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Doenças Infecciosas II 
Aula Enfermidades Micóticas e Micotóxicas 
 
Marcus de Freitas Ferreira 
 
1. Introdução 
Podem ser ingeridos ou inalados produzindo: 
 Aspergilose Forma Respiratória 
 Candidíase Forma Digestiva 
 DermatomicoseNas cristas e barbelas 
 DactilarioseNo Sistema Nervoso Central 
 Histoplasmose e CriptococoseSão zoonoses 
 
2. Aspergilose 
2.1. Produzem enfermidades nos: 
 Sistemas Respiratórios; 
 Sistemas Nervosos Centrais; 
 Olhos; 
 Peles; 
 Articulações. 
2.2. Distribuição e ocorrência: 
 Universal; 
 Solo, Ar, Água, Plantas, Animais, seres humanos; 
 Cama, Ninho e Ração; 
 Ovos Sujos ou Trincados; 
 Tem ótimo desenvolvimento a 30 ◦C com 80 % umidade. 
 
2.3. Etiologia 
 Gênero Aspergillus 
 Aspergillusamstelodami, Aspergillusglaucus,Aspergillusniderlans, 
Aspergillusniger, Aspergillusnigrescens, Aspergillusterreus, 
Aspergillusfumigatus e A. Flavus. 
 Patogenicidade 
 Através das Micotoxinas 
 
2.4. Epidemiologia 
2.4.1. Hospedeiros 
• Galinhas, Perus, Patos, Gansos, Codornas, faisões, 
Pombo, Canário, Avestruz, Coruja e Papagaio 
• Faisões adultos 
• Galinhas e Perus Adultos 
• Imunossupressão 
2.4.2. Disseminação e Transmissão 
• Ar 
• Ração e Água 
• Ovos 
2.5. Aspectos Clínicos e Anatomopatológicos 
A) Forma Respiratória – Aspergilose Pulmonar 
 Forma Clássica 
 Sinais Clínicos: 
Jovens : - Dispnéia, Morte por Asfixia, Mortalidade entre 20% a 50% 
Adultos : - Anorexia, Depressão, Diarréia e Emaciação 
- Aspectos Anatomopatológicos: 
Aguda: Pequenos Nódulos Caseosos, Hiperemia e Sacos Aéreos mais 
Espessados 
Crônicos : Placas Caseosas, exsudato mucóide com Colônias Verde – 
Azuladas 
Microscopia : Necrose Caseosa e Hifas 
 
B) Forma Ocular – Oftalmite 
 Comum / Forma Respiratória 
 Sinais Clínicos 
Exsudato Seroso Caseoso e Perda da Visão 
Diagnóstico Diferencial com Coriza Infecciosa e Deficiência de Vitamina A 
C) Forma Nervosa – Encefalite / Meningoencefalite 
- Sinais Clínicos 
Incoordenação, torcicolo e opistótomo 
- Aspectos Anatomopatológicos 
Cérebro e Cerebelo : Nódulos branco – amarelados 
Microscopia : Necrose 
D) Forma Cutânea – Dermatite 
Sinais Clínicos 
Ressecamento, Quedas de Penas (aspecto Escamoso) 
 Microscopia : Espessamento Epiderme, Hiperqueratose, Necrose e 
Infecção Inflamatória. 
E)Forma Articular – Artrite 
Sinais Clínicos 
Dificuldade Locomotora. 
2.6. Diagnóstico 
2.6.1. Histopatológico 
2.6.2. Cultura : - Cultivada aerobicamentecom crescimento entre 25 e 27 °C nos 
tempos de 24 a 48 horas, sendo o crescimento, na maioria das vezes em 
tempo acima de 48 horas; 
 
 
 
 
 
Microscopia Conidióforo :- A. fumigatus : meio círculo (a) 
 
 - A. flavus : arredondado (b) 
 
 
2.7. Tratamento 
 
 Difícil e Inviável Economicamente para aves de produção; 
- Aves de companhia: Antifúngicos sistêmicos e nebulização (ação local). 
 
