Buscar

MATERIAL DA AULA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 132 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 132 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 132 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Material Aulas de Ética da 
Profa. Clara Brum
Seu perfil
linkedin.com/in/clara-🅱🅱rum-85351a35
Sites
lattes.cnpq.br/2000062113086870
instagram.com/profclarabrum/
Material exclusivo para uso interno, 
não autorizada sua reprodução total ou em partes.
https://www.linkedin.com/in/clara-%F0%9F%85%B1%EF%B8%8Frum-85351a35
http://lattes.cnpq.br/2000062113086870
https://www.instagram.com/profclarabrum/
Os instrumentos normativos para EOAB:
EOAB - Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil – Lei
8.906/94
CED/2015 - Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil
RG - Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil
Prov. - Provimentos do Conselho Federal (Prov.).
S. – súmulas
Lei 14.365/2022 de 02 de junho de 2022 ( DOU 3/-6/22) - Altera a Lei
8.906/94.
Atenção: Foram promulgadas as partes vetadas derrubadas pelo
Congresso na forma do art. 66, § 5°, CF ( art. 7°, § 6°-A, B, C, F G, H; art. 15,
§ 8°, 9°; art. 22-A, Pú; art. 51, § 3°) – 08/07/22.
Quais os requisitos para inscrição como Advogado?
São 7 requisitos!
- capacidade civil ( art. 5°, CC);
- diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de
ensino oficialmente autorizada e credenciada c/c art. 23, RGOAB;
- título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
- aprovação em Exame de Ordem;
- não exercer atividade incompatível com a advocacia e art. 28, EOAB;
- idoneidade moral – art. 20, § 2º, RG; súmulas n. 6, 9, 10, 11 e 12.
- prestar compromisso perante o conselho – ato solene e personalíssimo –
art. 20, RG
Alterações: 2022 - Lei 14.365/2022
Art. 2° - acrescentou o § 2°-A: advogado atua no processo 
administrativo
No processo administrativo, o advogado contribui com a postulação de
decisão favorável ao seu constituinte, e os seus atos constituem múnus
público.
Acrescentou o artigo: advogado pode atuar no processo legislativo
Art. 2º-A. O advogado pode contribuir com o processo legislativo e com
a elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da República.
Alterações: 2022 - Lei 14.365/2022
Art. 5° - acrescentou o § 4° - estabelece o contrato verbal ou por 
escrito para atividade extrajudicial – art. 1° inciso II, EOAB!
§ 4º As atividades de consultoria e assessoria jurídicas podem ser
exercidas de modo verbal ou por escrito, a critério do advogado e do
cliente, e independem de outorga de mandato ou de formalização por
contrato de honorários.
Quais os tipos de inscrição na OAB um advogado 
poderá ter?
• Inscrição principal e a suplementar (habitualidade - mais de 5
causas, por ano, em território de outra seccional).
Quem é advogado no Brasil?
Aquele que está inscrito, nesta qualidade, nos quadros da OAB,
conforme o art. 3° do EOAB.
Quais as atividades privativas da Advocacia? 
• Procuratório Judicial e Procuratório extrajudicial (art. 1º e 2º do 
EOAB). 
• Gerência e diretoria de departamento jurídico é privativa de 
advogados ( pública ou privada) – art. 7°, RG
A atividade advocatícia é de natureza técnica e singular? Há fundamento 
legal para essa ideia? Qual a implicação mais interessante?
A lei 14.039/20 que entrou em vigor em 18.8.2020, acrescentou o art. 3°-A
ao EOAB que:
- a advocacia é um serviço de natureza técnica e singular com traz
notória especialização;
- a advocacia está inserida no instituto da inexigibilidade de licitação para
contratos de serviços técnicos de natureza singular.
Existem exceções à atividade privativa da advocacia?
• Juizados Especiais Cíveis – Lei 9099/95, art. 9°;
• Juizados especiais Cíveis Federais – Lei 10.259/2001, art. 10;
• Justiça do Trabalho: art. 791, CLT;
• Proc. Disciplinar Administrativo: Súmula vinculante n° 5;
Existe exceção para a obrigatoriedade do visto do Advogado nos atos 
constitutivos de PJs?
• O visto é obrigatório para o registro de pessoas jurídicas no Brasil –
atividade extrajudicial. Exceção: Microempresas (ME) e Empresas de 
Pequeno Porte (EPP)
Se o advogado estiver prestando serviços a órgãos ou entidades da 
Administração Pública direta ou indireta poderá prestar esse serviço?
• não poderá vistar os atos constitutivos de pessoas jurídicas (Art. 2º, §
único, do RG).
Como posso comprovar prática forense? 
• cinco atos privativos previstos no art. 1º, EOAB, em causas ou questões
distintas, por ano - art. 5º, RG.
Quais os requisitos para inscrição do estagiário?
• Requisitos: capacidade civil; título de eleitor e quitação do serviço militar;
não exercer atividade incompatível; Idoneidade moral; compromisso; ter
sido admitido em estágio profissional.
Estágio - Lei 14.365/2022
§ 5º - pandemia ou em outras situações excepcionais - o estágio profissional
poderá ser teletrabalho ou de trabalho a distância em sistema remoto ou não
- sem configurar vínculo de emprego a adoção de qualquer uma dessas
modalidades.
§ 6º uso de equipamentos, sistemas e materiais ou reembolso de despesas de
infraestrutura ou instalação - deverá constar, expressamente, do convênio de
estágio e do termo de estágio.
Posso cancelar a minha inscrição na OAB? Sim? Não?
• SIM. 1. simples requerimento; 2. exclusão em processo ético-
disciplinar; 3. falecimento; 4. passar a exercer, definitivamente,
atividade incompatível prevista no art. 28, EOAB. ( art. 11, EOAB)
Estou arrependido, quero voltar. Posso?
• Pode! ( art. 11, § 2º, EOAB): A nova inscrição não restaura o número
anterior; provar capacidade civil, não exercer atividade incompatível,
comprovar idoneidade moral e prestar compromisso. Se foi excluído,
somente após provas de reabilitação (1 ano) – art. 41, EOAB.
Preciso tirar uma licença, posso?
• Claro! art. 12, EOAB: 1. por motivo justificado; 2. exercer atividade
incompatível temporária – art. 28, EOAB; 3. Sofrer doença mental
curável.
Se estiver licenciado e praticar atos de advocacia?
• Serão nulos! São nulos os atos praticados quando: (art. 4º, EOAB).
Advogado impedido ( art. 30, EOAB), no âmbito do impedimento;
suspenso (art. 37,EOAB); licenciado – art. 12, EOAB; com
incompatibilidade superveniente - ( art. 28, EOAB); pessoa não inscrita
(LCP, art. 47 e art. 4º do RG);
Quais as carreiras que integram a Advocacia Pública?
• AGU, da PFN, da DPU/E e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas
entidades de administração indireta e fundacional - Art. 3° § 1º,
EOAB c/c Prov. 114.
O advogado público é impedido ou incompatível?
Impedido, atua com restrição! Veja-se o prov. 114/2006. Art. 7º, Prov.
114 c/c art. 30, I, do EOAB. CED - reforça a independência técnica, o
dever de urbanidade e a luta pelas prerrogativas.
Os Advogados Estrangeiros podem advogar, 
livremente, no Brasil?
Estrangeiros e/ou Sociedades (Prov. 91) Portugueses ( Prov. 129)
Consultores em Direito 
de seu país de origem.
Advogam no 
procuratório nacional
O que significa incompatibilidade e impedimento?
Incompatível ( art. 28, EOAB) Impedido ( art. 30, I e II, EOAB)
Significa proibição total ao exercício da advocacia 
no Brasil.
Significa que poderá advogar, menos contra a 
fazenda que o remunera ou nem contra ou a favor 
de toda a Administração Pública.
Incompatíveis ( art. 28, EOAB) Impedidos ( art. 30, EOAB) Regra Especial ( art. 29, EOAB)
• Mesa das casas Legislativas e 
substitutos legais;
• Chefes do Executivo e substitutos 
legais;
• Todo o Judiciário ( notários e 
registradores), MP, TCU/E, 
colegiado com poder de 
julgamento;
• Ministros, Secretários, Chefões da 
ADM até concessionárias; 
• Militares, na ativa;
• Policiais;
• Diretores/gerentes de Instituições 
financeiras;
• Auditores, fiscais – erário publico;
Exceção: funcionários públicos –
burocrático; Coordenadores de cursos 
jurídicos de IES Pública.
Advogados públicos;
Servidores públicos sem 
poder de decisão sobre 
terceiros (contra);
Parlamentares em todos os 
níveis ( contra e a favor).
Exceção: professores dos 
cursos jurídicos de 
universidades públicas
Chefes da Advocacia 
Pública e departamentos 
Jurídico - atuam apenas 
no âmbito do cargo.Os advogados com impedimento precisam cancelar a inscrição ou pedir 
licença? ( art. 28, 29 e 30, EOAB)
Não! Somente os incompatíveis precisam cancelar se o cargo for
permanente ou solicitar licença se for temporário.
Coordenadores/Diretores do Curso de Direito das universidades 
públicas, são incompatíveis? E o reitor da Universidade pública?
Não! Podem advogar livremente tal como os professores dos cursos
jurídicos – art. 30, pu, EOAB.
Do mesmo modo o professor de Direito de universidade pública. O
reitor é incompatível.
Um Senador da República, advogado, poderia ajuizar uma ação em face 
do Banco do Brasil?
Não! Parlamentares podem advogar, menos CONTRA ou A FAVOR de toda
ADM e até permissionárias de serviços públicos – art. 30, II, EOAB.
Se esse Senador da República, advogado, passar a ser Presidente do 
Senado?
Hum! Deixará de ser impedido e se tornará incompatível com a advocacia
por força do art. 28, inciso I, parte final, EOAB.
Calma! Parlamentar comum é impedido. Parlamentar membro da mesa de
sua casa legislativa é incompatível! Art. 30, II, EOAB.
Atenção – art. 28 - Lei 14.365/2022
§ 3º As causas de incompatibilidade previstas nas hipóteses dos incisos V e VI
do caput deste artigo não se aplicam ao exercício da advocacia em causa própria,
estritamente para fins de defesa e tutela de direitos pessoais, desde que mediante
inscrição especial na OAB, vedada a participação em sociedade de advogados.
