 129) Consultores em Direito de seu país de origem. Advogam no procuratório nacional O que significa incompatibilidade e impedimento? Incompatível ( art. 28, EOAB) Impedido ( art. 30, I e II, EOAB) Significa proibição total ao exercício da advocacia no Brasil. Significa que poderá advogar, menos contra a fazenda que o remunera ou nem contra ou a favor de toda a Administração Pública. Incompatíveis ( art. 28, EOAB) Impedidos ( art. 30, EOAB) Regra Especial ( art. 29, EOAB) • Mesa das casas Legislativas e substitutos legais; • Chefes do Executivo e substitutos legais; • Todo o Judiciário ( notários e registradores), MP, TCU/E, colegiado com poder de julgamento; • Ministros, Secretários, Chefões da ADM até concessionárias; • Militares, na ativa; • Policiais; • Diretores/gerentes de Instituições financeiras; • Auditores, fiscais – erário publico; Exceção: funcionários públicos – burocrático; Coordenadores de cursos jurídicos de IES Pública. Advogados públicos; Servidores públicos sem poder de decisão sobre terceiros (contra); Parlamentares em todos os níveis ( contra e a favor). Exceção: professores dos cursos jurídicos de universidades públicas Chefes da Advocacia Pública e departamentos Jurídico - atuam apenas no âmbito do cargo.Os advogados com impedimento precisam cancelar a inscrição ou pedir licença? ( art. 28, 29 e 30, EOAB) Não! Somente os incompatíveis precisam cancelar se o cargo for permanente ou solicitar licença se for temporário. Coordenadores/Diretores do Curso de Direito das universidades públicas, são incompatíveis? E o reitor da Universidade pública? Não! Podem advogar livremente tal como os professores dos cursos jurídicos – art. 30, pu, EOAB. Do mesmo modo o professor de Direito de universidade pública. O reitor é incompatível. Um Senador da República, advogado, poderia ajuizar uma ação em face do Banco do Brasil? Não! Parlamentares podem advogar, menos CONTRA ou A FAVOR de toda ADM e até permissionárias de serviços públicos – art. 30, II, EOAB. Se esse Senador da República, advogado, passar a ser Presidente do Senado? Hum! Deixará de ser impedido e se tornará incompatível com a advocacia por força do art. 28, inciso I, parte final, EOAB. Calma! Parlamentar comum é impedido. Parlamentar membro da mesa de sua casa legislativa é incompatível! Art. 30, II, EOAB. Atenção – art. 28 - Lei 14.365/2022 § 3º As causas de incompatibilidade previstas nas hipóteses dos incisos V e VI do caput deste artigo não se aplicam ao exercício da advocacia em causa própria, estritamente para fins de defesa e tutela de direitos pessoais, desde que mediante inscrição especial na OAB, vedada a participação em sociedade de advogados. V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza; VI - militares de qualquer natureza, na ativa; § 4º A inscrição especial a que se refere o § 3º deste artigo deverá constar do documento profissional de registro na OAB e não isenta o profissional do pagamento da contribuição anual, de multas e de preços de serviços devidos à OAB, na forma por ela estabelecida, vedada cobrança em valor superior ao exigido para os demais membros inscritos. CED/OAB, art. 1º ao 8º. O advogado pode recusar uma causa? Exerce atividade empresária? Pode captar clientela? E eventualmente poderá mentir? • Pode recusar causas que contrariem suas convicções pessoais, políticas e ideológicas – pú do art. 4º, CED; • Proibido procedimentos de mercantilização – art. 5º, CED; • Vedado angariar ou captar clientela – art. 7º, CED; • Defeso falsear a verdade, agindo de má-fé – art. 6º, CED. Quais os princípios que devem nortear a conduta de um advogado, segundo o CED? • Princípio da informação: art. 9º CED - Informar os riscos da demanda; esclarecer qualquer problema moral em consulta. • Princípio da lealdade: art. 10 CED - Relação de confiança recíproca; • Princípio da independência: art. 11 e 24, CED - Não há relação de subordinação - cliente e advogado; • Os princípios da fidelidade e diligência: art. 15 CED - não deixar o processo abandonado. Se não conseguir localizar mais seu cliente – renunciar; O que significa o dever de prestação de contas? Significa a devolução de documentos, bens, valores e prestação de contas pormenorizada. A eventual parcela dos honorários já pagas até então não se inclui entre os valores a serem devolvidos. Art. 12 do CED. Qual o prazo de validade de uma procuração? Há a presunção da extinção do mandato com o arquivamento ou conclusão da causa; o mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo. Art. 13 e 18 do CED. O que deve fazer o advogado quando sobrevém conflito entre seus clientes numa causa? Seja em escritório ou sociedade, não poderá ter clientes com interesses opostos! Logo, optará por um deles, resguardando o sigilo profissional sobre o outro - art. 19 e 20 do CED. Um advogado pode ajuizar ação em face de ex-cliente ou ex-empregador? Sim, pode. Deverá sem revelar sigilo profissional. Todavia, deverá abster-se de patrocinar causas contrárias à validade ou legitimidade de ato que tenha colaborado ou exista conflito de interesse por intervenção anterior - art. 21 e 22 CED. Advogado de bandido, bandido é? Não! Não há causa indigna de defesa; o advogado é um defensor de direitos - art. 23. CED. Um advogado e empresário poderá atuar em causa própria como advogado e preposto da PJ? É proibido funcionar como preposto e advogado ao mesmo tempo - art. 25, CED e art. 3º do RG. Um advogado precisa parar de advogar porque passou em concurso público incompatível com a advocacia. O que poderá fazer em relação aos seus clientes? A) Renunciar Ato potestativo. Notificar o cliente. Aguardar 10 dias até o ingresso de novo patrono no feito. Receber honorário proporcionais. B) Substabelecer SEM reservas Consentimento prévio do cliente. Transferir poderes para novo patrono imediatamente. Receber Honorários proporcionais. Quando o cliente revoga os poderes conferidos em procuração é obrigado a pagar honorários proporcionais? Exatamente, efetuará o pagamento dos honorários. O cliente deverá juntar nova procuração - art. 17, CED. Para o substabelecimento COM reservas o advogado precisa da autorização do cliente? E o advogado substabelecido pode cobrar honorários diretamente do cliente? Não! É ato pessoal do advogado. O advogado substabelecido não poderá cobrar honorários do cliente do substabelecente - art. 26, CED e 26, caput do EOAB. Atenção: o art. 26 do EOAB recebeu um parágrafo único: Lei 14.365/2022 “O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de o advogado substabelecido, com reservas de poderes, possuir contrato celebrado com o cliente.” Quais as recomendações do CED para as relações com os colegas, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros? • Dever de urbanidade: art. 27, CED e §§. • Ofensas à dignidade do Advogado e/ou advocacia: medidas cabíveis para processo ético disciplinar e apuração de ilícito penal. • Emprego de linguagem escorreita e polida, bem como a observância da boa técnica jurídica: art. 28, CED. Quais as cautelas quando o advogado assume cargos e/ou funções na OAB e na Representação da Classe? art. 31 a 34, CED • Apresentar conduta consentânea com as disposições do CED; • Não poderá firmar contrato oneroso de prestação de serviços ou fornecimento de produtos com a OAB; • Atuar em processos que tramitem perante a entidade nem oferecer pareceres destinados a instruí-los, salvo em causa própria e quando dirigentes de Seccional. Existe responsabilidade civil em face de advogado por ato praticado com dolo e ou culpa? • Sim! A responsabilidade civil do advogado é subjetiva contratual. Ele responde se praticar atos com dolo ou culpa na forma do art. 32, EOAB. • Advogados exercem atividade meio. • Não se configura hipótese de relação de consumo na forma da Súmula 02/2011 – CFOAB – não se aplica o CDC. • Tem o dever de sigilo profissional. Um advogado que age em conluio com o cliente para lesar um terceiro, que conduta praticou? • Lide temerária! Art. 32, parágrafo único do EOAB. Um advogado pratica, em juízo, uma traição aos interesses do próprio cliente, que conduta praticou? • Patrocínio infiel – art. 355, caput, CP. Um advogado defendeu, na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias, que conduta praticou? • Tergiversação ou patrocínio simultâneo – art. 355, pú, CP. Advogado, com dolo, inutilizou objeto de valor probatório nos autos, bem como deixou de restitui-los no prazo legal, que conduta praticou? • Sonegação de papel ou objeto de valor probatório - Art. 356, CP Publicidade: art. 39 a 46, CED + Prov. 205 de 2021 Proibido: • agenciador de causas e publicidade ostensiva de caráter mercantilista; • o uso de mala de direta e distribuição e folders e/ou cartões em vias públicas – vedado captação de clientela; • rádio, cinema e televisão, divulgar lista de clientes; • outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; • inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; • menção