2.8. Prevenção 
“A prevenção e o controle de qualquer enfermidade sempre serão menos 
custosos que seu tratamento” 
• Exame cama e ninho; 
• Remoção periódica das cascas dos ovos; 
• Exame ar no caso dos incubatórios; 
• Exame penugem; 
• Exame micológico do pulmão. 
 
3– CANDIDÍASE (monilíase ou sapinho) 
3.1. Etiologia 
 Enfermidade causada pelaCandidaalbicans 
3.2. Hospedeiros 
- Galinha, Peru, Pombo, Faisão, Perdiz, Ganso e Pato. 
- Lembrando que as aves sadias podem ser portadoras do agente 
infeccioso mas não apresentar a enfermidade que poderá se 
manifestarquando o animal estiver sob stress e imunossupressão. 
3.3. Epidemiologia 
3.3.1. Transmissão 
- Horizontal: através das camas e fômites contaminados; 
- Deficiência de manejo sanitário: que podem levar a infecção por serem 
oportunistas. 
 3.3.2. Fatores predisponentes: 
• Idade; 
• Manejo sanitário precário; 
• Alimentos armazenados com umidade; 
• Uso de antibióticos. 
 
3.3.3. Sinais Clínicos e Anatomopatológicos 
• Sinais Clínicos: Atraso no crescimento, anorexia, fraqueza, penas 
eriçadas, emaciação e episódios de regurgitação 
• Achados de Necropsia: Placas diftéricas, erosões ou úlceras 
(exsudato) 
• Diagnóstico diferencial para Bouba Aviária e deficiência de 
vitamina A 
3.3.4. Diagnóstico 
 Histopatológico; 
Swab de material para coloração pelo gram sendo microrganismos gram +; 
 Isolamento e identificação. 
3.3.5. Tratamento 
Deve ser avaliado ocusto/benefício.Se forem animais de produção, não vale a 
pena tratar. 
3.3.6. Prevenção e controle 
Aplicação de biossegurança. 
4. Doenças de origem tóxica 
4.1. São as MICOTOXICOSES que levam a: 
 Imunossupressão; 
 Carcinogenicidade; 
 Mutagenicidade; 
 Teratogenicidade. 
4.2. Prejuízos decorrentes das mesmas:- Pior desempenho; 
 - Falhas vacinais. 
 
4.3. Os agentes causadores com respectivas toxinas são os seguintes: 
 Aspergillusspp –Aflatoxinas 
 Penicilliumspp – Ocratoxinas 
 Fusariumspp : - Tricoticenos, zearolenonas e fumonisinas. 
- Geralmente acometem aves jovens. 
 
 
 
 
4.4. Aspectos Clínicos 
 Diminuição docrescimento, desuniformidade do lote, palidez, penas 
eriçadas, diarreia e imunossupressão; 
 Sinais Neurológicos seguidos de morte; 
 Ascite; 
 Diminuição da produção de ovos e produção de casca fina. 
 
4.5. Aspectos Anatomopatológicos 
 Palidez na carcaça; 
 Fígado e rins aumentados de volume e amarelados; 
 Músculos com hemorragias; 
 Proventrículo com edema, hemorragias e úlceras; 
 Intestinos com produção de muco e hemorragias; 
 Fragilidade óssea; 
 Diminuição do volume da bolsa de fabrícius, timo e baço. 
 
4.6. Diagnóstico 
 Nos alimentosatravés de: 
 - Elisa; 
 - Dot Elisa; 
 - Luz Ultravioleta. 
 Nos tecidos através de: 
- Imunohistoquímica; 
- Histopatológico; 
→ Cultura do alimento não é recomendada pois a ausência de fungos não 
garante a ausência de micotoxinas. 
 
 
4.7. Controle : 
 Armazenamento adequado dos grãos utilizados nas rações e das 
rações; 
 Uso de ácidos orgânicos (vitamina C); 
 Uso de adsorventes. 
 
 Na Presença Micotoxina 
 1 – Eliminar a ração contaminada; 
 2 – Fornecer dieta rica em proteína e gordura; 
 3 – Fornecer polivitamínico; 
 4 – Fornecer na ração aminoácidos comometionina e cistina. 
 