V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a
atividade policial de qualquer natureza;
VI - militares de qualquer natureza, na ativa;
§ 4º A inscrição especial a que se refere o § 3º deste artigo deverá constar do
documento profissional de registro na OAB e não isenta o profissional do
pagamento da contribuição anual, de multas e de preços de serviços devidos à
OAB, na forma por ela estabelecida, vedada cobrança em valor superior ao exigido
para os demais membros inscritos.
CED/OAB, art. 1º ao 8º.
O advogado pode recusar uma causa? Exerce atividade empresária? 
Pode captar clientela? E eventualmente poderá mentir?
• Pode recusar causas que contrariem suas convicções pessoais, 
políticas e ideológicas – pú do art. 4º, CED;
• Proibido procedimentos de mercantilização – art. 5º, CED;
• Vedado angariar ou captar clientela – art. 7º, CED;
• Defeso falsear a verdade, agindo de má-fé – art. 6º, CED.
Quais os princípios que devem nortear a conduta de um advogado, segundo 
o CED?
• Princípio da informação: art. 9º CED - Informar os riscos da demanda;
esclarecer qualquer problema moral em consulta.
• Princípio da lealdade: art. 10 CED - Relação de confiança recíproca;
• Princípio da independência: art. 11 e 24, CED - Não há relação de
subordinação - cliente e advogado;
• Os princípios da fidelidade e diligência: art. 15 CED - não deixar o
processo abandonado. Se não conseguir localizar mais seu cliente –
renunciar;
O que significa o dever de prestação de contas?
Significa a devolução de documentos, bens, valores e prestação de contas
pormenorizada. A eventual parcela dos honorários já pagas até então não
se inclui entre os valores a serem devolvidos. Art. 12 do CED.
Qual o prazo de validade de uma procuração?
Há a presunção da extinção do mandato com o arquivamento ou
conclusão da causa; o mandato judicial ou extrajudicial não se extingue
pelo decurso de tempo. Art. 13 e 18 do CED.
O que deve fazer o advogado quando sobrevém conflito entre seus 
clientes numa causa?
Seja em escritório ou sociedade, não poderá ter clientes com interesses
opostos! Logo, optará por um deles, resguardando o sigilo profissional
sobre o outro - art. 19 e 20 do CED.
Um advogado pode ajuizar ação em face de ex-cliente 
ou ex-empregador?
Sim, pode. Deverá sem revelar sigilo profissional. Todavia, deverá abster-se
de patrocinar causas contrárias à validade ou legitimidade de ato que tenha
colaborado ou exista conflito de interesse por intervenção anterior - art. 21
e 22 CED.
Advogado de bandido, bandido é?
Não! Não há causa indigna de defesa; o advogado é um defensor de
direitos - art. 23. CED.
Um advogado e empresário poderá atuar em causa própria como 
advogado e preposto da PJ?
É proibido funcionar como preposto e advogado ao mesmo tempo - art.
25, CED e art. 3º do RG.
Um advogado precisa parar de advogar porque passou em concurso 
público incompatível com a advocacia. O que poderá fazer em relação aos 
seus clientes?
A) Renunciar Ato potestativo. Notificar o cliente. Aguardar 10 
dias até o ingresso de novo patrono no feito. 
Receber honorário proporcionais.
B) Substabelecer 
SEM reservas
Consentimento prévio do cliente. Transferir 
poderes para novo patrono imediatamente. 
Receber Honorários proporcionais.
Quando o cliente revoga os poderes conferidos em procuração é obrigado 
a pagar honorários proporcionais?
Exatamente, efetuará o pagamento dos honorários. O cliente deverá juntar
nova procuração - art. 17, CED.
Para o substabelecimento COM reservas o advogado precisa da 
autorização do cliente? E o advogado substabelecido pode cobrar 
honorários diretamente do cliente?
Não! É ato pessoal do advogado. O advogado substabelecido não poderá
cobrar honorários do cliente do substabelecente - art. 26, CED e 26, caput
do EOAB.
Atenção: o art. 26 do EOAB recebeu um parágrafo único: Lei 14.365/2022
“O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de o advogado
substabelecido, com reservas de poderes, possuir contrato celebrado com o
cliente.”
Quais as recomendações do CED para as relações com os colegas, agentes 
políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros?
• Dever de urbanidade: art. 27, CED e §§. 
• Ofensas à dignidade do Advogado e/ou advocacia: medidas cabíveis 
para processo ético disciplinar e apuração de ilícito penal.
• Emprego de linguagem escorreita e polida, bem como a observância 
da boa técnica jurídica: art. 28, CED. 
Quais as cautelas quando o advogado assume cargos e/ou funções na 
OAB e na Representação da Classe? art. 31 a 34, CED 
• Apresentar conduta consentânea com as disposições do CED;
• Não poderá firmar contrato oneroso de prestação de serviços ou
fornecimento de produtos com a OAB;
• Atuar em processos que tramitem perante a entidade nem oferecer
pareceres destinados a instruí-los, salvo em causa própria e quando
dirigentes de Seccional.
Existe responsabilidade civil em face de advogado por ato praticado com 
dolo e ou culpa?
• Sim! A responsabilidade civil do advogado é subjetiva contratual. Ele
responde se praticar atos com dolo ou culpa na forma do art. 32, EOAB.
• Advogados exercem atividade meio.
• Não se configura hipótese de relação de consumo na forma da Súmula
02/2011 – CFOAB – não se aplica o CDC.
• Tem o dever de sigilo profissional.
Um advogado que age em conluio com o cliente para lesar um terceiro, 
que conduta praticou?
• Lide temerária! Art. 32, parágrafo único do EOAB.
Um advogado pratica, em juízo, uma traição aos interesses do próprio 
cliente, que conduta praticou?
• Patrocínio infiel – art. 355, caput, CP.
Um advogado defendeu, na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, 
partes contrárias, que conduta praticou?
• Tergiversação ou patrocínio simultâneo – art. 355, pú, CP.
Advogado, com dolo, inutilizou objeto de valor probatório nos autos, 
bem como deixou de restitui-los no prazo legal, que conduta praticou?
• Sonegação de papel ou objeto de valor probatório - Art. 356, CP
Publicidade: art. 39 a 46, CED + Prov. 205 de 2021
Proibido:
• agenciador de causas e publicidade ostensiva de caráter
mercantilista;
• o uso de mala de direta e distribuição e folders e/ou cartões
em vias públicas – vedado captação de clientela;
• rádio, cinema e televisão, divulgar lista de clientes;
• outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de
publicidade;
• inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em
qualquer espaço público;
• menção a qualquer emprego, cargo ou função atual ou
pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de
professoruniversitário” - art. 44, § 2º, CED;
. 
Publicidade 
permitida
(art. 44, § 1º, art. 45 e 
46, CED)
• informativa ( art. 39, CED c/c art. 2º do Prov. 94/2000);
• Identificação pessoal e curricular do Advogado; 
• número de inscrição; 
• endereço do escritório; 
• as áreas ou matérias jurídicas de exercício preferencial;
• o diploma, títulos acadêmicos, relativos à profissão de
advogado e especialidade;
• a indicação das associações culturais e científicas de que faça
parte, relativas à advocacia e distinções honoríficas;
• o nome dos advogados integrantes do escritório;
• horário de atendimento e idiomas falados ou escritos.
• Cartões: nome do adv, nome social, nome da sociedade,
número inscrição na OAB, e-mail, site, página eletrônica, Qr
code, logotipo e fotografia do escritório;
• Patrocinar eventos ou publicações, boletins (interessados do
meio jurídico).
Um advogado, que também é contador, decide fazer um escritório para 
as duas profissões no mesmo endereço, bem como fazer publicidade 
das duas atividades profissionais, em conjunto, é permitido?
• Não é permitida a divulgação de serviços de advocacia juntamente
com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e
outras. Permitido coworking.
Art. 1°, §3° EOAB – vedada a divulgação em conjunto.
Art. 15, § 12. A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de
advocacia podem ter como sede, filial ou local de trabalho espaço de uso
individual ou compartilhado com outros escritórios de advocacia ou
empresas, desde que respeitadas as hipóteses de sigilo previstas nesta
Lei e no Código de Ética e Disciplina. ( Lei 14.365/2022)
Um advogado é convidado a integrar, em caráter definitivo, equipe de um 
telejornal para consulta jurídica e debater causas jurídicas interessantes. 
Poderá aceitar tal convite?
O advogado deve abster-se de:
• Responder com habitualidade a consulta jurídica nos meios de
comunicação e insinuar-se para reportagens e declarações públicas;
• Debater causar sob seu patrocínio ou de outro colega em meios de
comunicação.
• Art. 43 do CED. Os objetivos ilustrativos, educacionais e instrutivos,
sem propósito de promoção pessoal ou profissional - vedados
pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas
de profissão.
Há a possibilidade de uso de placas ou painéis? 
Art. 40, pú, do CED, - utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em
fachadas da sede do escritório ou Sociedade de advogados.
Existem advogados que escrevem textos em colunas de jornais e revistas. 
Como devem proceder? 
O art. 41 do CED - não deverão induzir o leitor a litigar nem promover
captação de clientela. Informar apenas e-mail. Cultura da paz x cultura
adversarial.
Escritórios ou sociedades podem patrocinar eventos jurídicos?
O art. 45 do CED permite desde que em caráter científico ou cultural e a
divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural
de interesse dos advogados, desde adstrita a clientes e a interessados do
meio jurídico.
A publicidade poderá ocorrer em meio impresso ou na internet? 
Sim. Para destinatários certos, desde que estas não impliquem captação de
clientela (art. 46 e parágrafo único, CED).