a qualquer emprego, cargo ou função atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professoruniversitário” - art. 44, § 2º, CED; . Publicidade permitida (art. 44, § 1º, art. 45 e 46, CED) • informativa ( art. 39, CED c/c art. 2º do Prov. 94/2000); • Identificação pessoal e curricular do Advogado; • número de inscrição; • endereço do escritório; • as áreas ou matérias jurídicas de exercício preferencial; • o diploma, títulos acadêmicos, relativos à profissão de advogado e especialidade; • a indicação das associações culturais e científicas de que faça parte, relativas à advocacia e distinções honoríficas; • o nome dos advogados integrantes do escritório; • horário de atendimento e idiomas falados ou escritos. • Cartões: nome do adv, nome social, nome da sociedade, número inscrição na OAB, e-mail, site, página eletrônica, Qr code, logotipo e fotografia do escritório; • Patrocinar eventos ou publicações, boletins (interessados do meio jurídico). Um advogado, que também é contador, decide fazer um escritório para as duas profissões no mesmo endereço, bem como fazer publicidade das duas atividades profissionais, em conjunto, é permitido? • Não é permitida a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras. Permitido coworking. Art. 1°, §3° EOAB – vedada a divulgação em conjunto. Art. 15, § 12. A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia podem ter como sede, filial ou local de trabalho espaço de uso individual ou compartilhado com outros escritórios de advocacia ou empresas, desde que respeitadas as hipóteses de sigilo previstas nesta Lei e no Código de Ética e Disciplina. ( Lei 14.365/2022) Um advogado é convidado a integrar, em caráter definitivo, equipe de um telejornal para consulta jurídica e debater causas jurídicas interessantes. Poderá aceitar tal convite? O advogado deve abster-se de: • Responder com habitualidade a consulta jurídica nos meios de comunicação e insinuar-se para reportagens e declarações públicas; • Debater causar sob seu patrocínio ou de outro colega em meios de comunicação. • Art. 43 do CED. Os objetivos ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional - vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. Há a possibilidade de uso de placas ou painéis? Art. 40, pú, do CED, - utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em fachadas da sede do escritório ou Sociedade de advogados. Existem advogados que escrevem textos em colunas de jornais e revistas. Como devem proceder? O art. 41 do CED - não deverão induzir o leitor a litigar nem promover captação de clientela. Informar apenas e-mail. Cultura da paz x cultura adversarial. Escritórios ou sociedades podem patrocinar eventos jurídicos? O art. 45 do CED permite desde que em caráter científico ou cultural e a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico. A publicidade poderá ocorrer em meio impresso ou na internet? Sim. Para destinatários certos, desde que estas não impliquem captação de clientela (art. 46 e parágrafo único, CED). ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Conceitos: art. 2° • Marketing jurídico: Especialização do marketing destinada aos profissionais da área jurídica, consistente na utilização de estratégias planejadas para alcançar objetivos do exercício da advocacia; • Marketing de conteúdos jurídicos: estratégia de marketing que se utiliza da criação e da divulgação de conteúdos jurídicos, disponibilizados por meio de ferramentas de comunicação, voltada para informar o público e para a consolidação profissional do(a) advogado(a) ou escritório de advocacia; • Publicidade: meio pelo qual se tornam públicas as informações a respeito de pessoas, ideias, serviços ou produtos, utilizando os meios de comunicação disponíveis, desde que não vedados pelo Código de Ética e Disciplina da Advocacia; ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Conceitos: art. 2° • Publicidade profissional: meio utilizado para tornar pública as informações atinentes ao exercício profissional, bem como os dados do perfil da pessoa física ou jurídica inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, utilizando os meios de comunicação disponíveis, desde que não vedados pelo Código de Ética e Disciplina da Advocacia; • Publicidade de conteúdos jurídicos: divulgação destinada a levar ao conhecimento do público conteúdos jurídicos; • Publicidade ativa: divulgação capaz de atingir número indeterminado de pessoas, mesmo que elas não tenham buscado informações acerca do anunciante ou dos temas anunciados; Ex: mala direta ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Conceitos: art. 2° • Publicidade passiva: divulgação capaz de atingir somente público certo que tenha buscado informações acerca do anunciante ou dos temas anunciados, bem como por aqueles que concordem previamente com o recebimento do anúncio; • Captação de clientela: para fins deste provimento, é a utilização de mecanismos de marketing que, de forma ativa, independentemente do resultado obtido, se destinam a angariar clientes pela indução à contratação dos serviços ou estímulo do litígio, sem prejuízo do estabelecido no Código de Ética e Disciplina e regramentos próprios. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Permitido: Art. 1°, Mkt jurídico cf. as limitações do EOAB, RG, CED/2015; informações objetivas e verdadeiras, responsabilidade dos advogados /sócios de comprovar a veracidade das informações, sob pena de censura ( art. 34, XVI, EOAB). Art. 3°, Publicidade informativa, discrição e sobriedade; Advogados/Sociedades estrangeiras na forma do Prov. 91/2000, como Consultores em Direito estrangeiro – a publicidade deverá adotar a expressão “Consultores em Direito Estrangeiro” – art. 4° do Prov. 91/2000). Art. 4°, Mkt de conteúdos jurídicos, sem caráter de mercantilização, captação de clientela ou emprego excessivo de recursos financeiros, pode anúncio exceto nos meios vedados no art. 40, CED/2015. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Permitido: art. 4°, § 1° ao 5° • identificação do advogado com títulos comprovados; divulgação de imagens, vídeo ou áudio, em audiências e sustentações orais, não tramitem em segredo de justiça, respeitados os sigilo e a dignidade profissional, vedado a referência e menção a decisões judiciais e resultados obtidos em procedimentos, exceto manifestação espontânea coberta pela mídia. • Dados de contato, meios de comunicação do escritório/advogado, sites, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas equiparam-se ao e- mail. Podem usar logotipo, desde em caráter informativo. • Venda de bens e eventos como livros, cursos, seminários etc, com público-alvo, advs, estagiários ou estudantes de direito, pode-se usar a publicidade ativa. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Vedado: art. 3° e 4° • referência a valores de honorários direta ou indiretamente, fora de pagamento, gratuidade ou desconto e redução de preços para captação de clientes. • Informações que induzam ao erro ou dano a clientes e/ou outros advogados; divulgação de especialidade ou notória especialidade sem certificação ( Dr.). • Orações persuasivas, autoengrandecimento ou comparação. • Distribuição de brindes, cartões de visita, material impresso ou digital, apresentação de serviços em locais públicos, presenciais ou virtuais, salvo em eventos jurídicos. • Captação de clientela, mercantilização da profissão e emprego excessivo de recursos financeiros. • Uso de meios ou ferramentas que influam de forma fraudulenta no impulsionamento ou alcance da publicidade. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Art. 5° • A publicidade profissional permite a utilização de anúncios, pagos ou não, nos meios de comunicação não vedados pelo art. 40 do Código de Ética e Disciplina. • É vedado o pagamento, patrocínioou efetivação de qualquer outra despesa para viabilizar aparição em rankings, prêmios ou qualquer tipo de recebimento de honrarias em eventos ou publicações, em qualquer mídia, que vise destacar ou eleger profissionais como detentores de destaque. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Art. 5° - “nos meios de comunicação não vedados pelo art. 40 do CED de 2015” – art. 40, CED: veda rádio, cinema, televisão, outdoor, painéis no espaço público, muros, paredes, veículos, elevadores, mala direta e panfletos. • É permitida a utilização de logomarca e imagens, inclusive fotos dos(as) advogados(as) e do escritório, assim como a identidade visual nos meios de comunicação profissional, sendo vedada a utilização de logomarca e símbolos oficiais da Ordem dos Advogados do Brasil. ( Art. 44, § 2° CED- vedado foto em cartões de visitas, menção cargo ou função, salvo de professor) • É permitida a participação do advogado ou da advogada em vídeos ao vivo ou gravados, na internet ou nas redes sociais, assim como em debates e palestras virtuais, desde que observadas as regras dos arts. 42 e 43 do CED, sendo vedada a utilização de casos concretos ou apresentação de resultados. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Art. 6° • VEDADO na publicidade ativa, qualquer informação relativa às dimensões, qualidades ou estrutura física do escritório, assim como a menção à promessa de resultados ou a utilização de casos concretos para oferta de atuação profissional. • VEDADO a ostentação de bens relativos ao exercício ou não da profissão, como uso de veículos, viagens, hospedagens e bens de consumo, bem como a menção à promessa de resultados ou a utilização de casos concretos para oferta de atuação profissional. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB Art. 8° VEDADO vincular os serviços advocatícios com outras atividades ou divulgação conjunta de tais atividades, salvo a de magistério, ainda que complementares ou afins. ATENÇÃO: • Não caracteriza infração ético-disciplinar o exercício da advocacia em locais compartilhados (coworking). • Continua vedada a divulgação da atividade de advocacia em conjunto com qualquer outra atividade ou empresa que compartilhem o mesmo espaço. • Caso de Coworking: Há possibilidade de afixação de placa indicativa no espaço físico em que se desenvolve a advocacia e a veiculação da informação de que a atividade profissional é desenvolvida em local de coworking. ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB art. 9° - Comitê Regulador do Marketing Jurídico: Se reunirá periodicamente para acompanhar a evolução dos critérios específicos sobre marketing, publicidade e informação na advocacia, podendo propor ao Conselho Federal a alteração, a supressão ou a inclusão de novos critérios e propostas de alteração do provimento. Com a finalidade de pacificar e unificar a interpretação dos temas pertinentes perante os Tribunais de Ética e Disciplina e Comissões de Fiscalização das Seccionais, poderá propor ao Órgão Especial, com base nas disposições do Código de Ética e Disciplina e pelas demais disposições previstas neste provimento, sugestões de interpretação dos dispositivos sobre publicidade e informação. Quais as prerrogativas da advocacia? Estão previstas no art. 6° e parágrafo único e art. 7°, ambos do EOAB (c/c parágrafo único do art. 2º do CED) e art. 18 e 19 do RG. De quem é a competência para agir em face de violações das prerrogativas do advogado? A competência é do Conselho Federal, do Conselho Seccional ou da Subseção do local do fato para as medidas contra violações de prerrogativas (art. 15 RGOAB). Alterações: 2022 – Lei 14.365 Art. 6º Parágrafo único. As autoridades e os servidores públicos dos Poderes da República, os serventuários da Justiça e os membros do Ministério Público devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho, preservando e resguardando, de ofício, a imagem, a reputação e a integridade do advogado nos termos desta Lei. Prerrogativas – art. 7º, EOAB • Liberdade para o exercício profissional; • inviolabilidade do escritório ou local de trabalho; • A incomunicabilidade do preso não atinge a defesa técnica; • Prisão de advogado no exercício profissional; • Sala de Estado Maior e salas para advocacia em delegacias, fóruns, juizados, Tribunais e presídios; • Livre acesso – [“abre alas que eu quero passar”]; • O inciso IX foi declarado inconstitucional pelo STF ( 1.105- 7/1.127-8 ) • A independência e autonomia; • Uso da palavra pela ordem; • O direito à reclamação; • O direito de vista, direito de exame e retirada de autos findos; • Acesso a autos de flagrante e de investigações; • Desagravo público; • Recusa a ser testemunha; • Uso de símbolos privativos • Retirar-se do recinto após 30m/pregão; • Assistir clientes investigados em interrogatórios; Alterações: 2022 – Lei 14.365 Art. 7º X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer tribunal judicial ou administrativo, órgão de deliberação coletiva da administração pública ou comissão parlamentar de inquérito, mediante intervenção pontual e sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, a documentos ou a afirmações que influam na decisão; § 2º-B. Poderá o advogado realizar a sustentação oral no recurso interposto contra a decisão monocrática de relator que julgar o mérito ou não conhecer dos seguintes recursos ou ações: I - recurso de apelação; II - recurso ordinário; III - recurso especial; IV - recurso extraordinário; V - embargos de divergência; VI - ação rescisória, mandado de segurança, reclamação, habeas corpus e outras ações de competência originária. Alterações: 2022 – Lei 14.365 – Promulgação do veto derrubado no Congresso Nacional Art. 7º § 6º-A. A medida judicial cautelar que importe na violação do escritório ou do local de trabalho do advogado será determinada em hipótese excepcional, desde que exista fundamento em indício, pelo órgão acusatório. § 6º-B. É vedada a determinação da medida cautelar prevista no § 6º-A deste artigo se fundada exclusivamente em elementos produzidos em declarações do colaborador sem confirmação por outros meios de prova. Alterações: 2022 Art. 7º § 6º-C. O representante da OAB referido no § 6º deste artigo tem o direito a ser respeitado pelos agentes responsáveis pelo cumprimento do mandado de busca e apreensão, sob pena de abuso de autoridade, e o dever de zelar pelo fiel cumprimento do objeto da investigação, bem como de impedir que documentos, mídias e objetos não relacionados à investigação, especialmente de outros processos do mesmo cliente ou de outros clientes que não sejam pertinentes à persecução penal, sejam analisados, fotografados, filmados, retirados ou apreendidos do escritório de advocacia. Alterações: 2022 Art. 7º § 6º-D. No caso de inviabilidade técnica quanto à segregação da documentação, da mídia ou dos objetos não relacionados à investigação, em razão da sua natureza ou volume, no momento da execução da decisão judicial de apreensão ou de retirada do material, a cadeia de custódia preservará o sigilo do seu conteúdo, assegurada a presença do representante da OAB, nos termos dos §§ 6º-F e 6º-G deste artigo. § 6º-E. Na hipótese de inobservância do § 6º-D deste artigo pelo agente público responsável pelo cumprimento do mandado de busca e apreensão, o representante da OAB fará o relatório do fato ocorrido, com a inclusão dos nomes dos servidores, dará conhecimento à autoridade judiciária e o encaminhará à OAB para a elaboração de notícia-crime. Alterações: 2022 Art. 7º § 6º-F. É garantido o direito de acompanhamento por representante da OAB e pelo profissional investigado durante a análise dos documentos e dos dispositivos de armazenamento de informação pertencentes a advogado, apreendidos ou interceptados, em todos os atos, para assegurar o cumprimento do disposto no inciso II do caput deste artigo. § 6º-G. A autoridaderesponsável informará, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, à seccional da OAB a data, o horário e o local em que serão analisados os documentos e os equipamentos apreendidos, garantido o direito de acompanhamento, em todos os atos, pelo representante da OAB e pelo profissional investigado para assegurar o disposto no § 6º-C deste artigo. Alterações: 2022 Art. 7º § 6º-H. Em casos de urgência devidamente fundamentada pelo juiz, a análise dos documentos e dos equipamentos apreendidos poderá acontecer em prazo inferior a 24 (vinte e quatro) horas, garantido o direito de acompanhamento, em todos os atos, pelo representante da OAB e pelo profissional investigado para assegurar o disposto no § 6º-C deste artigo. § 6º-I. É vedado ao advogado efetuar colaboração premiada contra quem seja ou tenha sido seu cliente, e a inobservância disso importará em processo disciplinar, que poderá culminar com a aplicação do disposto no inciso III do caput do art. 35 desta Lei, sem prejuízo das penas previstas no art. 154 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal). [Lei 12.850/2013 – Organização criminosa – negócio jur. Entre MP, Polícia e investigado – ver art. 4°] Alterações: 2022 Art. 7º § 14. Cabe, privativamente, ao Conselho Federal da OAB, em processo disciplinar próprio, dispor, analisar e decidir sobre a prestação efetiva do serviço jurídico realizado pelo advogado. § 15. Cabe ao Conselho Federal da OAB dispor, analisar e decidir sobre os honorários advocatícios dos serviços jurídicos realizados pelo advogado, resguardado o sigilo, nos termos do Capítulo VI desta Lei, e observado o disposto no inciso XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal. § 16. É nulo, em qualquer esfera de responsabilização, o ato praticado com violação da competência privativa do Conselho Federal da OAB prevista no § 14 deste artigo. Quais os requisitos para quebra da inviolabilidade dos escritórios de advocacia para fins de mandado de busca e apreensão? • A regra é a da inviolabilidade do escritório ou local de trabalho