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MOLÉSTIAS INFECCIOSAS E ORNITOPATOLOGIA CARACTERÍSTICAS ANATOMO-FISIOLÓGICOS DAS AVES Galinhas Espécie: Gallus gallus Ovíparas Tamanho corporal médio Grande velocidade de desenvolvimento Diurnas Onívoras Papo, Peito, Abdome, Cabeça, Crista e barbela Altamente vascularizada. Termorregulação. Narinas, Ouvidos, Olhos DOENÇAS DE CONTROLE DO PNSA - Influenza Aviária - Doença de Newcastle - Salmoneloses - Micoplasmoses INFLUENZA AVIÁRIA Doença infecciosa das aves causada por um vírus da família Orthomixoviridae, do gênero Influen- zavirus A, B SINONÍMIA ● Gripe do frango ● Peste Aviária CARACTERÍSTICAS - Doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE); - Zoonotico TRANSMISSÃO - Contato direto entre as aves (secreções nasais, oculares e fezes de aves infectadas). - Contato indireto (água, alimentos, fômites) Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) Exame post mortem: Edemas; Congestões; Hemorragias e necrose em vários órgãos internos e pele. Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP) Em aves domésticas, os sinais podem estar ausentes ou serem brandos; Exame post mortem: Rinite; Sinusite; Congestão na traqueia; Hemorragia em trato reprodutivo de poedeiras; Aerossaculite; Peritonite. DOENÇA DE NEWCASTLE - Pseudo-peste aviária - Pneumoencefalite aviária - Desordem respiratório-nervosa - Zoonose (conjuntivite) ESPÉCIES ACOMETIDAS: Galinhas, Perus, Aves silvestres TRANSMISSÃO: Horizontal Ave-ave ou ave-humano; Indireta: fômites e aerossóis. MICOPLASMOSES Micoplasmoses são enfermidades que causam, principalmente, problemas respiratórios, urogeni- tais e articulatórios nas aves. TRANSMISSÃO Vertical:Transovariana Horizontal: Direta: ave-ave - Infecção do embrião no ovo; Aerossóis. SINAIS CLÍNICOS - Os sinais clínicos são consistentes com envolvimento do trato respiratório superior em frangos; - Tosse, espirros, secreção nasal, dispnéia; DIAGNÓSTICO - Isolamento e identificação do patógeno; Teste de soroaglutinação em placa; Testes de inibi- ção da hemaglutinação; ELISA. TRATAMENTO E PREVENÇÃO - Antimicrobiano em alimentos (em caso de surtos); Vacinas vivas modificadas e bacterinas. BOUBA AVIÁRIA Doença viral causada por Poxvírus Aviário pertencente ao gênero Avipovirus SINONÍMIA: Varíola aviária; Brasil: “caroço”, “pipoca”, “bexiga”. EPIDEMIOLOGIA - Insetos picadores - Vetores Mecânicos; - Transmissão proporcional a quantidade de mosquitos; - Algumas aves portadoras reativam a infecção, em caso de imunossupressão; TRANSMISSÃO - Direta Contato entre os animais. - Indireta Fômites contaminados. SINAIS CLÍNICOS Cutânea: Lesões nas Narinas = secreção nasal - Pálpebras = fechamento olhos DIAGNÓSTICO - Imunofluorescência ou imunoperoxidase; Esfregaços corados - Microscopia eletrônica PREVENÇÃO: Vacinação; DOENÇA DE GUMBORO Infecção viral aguda altamente contagiosa das aves jovens, que cursa com um quadro de imunos- supressão de difícil reversão. SINONÍMIA Doença Infecciosa da Bursa (IBD); Bursopatia Infecciosa. TRANSMISSÃO: Horizontal, Oral, Respiratória, Ocular PREVENÇÃO: Não existe tratamento, Despovoamento (vazio sanitário) DOENÇA DE MAREK CARACTERÍSTICAS Altamente contagiosa e facilmente transmitida entre as galinhas; Epitélio do folículo da pena; Descamação das penas altamente infectante; Aves são portadoras por longos períodos. TRANSMISSÃO: Aerossóis; Contato respiratório DIAGNÓSTICO: IDGA; ELISA CONTROLE E PREVENÇÃO: Vacinação; Desinfecção; Política “tudo-dentro tudo-fora” LEUCOSE LINFÓIDE TRANSMISSÃO E EPIDEMIOLOGIA - Vírus presente na clara e na gema (congênito) - Infecção no início da incubação - Virêmicas por toda a vida - Infecção horizontal DIAGNÓSTICO: Tumores em aves > 14 semanas CONTROLE - O vírus não é altamente contagioso - É facilmente inativado por desinfetantes - Transmissão controlada por higiene - Monitoramento de plantéis reprodutores - Maior rigor nos primários - Vacinas LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA (LTI) Doença respiratória altamente contagiosa em frangos e, algumas vezes, em faisões, causada por herpesvírus galináceo Horizontal direta: Contato com aves infectadas ou portadoras com infecção latente. Horizontal indireta: Água, alimentos, fômites. SINAIS CLÍNICOS: Tosse; Respiração ofegante; Estertor úmido; Secreção oculonasal DIAGNÓSTICO: PCR: detecção do DNA viral; Isolamento viral: estágio inicial da doença, Histopato- logia: corpúsculos de inclusão intranucleares. AMOSTRAS: 10 suabes de traqueia individuais divididos em 2 pools (cada pool com 5 suabes. PREVENÇÃO: Reforçar as medidas de biosseguridade por meio de limpeza e desinfecção das áreas contaminadas. SALMONELOSES Doenças causadas por bactérias do gênero Salmonella que podem acometer animais de sangue quente, incluindo as aves e o homem. Diagnóstico - Isolamento e identificação do microorganismo Cultura padrão em meio aeróbico - Paratifos - Fígado e saco vitelínico TRANSMISSÃO: Vertical Formação do ovo; Passagem pela cloaca; Após a postura. PULOROSE