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Conceitos: art. 2°
• Marketing jurídico: Especialização do marketing destinada aos
profissionais da área jurídica, consistente na utilização de estratégias
planejadas para alcançar objetivos do exercício da advocacia;
• Marketing de conteúdos jurídicos: estratégia de marketing que se utiliza
da criação e da divulgação de conteúdos jurídicos, disponibilizados por
meio de ferramentas de comunicação, voltada para informar o público e
para a consolidação profissional do(a) advogado(a) ou escritório de
advocacia;
• Publicidade: meio pelo qual se tornam públicas as informações a respeito
de pessoas, ideias, serviços ou produtos, utilizando os meios de
comunicação disponíveis, desde que não vedados pelo Código de Ética e
Disciplina da Advocacia;
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Conceitos: art. 2°
• Publicidade profissional: meio utilizado para tornar pública as informações
atinentes ao exercício profissional, bem como os dados do perfil da pessoa
física ou jurídica inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, utilizando os
meios de comunicação disponíveis, desde que não vedados pelo Código de
Ética e Disciplina da Advocacia;
• Publicidade de conteúdos jurídicos: divulgação destinada a levar ao
conhecimento do público conteúdos jurídicos;
• Publicidade ativa: divulgação capaz de atingir número indeterminado de
pessoas, mesmo que elas não tenham buscado informações acerca do
anunciante ou dos temas anunciados; Ex: mala direta
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Conceitos: art. 2°
• Publicidade passiva: divulgação capaz de atingir somente público certo que
tenha buscado informações acerca do anunciante ou dos temas
anunciados, bem como por aqueles que concordem previamente com o
recebimento do anúncio;
• Captação de clientela: para fins deste provimento, é a utilização de
mecanismos de marketing que, de forma ativa, independentemente do
resultado obtido, se destinam a angariar clientes pela indução à
contratação dos serviços ou estímulo do litígio, sem prejuízo do
estabelecido no Código de Ética e Disciplina e regramentos próprios.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Permitido:
Art. 1°, Mkt jurídico cf. as limitações do EOAB, RG, CED/2015; informações
objetivas e verdadeiras, responsabilidade dos advogados /sócios de
comprovar a veracidade das informações, sob pena de censura ( art. 34, XVI,
EOAB).
Art. 3°, Publicidade informativa, discrição e sobriedade;
Advogados/Sociedades estrangeiras na forma do Prov. 91/2000, como
Consultores em Direito estrangeiro – a publicidade deverá adotar a
expressão “Consultores em Direito Estrangeiro” – art. 4° do Prov. 91/2000).
Art. 4°, Mkt de conteúdos jurídicos, sem caráter de mercantilização,
captação de clientela ou emprego excessivo de recursos financeiros, pode
anúncio exceto nos meios vedados no art. 40, CED/2015.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Permitido: art. 4°, § 1° ao 5°
• identificação do advogado com títulos comprovados; divulgação de
imagens, vídeo ou áudio, em audiências e sustentações orais, não
tramitem em segredo de justiça, respeitados os sigilo e a dignidade
profissional, vedado a referência e menção a decisões judiciais e
resultados obtidos em procedimentos, exceto manifestação espontânea
coberta pela mídia.
• Dados de contato, meios de comunicação do escritório/advogado, sites,
redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas equiparam-se ao e-
mail. Podem usar logotipo, desde em caráter informativo.
• Venda de bens e eventos como livros, cursos, seminários etc, com
público-alvo, advs, estagiários ou estudantes de direito, pode-se usar a
publicidade ativa.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Vedado: art. 3° e 4°
• referência a valores de honorários direta ou indiretamente, fora de
pagamento, gratuidade ou desconto e redução de preços para captação de
clientes.
• Informações que induzam ao erro ou dano a clientes e/ou outros
advogados; divulgação de especialidade ou notória especialidade sem
certificação ( Dr.).
• Orações persuasivas, autoengrandecimento ou comparação.
• Distribuição de brindes, cartões de visita, material impresso ou digital,
apresentação de serviços em locais públicos, presenciais ou virtuais, salvo
em eventos jurídicos.
• Captação de clientela, mercantilização da profissão e emprego excessivo de
recursos financeiros.
• Uso de meios ou ferramentas que influam de forma fraudulenta no
impulsionamento ou alcance da publicidade.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Art. 5°
• A publicidade profissional permite a utilização de anúncios, pagos ou não, 
nos meios de comunicação não vedados pelo art. 40 do Código de Ética e 
Disciplina.
• É vedado o pagamento, patrocínioou efetivação de qualquer outra
despesa para viabilizar aparição em rankings, prêmios ou qualquer tipo de
recebimento de honrarias em eventos ou publicações, em qualquer mídia,
que vise destacar ou eleger profissionais como detentores de destaque.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Art. 5° - “nos meios de comunicação não vedados pelo art. 40 do CED de
2015” – art. 40, CED: veda rádio, cinema, televisão, outdoor, painéis no
espaço público, muros, paredes, veículos, elevadores, mala direta e
panfletos.
• É permitida a utilização de logomarca e imagens, inclusive fotos dos(as)
advogados(as) e do escritório, assim como a identidade visual nos meios
de comunicação profissional, sendo vedada a utilização de logomarca e
símbolos oficiais da Ordem dos Advogados do Brasil. ( Art. 44, § 2° CED-
vedado foto em cartões de visitas, menção cargo ou função, salvo de
professor)
• É permitida a participação do advogado ou da advogada em vídeos ao vivo
ou gravados, na internet ou nas redes sociais, assim como em debates e
palestras virtuais, desde que observadas as regras dos arts. 42 e 43 do
CED, sendo vedada a utilização de casos concretos ou apresentação de
resultados.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Art. 6°
• VEDADO na publicidade ativa, qualquer informação relativa às dimensões,
qualidades ou estrutura física do escritório, assim como a menção à
promessa de resultados ou a utilização de casos concretos para oferta de
atuação profissional.
• VEDADO a ostentação de bens relativos ao exercício ou não da profissão,
como uso de veículos, viagens, hospedagens e bens de consumo, bem
como a menção à promessa de resultados ou a utilização de casos
concretos para oferta de atuação profissional.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
Art. 8°
VEDADO vincular os serviços advocatícios com outras atividades ou divulgação
conjunta de tais atividades, salvo a de magistério, ainda que complementares
ou afins.
ATENÇÃO:
• Não caracteriza infração ético-disciplinar o exercício da advocacia em locais
compartilhados (coworking).
• Continua vedada a divulgação da atividade de advocacia em conjunto com
qualquer outra atividade ou empresa que compartilhem o mesmo espaço.
• Caso de Coworking: Há possibilidade de afixação de placa indicativa no
espaço físico em que se desenvolve a advocacia e a veiculação da
informação de que a atividade profissional é desenvolvida em local de
coworking.
ATENÇÃO: Prov. 205/2021 – publicado em 21/07/21 no DEOAB
art. 9° - Comitê Regulador do Marketing Jurídico:
Se reunirá periodicamente para acompanhar a evolução dos critérios
específicos sobre marketing, publicidade e informação na advocacia, podendo
propor ao Conselho Federal a alteração, a supressão ou a inclusão de novos
critérios e propostas de alteração do provimento.
Com a finalidade de pacificar e unificar a interpretação dos temas pertinentes
perante os Tribunais de Ética e Disciplina e Comissões de Fiscalização das
Seccionais, poderá propor ao Órgão Especial, com base nas disposições do
Código de Ética e Disciplina e pelas demais disposições previstas neste
provimento, sugestões de interpretação dos dispositivos sobre publicidade e
informação.
Quais as prerrogativas da advocacia?
Estão previstas no art. 6° e parágrafo único e art. 7°, ambos do EOAB (c/c
parágrafo único do art. 2º do CED) e art. 18 e 19 do RG.
De quem é a competência para agir em face de violações das prerrogativas 
do advogado?
A competência é do Conselho Federal, do Conselho Seccional ou da Subseção
do local do fato para as medidas contra violações de prerrogativas (art. 15
RGOAB).
Alterações: 2022 – Lei 14.365
Art. 6º Parágrafo único. As autoridades e os servidores públicos dos Poderes
da República, os serventuários da Justiça e os membros do Ministério Público
devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento
compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu
desempenho, preservando e resguardando, de ofício, a imagem, a reputação e
a integridade do advogado nos termos desta Lei.
Prerrogativas – art. 7º, EOAB
• Liberdade para o exercício 
profissional; 
• inviolabilidade do escritório ou 
local de trabalho;
• A incomunicabilidade do preso 
não atinge a defesa técnica;
• Prisão de advogado no exercício 
profissional;
• Sala de Estado Maior e salas para 
advocacia em delegacias, fóruns, 
juizados, Tribunais e presídios;
• Livre acesso – [“abre alas que eu 
quero passar”];
• O inciso IX foi declarado 
inconstitucional pelo STF ( 1.105-
7/1.127-8 )
• A independência e autonomia;
• Uso da palavra pela ordem;
• O direito à reclamação;
• O direito de vista, direito de exame 
e retirada de autos findos;
• Acesso a autos de flagrante e de 
investigações;
• Desagravo público;
• Recusa a ser testemunha;
• Uso de símbolos privativos
• Retirar-se do recinto após 
30m/pregão;
• Assistir clientes investigados em 
interrogatórios;
Alterações: 2022 – Lei 14.365
Art. 7º
X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer tribunal judicial ou
administrativo, órgão de deliberação coletiva da administração pública ou
comissão parlamentar de inquérito, mediante intervenção pontual e
sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, a
documentos ou a afirmações que influam na decisão;
§ 2º-B. Poderá o advogado realizar a sustentação oral no recurso interposto
contra a decisão monocrática de relator que julgar o mérito ou não conhecer
dos seguintes recursos ou ações: I - recurso de apelação; II - recurso
ordinário; III - recurso especial; IV - recurso extraordinário; V - embargos de
divergência; VI - ação rescisória, mandado de segurança, reclamação, habeas
corpus e outras ações de competência originária.
Alterações: 2022 – Lei 14.365 – Promulgação do veto derrubado no Congresso 
Nacional
Art. 7º
§ 6º-A. A medida judicial cautelar que importe na violação do escritório ou
do local de trabalho do advogado será determinada em hipótese
excepcional, desde que exista fundamento em indício, pelo órgão
acusatório.
§ 6º-B. É vedada a determinação da medida cautelar prevista no § 6º-A
deste artigo se fundada exclusivamente em elementos produzidos em
declarações do colaborador sem confirmação por outros meios de prova.
Alterações: 2022
Art. 7º
§ 6º-C. O representante da OAB referido no § 6º deste artigo tem o
direito a ser respeitado pelos agentes responsáveis pelo cumprimento do
mandado de busca e apreensão, sob pena de abuso de autoridade, e o
dever de zelar pelo fiel cumprimento do objeto da investigação, bem
como de impedir que documentos, mídias e objetos não relacionados à
investigação, especialmente de outros processos do mesmo cliente ou de
outros clientes que não sejam pertinentes à persecução penal, sejam
analisados, fotografados, filmados, retirados ou apreendidos do
escritório de advocacia.