na forma do art. 7º, II, EOAB. Todavia, o parágrafo 6° e 7° do art. 7°, EOAB trazem a exceção. Requisitos para quebra : • indícios de autoria e materialidade de crime praticado pelo advogado; • competência exclusiva da autoridade judiciária em decisão motivada; • mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado; a presença de representante da OAB; • Só poderá levar documentos de clientes se coautores ou partícipes do mesmo crime. (c/c art. 7°-B, EOAB) A incomunicabilidade do preso alcança sua relação com seu defensor? A incomunicabilidade do preso não alcança sua relação com a defesa técnica. ( art. 7º, III, c/c art. 7°-B, EOAB). Um advogado poderá ser preso no exercício da profissão ou em razão dela? Sim, desde que em flagrante delito por prática de crime inafiançável. • Não gera nulidade se um representante da OAB não chegar a tempo para lavrar o auto de prisão em flagrante ( c/c § 3°). • Nos demais casos, preso como pessoa comum, a comunicação expressa à seccional da OAB. ( art. 7°, IV, c/c art. 7°-B, EOAB) Um advogado tem direito à sala de estado maior após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória? Não! A prerrogativa só poderá ser concedida antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Nesta hipótese o advogado fica preso em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão domiciliar (ADI 1.127-8 - julgada em 17/05/06, excluiu assim reconhecidas pela OAB) - Informativo 596 do STF. (c/c art. 7°-B, EOAB) Existe a prerrogativa de ter uma sala destinada à advocacia em presídios e tribunais? O art. 7º, § 4º estabelece a existência de salas especiais para os advogados em juizados, fóruns, tribunais, delegacias e presídios – “e controle” – foi excluído pelo STF. Ver Resolução 426 do STF. Um advogado poderá ingressar em salas de sessões dos Tribunais mesmo além dos cancelos e fora do horário de expediente? O art. 7º, VI, alíneas a-d, EOAB, estabelece o direito ao ingresso em órgãos judiciários e locais públicos. “Livre acesso” aos locais onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, tais como: Salas de sessões dos tribunais; Salas de audiências judiciais; Cartórios, delegacias e prisões; Reunião ou assembleia (procuração com poderes especiais). A independência e ausência de hierarquia, o direito à palavra pela ordem e o direito à reclamação são prerrogativas da advocacia? Sim, na forma do art. 7º, e incisos VII, VIII, X, XI e XII, EOAB reforçam a independência e a inexistência de hierarquia, desde que observadas as regras éticas de convivência reciprocamente respeitosa. Um advogado pode ter acesso aos autos de flagrante e de investigação mesmo sem procuração? O art. 7º, XIV, EOAB - exame, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital. Este inciso deve ser cumulado com os parágrafos 10 (autos sujeitos a sigilo), 11 ( quando houver risco pode-se delimitar o acesso) e 12, todos inseridos pela Lei 13.245/2016. § 12, art. 7º, EOAB: fala da responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que não cumprir os direitos do inciso XIV. Em que consiste o desagravo público? Qualquer pessoa poderia instaurá-lo ou só o advogado? O desagravo público conforme previsto no art. 7º, XVII e § 5º, EOAB e art. 18 e 19 do RG, pode ser instaurado por qualquer pessoa, o advogado interessado ou a OAB de ofício. Pessoas não inscritas na OAB podem usar símbolos privativos da Advocacia? Trata-se de prerrogativa prevista no inciso XVIII do art. 7º e prov. 08/1964 ( deusa Thêmis, espada, balança e beca). Um advogado pode ser arrolado como testemunha por ter ciência dos fatos em razão da profissão? Poderá recusar-se a depor como testemunha por dois motivos! A prerrogativa do art. 7º, inciso XIX, EOAB, e, em razão do sigilo profissional conforme o art. 38 do CED. Procedimento para Desagravo Público – art. 18 e 19, RG Local: conselho competente; não depende da concordância do ofendido; Provocado ou de ofício – qualquer pessoa/ advogado/OAB; Desagravo imediato: ad referendum – urgência e notoriedade; Desgravo comum: relator solicita informação pessoa ofensora (15 dias); pode propor o arquivamento ( ofensa pessoal, crítica de caráter doutrinário, político ou religioso). Se procedente: parecer; O pedido de desagravo deverá ser decidido no prazo de 60 dias; Acolhido, a sessão será realizada no prazo de 30 dias; Na sessão o Presidente lê a nota ( Ofensor, autoridades e Registro de violações) Se ocorrer na área de uma subseção, será realizada pela diretoria ou Conselho Conselheiro Federal/ Pres. Do Conselho Seccional/repercussão nacional – desagravo promovido pelo CFOAB na CSOAB ou no próprio CFOAB; O CFOAB indica representantes na sessão no CSOAB. Sigilo Profissional: CED – art. 35 ao 38 c/c art. 7º inciso II, EOAB • O advogado tem o dever de guardar sigilo; • O sigilo é de ordem pública, independendo de solicitação de reserva que lhe seja feita pelo cliente; • Comunicações são confidenciais; • O advogado, no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro, se submete às regras de sigilo profissional; Exceção: casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria; • Não deve depor, em processo ou procedimento judicial, administrativo ou arbitral, sobre fatos a cujo respeito deva guardar sigilo profissional. Se, até 30 (trinta) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, o que poderá fazer o advogado? Retirar-se do recinto na forma art. 7º, inciso XX, após 30 minutos de espera, mediante comunicação protocolizada em juízo. Um advogado poderá ser impedido de assistir seus clientes investigados durante a apuração de infrações? Não! Sob pena de nulidade absolutado respectivo interrogatório ou depoimento e de todos os elementos investigatórios e probatórios podendo: a) apresentar razões e quesitos – art. 7°, XXI, EOAB. Quais são os direitos da mulher advogada previstos no art. 7º-A, EOAB? 1. Gestante: não se submeter aos detectores de metais e raio X, reserva de vaga na garagem do Fórum; 2. Lactante, adotante ou que der à luz: acesso á creche ou local adequado; 3. Todas: Preferência na ordem das sustentações orais e audiências; 4. Adotante ou que der á luz, suspensão de prazos processuais – quando for a única advogada – notificação por escrito ao cliente. Constitui crime violar prerrogativas dos advogados? Sim, o art. 7º-B, EOAB foi inserido pela Lei 13.869/19, e entrou em vigor em 03/01/2020. Constitui crime violar prerrogativa de advogado previstos nos incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º desta Lei: Pena - Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Sociedade de Advogados • Sociedade de Advogados: sociedade simples de prestação de serviços de advocacia – Prov. 112/2006 e 187/2018; • Sociedade unipessoal de advocacia – Prov. 170/2016. Pode surgir da concentração por um advogado das quotas de uma sociedade de advogados (Art. 15, § 7o, EOAB). Ler Prov. 170/2016 ( art. 2º ao 6º). Quais são os tipos disponíveis? Como se adquire a personalidade jurídica? Sociedade simples ou sociedade unipessoal de advocacia; personalidade jurídica com registro no Conselho Seccional ( art. 15, EOAB e § 1°, EOAB). Proibido o registro em cartórios, junta comerciais ( art. 16, §3°, EOAB); As sociedade submetem-se ao CED? Existe procuração em nome de Sociedade de advogados? Aplica-se no que couber o CED e as procurações são outorgadas em nome dos Advogados – Sociedade não realiza atos de advocacia ( art. 15, §§ 2° e 3° do EOAB); Alteração: Lei 14365/22 art. 15, § 8º Nas sociedades de advogados, a escolha do sócio-administrador poderá recair sobre advogado que atue como servidor da administração direta, indireta e fundacional, desde que não esteja sujeito ao regime de dedicação exclusiva, não lhe sendo aplicável o disposto no inciso X do caput do art. 117 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no que se refere à sociedade de advogados. (117, X, Lei 8.112/90 - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;) • art. 15, § 9º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia deverão recolher seus tributos sobre a parcela da receita que efetivamente lhes couber, com a exclusão da receita que for transferida a outros advogados ou a sociedades que atuem em forma de parceria para o atendimento do cliente. Alteração: Art. 16 § 2º O impedimento ou a incompatibilidade em caráter temporário do advogado não o exclui da sociedade de advogados à qual pertença e deve ser averbado no registro da sociedade, observado o disposto nos arts. 27, 28, 29 e 30 desta Lei e proibida, em qualquer hipótese, a exploração de seu nome e de sua imagem em favor da sociedade. Art. 17-A. O advogado poderá associar-se a uma ou mais sociedades de advogados ou sociedades unipessoais de advocacia, sem que estejam presentes os requisitos legais de vínculo empregatício, para prestação de serviços e participação nos resultados, na forma do Regulamento Geral e de Provimentos do