Aula:Programa Sanitário em Criatório de Avestruz 
1. Histórico 
 
 Estrutiocultura (criação de avestruzes) Espécie: 
Struthiocamelusaustrális; 
 No século XX houve interesse por plumas; 
 Domesticação ocorreu na Ásia, Austrália, América do Norte e do Sul; 
 Primeiro matadouro foi inaugurado na década de 60 na África do Sul 
para produção de carne seca de avestruz; 
 Atualmente é considerada uma atividade muito lucrativa pela produção 
de carne, plumas e couro. 
 
2. Principais doenças que podem acometer os animais 
 
 Doença de newcastle, salmoneloses e clostridioses (principalmente por 
falta de higiene e manejo sanitário inapropriado); 
 Estresse que pode levar a uma compactação gastrointestinal nos 
animais; 
 Queda de imunidade principalmente em animais jovens (de até 4 meses 
de idade). 
 
 
 
Doença 
Newcastle 
Agente 
Paramyxovirus 
Sinais 
Enfraquecimento, 
sinais neurológicos, 
paralisia, edema de 
cabeça, problemas 
respiratórios, redução 
no crescimento. 
Tratamento 
Não há 
Salmonelose Salmonellaspp Diarréia, artrites Antibióticos de 
amplo espectro 
Clostridiose Clostridium 
perfringes 
Diarréia, perda de 
peso, desidratação, 
endotoxemia 
Tetraciclina na 
água, remoção 
da ave do 
pasto verde, 
penicilina 
sintética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1. Descrevendo um pouco mais as enfermidades 
 
2.1.1. NEWCASTLE 
• Doença viral com três cepas patogenicamente distintas; 
• Cepa velogênica: doença severa com alta mortalidade, podendo levar a 
morte súbita, diarréia esverdeada, descarga nasal e ocular. 
Fase aguda: alteração no Sistema Nervoso Central, queda na 
produção de ovos e deformação dos ovos; 
• Cepa mesogênica: raramenteatinge o Sistema Nervoso Central, mais 
branda que a cepa velogênica; 
• Cepa lentogênica: alterações moderadas no sistema respiratório, queda 
na produção de ovos, mais fácil a recuperação, há casos de 
complicação secundária por E.coli e utilizada em fabricação de vacinas. 
• Transmissão ocorre por via respiratória e digestiva, ou seja, pela água, 
alimentos, equipamentos e pessoas em contato; 
• O diagnóstico ocorre por correlação clínico-patológico, testes 
sorológicos, isolamento e identificação viral por coletas de amostras de 
cérebro, pulmão, traquéia e cloaca. 
2.1.2. SALMONELOSE 
• Doença bacteriana; 
• Transmissão pode ser pelas vias vertical, horizontal, fômites, insetos, 
roedores, moscas, canibalismo de carcaças contaminadas, tratadores e 
visitantes, fezes secas, contato direto, por alimentos e água 
contaminados; 
• Forma aguda: produz diarréia severa castanho avermelhada a branca, 
urina com uratos causada por lesões renais, febre, perda de peso, perda 
de apetite e da sede, hepatomegalia, hiperplasia da vesícula biliar e 
morte rápida; 
• Forma crônica: artrites; 
• Necrópsia: hepatomegalia com pontos brancos de necrose, vesícula 
biliar aumentada com grande quantidade de bile, rins congestos e 
esbranquiçados, congestão pulmonar, enterite necrótica, 
esplenomegalia e pús nas articulações; 
• Diagnóstico realizado pornecrópsia de aves mortas, cultura de material e 
antibiograma; 
• Tratamento com antibiótico de amplo espectro por 7 dias e de suporte 
comcomplexos vitamínicos. 
 
2.1.3. CLOSTRIDIOSE 
• Doença bacteriana causada pelo agenteClostridium perfringens; 
• Leva a uma enterotoxemia aguda e não contagiosa; 
• Afeta principalmente animais jovens; 
• De aparecimento súbito; 
• Rápida multiplicação na membrana mucosa do intestino delgado; 
• Leva a debilidade e morte; 
• Pode ser encontrada em fezes, solo, comida contaminada e cama de 
frangos; 
• Na necropsia leva a lesões em intestino delgado, ás vezes em cecos, 
deixando-os friáveis, distendidos e podendo conter líquido acastanhado 
com odor fétido além de gazes. Podem ocorrer hepatomegalia, 
congestão hepática e, às vezes, presença de focos esbranquiçados; 
• O diagnóstico poderá ser realizado por necropsia, isolamento bacteriano 
do conteúdo intestinal, raspado da mucosa intestinal ou nódulos linfóides 
hemorrágicos, pelo teste de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) ou 
sorológico (ELISA); 
• Tratamento é realizado com administração de antibióticos como a 
lincomicina, bacitracina de zinco, oxitetraciclinas, dentre outros. 
 