Alterações: 2022
Art. 7º
§ 6º-D. No caso de inviabilidade técnica quanto à segregação da
documentação, da mídia ou dos objetos não relacionados à investigação,
em razão da sua natureza ou volume, no momento da execução da decisão
judicial de apreensão ou de retirada do material, a cadeia de custódia
preservará o sigilo do seu conteúdo, assegurada a presença do
representante da OAB, nos termos dos §§ 6º-F e 6º-G deste artigo.
§ 6º-E. Na hipótese de inobservância do § 6º-D deste artigo pelo agente
público responsável pelo cumprimento do mandado de busca e apreensão,
o representante da OAB fará o relatório do fato ocorrido, com a inclusão
dos nomes dos servidores, dará conhecimento à autoridade judiciária e o
encaminhará à OAB para a elaboração de notícia-crime.
Alterações: 2022
Art. 7º
§ 6º-F. É garantido o direito de acompanhamento por representante da OAB
e pelo profissional investigado durante a análise dos documentos e dos
dispositivos de armazenamento de informação pertencentes a advogado,
apreendidos ou interceptados, em todos os atos, para assegurar o
cumprimento do disposto no inciso II do caput deste artigo.
§ 6º-G. A autoridaderesponsável informará, com antecedência mínima de
24 (vinte e quatro) horas, à seccional da OAB a data, o horário e o local em
que serão analisados os documentos e os equipamentos apreendidos,
garantido o direito de acompanhamento, em todos os atos, pelo
representante da OAB e pelo profissional investigado para assegurar o
disposto no § 6º-C deste artigo.
Alterações: 2022
Art. 7º
§ 6º-H. Em casos de urgência devidamente fundamentada pelo juiz, a
análise dos documentos e dos equipamentos apreendidos poderá
acontecer em prazo inferior a 24 (vinte e quatro) horas, garantido o direito
de acompanhamento, em todos os atos, pelo representante da OAB e pelo
profissional investigado para assegurar o disposto no § 6º-C deste artigo.
§ 6º-I. É vedado ao advogado efetuar colaboração premiada contra quem
seja ou tenha sido seu cliente, e a inobservância disso importará em
processo disciplinar, que poderá culminar com a aplicação do disposto no
inciso III do caput do art. 35 desta Lei, sem prejuízo das penas previstas
no art. 154 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código
Penal). [Lei 12.850/2013 – Organização criminosa – negócio jur. Entre MP,
Polícia e investigado – ver art. 4°]
Alterações: 2022
Art. 7º
§ 14. Cabe, privativamente, ao Conselho Federal da OAB, em processo
disciplinar próprio, dispor, analisar e decidir sobre a prestação efetiva do
serviço jurídico realizado pelo advogado.
§ 15. Cabe ao Conselho Federal da OAB dispor, analisar e decidir sobre os
honorários advocatícios dos serviços jurídicos realizados pelo advogado,
resguardado o sigilo, nos termos do Capítulo VI desta Lei, e observado o
disposto no inciso XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal.
§ 16. É nulo, em qualquer esfera de responsabilização, o ato praticado com
violação da competência privativa do Conselho Federal da OAB prevista no §
14 deste artigo.
Quais os requisitos para quebra da inviolabilidade dos 
escritórios de advocacia para fins de mandado de busca e 
apreensão?
• A regra é a da inviolabilidade do escritório ou local de trabalho na forma
do art. 7º, II, EOAB. Todavia, o parágrafo 6° e 7° do art. 7°, EOAB trazem a
exceção.
Requisitos para quebra :
• indícios de autoria e materialidade de crime praticado pelo advogado;
• competência exclusiva da autoridade judiciária em decisão motivada;
• mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado; a presença
de representante da OAB;
• Só poderá levar documentos de clientes se coautores ou partícipes do
mesmo crime. (c/c art. 7°-B, EOAB)
A incomunicabilidade do preso alcança sua relação 
com seu defensor?
A incomunicabilidade do preso não alcança sua relação com a defesa técnica. (
art. 7º, III, c/c art. 7°-B, EOAB).
Um advogado poderá ser preso no exercício da profissão ou em razão dela?
Sim, desde que em flagrante delito por prática de crime inafiançável.
• Não gera nulidade se um representante da OAB não chegar a tempo para
lavrar o auto de prisão em flagrante ( c/c § 3°).
• Nos demais casos, preso como pessoa comum, a comunicação expressa à
seccional da OAB. ( art. 7°, IV, c/c art. 7°-B, EOAB)
Um advogado tem direito à sala de estado maior após o trânsito em 
julgado de sentença penal condenatória?
Não! A prerrogativa só poderá ser concedida antes do trânsito em julgado
de sentença penal condenatória.
Nesta hipótese o advogado fica preso em sala de Estado Maior, com
instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão domiciliar
(ADI 1.127-8 - julgada em 17/05/06, excluiu assim reconhecidas pela OAB)
- Informativo 596 do STF. (c/c art. 7°-B, EOAB)
Existe a prerrogativa de ter uma sala destinada à advocacia em presídios e 
tribunais?
O art. 7º, § 4º estabelece a existência de salas especiais para os
advogados em juizados, fóruns, tribunais, delegacias e presídios – “e
controle” – foi excluído pelo STF. Ver Resolução 426 do STF.
Um advogado poderá ingressar em salas de sessões dos Tribunais mesmo 
além dos cancelos e fora do horário de expediente?
O art. 7º, VI, alíneas a-d, EOAB, estabelece o direito ao ingresso em órgãos
judiciários e locais públicos. “Livre acesso” aos locais onde o advogado deva
praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade
profissional, tais como: Salas de sessões dos tribunais; Salas de audiências
judiciais; Cartórios, delegacias e prisões; Reunião ou assembleia
(procuração com poderes especiais).
A independência e ausência de hierarquia, o direito à palavra pela ordem 
e o direito à reclamação são prerrogativas da advocacia?
Sim, na forma do art. 7º, e incisos VII, VIII, X, XI e XII, EOAB reforçam a
independência e a inexistência de hierarquia, desde que observadas as
regras éticas de convivência reciprocamente respeitosa.
Um advogado pode ter acesso aos autos de flagrante e de investigação 
mesmo sem procuração?
O art. 7º, XIV, EOAB - exame, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de
investigações, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade,
podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital.
Este inciso deve ser cumulado com os parágrafos 10 (autos sujeitos a sigilo),
11 ( quando houver risco pode-se delimitar o acesso) e 12, todos inseridos
pela Lei 13.245/2016.
§ 12, art. 7º, EOAB: fala da responsabilização criminal e funcional por abuso
de autoridade do responsável que não cumprir os direitos do inciso XIV.
Em que consiste o desagravo público? Qualquer pessoa poderia 
instaurá-lo ou só o advogado?
O desagravo público conforme previsto no art. 7º, XVII e § 5º, EOAB e art.
18 e 19 do RG, pode ser instaurado por qualquer pessoa, o advogado
interessado ou a OAB de ofício.
Pessoas não inscritas na OAB podem usar símbolos privativos da 
Advocacia?
Trata-se de prerrogativa prevista no inciso XVIII do art. 7º e prov. 08/1964
( deusa Thêmis, espada, balança e beca).
Um advogado pode ser arrolado como testemunha por ter ciência dos 
fatos em razão da profissão?
Poderá recusar-se a depor como testemunha por dois motivos! A
prerrogativa do art. 7º, inciso XIX, EOAB, e, em razão do sigilo
profissional conforme o art. 38 do CED.
Procedimento para Desagravo Público – art. 18 e 19, RG
Local: conselho competente; não depende da concordância do ofendido;
Provocado ou de ofício – qualquer pessoa/ advogado/OAB;
Desagravo imediato: ad referendum – urgência e notoriedade;
Desgravo comum: relator solicita informação pessoa ofensora (15 dias); pode propor o 
arquivamento ( ofensa pessoal, crítica de caráter doutrinário, político ou religioso). Se 
procedente: parecer;
O pedido de desagravo deverá ser decidido no prazo de 60 dias;
Acolhido, a sessão será realizada no prazo de 30 dias;
Na sessão o Presidente lê a nota ( Ofensor, autoridades e Registro de violações)
Se ocorrer na área de uma subseção, será realizada pela diretoria ou Conselho
Conselheiro Federal/ Pres. Do Conselho Seccional/repercussão nacional – desagravo 
promovido pelo CFOAB na CSOAB ou no próprio CFOAB;
O CFOAB indica representantes na sessão no CSOAB.
Sigilo Profissional: CED – art. 35 ao 38 c/c art. 7º inciso II, EOAB
• O advogado tem o dever de guardar sigilo;
• O sigilo é de ordem pública, independendo de solicitação de reserva que lhe
seja feita pelo cliente;
• Comunicações são confidenciais;
• O advogado, no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro, se
submete às regras de sigilo profissional;
Exceção: casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam
defesa própria;
• Não deve depor, em processo ou procedimento judicial, administrativo ou
arbitral, sobre fatos a cujo respeito deva guardar sigilo profissional.
Se, até 30 (trinta) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não 
houver comparecido, o que poderá fazer o advogado?
Retirar-se do recinto na forma art. 7º, inciso XX, após 30 minutos de espera,
mediante comunicação protocolizada em juízo.
Um advogado poderá ser impedido de assistir seus clientes investigados 
durante a apuração de infrações?
Não! Sob pena de nulidade absolutado respectivo interrogatório ou
depoimento e de todos os elementos investigatórios e probatórios
podendo: a) apresentar razões e quesitos – art. 7°, XXI, EOAB.
Quais são os direitos da mulher advogada previstos 
no art. 7º-A, EOAB?
1. Gestante: não se submeter aos detectores de metais e raio X, reserva
de vaga na garagem do Fórum;
2. Lactante, adotante ou que der à luz: acesso á creche ou local
adequado;
3. Todas: Preferência na ordem das sustentações orais e audiências;
4. Adotante ou que der á luz, suspensão de prazos processuais – quando
for a única advogada – notificação por escrito ao cliente.
Constitui crime violar prerrogativas dos advogados?