Conselho Federal da OAB. Art. 17-B. A associação de que trata o art. 17-A desta Lei dar-se-á por meio de pactuação de contrato próprio, que poderá ser de caráter geral ou restringir-se a determinada causa ou trabalho e que deverá ser registrado no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede a sociedade de advogados que dele tomar parte. Art. 17-B. Parágrafo único. No contrato de associação, o advogado sócio ou associado e a sociedade pactuarão as condições para o desempenho da atividade advocatícia e estipularão livremente os critérios para a partilha dos resultados dela decorrentes, devendo o contrato conter, no mínimo: I - qualificação das partes, com referência expressa à inscrição no Conselho Seccional da OAB competente; II - especificação e delimitação do serviço a ser prestado; III - forma de repartição dos riscos e das receitas entre as partes, vedada a atribuição da totalidade dos riscos ou das receitas exclusivamente a uma delas; IV - responsabilidade pelo fornecimento de condições materiais e pelo custeio das despesas necessárias à execução dos serviços; V - prazo de duração do contrato. Um advogado poderá integrar duas sociedades no mesmo território? Nenhum advogado pode integrar duas sociedades diferentes no mesmo território da Seccional ( art. 15, § 4°, EOAB); Em que situação um advogado é obrigado a ter inscrição suplementar sem ter habitualidade configurada? Quando desejar abrir filial que requer inscrição suplementar no novo território da Seccional e averbação junto ao registro da sede ( art. 15, § 5°, EOAB). Uma sociedade poderá ter clientes com interesses opostos? Os advogados sócios não podem representar clientes com interesses opostos ( art. 15, § 6°, EOAB) Se sobrevém o falecimento de um dos sócios e resta apenas um sócio, o filho poderá suceder? Não. Teremos a oportunidade de sociedade unipessoal que pode resultar da concentração das quotas de uma sociedade de advogados ( art. 15, § 7° do EOAB); Se um dos sócios passa a ocupar cargo exonerável ad nutum o que terá que fazer? Licenciamento de sócio – averbação junto ao registro da sociedade, sem alterar a constituição (art. 16, §2° EOAB); Como ficará a responsabilidade da sociedade? Sociedade e sócio/titular respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos independente da responsabilidade disciplinar ( art. 17, EOAB). Quais as regras para razão social de Sociedade d advogados? • A Razão social poderá conter o nome de 1 ou mais sócios, para permanecer nome de sócio falecido – previsão contratual ( art. 16, § 1°, EOAB); nome completo, nome social ou sobrenome de sócios ou um deles ( inciso I, art. 2° Prov. 112 e 187) • Denominação da sociedade unipessoal: nome do titular + Sociedade Individual de Advocacia ( art. 16, § 4°, EOAB); • Vedada a forma empresária, nome fantasia, atividade estranha à advocacia e sócio não advogado ( art. 16, EOAB); Quais as regras para Sociedade de advogados no prov. 112 e 187? • Prazo de duração com início na data de registro ( III, art. 2°) • Cônjuges podem ser sócios de sociedade de advogados, não importará o regime de casamento ( inciso XV, art. 2º prov. 112). • Recomenda-se a adoção de cláusula de mediação, conciliação e arbitragem ( XII, art. 2°). • Proibido: nome fantasia, características mercantis, referência a Sociedade Civil, SC; Sociedade Simples – SS, EPP ou ME ( art. 2°, § 1°); • Só serão admitidas a registro as denominações: “Sociedades de Advogados”, “Sociedade de Advogados e Advogadas”, “Advogados”, “Advocacia” ou “Advogados Associados” – gênero feminino. • Na sociedade unipessoal: denominação é “Sociedade Individual de Advocacia” ( art. 2°, § 3º); • Proibido permanecer patronímico de sócio excluído por decisão judicial ou arbitral ou deliberação dos demais sócios ( art. 2°, § 4º) Cont. • A sociedade realiza atos indispensáveis às suas finalidades: a administração regular, celebrar contratos para representação, consultoria, resolução extrajudicial de conflitos, assessoria e defesa de clientes através de sócios, associados e advogados empregados ou serviços de advocacia por elas contratados (art. 6°); • O número da Sociedade deve ser indicado em todos os documentos (art. 7°, § 2°); • O contrato social da filial ou alteração deve ser registrado no novo território onde vai funcionar e os sócios são obrigados a inscrição suplementar, dispensados os sócios de serviços que não venham atuar nesta localidade ( art. 7°, § 1°); • Averbar declaração unilateral de retirada ou rescisão feita por sócios ou associados; os ajustes e distratos de sua associação com advogados, sem vinculo deemprego ou colação com outras sociedades ( incisos II, III e IV, art. 8°); Cont. • Informar no prazo de até 60 dias ( 13 de nov. de 2018) após a vigência do prov. 187, o número de inscrição no CNPJ, bem como as novas sociedades (art. 13°, § 1°); • O CS criará a Comissões de Sociedade de Advogados que poderão exercer funções cartorárias, inclusive registros e averbações dos atos das Sociedades de Advogados ( art. 13°, § 2° e 3°) RGOAB: • As atividades são exercidas por advogados ( art. 37, § 1°, RG); • As sociedades são reguladas por Prov. Do CFOAB ( art. 37, § 2°, RG); • Razão social e sócio falecido ( art. 38, RG); • Contratos de Associação, sem vínculo de emprego – ver Prov. 169 ( art. 39, RG); • Responsabilidade subsidiária e ilimitada pelos danos causados por dolo ou culpa, ação ou omissão no exercícios dos atos privativos (art. 40, RG); Uma sociedade de advogados poderá ter um sócio gerente? As sociedades praticam atos de advocacia? • As sociedades podem adotar qualquer forma de administração podendo ter sócio-gerente (Art. 41, RG); • A sociedade pratica atos para o exercício de suas finalidades, não pratica atos de advocacia ( art. 42, RG). Quem é o advogado empregado? É aquele que foi contratado na qualidade de advogado para trabalhar numa pessoa jurídica de direito privado. Atenção Alteração L. 14365: art. 18, § 1º, EOAB: O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego. Art. 18, § 2º, EOAB: As atividades do advogado empregado poderão ser realizadas, a critério do empregador, em qualquer um dos seguintes regimes: I - exclusivamente presencial: modalidade na qual o advogado empregado, desde o início da contratação, realizará o trabalho nas dependências ou locais indicados pelo empregador; II - não presencial, teletrabalho ou trabalho a distância: modalidade na qual, desde o início da contratação, o trabalho será preponderantemente realizado fora das dependências do empregador, observado que o comparecimento nas dependências de forma não permanente, variável ou para participação em reuniões ou em eventos presenciais não descaracterizará o regime não presencial; III - misto: modalidade na qual as atividades do advogado poderão ser presenciais, no estabelecimento do contratante ou onde este indicar, ou não presenciais, conforme as condições definidas pelo empregador em seu regulamento empresarial, independentemente de preponderância ou não. § 3º Na vigência da relação de emprego, as partes poderão pactuar, por acordo individual simples, a alteração de um regime para outro. Há alguma regra para fixação do salário do advogado empregado? O salário mínimo será fixado em sentença normativa ou convenção coletiva; Sindicato/Confederação/Federação – representar nas convenções ou acordos coletivos; Qual a jornada de trabalho do advogado empregado? Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, quando prestar serviço para empresas, não poderá exceder a duração diária de 8 (oito) horas contínuas e a de 40 (quarenta) horas semanais. (na hipótese de dedicação exclusiva: art. 12, RG – 8h/40h semanais ???) O advogado empregado faz jus a hora extra? E o adicional noturno? Sim, a hora extra não pode ser inferior a 100%, mesmo havendo contrato escrito; o adicional noturno (20h às 5h): acréscimo de 25%; considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação. Os advogados empregados em pessoas jurídicas de direito privado recebem honorários de sucumbência? O art. 21, caput, EOAB recebeu interpretação conforme dada pelo STF na ADI 1194/DF e, portanto, os honorários de sucumbência podem ser livremente pactuados na forma do acordo trabalhista. Quais são os tipos de honorários advocatícios? Honorários advocatícios - Art. 22, § 1°, EOAB - Natureza jurídica de alimentos (STJ, inf. 345/STF). 1. Convencionados: pactuado entre o cliente o advogado; Critério mínimo: tabela da OAB. 2. Arbitrados judicialmente: ocorre na falta de estipulação ou acordo entre advogado e cliente, ou quando o advogado patrocina juridicamente necessitado na ausência da defensoria pública. Serão fixados c.f. tabela de honorários e pagos pelo Estado. 