Salmonella Pullorum:taxa de mortalidade é alta, ficam anoréticas e deprimidas e têm material fecal pastoso ao redor do ânus TIFO AVIÁRIO Salmonella Gallinarum: Fígado aumentado de volume, friável e corado pela bile; Baço aumentado de volume. - Vacinação - Teste sorológico e abate BRONQUITE INFECCIOSA - É altamente contagiosa e economicamente importante - É considerada uma das doenças que mais causa prejuízo TRANSMISSÃO: Aerossóis SINAIS CLÍNICOS - Idade, estado imunológico e linhagem do vírus influenciam fortemente a natureza e a gravidade da doença observada em uma criação. DIAGNÓSTICO - Histórico do lote, sinais clínicos e lesões. PREVENÇÃO: Vacinas com adjuvantes tanto vivas como mortas CORIZA INFECCIOSA Causada por Hemophilus paragallinarum, afeta o trato respiratório superior e os seios paranasais de frangos. TRANSMISSÃO: Contato direto; Aerossóis; Água e alimentos contaminados SINAIS CLÍNICOS: Corrimento nasal e ocular; Espirros; Edema de face infraorbitário e barbelas TRATAMENTO: Surto: oxitetraciclina ou eritromicina. PREVENÇÃO E CONTROLE: Vacinação ASCITE E uma doença, e sim uma condição patológica que se caracteriza pelo extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos e seu acúmulo na cavidade abdominal das aves. SINAIS CLÍNICOS - Inicialmente os frangos mostram-se apáticos, apresentando crista e barbela arroxeadas, respira- ção ofegante (dispnéia) e penas eriçadas. PREVENÇÃO: Evitar oscilações significantes de temperatura em relação à zona de conforto das aves. SÍNDROME DA MORTE SÚBITA (SMS) - Síndrome da morte aguda, Ataque cardíaco - As aves morrem repentinamente, são encontradas mortas, próximas aos comedouros e na posi- ção supino (de barriga para cima). - Controle da exposição a fatores estressantes. TÉCNICAS DE EUTANÁSIA MÉTODOS MECÂNICOS Choque elétrico: Deve ser seguida de eletrocussão para indução de fibrilação ventricular, exsan- guinação ou outro método que garanta a morte. Deslocamento cervical: Ausência de contaminação química dos tecidos dos animais. ACEITÁVEIS Barbitúricos ou outros anestésicos gerais injetáveis. Anestésicos inalatórios seguidos de outro procedimento para assegurar a morte. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS EQUÍDEOS (PNSE) OBJETIVO:Fortalecimento do complexo agropecuário dos eqüídeos, por meio de ações de vigilân- cia e defesa sanitária animal. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE E DA TUBERCULOSE ANIMAL (PNCEBT) OBJETIVO: Baixar a prevalência e a incidência da brucelose e da tuberculose, visando a erradica- ção. PROGRAMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA PARA A FEBRE AFTOSA (PNEFA) OBJETIVO: Criar e manter condições necessárias para garantir a condição de livre da febre aftosa, por meio do fortalecimento dos mecanismos de prevenção e detecção precoce da doença. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS CAPRINOS E OVINOS (PNESCO) OBJETIVO: Prevenir, controlar ou erradicar doenças que possam comprometer o rebanho caprino e ovino nacional. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROS (PNCRH)OBJETIVO: Reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos, com a se- guinte estratégia de atuação: Controle da população de transmissores. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE SUÍDEA (PNSS) OBJETIVO: Controlar ou erradicar as doenças dos suídeos existentes e impedir a introdução de doenças exóticas no Território Nacional. PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVI- NA (PNEEB) OBJETIVOS: Implantar um sistema de vigilância ativo em bovinos abatidos em frigoríficos com inspeção oficial, por meio da colheita de material para testes laboratoriais. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DE ANIMAIS AQUÁTICOS DE CULTIVO – “AQUICULTURA COM SANIDADE” OBJETIVOS: Garantir a sustentabilidade dos sistemas de produção de animais aquáticos e a sani- dade da matéria-prima obtida a partir dos cultivos nacionais. Assegurar a prevenção, o controle e a erradicação de doenças nos sistemas de produção de animais aquáticos. Contribuir para o au- mento da produtividade e, consequentemente, da oferta de pescado para o abastecimento do mer- cado interno e externo. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE HIGIÊNICO-SANITÁRIO DE MOLUSCOS BIVALVES (PNCMB) OBJETIVOS: Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a garantia da inocuidade e quali- dade dos moluscos bivalves destinados ao consumo humano, bem como monitorar e fiscalizar o atendimento destes requisitos. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE APÍCOLA (PNSAP) OBJETIVOS: Para prevenir, controlar ou erradicar doenças das abelhas. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA (PNSA) OBJETIVOS: Prevenir e controlar as enfermidades de interesse em avicultura e saúde pública; De- finir ações que possibilitem a certificação sanitária do plantel avícola nacional; Favorecer a elabo- ração de produtos avícolas saudáveis para o mercado interno e externo.
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