Sim, o art. 7º-B, EOAB foi inserido pela Lei 13.869/19, e entrou em vigor
em 03/01/2020. Constitui crime violar prerrogativa de advogado previstos
nos incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º desta Lei:
Pena - Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Sociedade de Advogados
• Sociedade de Advogados: sociedade simples de prestação de serviços
de advocacia – Prov. 112/2006 e 187/2018;
• Sociedade unipessoal de advocacia – Prov. 170/2016. Pode surgir da
concentração por um advogado das quotas de uma sociedade de
advogados (Art. 15, § 7o, EOAB). Ler Prov. 170/2016 ( art. 2º ao 6º).
Quais são os tipos disponíveis? 
Como se adquire a personalidade jurídica?
Sociedade simples ou sociedade unipessoal de advocacia; personalidade
jurídica com registro no Conselho Seccional ( art. 15, EOAB e § 1°, EOAB).
Proibido o registro em cartórios, junta comerciais ( art. 16, §3°, EOAB);
As sociedade submetem-se ao CED? 
Existe procuração em nome de Sociedade de advogados?
Aplica-se no que couber o CED e as procurações são outorgadas em nome dos
Advogados – Sociedade não realiza atos de advocacia ( art. 15, §§ 2° e 3° do
EOAB);
Alteração: Lei 14365/22
art. 15, § 8º Nas sociedades de advogados, a escolha do sócio-administrador
poderá recair sobre advogado que atue como servidor da administração direta,
indireta e fundacional, desde que não esteja sujeito ao regime de dedicação
exclusiva, não lhe sendo aplicável o disposto no inciso X do caput do art. 117
da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no que se refere à sociedade de
advogados.
(117, X, Lei 8.112/90 - participar de gerência ou administração de
sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou
comanditário;)
• art. 15, § 9º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de
advocacia deverão recolher seus tributos sobre a parcela da receita que
efetivamente lhes couber, com a exclusão da receita que for transferida a
outros advogados ou a sociedades que atuem em forma de parceria para o
atendimento do cliente.
Alteração: Art. 16
§ 2º O impedimento ou a incompatibilidade em caráter temporário do
advogado não o exclui da sociedade de advogados à qual pertença e deve ser
averbado no registro da sociedade, observado o disposto nos arts. 27, 28, 29 e
30 desta Lei e proibida, em qualquer hipótese, a exploração de seu nome e de
sua imagem em favor da sociedade.
Art. 17-A. O advogado poderá associar-se a uma ou mais sociedades de
advogados ou sociedades unipessoais de advocacia, sem que estejam
presentes os requisitos legais de vínculo empregatício, para prestação de
serviços e participação nos resultados, na forma do Regulamento Geral e de
Provimentos do Conselho Federal da OAB.
Art. 17-B. A associação de que trata o art. 17-A desta Lei dar-se-á por meio de
pactuação de contrato próprio, que poderá ser de caráter geral ou restringir-se
a determinada causa ou trabalho e que deverá ser registrado no Conselho
Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede a sociedade de advogados
que dele tomar parte.
Art. 17-B.
Parágrafo único. No contrato de associação, o advogado sócio ou associado e a
sociedade pactuarão as condições para o desempenho da atividade advocatícia e
estipularão livremente os critérios para a partilha dos resultados dela decorrentes,
devendo o contrato conter, no mínimo:
I - qualificação das partes, com referência expressa à inscrição no Conselho Seccional da
OAB competente;
II - especificação e delimitação do serviço a ser prestado;
III - forma de repartição dos riscos e das receitas entre as partes, vedada a atribuição da
totalidade dos riscos ou das receitas exclusivamente a uma delas;
IV - responsabilidade pelo fornecimento de condições materiais e pelo custeio das
despesas necessárias à execução dos serviços;
V - prazo de duração do contrato.
Um advogado poderá integrar duas sociedades no mesmo território?
Nenhum advogado pode integrar duas sociedades diferentes no mesmo
território da Seccional ( art. 15, § 4°, EOAB);
Em que situação um advogado é obrigado a ter inscrição suplementar 
sem ter habitualidade configurada?
Quando desejar abrir filial que requer inscrição suplementar no novo
território da Seccional e averbação junto ao registro da sede ( art. 15, § 5°,
EOAB).
Uma sociedade poderá ter clientes com interesses opostos?
Os advogados sócios não podem representar clientes com interesses
opostos ( art. 15, § 6°, EOAB)
Se sobrevém o falecimento de um dos sócios e resta apenas um sócio, o 
filho poderá suceder?
Não. Teremos a oportunidade de sociedade unipessoal que pode resultar
da concentração das quotas de uma sociedade de advogados ( art. 15, § 7°
do EOAB);
Se um dos sócios passa a ocupar cargo exonerável ad nutum o que terá
que fazer?
Licenciamento de sócio – averbação junto ao registro da sociedade, sem
alterar a constituição (art. 16, §2° EOAB);
Como ficará a responsabilidade da sociedade?
Sociedade e sócio/titular respondem subsidiária e ilimitadamente pelos
danos independente da responsabilidade disciplinar ( art. 17, EOAB).
Quais as regras para razão social de Sociedade d advogados?
• A Razão social poderá conter o nome de 1 ou mais sócios, para permanecer
nome de sócio falecido – previsão contratual ( art. 16, § 1°, EOAB); nome
completo, nome social ou sobrenome de sócios ou um deles ( inciso I, art.
2° Prov. 112 e 187)
• Denominação da sociedade unipessoal: nome do titular + Sociedade
Individual de Advocacia ( art. 16, § 4°, EOAB);
• Vedada a forma empresária, nome fantasia, atividade estranha à advocacia
e sócio não advogado ( art. 16, EOAB);
Quais as regras para Sociedade de advogados no prov. 112 e 187?
• Prazo de duração com início na data de registro ( III, art. 2°)
• Cônjuges podem ser sócios de sociedade de advogados, não importará
o regime de casamento ( inciso XV, art. 2º prov. 112).
• Recomenda-se a adoção de cláusula de mediação, conciliação e
arbitragem ( XII, art. 2°).
• Proibido: nome fantasia, características mercantis, referência a
Sociedade Civil, SC; Sociedade Simples – SS, EPP ou ME ( art. 2°, § 1°);
• Só serão admitidas a registro as denominações: “Sociedades de
Advogados”, “Sociedade de Advogados e Advogadas”, “Advogados”,
“Advocacia” ou “Advogados Associados” – gênero feminino.
• Na sociedade unipessoal: denominação é “Sociedade Individual de
Advocacia” ( art. 2°, § 3º);
• Proibido permanecer patronímico de sócio excluído por decisão
judicial ou arbitral ou deliberação dos demais sócios ( art. 2°, § 4º)
Cont.
• A sociedade realiza atos indispensáveis às suas finalidades: a
administração regular, celebrar contratos para representação, consultoria,
resolução extrajudicial de conflitos, assessoria e defesa de clientes através
de sócios, associados e advogados empregados ou serviços de advocacia
por elas contratados (art. 6°);
• O número da Sociedade deve ser indicado em todos os documentos (art.
7°, § 2°);
• O contrato social da filial ou alteração deve ser registrado no novo
território onde vai funcionar e os sócios são obrigados a inscrição
suplementar, dispensados os sócios de serviços que não venham atuar
nesta localidade ( art. 7°, § 1°);
• Averbar declaração unilateral de retirada ou rescisão feita por sócios ou
associados; os ajustes e distratos de sua associação com advogados, sem
vinculo deemprego ou colação com outras sociedades ( incisos II, III e IV,
art. 8°);
Cont.
• Informar no prazo de até 60 dias ( 13 de nov. de 2018) após a vigência do
prov. 187, o número de inscrição no CNPJ, bem como as novas sociedades
(art. 13°, § 1°);
• O CS criará a Comissões de Sociedade de Advogados que poderão exercer
funções cartorárias, inclusive registros e averbações dos atos das Sociedades
de Advogados ( art. 13°, § 2° e 3°)
RGOAB:
• As atividades são exercidas por advogados ( art. 37, § 1°, RG);
• As sociedades são reguladas por Prov. Do CFOAB ( art. 37, § 2°, RG);
• Razão social e sócio falecido ( art. 38, RG);
• Contratos de Associação, sem vínculo de emprego – ver Prov. 169 ( art. 39,
RG);
• Responsabilidade subsidiária e ilimitada pelos danos causados por dolo ou
culpa, ação ou omissão no exercícios dos atos privativos (art. 40, RG);
Uma sociedade de advogados poderá ter um sócio gerente? As sociedades 
praticam atos de advocacia?
• As sociedades podem adotar qualquer forma de administração podendo
ter sócio-gerente (Art. 41, RG);
• A sociedade pratica atos para o exercício de suas finalidades, não pratica
atos de advocacia ( art. 42, RG).
Quem é o advogado empregado?
É aquele que foi contratado na qualidade de advogado para trabalhar numa
pessoa jurídica de direito privado.
Atenção Alteração L. 14365: art. 18, § 1º, EOAB: O advogado empregado não
está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos
empregadores, fora da relação de emprego.
Art. 18, § 2º, EOAB: As atividades do advogado empregado poderão ser realizadas,
a critério do empregador, em qualquer um dos seguintes regimes:
I - exclusivamente presencial: modalidade na qual o advogado empregado, desde o
início da contratação, realizará o trabalho nas dependências ou locais indicados pelo
empregador;
II - não presencial, teletrabalho ou trabalho a distância: modalidade na qual, desde o
início da contratação, o trabalho será preponderantemente realizado fora das
dependências do empregador, observado que o comparecimento nas dependências
de forma não permanente, variável ou para participação em reuniões ou em eventos
presenciais não descaracterizará o regime não presencial;
III - misto: modalidade na qual as atividades do advogado poderão ser presenciais,
no estabelecimento do contratante ou onde este indicar, ou não presenciais,
conforme as condições definidas pelo empregador em seu regulamento empresarial,
independentemente de preponderância ou não.
§ 3º Na vigência da relação de emprego, as partes poderão pactuar, por acordo
individual simples, a alteração de um regime para outro.
Há alguma regra para fixação do salário do advogado empregado?
O salário mínimo será fixado em sentença normativa ou convenção
coletiva; Sindicato/Confederação/Federação – representar nas
convenções ou acordos coletivos;
Qual a jornada de trabalho do advogado empregado?
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, quando prestar
serviço para empresas, não poderá exceder a duração diária de 8 (oito)
horas contínuas e a de 40 (quarenta) horas semanais.