3. Sucumbência: concedidos por sentença, nas ações judiciais. Trata-se de direito autônomo do advogado (Ver art. 85, §2º - 10 a 20%; ver tb 791-A, CLT - Reforma trabalhista: 5 a 15%); 4. Assistenciais: fixados em ações coletivas propostas por entidades de classe em substituição processual ( art. 22, § 6º e 7º do EOAB alterado pela Lei 13.725/2018 – tem natureza sucumbencial) Alteração Lei 14.365: Art. 22, § 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, observado obrigatoriamente o disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 6º-A, 8º, 8º-A, 9º e 10 do art. 85 da do Código de Processo Civil. - LER! Art. 22, § 8º Consideram-se também honorários convencionados aqueles decorrentes da indicação de cliente entre advogados ou sociedade de advogados, aplicada a regra prevista no § 9º do art. 15 desta Lei. Art. 22-A. Fica permitida a dedução de honorários advocatícios contratuais dos valores acrescidos, a título de juros de mora, ao montante repassado aos Estados e aos Municípios na forma de precatórios, como complementação de fundos constitucionais. Parágrafo único. A dedução a que se refere o caput deste artigo não será permitida aos advogados nas causas que decorram da execução de título judicial constituído em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal. Art. 24, § 3º-A. Nos casos judiciais e administrativos, as disposições, as cláusulas, os regulamentos ou as convenções individuais ou coletivas que retirem do sócio o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência serão válidos somente após o protocolo de petição que revogue os poderes que lhe foram outorgados ou que noticie a renúncia a eles, e os honorários serão devidos proporcionalmente ao trabalho realizado nos processos. Art. 24, § 5º Salvo renúncia expressa do advogado aos honorários pactuados na hipótese de encerramento da relação contratual com o cliente, o advogado mantém o direito aos honorários proporcionais ao trabalho realizado nos processos judiciais e administrativos em que tenha atuado, nos exatos termos do contrato celebrado, inclusive em relação aos eventos de sucesso que porventura venham a ocorrer após o encerramento da relação contratual. § 6º O distrato e a rescisão do contrato de prestação de serviços advocatícios, mesmo que formalmente celebrados, não configuram renúncia expressa aos honorários pactuados. § 7º Na ausência do contrato referido no § 6º deste artigo, os honorários advocatícios serão arbitrados conforme o disposto no art. 22 desta Lei. Art. 24-A. No caso de bloqueio universal do patrimônio do cliente por decisão judicial, garantir-se-á ao advogado a liberação de até 20% (vinte por cento) dos bens bloqueados para fins de recebimento de honorários e reembolso de gastos com a defesa, ressalvadas as causas relacionadas aos crimes previstos na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas), e observado o disposto no parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal. § 1º O pedido de desbloqueio de bens será feito em autos apartados, que permanecerão em sigilo, mediante a apresentação do respectivo contrato. § 2º O desbloqueio de bens observará, preferencialmente, a ordem estabelecida no art. 835 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). - LER! Art. 24-A. § 3º Quando se tratar de dinheiro em espécie, de depósito ou de aplicação em instituição financeira, os valores serão transferidos diretamente para a conta do advogado ou do escritório de advocacia responsável pela defesa. § 4º Nos demaiscasos, o advogado poderá optar pela adjudicação ( transferir judicialmente) do próprio bem ou por sua venda em hasta pública para satisfação dos honorários devidos, nos termos do art. 879 e seguintes do Código de Processo Civil). § 5º O valor excedente deverá ser depositado em conta vinculada ao processo judicial. Como ficará a situação de honorários quando não há acordo e inexiste estipulação por escrito? Na hipótese recorre-se ao arbitramento judicial, não podendo ser sendo inferior à tabela ( art. 22, §2°, EOAB); Qual a sugestão do EOAB para cobrança de honorários? A sugestão, na ausência de acordo escrito, cobrar um terço no início, outro até decisão em 1ª instância e o restante o final (art. 22, § 3º, EOAB); Como ficará a situação de honorários quando não há acordo e inexiste estipulação por escrito? Na hipótese recorre-se ao arbitramento judicial, não podendo ser sendo inferior à tabela ( art. 22, §2°, EOAB); Qual a sugestão do EOAB para cobrança de honorários? A sugestão, na ausência de acordo escrito, cobrar um terço no início, outro até decisão em 1ª instância e o restante o final (art. 22, § 3º, EOAB); É permitido ao advogado juntar aos autos cópia de seu contrato de honorários para que o mandado de pagamento seja expedido em seu nome? Sim. O advogado pode juntar o contrato de honorários antes de expedir o mandado de pagamento ou precatório para receber diretamente, salvo se o cliente comprovar que já pagou ( art. 22, § 4°, EOAB); eventuais acordos com a parte contrária não prejudica os honorários (art.24, § 4°, EOAB); É permitido ao advogado atuar gratuitamente? Sim. O mandato outorgado para defesa em processo oriundo de ato ou omissão no exercício profissional, por exemplo, poderá ser gratuito (art. 22, § 5º, EOAB); Advocacia pro bono, no art. 30 do CED, em deverá ter o mesmo zelo, nesta prestação gratuita, eventual e voluntária em favor de instituições sociais sem fins econômicos e seus assistidos. Poderá ser exercida para pessoas naturais. Proíbe-se para fins político-partidários ou eleitorais, bem como a sua publicidade para captação de clientela. Os advogados têm direito autônomo para executar seus honorários? Os honorários pertencem ao advogado que tem direito autônomo para executar a sentença nesta parte e o precatório em seu nome (art. 23, EOAB); A execução pode ser no autos ou em ação autônoma (art. 24, § 1°, EOAB); Como proceder no levantamento de honorários quando sobrevém o falecimento do advogado? No falecimento ou incapacidade civil do advogado, os sucessores ou representantes legais recebem os honorários inclusive os sucumbenciais (art. 24, § 2º, Estatuto). Se o cliente revogar o mandato, ainda assim é obrigado a pagar honorários? A revogação do mandato pelo cliente não retira o direito a receber honorários contratados e eventuais verbas sucumbenciais proporcionais ao serviços realizado (art. 17 CED). Ademais, o substabelecido deve ajustar honorários com o substabelecente (art. 26, §2° do CED); Um advogado poderá celebrar contrato com cláusula Quota litis? • A participação do advogado em bens particulares de cliente; • cliente sem condições pecuniárias; • caráter excepcional; • contrato escrito; • honorários em pecúnia e, quando acrescidos dos de honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em favor do constituinte ou do cliente ( Art. 50, CED/2015). Como se configura a prescrição para cobrança de honorários? A cobrança de honorários prescreve em 05 (cinco) anos a contar do: • Vencimento do contrato; • Trânsito em julgado quando arbitrado judicialmente; • Ultimação da atividade extrajudicial; • Desistência, transação, renúncia ou revogação do mandato (o termo inicial é o dia útil seguinte). Existe prescrição para o cliente cobrar prestação de contas do advogado? Sim. Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele (art. 34, XXI). (Art. 25-A, EOAB). Atenção – Alteração Lei 14.365: Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de o advogado substabelecido, com reservas de poderes, possuir contrato celebrado com o cliente. Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de o advogado substabelecido, com reservas de poderes, possuir contrato celebrado com o cliente. CED/OAB: do art. 48 ao 54. • contrato por escrito ( art. 48, CED); escrito com clareza e precisão, pormenorizar a prestação e serviço ( art. 48, § 1º CED ); • A compensação de créditos, somente com autorização do cliente para esse fim ( art. 48, § 2º CED ); • O contrato deve dispor sobre valores de serviços auxiliares, bem como custas e emolumentos. Deverá prever se o advogado antecipará ou não tais despesas e como será reembolsado ( art. 48, § 3º CED ); • As regras do CED: mediação, conciliação, arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução dos conflitos ( art. 48, § 4º CED ); • É vedada a diminuição dos honorários contratados em decorrência da solução do litígio por qualquer mecanismo adequado de solução extrajudicial ( art. 48, § 5º CED ); • A Tabela de Honorários: Conselho Seccional - é o valor mínimo a ser cobrado ( art. 48, § 6º CED ); • O art. 49 do CED de 2015: sugere orientações para cobrança de honorários. • No caso substabelecimento: a verba sucumbencial repartida na proporção da atuação de cada adv ( art. 51, § 1°, CED/2015). O TED: mediador na repartição de honorários de sucumbência ( art. 51, § 2° e 3°, CED/2015). • Não poderá fazer: saque de duplicatas ou outro título de crédito de natureza mercantil. Exceção: emissão de fatura (não protestável), desde que constitua exigência do constituinte (art. 52, CED/2015); • O cheque ou a nota promissória: protestáveis e podem ser emitidos pelo cliente em favor do advogado depois de frustrada a tentativa de recebimento (art. 52, e pú, CED/2015); Pode usar cartão de crédito ( art. 53, pú, CED/2015). • Arbitramento ou cobrança judicial de honorários contra cliente: renunciar ao mandato ( art. 54, CED/2015) Infrações ético-disciplinares – Art. 34 do EOAB; Suspensão Preventiva – Art. 70, §3º do EOAB. Infrações Definição/cabimento Previsão legal Advertência (art. 36, § único, EOAB) Levíssima, ofício reservado. somente 1 vez nas hipóteses de censura (atenuante) Censura (art. 36, caput, EOAB) Leve, com ou sem multa inciso I ao inciso XVI e XIX do art. 34 , EOAB Suspensão (art. 37, Incisos e §§, EOAB) Grave, com ou sem multa. Aplica-se na reincidência. 