(na hipótese de dedicação exclusiva: art. 12, RG – 8h/40h semanais ???)
O advogado empregado faz jus a hora extra? E o adicional noturno?
Sim, a hora extra não pode ser inferior a 100%, mesmo havendo contrato
escrito; o adicional noturno (20h às 5h): acréscimo de 25%; considera-se
como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à
disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu
escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as
despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação.
Os advogados empregados em pessoas jurídicas de direito privado 
recebem honorários de sucumbência?
O art. 21, caput, EOAB recebeu interpretação conforme dada pelo STF na
ADI 1194/DF e, portanto, os honorários de sucumbência podem ser
livremente pactuados na forma do acordo trabalhista.
Quais são os tipos de honorários advocatícios?
Honorários advocatícios - Art. 22, § 1°, EOAB - Natureza jurídica de alimentos 
(STJ, inf. 345/STF). 
1. Convencionados: pactuado entre o cliente o advogado; Critério mínimo:
tabela da OAB.
2. Arbitrados judicialmente: ocorre na falta de estipulação ou acordo entre
advogado e cliente, ou quando o advogado patrocina juridicamente necessitado
na ausência da defensoria pública. Serão fixados c.f. tabela de honorários e
pagos pelo Estado.
3. Sucumbência: concedidos por sentença, nas ações judiciais. Trata-se de
direito autônomo do advogado (Ver art. 85, §2º - 10 a 20%; ver tb 791-A, CLT -
Reforma trabalhista: 5 a 15%);
4. Assistenciais: fixados em ações coletivas propostas por entidades de classe
em substituição processual ( art. 22, § 6º e 7º do EOAB alterado pela Lei
13.725/2018 – tem natureza sucumbencial)
Alteração Lei 14.365:
Art. 22, § 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são
fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o
trabalho e o valor econômico da questão, observado obrigatoriamente
o disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 6º-A, 8º, 8º-A, 9º e 10 do art. 85 da
do Código de Processo Civil. - LER!
Art. 22, § 8º Consideram-se também honorários convencionados
aqueles decorrentes da indicação de cliente entre advogados ou
sociedade de advogados, aplicada a regra prevista no § 9º do art. 15
desta Lei.
Art. 22-A. Fica permitida a dedução de honorários advocatícios contratuais
dos valores acrescidos, a título de juros de mora, ao montante repassado
aos Estados e aos Municípios na forma de precatórios, como
complementação de fundos constitucionais.
Parágrafo único. A dedução a que se refere o caput deste artigo não será
permitida aos advogados nas causas que decorram da execução de título
judicial constituído em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público
Federal.
Art. 24, § 3º-A. Nos casos judiciais e administrativos, as disposições, as
cláusulas, os regulamentos ou as convenções individuais ou coletivas que
retirem do sócio o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência
serão válidos somente após o protocolo de petição que revogue os poderes
que lhe foram outorgados ou que noticie a renúncia a eles, e os honorários
serão devidos proporcionalmente ao trabalho realizado nos processos.
Art. 24,
§ 5º Salvo renúncia expressa do advogado aos honorários pactuados na
hipótese de encerramento da relação contratual com o cliente, o advogado
mantém o direito aos honorários proporcionais ao trabalho realizado nos
processos judiciais e administrativos em que tenha atuado, nos exatos
termos do contrato celebrado, inclusive em relação aos eventos de sucesso
que porventura venham a ocorrer após o encerramento da relação
contratual.
§ 6º O distrato e a rescisão do contrato de prestação de serviços
advocatícios, mesmo que formalmente celebrados, não configuram
renúncia expressa aos honorários pactuados.
§ 7º Na ausência do contrato referido no § 6º deste artigo, os honorários
advocatícios serão arbitrados conforme o disposto no art. 22 desta Lei.
Art. 24-A. No caso de bloqueio universal do patrimônio do cliente por
decisão judicial, garantir-se-á ao advogado a liberação de até 20% (vinte por
cento) dos bens bloqueados para fins de recebimento de honorários e
reembolso de gastos com a defesa, ressalvadas as causas relacionadas aos
crimes previstos na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas), e
observado o disposto no parágrafo único do art. 243 da Constituição
Federal.
§ 1º O pedido de desbloqueio de bens será feito em autos apartados, que
permanecerão em sigilo, mediante a apresentação do respectivo contrato.
§ 2º O desbloqueio de bens observará, preferencialmente, a ordem
estabelecida no art. 835 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código
de Processo Civil). - LER!
Art. 24-A.
§ 3º Quando se tratar de dinheiro em espécie, de depósito ou de
aplicação em instituição financeira, os valores serão transferidos
diretamente para a conta do advogado ou do escritório de advocacia
responsável pela defesa.
§ 4º Nos demaiscasos, o advogado poderá optar pela adjudicação (
transferir judicialmente) do próprio bem ou por sua venda em hasta
pública para satisfação dos honorários devidos, nos termos do art. 879
e seguintes do Código de Processo Civil).
§ 5º O valor excedente deverá ser depositado em conta vinculada ao
processo judicial.
Como ficará a situação de honorários quando não há acordo e inexiste 
estipulação por escrito?
Na hipótese recorre-se ao arbitramento judicial, não podendo ser sendo
inferior à tabela ( art. 22, §2°, EOAB);
Qual a sugestão do EOAB para cobrança de honorários?
A sugestão, na ausência de acordo escrito, cobrar um terço no início, outro até
decisão em 1ª instância e o restante o final (art. 22, § 3º, EOAB);
Como ficará a situação de honorários quando não há acordo e inexiste 
estipulação por escrito?
Na hipótese recorre-se ao arbitramento judicial, não podendo ser sendo
inferior à tabela ( art. 22, §2°, EOAB);
Qual a sugestão do EOAB para cobrança de honorários?
A sugestão, na ausência de acordo escrito, cobrar um terço no início, outro até
decisão em 1ª instância e o restante o final (art. 22, § 3º, EOAB);
É permitido ao advogado juntar aos autos cópia de seu contrato de 
honorários para que o mandado de pagamento seja expedido em seu nome?
Sim. O advogado pode juntar o contrato de honorários antes de expedir o
mandado de pagamento ou precatório para receber diretamente, salvo se o
cliente comprovar que já pagou ( art. 22, § 4°, EOAB); eventuais acordos com
a parte contrária não prejudica os honorários (art.24, § 4°, EOAB);
É permitido ao advogado atuar gratuitamente?
Sim. O mandato outorgado para defesa em processo oriundo de ato ou
omissão no exercício profissional, por exemplo, poderá ser gratuito (art. 22, §
5º, EOAB);
Advocacia pro bono, no art. 30 do CED, em deverá ter o mesmo zelo, nesta
prestação gratuita, eventual e voluntária em favor de instituições sociais sem
fins econômicos e seus assistidos. Poderá ser exercida para pessoas naturais.
Proíbe-se para fins político-partidários ou eleitorais, bem como a sua
publicidade para captação de clientela.
Os advogados têm direito autônomo para executar seus honorários?
Os honorários pertencem ao advogado que tem direito autônomo para
executar a sentença nesta parte e o precatório em seu nome (art. 23, EOAB); A
execução pode ser no autos ou em ação autônoma (art. 24, § 1°, EOAB);
Como proceder no levantamento de honorários quando sobrevém o 
falecimento do advogado?
No falecimento ou incapacidade civil do advogado, os sucessores ou
representantes legais recebem os honorários inclusive os sucumbenciais (art.
24, § 2º, Estatuto).
Se o cliente revogar o mandato, ainda assim é obrigado a pagar honorários?
A revogação do mandato pelo cliente não retira o direito a receber honorários
contratados e eventuais verbas sucumbenciais proporcionais ao serviços
realizado (art. 17 CED). Ademais, o substabelecido deve ajustar honorários
com o substabelecente (art. 26, §2° do CED);
Um advogado poderá celebrar contrato com cláusula Quota litis?
• A participação do advogado em bens particulares de cliente;
• cliente sem condições pecuniárias;
• caráter excepcional;
• contrato escrito;
• honorários em pecúnia e, quando acrescidos dos de honorários da
sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em favor do
constituinte ou do cliente ( Art. 50, CED/2015).
Como se configura a prescrição para cobrança de honorários?
A cobrança de honorários prescreve em 05 (cinco) anos a contar do:
• Vencimento do contrato;
• Trânsito em julgado quando arbitrado judicialmente;
• Ultimação da atividade extrajudicial;
• Desistência, transação, renúncia ou revogação do mandato (o termo inicial
é o dia útil seguinte).
Existe prescrição para o cliente cobrar prestação de contas do advogado?
Sim. Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias
recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele (art.
34, XXI). (Art. 25-A, EOAB).
Atenção – Alteração Lei 14.365:
Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode
cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o
substabelecimento.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese
de o advogado substabelecido, com reservas de poderes, possuir contrato
celebrado com o cliente.
Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode
cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o
substabelecimento.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica na
hipótese de o advogado substabelecido, com reservas de poderes,
possuir contrato celebrado com o cliente.
CED/OAB: do art. 48 ao 54.
• contrato por escrito ( art. 48, CED); escrito com clareza e precisão,
pormenorizar a prestação e serviço ( art. 48, § 1º CED );
• A compensação de créditos, somente com autorização do cliente para
esse fim ( art. 48, § 2º CED );
• O contrato deve dispor sobre valores de serviços auxiliares, bem como
custas e emolumentos. Deverá prever se o advogado antecipará ou não
tais despesas e como será reembolsado ( art. 48, § 3º CED );
• As regras do CED: mediação, conciliação, arbitragem ou a qualquer outro
método adequado de solução dos conflitos ( art. 48, § 4º CED );
• É vedada a diminuição dos honorários contratados em decorrência da
solução do litígio por qualquer mecanismo adequado de solução
extrajudicial ( art. 48, § 5º CED );
• A Tabela de Honorários: Conselho Seccional - é o valor mínimo a ser
cobrado ( art. 48, § 6º CED );
• O art. 49 do CED de 2015: sugere orientações para cobrança de
honorários.
• No caso substabelecimento: a verba sucumbencial repartida na proporção
da atuação de cada adv ( art. 51, § 1°, CED/2015). O TED: mediador na
repartição de honorários de sucumbência ( art. 51, § 2° e 3°, CED/2015).
• Não poderá fazer: saque de duplicatas ou outro título de crédito de natureza
mercantil. Exceção: emissão de fatura (não protestável), desde que constitua
exigência do constituinte (art. 52, CED/2015);
• O cheque ou a nota promissória: protestáveis e podem ser emitidos pelo
cliente em favor do advogado depois de frustrada a tentativa de
recebimento (art. 52, e pú, CED/2015); Pode usar cartão de crédito ( art.
53, pú, CED/2015).
• Arbitramento ou cobrança judicial de honorários contra cliente: renunciar
ao mandato ( art. 54, CED/2015)
Infrações ético-disciplinares – Art. 34 do EOAB; Suspensão Preventiva – Art. 70, §3º do 
EOAB.
Infrações Definição/cabimento Previsão legal
Advertência (art. 36, §
único, EOAB)
Levíssima, ofício reservado. somente 1 vez nas 
hipóteses de censura 
(atenuante)
Censura (art. 36, 
caput, EOAB)
Leve, com ou sem multa inciso I ao inciso XVI e 
XIX do art. 34 , EOAB
Suspensão (art. 37, 
Incisos e §§, EOAB)
Grave, com ou sem multa. Aplica-se na 
reincidência. 30 dias - 12 meses. 
Indeterminado: falta prestação de contas 
ao cliente; inadimplência na OAB e inépcia 
profissional.
inciso XVII ao XXV do 
art. 34, EOAB
Exclusão (art. 38, 
incisos e § único, 
EOAB) 
Gravíssima. 03 suspensões = exclusão.
Quórum 2/3; reabilitação ( art. 41, EOAB)
incisos XXVI a XXVIII 
do art. 34, EOAB
SUSPENSÃO
• Reincidência: aplica-se a suspensão ( art. 37, EOAB);
• Prazo: de trinta dias a doze meses, podendo ultrapassar esse período
em três hipóteses: (art. 37, §1°, EOAB)
1 - falta prestação de contas ao cliente ( art. 37, §2°, EOAB);
2 - inadimplência na OAB ( art. 37, §2°, EOAB);
3 - inépcia profissional ( art. 37, §3°, EOAB);.
Hipóteses para Suspensão:
• ato contrário à lei ou fraude em conluio com cliente;
• $$$ para aplicação ilícita ou desonesta;
• Receber valores, sem expressa autorização do Cliente;
• locupletar-se, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta
pessoa;
• recusar-se, injustificadamente, a prestar contas;
• reter, abusivamente, ou extraviar autos;
• Não pagar as contribuições à OAB;
• inépcia profissional;
• Manter conduta (moral) incompatível:
a) jogo de azar, não autorizado porlei; 
b) incontinência pública e escandalosa; 
c) embriaguez ou toxicomania habituais.
A suspensão do exercício profissional pelo não-pagamento da taxa de
anuidade - RE 647.885
• sanção política que afronta princípios constitucionais.
• Supremo Tribunal Federal definiu que entidades como a Ordem dos
Advogados do Brasil não podem inviabilizar o exercício pleno de atividade
econômica de seus inadimplentes.
• Decisão de 24/04/20 – min. Edson Fachin.
EXCLUSÃO: Art. 38, EOAB – expulso da OAB
• Aplicação de 3 suspensões = exclusão ( art. 22, pú, RG)
Infrações:
• fazer falsa prova de qualidade dos requisitos para inscrição na OAB;
• Tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
• Praticar crime infamante;
Multa: mínimo no valor da anuidade e o máximo o seu décuplo – aplicável
com censura ou suspensão – Agravante.
Art. 39, EOAB.
Atenuantes: art. 40, EOAB.
• Falta cometida na defesa de prerrogativa;
• Ausência de punição anterior;
• Boa conduta no exercício de cargo na OAB
• Prestação de serviços relevantes à Advocacia.
Prescrição: 5 anos contados da data da CONSTATAÇÃO oficial do fato pela
OAB – art. 43, EOAB;
Prescrição intercorrente: paralisado por mais de 3 anos – arquivamento.
Art. 43, § 1°, EOAB.
A prescrição é interrompida pela instauração do processo ético e notificação
válida ou pela decisão condenatória do órgão julgador – art. 43,§ 2°, EOAB
Quais os órgãos disciplinares na OAB?
• TED e Corregedorias – Gerais ( Sec. Geral Adjunto) – art. 70 a 72, CED;
Quem poderá punir advogados?
• OAB do local do fato ou se a falta for cometida perante o Conselho
Federal (Art. 70, EOAB).
De quem é a competência?
• TED do local do fato;
• poderá ser instruídos pelas Subseções ou por relatores do próprio
Conselho (Art. 70, Art. 70, EOAB);
• A jurisdição disciplinar não exclui a comum (Art. 71, EOAB).
Como acontece a suspensão preventiva do advogado? (Art. 70, § 3°EOAB) 
– antes de o processo ético começar!
• Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha
inscrição principal (atenção!)
• O advogado será ouvido em sessão especial
• Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo
de 90 dias.
CED: critérios de admissibilidade da representação e os procedimentos
disciplinares (Art. 72, § 1º, EOAB).
• Instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer pessoa
(Art. 72, EOAB);
• O processo disciplinar: sigiloso (Art. 72, § 1º, EOAB);
• A representação endereçada: Presidente do Conselho Seccional ou da
Subseção, por escrito ou verbalmente (Art. 56, CED), OU TED,
autorizado no RI (art. 56, pu, CED).
A representação deverá conter:
• a qualificação representante;
• a narração dos fatos;
• os documentos e a indicação de outras provas a ser produzidas, o
rol de testemunhas (5), assinatura ou certificação.
• Os CSOAB - RI ( art. 114, EOAB) a composição, o modo de
eleição e o funcionamento dos TEDs, observados os
procedimentos do Código de Ética e Disciplina.
• Os membros/TED são eleitos na 1ª sessão após a posse dos
CSOAB.
• O mandato dos membros dos TED: três anos.
Representações contra: ( art. 58, § 5º e 6º, CED).
Análise prévia de admissibilidade no TED: Art. 58, § 7°, EOAB poderá ser
feita por uma comissão e podem propor o arquivamento liminar.
Conselheiros do CFOAB
Presidentes da Seccional
Diretoria CFOAB
Honorários Vitalícios
Medalha Rui Barbosa
Dirigentes Subseção
CFOAB – 2ª câmara
CFOAB – Pleno
Conselho Seccional
O processo tem duas fases: 1ª instrução processual; 2ª Julgamento.
1ª FASE
Representação
Relator - instrução processual (ficha cadastral do representado e a certidão sobre punições 
anteriores e/ou representações em andamento - art. 55 a 58 § 2º, CED);
juízo de admissibilidade – parecer propondo a instauração ou arquivamento liminar (30 
dias), sob pena de redistribuição do feito pelo Presidente ( art. 58, § 3º, CED).
Presidente do Conselho/TED: despacho instaurando o processo Ético disciplinar ou 
arquivamento ( art. 58 § 4º, CED).
Notificação dos interessados e representado – 15 dias (art. 59, § 1°, CED)
Revelia do representado – Defensor Dativo (§ 2°)
Defesa Prévia (15 dias - devidamente instruída) – Rol de testemunhas (5) – após: Despacho 
saneador, salvo oitiva do representante ou representado cf. art. 73, § 2° do EOAB ( art. 59, §
3º, CED);
O processo tem duas fases: 1ª instrução processual;
1ª FASE
As partes se comprometem com o comparecimento das testemunhas, salvo pedido
expresso ( 59, § 4º, CED);
Diligências (59, § 5°, CED);
Indeferimento de provas: ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias ( 59, §
6º, CED);
Parecer Preliminar para o TED ( 59, § 7°, CED);
Notificação dos interessados e representado – 15 dias (art. 59, § 1°, CED);
Prazo de 15 dias para as razões finais ( 59, § 8º, CED) .
O processo tem duas fases: 2ª Julgamento.
2ª FASE
A pauta de julgamentos do Tribunal é publicada em órgão oficial e no quadro de avisos
gerais, na sede do Conselho Seccional, com antecedência de 15 (quinze) dias;
Deve ser dada prioridade, nos julgamentos, aos processos cujos interessados estiverem 
presentes à respectiva sessão (Art. 75 CED);
Presidente do TED. Sorteio de novo Relator para proferir o voto. Pauta da primeira sessão
de julgamento – partes notificadas com antecedência de 15 dias ( 60, § 2° e 3º)
Na sessão, após o voto do relator é facultada a sustentação oral – 15 minutos: 1° o
representante; 2° o representado (60, § 4º)
Findo o julgamento, lavrar-se-á acórdão com o enquadramento legal da infração.
Um advogado poderá recorrer das decisões do 
TED/Seccional?
Sim, desde que as decisões não tenham sido unânimes ou, sendo
unânimes, contrariem a legislação da OAB.
Prazo: 15 dias. Além dos interessados, o Presidente do Conselho
Seccional é legitimado a interpor o recurso referido neste artigo (Art. 75
e Parágrafo Único, EOAB).
Quem julgará o recurso? 
(Art. 76, EOAB)
Conselho Seccional julgará decisões proferidas por:
• Seu Presidente;
• pelo Tribunal de Ética e Disciplina,
• diretoria da Subseção
• Caixa de Assistência dos Advogados.
Atenção: O Conselho Federal somente julgará recurso das decisões
do proferidas pelos Conselhos Seccionais
Quais as observações para recursos?
Todos os recursos têm efeito suspensivo, exceto:( Art. 63, EOAB e
art. 138, §2º, RG ):
• quando tratarem de eleições;
• de suspensão preventiva decidida pelo Tribunal de Ética e
Disciplina;
• de cancelamento da inscrição obtida com falsa prova.
O Regulamento Geral disciplina o cabimento de recursos
específicos, no âmbito de cada órgão julgador (Art. 77, EOAB).
É possível a revisão do processo?
O art. 68, § 1° a 5° do NCED observa que cabe revisão do processo
disciplinar(art. 73, § 5º), por:
• Erro de julgamento ou
• baseado em falsa prova.
De quem é a competência?
Órgão que emanou a condenação final. Quando o órgão competente for
o Conselho Federal, a revisão processar-se-á perante a Segunda Câmara,
reunida em sessão plenária.