30 dias - 12 meses. Indeterminado: falta prestação de contas ao cliente; inadimplência na OAB e inépcia profissional. inciso XVII ao XXV do art. 34, EOAB Exclusão (art. 38, incisos e § único, EOAB) Gravíssima. 03 suspensões = exclusão. Quórum 2/3; reabilitação ( art. 41, EOAB) incisos XXVI a XXVIII do art. 34, EOAB SUSPENSÃO • Reincidência: aplica-se a suspensão ( art. 37, EOAB); • Prazo: de trinta dias a doze meses, podendo ultrapassar esse período em três hipóteses: (art. 37, §1°, EOAB) 1 - falta prestação de contas ao cliente ( art. 37, §2°, EOAB); 2 - inadimplência na OAB ( art. 37, §2°, EOAB); 3 - inépcia profissional ( art. 37, §3°, EOAB);. Hipóteses para Suspensão: • ato contrário à lei ou fraude em conluio com cliente; • $$$ para aplicação ilícita ou desonesta; • Receber valores, sem expressa autorização do Cliente; • locupletar-se, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta pessoa; • recusar-se, injustificadamente, a prestar contas; • reter, abusivamente, ou extraviar autos; • Não pagar as contribuições à OAB; • inépcia profissional; • Manter conduta (moral) incompatível: a) jogo de azar, não autorizado porlei; b) incontinência pública e escandalosa; c) embriaguez ou toxicomania habituais. A suspensão do exercício profissional pelo não-pagamento da taxa de anuidade - RE 647.885 • sanção política que afronta princípios constitucionais. • Supremo Tribunal Federal definiu que entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil não podem inviabilizar o exercício pleno de atividade econômica de seus inadimplentes. • Decisão de 24/04/20 – min. Edson Fachin. EXCLUSÃO: Art. 38, EOAB – expulso da OAB • Aplicação de 3 suspensões = exclusão ( art. 22, pú, RG) Infrações: • fazer falsa prova de qualidade dos requisitos para inscrição na OAB; • Tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia; • Praticar crime infamante; Multa: mínimo no valor da anuidade e o máximo o seu décuplo – aplicável com censura ou suspensão – Agravante. Art. 39, EOAB. Atenuantes: art. 40, EOAB. • Falta cometida na defesa de prerrogativa; • Ausência de punição anterior; • Boa conduta no exercício de cargo na OAB • Prestação de serviços relevantes à Advocacia. Prescrição: 5 anos contados da data da CONSTATAÇÃO oficial do fato pela OAB – art. 43, EOAB; Prescrição intercorrente: paralisado por mais de 3 anos – arquivamento. Art. 43, § 1°, EOAB. A prescrição é interrompida pela instauração do processo ético e notificação válida ou pela decisão condenatória do órgão julgador – art. 43,§ 2°, EOAB Quais os órgãos disciplinares na OAB? • TED e Corregedorias – Gerais ( Sec. Geral Adjunto) – art. 70 a 72, CED; Quem poderá punir advogados? • OAB do local do fato ou se a falta for cometida perante o Conselho Federal (Art. 70, EOAB). De quem é a competência? • TED do local do fato; • poderá ser instruídos pelas Subseções ou por relatores do próprio Conselho (Art. 70, Art. 70, EOAB); • A jurisdição disciplinar não exclui a comum (Art. 71, EOAB). Como acontece a suspensão preventiva do advogado? (Art. 70, § 3°EOAB) – antes de o processo ético começar! • Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal (atenção!) • O advogado será ouvido em sessão especial • Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de 90 dias. CED: critérios de admissibilidade da representação e os procedimentos disciplinares (Art. 72, § 1º, EOAB). • Instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer pessoa (Art. 72, EOAB); • O processo disciplinar: sigiloso (Art. 72, § 1º, EOAB); • A representação endereçada: Presidente do Conselho Seccional ou da Subseção, por escrito ou verbalmente (Art. 56, CED), OU TED, autorizado no RI (art. 56, pu, CED). A representação deverá conter: • a qualificação representante; • a narração dos fatos; • os documentos e a indicação de outras provas a ser produzidas, o rol de testemunhas (5), assinatura ou certificação. • Os CSOAB - RI ( art. 114, EOAB) a composição, o modo de eleição e o funcionamento dos TEDs, observados os procedimentos do Código de Ética e Disciplina. • Os membros/TED são eleitos na 1ª sessão após a posse dos CSOAB. • O mandato dos membros dos TED: três anos. Representações contra: ( art. 58, § 5º e 6º, CED). Análise prévia de admissibilidade no TED: Art. 58, § 7°, EOAB poderá ser feita por uma comissão e podem propor o arquivamento liminar. Conselheiros do CFOAB Presidentes da Seccional Diretoria CFOAB Honorários Vitalícios Medalha Rui Barbosa Dirigentes Subseção CFOAB – 2ª câmara CFOAB – Pleno Conselho Seccional O processo tem duas fases: 1ª instrução processual; 2ª Julgamento. 1ª FASE Representação Relator - instrução processual (ficha cadastral do representado e a certidão sobre punições anteriores e/ou representações em andamento - art. 55 a 58 § 2º, CED); juízo de admissibilidade – parecer propondo a instauração ou arquivamento liminar (30 dias), sob pena de redistribuição do feito pelo Presidente ( art. 58, § 3º, CED). Presidente do Conselho/TED: despacho instaurando o processo Ético disciplinar ou arquivamento ( art. 58 § 4º, CED). Notificação dos interessados e representado – 15 dias (art. 59, § 1°, CED) Revelia do representado – Defensor Dativo (§ 2°) Defesa Prévia (15 dias - devidamente instruída) – Rol de testemunhas (5) – após: Despacho saneador, salvo oitiva do representante ou representado cf. art. 73, § 2° do EOAB ( art. 59, § 3º, CED); O processo tem duas fases: 1ª instrução processual; 1ª FASE As partes se comprometem com o comparecimento das testemunhas, salvo pedido expresso ( 59, § 4º, CED); Diligências (59, § 5°, CED); Indeferimento de provas: ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias ( 59, § 6º, CED); Parecer Preliminar para o TED ( 59, § 7°, CED); Notificação dos interessados e representado – 15 dias (art. 59, § 1°, CED); Prazo de 15 dias para as razões finais ( 59, § 8º, CED) . O processo tem duas fases: 2ª Julgamento. 2ª FASE A pauta de julgamentos do Tribunal é publicada em órgão oficial e no quadro de avisos gerais, na sede do Conselho Seccional, com antecedência de 15 (quinze) dias; Deve ser dada prioridade, nos julgamentos, aos processos cujos interessados estiverem presentes à respectiva sessão (Art. 75 CED); Presidente do TED. Sorteio de novo Relator para proferir o voto. Pauta da primeira sessão de julgamento – partes notificadas com antecedência de 15 dias ( 60, § 2° e 3º) Na sessão, após o voto do relator é facultada a sustentação oral – 15 minutos: 1° o representante; 2° o representado (60, § 4º) Findo o julgamento, lavrar-se-á acórdão com o enquadramento legal da infração. Um advogado poderá recorrer das decisões do TED/Seccional? Sim, desde que as decisões não tenham sido unânimes ou, sendo unânimes, contrariem a legislação da OAB. Prazo: 15 dias. Além dos interessados, o Presidente do Conselho Seccional é legitimado a interpor o recurso referido neste artigo (Art. 75 e Parágrafo Único, EOAB). Quem julgará o recurso? (Art. 76, EOAB) Conselho Seccional julgará decisões proferidas por: • Seu Presidente; • pelo Tribunal de Ética e Disciplina, • diretoria da Subseção • Caixa de Assistência dos Advogados. Atenção: O Conselho Federal somente julgará recurso das decisões do proferidas pelos Conselhos Seccionais Quais as observações para recursos? Todos os recursos têm efeito suspensivo, exceto:( Art. 63, EOAB e art. 138, §2º, RG ): • quando tratarem de eleições; • de suspensão preventiva decidida pelo Tribunal de Ética e Disciplina; • de cancelamento da inscrição obtida com falsa prova. O Regulamento Geral disciplina o cabimento de recursos específicos, no âmbito de cada órgão julgador (Art. 77, EOAB). É possível a revisão do processo? O art. 68, § 1° a 5° do NCED observa que cabe revisão do processo disciplinar(art. 73, § 5º), por: • Erro de julgamento ou • baseado em falsa prova. De quem é a competência? Órgão que emanou a condenação final. Quando o órgão competente for o Conselho Federal, a revisão processar-se-á perante a Segunda Câmara, reunida em sessão plenária. Há processo de reabilitação? • Reabilitação: Art. 69, § 1° ao 5° CED. art. 41, EOAB • Competência: Conselho Seccional em que tenha sido aplicada a sanção disciplinar. • O pedido será instruído com provas de bom comportamento. • Entidade sui generis ou autarquia de regime especial; • presta serviço público não estatal; • dotada de personalidade jurídica e forma federativa; • Independente da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou hierárquico (art. 44 do RG e art. 44, § 1º, EOAB); • goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, rendas e serviços; • atos conclusivos dos órgãos da OAB, publicados na imprensa oficial ou afixados no fórum, na íntegra ou em resumo (Art. 44, § 6º, EOAB). • Art. 51, § 3º O Instituto dos Advogados Brasileiros e a Federação Nacional dos Institutos dos Advogados do Brasil são membros honorários, somente com direito a voz nas sessões do Conselho Federal.’ Direitos do Advogado Natureza Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil 1. Defender a Constituição e a ordem jurídica doEstado Democrático de Direito; os direitos humanos; 2. Pugnar pela justiça social e pela boa aplicação das leis; 3. Pugnar pela rápida administração da justiça e aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas; 4. Promover, com exclusividade, a Advocacia no Brasil. Conselho Federal, Conselho Seccional, Subseção e Caixa de Assistência dos Advogados Finalidades da OAB – Art. 44, I e II, EOAB • Cobrar contribuições, preços de serviços e multas – art. 46, pú, EOAB. Constitui título executivo extrajudicial a certidão emitida pela diretoria do CS, relativa a contribuição; • contribuição sindical – Art. 47, EOAB (Cf. art. 582, CLT – Reforma Trabalhista – o artigo perdeu valor); • Presidentes dos Conselhos e das Subseções da OAB: têm legitimidade judicial e extrajudicialmente ( Art. 49, EOAB); • O exercício gratuito e obrigatório (Art. 48, EOAB); • Art. 50, EOAB: “requisitar cópias” - ADI 1.127-8. Qual a composição do Conselho Federal? • Conselheiros Federais – delegações (27 x 3= 81 membros) de cada unidade federativa. Cada delegação: três conselheiros federais (Art. 51, I e § 1º, EOAB e Art. 62, RG); • Ex-presidentes (membros honorários vitalícios) - com direito a voz (Art. 51, II e § 2º, EOAB e art. 62, § 1º, RG); Quem pode frequentar o Conselho Federal? • Os agraciados com a “Medalha Rui Barbosa” - direito a voz – art. 152, RG; • Os presidentes dos CSOAB - direito a voz – art. 52, EOAB e art. 62, § 3 º, EOAB. • O Conselheiro Federal atua em matéria nacional (Art. 65, RG) e há exclusividade; • ex-presidente do CFOAB ou do CSOAB: impedido de debater e votar as matérias quando houver participado da deliberação local (Art. 65, § 1º, RG); • Recebem ajuda financeira para hospedagem e transporte (Art. 66, pú, RG); • São distribuídos pelas três Câmaras especializadas (Art. 67, RG). • DIRETORIA: Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral, Secretário-Geral Adjunto e Tesoureiro ( Art. 55, EOAB). DIRETORIA ( mesma estrutura nas Seccionais, subseções e CAAdv - (art. 49, pú, RG) ESTRUTURA DO CFOAB (Art. 64, incisos I a V, RG) – Pres. E Diretoria tb são órgãos internos. Presidente (Art. 62, § 2º, RG e Art. 55,§ 1º, EOAB) Conselho Pleno - Art. 74 a 83, RG; Vice Presidente Órgão especial do Conselho Pleno - Art. 84 a 86, RG; Secretário Geral 1ª Câmara - (art. 87, I, RG) Secretário Geral Adjunto 2ª Câmara - (art. 87, II, RG) Tesoureiro 3ª Câmara -(art. 87, III, RG) Presidente (Art. 62, § 2º, RG e Art. 55,§ 1º, EOAB) Nas deliberações do Conselho Federal: (art. 53, § 1º e 2º, EOAB) Representação nacional e internacional da OAB Presidente - o voto de qualidade – art. 55, § 3º, EOAB. Convocar o Conselho Federal, presidi-lo Voto por delegação (a cada delegação = 1 voto); Representá-lo ativa e passivamente, em juízo ou fora dele não pode ser exercido nas matérias de interesse da unidade que represente – Art. 68, RG. Promover-lhe a administração patrimonial e dar execução às suas decisões. OAB e o AdvogadoConselho Pleno Órgão Especial Todos os Conselheiros Federais; Ex-Presidentes; Competente: Art. 74 a 83, RG; finalidades institucionais e eleger sucessor na Diretoria do CFOAB. 01 (um) de cada delegação – Art. 67, § 3º, EOAB; Ex-Presidentes; *O Presidente do Órgão Especial, além de votar por sua delegação, tem o voto de qualidade, no caso de empate – Art. 84, RG; Competência: irrecorrível –recursos das câmaras, e decisões unânimes contrariando lei, contra Pres. e diretoria do CFOAB, conflito de divergências determinar o CSOAB a instaurar processo disciplinar - Art. 84 a 86, RG; 1ª Câmara(art. 87, I, RG) 2ª Câmara(art. 87, II, RG) 3ª Câmara(art. 87, III, RG) Matéria: Atividade advocatícia, direitos e prerrogativas, inscrição na OAB, incompatibilidade e impedimentos e julgar recurso contra as decisões de seu Presidente. Matéria: Ética e deveres dos Advogados, editar resoluções para o TED e julgar recursos contra seu Presidente. Matéria: julgar recursos relativos aos órgãos da OAB, sociedade de advogados, advogados associados e empregados; apreciar relatórios sobre contas; modificar ou cancelar dispositivos do RI dos Conselhos Seccionais contrários ao Estatuto ou RG. Julgar recursos interpostos contra o seu Presidente. Competência do CFOAB Competência da Diretoria do Conselho Federal: (art. 99, RG); • Assegurar o funcionamento das Seccionais; • Intervir nas Seccionais – quórum 2/3 – art. 78, RG; • Cassar ato contrário à legislação da OAB; • Julgar recursos contra decisões dos Conselhos Seccionais; • Dispor sobre inscrição, símbolos privativos, sobre balanços e contas do CFOAB; • Elaborar listas sêxtuplas; • Ajuizar ADI, ACP, MS Coletivo e MI - Art. 82, RG. O patrimônio da OAB: bens móveis e imóveis e outros bens e valores que tenham adquirido ou venham a adquirir (Art. 47, RG). A alienação ou oneração de bens imóveis: aprovação do Conselho Federal ou Conselho Seccional. Diretoria do órgão aquisição de bens móveis (Art. 48, pú, RG e 99, VIII, RG); Art. 54, ( competência do Conselho Federal) - – Alteração Lei 14.365 XIX - fiscalizar, acompanhar e definir parâmetros e diretrizes da relação jurídica mantida entre advogados e sociedades de advogados ou entre escritório de advogados sócios e advogado associado, inclusive no que se refere ao cumprimento dos requisitos norteadores da associação sem vínculo empregatício; XX - promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem, a solução sobre questões atinentes à relação entre advogados sócios ou associados e homologar, caso necessário, quitações de honorários entre advogados e sociedades de advogados, observado o disposto no inciso XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal. • ADI: juízo prévio de admissibilidade da diretoria do CFOAB; aprovado: proposta pelo Pres. Da CFOAB; • Caso de urgência: que não possa aguardar a sessão do Conselho Pleno ou recesso do CFOAB – a Diretoria decide ad referendum do Conselho. • Indicação subscrita por Conselho Seccional da OAB: não há juízo de admissibilidade. (art. 82, incisos I-III e §§ 1° e 2°, RGOAB) • Conselho Seccional (Art. 57, EOAB): novos Conselhos são criados mediante Resolução do Conselho Federal (Art. 46, RG). • Compõe-se de conselheiros em número proporcional ao de seus inscritos. • Os ex-presidentes são membros honorários vitalícios, com direito a voz nas sessões do Conselho. • O Presidente do IAB (1843) local é membro honorário, com direito a voz nas sessões do Conselho. • Nas sessões do Conselho, o Presidente do CFOAB, os Conselheiros Federais da delegação, o Presidente da CAAdv e os Presidentes das Subseções: voz. OAB e o Advogado Competência do CSOAB (Art. 58, EOAB) - Ver também art. 105 a109 do RG!!! • Criar as Subseções e a CAAdv; • Julgar, recurso, contra seu Presidente, diretoria, pelo TED, pelas diretorias das Subseções e da CAAdv; • tabela de honorários ( Art. 111, RG); • Eleger as listas constitucionais para os tribunais (TJ e JF – Estado apenas); • Participar da elaboração dos concursos públicos, no âmbito do seu território; • Realizar o Exame de Ordem; • Decidir os pedidos de inscrição; • Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seu orçamento, dotações específicas destinadas à manutenção das Subseções. • O Conselho Seccional, mediante o voto de 2/3 de seus membros, pode intervir nas Subseções, onde constatar grave violação da Lei 8.906/94 ou do regimento interno. • Definir a composição do Tribunal de Ética e Disciplina. • traje dos advogados, no exercício profissional; • Aprovar e modificar seu orçamento anual; Art. 58, ( competência do Conselho Seccional) – Alteração Lei 14.365 XVII - fiscalizar, por designação expressa do Conselho Federal da OAB, a relação jurídica mantida entre advogados e sociedades de advogados e o advogado associado em atividade na circunscrição territorial de cada seccional, inclusive no que se refere ao cumprimento dos requisitos norteadores da associação sem vínculo empregatício; XVIII - promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem,
Compartilhar