Há processo de reabilitação?
• Reabilitação: Art. 69, § 1° ao 5° CED. art. 41, EOAB
• Competência: Conselho Seccional em que tenha sido aplicada a
sanção disciplinar.
• O pedido será instruído com provas de bom comportamento.
• Entidade sui generis ou autarquia de regime especial;
• presta serviço público não estatal;
• dotada de personalidade jurídica e forma federativa;
• Independente da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou
hierárquico (art. 44 do RG e art. 44, § 1º, EOAB);
• goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, rendas e
serviços;
• atos conclusivos dos órgãos da OAB, publicados na imprensa oficial ou
afixados no fórum, na íntegra ou em resumo (Art. 44, § 6º, EOAB).
• Art. 51, § 3º O Instituto dos Advogados Brasileiros e a Federação Nacional dos
Institutos dos Advogados do Brasil são membros honorários, somente com
direito a voz nas sessões do Conselho Federal.’
Direitos do Advogado
Natureza Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil
1. Defender a Constituição e a ordem jurídica doEstado Democrático de
Direito; os direitos humanos;
2. Pugnar pela justiça social e pela boa aplicação das leis;
3. Pugnar pela rápida administração da justiça e aperfeiçoamento da
cultura e das instituições jurídicas;
4. Promover, com exclusividade, a Advocacia no Brasil.
Conselho Federal, Conselho Seccional, Subseção e Caixa de Assistência 
dos Advogados
Finalidades da OAB – Art. 44, I e II, EOAB
• Cobrar contribuições, preços de serviços e multas – art. 46, pú, EOAB.
Constitui título executivo extrajudicial a certidão emitida pela diretoria
do CS, relativa a contribuição;
• contribuição sindical – Art. 47, EOAB (Cf. art. 582, CLT – Reforma
Trabalhista – o artigo perdeu valor);
• Presidentes dos Conselhos e das Subseções da OAB: têm legitimidade
judicial e extrajudicialmente ( Art. 49, EOAB);
• O exercício gratuito e obrigatório (Art. 48, EOAB);
• Art. 50, EOAB: “requisitar cópias” - ADI 1.127-8.
Qual a composição do Conselho Federal?
• Conselheiros Federais – delegações (27 x 3= 81 membros) de cada unidade
federativa. Cada delegação: três conselheiros federais (Art. 51, I e § 1º,
EOAB e Art. 62, RG);
• Ex-presidentes (membros honorários vitalícios) - com direito a voz (Art. 51,
II e § 2º, EOAB e art. 62, § 1º, RG);
Quem pode frequentar o Conselho Federal?
• Os agraciados com a “Medalha Rui Barbosa” - direito a voz – art. 152, RG;
• Os presidentes dos CSOAB - direito a voz – art. 52, EOAB e art. 62, § 3 º,
EOAB.
• O Conselheiro Federal atua em matéria nacional (Art. 65, RG) e há
exclusividade;
• ex-presidente do CFOAB ou do CSOAB: impedido de debater e votar
as matérias quando houver participado da deliberação local (Art.
65, § 1º, RG);
• Recebem ajuda financeira para hospedagem e transporte (Art. 66,
pú, RG);
• São distribuídos pelas três Câmaras especializadas (Art. 67, RG).
• DIRETORIA: Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral,
Secretário-Geral Adjunto e Tesoureiro ( Art. 55, EOAB).
DIRETORIA ( mesma estrutura nas 
Seccionais, subseções e CAAdv -
(art. 49, pú, RG)
ESTRUTURA DO CFOAB (Art. 64, 
incisos I a V, RG) – Pres. E Diretoria 
tb são órgãos internos.
Presidente (Art. 62, § 2º, RG e Art. 
55,§ 1º, EOAB)
Conselho Pleno - Art. 74 a 83, RG;
Vice Presidente Órgão especial do Conselho Pleno -
Art. 84 a 86, RG;
Secretário Geral 1ª Câmara - (art. 87, I, RG) 
Secretário Geral Adjunto 2ª Câmara - (art. 87, II, RG) 
Tesoureiro 3ª Câmara -(art. 87, III, RG) 
Presidente (Art. 62, § 2º, RG e Art. 55,§ 1º, EOAB) Nas deliberações do Conselho Federal: (art. 53, 
§ 1º e 2º, EOAB)
Representação nacional e internacional da OAB Presidente - o voto de qualidade – art. 
55, § 3º, EOAB.
Convocar o Conselho Federal, presidi-lo Voto por delegação (a cada delegação = 
1 voto); 
Representá-lo ativa e passivamente, em juízo ou 
fora dele
não pode ser exercido nas matérias de 
interesse da unidade que represente –
Art. 68, RG.
Promover-lhe a administração patrimonial e dar 
execução às suas decisões.
OAB e o AdvogadoConselho Pleno Órgão Especial
Todos os Conselheiros Federais;
Ex-Presidentes;
Competente: Art. 74 a 83, RG; finalidades
institucionais e eleger sucessor na Diretoria
do CFOAB.
01 (um) de cada delegação – Art. 67, § 3º,
EOAB;
Ex-Presidentes;
*O Presidente do Órgão Especial, além de
votar por sua delegação, tem o voto de
qualidade, no caso de empate – Art. 84, RG;
Competência: irrecorrível –recursos das 
câmaras, e decisões unânimes contrariando 
lei, contra Pres. e diretoria do CFOAB, conflito 
de divergências determinar o CSOAB a 
instaurar processo disciplinar - Art. 84 a 86, 
RG;
1ª Câmara(art. 87, I, RG) 2ª Câmara(art. 87, II, RG) 3ª Câmara(art. 87, III, RG) 
Matéria: Atividade
advocatícia, direitos e
prerrogativas, inscrição na
OAB, incompatibilidade e
impedimentos e julgar
recurso contra as decisões
de seu Presidente.
Matéria: Ética e deveres dos
Advogados, editar resoluções
para o TED e julgar recursos
contra seu Presidente.
Matéria: julgar recursos
relativos aos órgãos da OAB,
sociedade de advogados,
advogados associados e
empregados; apreciar
relatórios sobre contas;
modificar ou cancelar
dispositivos do RI dos
Conselhos Seccionais
contrários ao Estatuto ou RG.
Julgar recursos interpostos
contra o seu Presidente.
Competência do CFOAB Competência da Diretoria do Conselho 
Federal: (art. 99, RG);
• Assegurar o funcionamento das
Seccionais;
• Intervir nas Seccionais – quórum
2/3 – art. 78, RG;
• Cassar ato contrário à legislação da
OAB;
• Julgar recursos contra decisões dos
Conselhos Seccionais;
• Dispor sobre inscrição, símbolos
privativos, sobre balanços e contas
do CFOAB;
• Elaborar listas sêxtuplas;
• Ajuizar ADI, ACP, MS Coletivo e MI -
Art. 82, RG.
O patrimônio da OAB: bens móveis e
imóveis e outros bens e valores que
tenham adquirido ou venham a adquirir
(Art. 47, RG).
A alienação ou oneração de bens
imóveis: aprovação do Conselho Federal
ou Conselho Seccional.
Diretoria do órgão aquisição de bens
móveis (Art. 48, pú, RG e 99, VIII, RG);
Art. 54, ( competência do Conselho Federal) - – Alteração Lei 14.365
XIX - fiscalizar, acompanhar e definir parâmetros e diretrizes da relação
jurídica mantida entre advogados e sociedades de advogados ou entre
escritório de advogados sócios e advogado associado, inclusive no que
se refere ao cumprimento dos requisitos norteadores da associação
sem vínculo empregatício;
XX - promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem, a
solução sobre questões atinentes à relação entre advogados sócios ou
associados e homologar, caso necessário, quitações de honorários entre
advogados e sociedades de advogados, observado o disposto no inciso
XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal.
• ADI: juízo prévio de admissibilidade da diretoria do CFOAB;
aprovado: proposta pelo Pres. Da CFOAB;
• Caso de urgência: que não possa aguardar a sessão do Conselho
Pleno ou recesso do CFOAB – a Diretoria decide ad referendum do
Conselho.
• Indicação subscrita por Conselho Seccional da OAB: não há juízo
de admissibilidade.
(art. 82, incisos I-III e §§ 1° e 2°, RGOAB)
• Conselho Seccional (Art. 57, EOAB): novos Conselhos são criados
mediante Resolução do Conselho Federal (Art. 46, RG).
• Compõe-se de conselheiros em número proporcional ao de seus
inscritos.
• Os ex-presidentes são membros honorários vitalícios, com
direito a voz nas sessões do Conselho.
• O Presidente do IAB (1843) local é membro honorário, com
direito a voz nas sessões do Conselho.
• Nas sessões do Conselho, o Presidente do CFOAB, os
Conselheiros Federais da delegação, o Presidente da CAAdv e os
Presidentes das Subseções: voz.
OAB e o Advogado
Competência do CSOAB (Art. 58, EOAB) - Ver também art. 105 a109 do RG!!!
• Criar as Subseções e a CAAdv;
• Julgar, recurso, contra seu
Presidente, diretoria, pelo TED,
pelas diretorias das Subseções e da
CAAdv;
• tabela de honorários ( Art. 111, RG);
• Eleger as listas constitucionais para
os tribunais (TJ e JF – Estado
apenas);
• Participar da elaboração dos
concursos públicos, no âmbito do
seu território;
• Realizar o Exame de Ordem;
• Decidir os pedidos de inscrição;
• Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seu
orçamento, dotações específicas
destinadas à manutenção das Subseções.
• O Conselho Seccional, mediante o voto
de 2/3 de seus membros, pode intervir
nas Subseções, onde constatar grave
violação da Lei 8.906/94 ou do
regimento interno.
• Definir a composição do Tribunal de Ética
e Disciplina.
• traje dos advogados, no exercício 
profissional;
• Aprovar e modificar seu orçamento 
anual;
Art. 58, ( competência do Conselho Seccional) – Alteração Lei 14.365
XVII - fiscalizar, por designação expressa do Conselho Federal da OAB, a
relação jurídica mantida entre advogados e sociedades de advogados e o
advogado associado em atividade na circunscrição territorial de cada
seccional, inclusive no que se refere ao cumprimento dos requisitos
norteadores da associação sem vínculo empregatício;
XVIII - promover, por intermédio da Câmara de Mediação e Arbitragem,

Continue navegando