 
3. PROGRAMA DE MANEJO SANITÁRIO PARA O CONTROLE DAS 
DOENÇAS EM AVESTRUZES 
 
 Desinfecção diária das instalações; 
 Escolha de desinfetantes atóxicos para os animais, a base de amônia 
quaternária, iodo,etc.; 
 Colocação de pedilúvios na entrada de cada instalação; 
 Colocação de rodolúvios ou sistemas para desinfecção de veículos; 
 Instalação na propriedade de vestiários com chuveiros, para que os 
tratadores possam fazer a higiene pessoal e desinfecção principalmente 
no setor de incubação; 
 Manutenção de um adequado e rigoroso manejo sanitário no 
incubatório, objetivando evitar a proliferação de microrganismos como a 
Salmonela spp, E.coli, Aspergillusspp e alguns vírus no interior e na 
superfície dos ovos; 
 Manutenção de controle na desinfecção logo após a coleta; 
 Desinfecção da incubadora a cada final de incubação e do local dos 
pintinhos diariamente; 
 Realização de exames veterinários periódicos nos reprodutores antes, 
durante e depois do período reprodutivo; 
 Manejo de animais jovens em ambientes protegidos de agressões 
climáticas (animais de até 4 meses). 
 
Aula:Programa Sanitário em Incubatório na Avicultura 
Industrial 
 
1. Introdução 
 
 Porque do programa sanitário? Resposta: Para conhecer e manter sob 
controle os tipos e a quantidade de microrganismos indesejáveis presentes neste 
ambiente. Os processos de limpeza e desinfecção não conseguem impedir totalmente 
o risco da ocorrência de doenças. O custo do processo é imediato, enquanto que seus 
benefícios somente aparecem com o tempo e são difíceis de mensurar. A qualidade 
dos pintos de um dia depende da biossegurança dos incubatórios. Aalta rotatividade 
leva a disseminação de doenças infecto-contagiosas, perdas embrionárias e de pintos 
e má qualidade do produto ocasionando perdas e prejuízos. 
 
2. Origens da contaminação 
 
 Ar externo: o incubatório deve ser localizado em local isolado. Pois o ar 
fornecido ao incubatório não é estéril, portanto, microrganismos são carreados 
continuamente; 
 Pessoas, veículos e equipamentos: devem ser restritas as visitas de pessoas 
ligadas à área avícola, veículos devem ficar a uma distância segura do incubatório ou 
serem pulverizados com desinfetante adequado antes de entrar; 
 Fezes das matrizes: em ovos que não passaram por desinfecção antes da 
incubação. 
 Estado sanitário das reprodutoras: existem doenças de transmissão vertical; 
 Ovos sujos, trincados e infectados internamente: são ovos impróprios para 
se incubar pois são fonte de infecções; 
 Água: deve ser constantemente analisada para se verificar sua qualidade. 
 
 
3. Momentos de exposição sugeridos para teste de contaminação 
 
 Ambiente em uso para avaliação da carga microbiana presente no dia a dia; 
 Ambiente após limpeza e desinfecção para avaliação da eficácia da sanitização. 
 
4. Monitoramentos microbiológicos são sugeridos em: 
• Técnica da placa de sedimentação em placas de ágar-gel; 
• Vantagens: determinar a contaminação superficial mensal em diferentes locais 
do incubatório. 
 
5. Manejo Sanitário 
 
5.1. Objetivos: 
 Reduzir a carga de microrganismos no interior do incubatório; 
 Controlar o estado sanitário de uma central de incubação o que significa 
conhecer e manter sob controle os tipos e a quantidade de microrganismos 
indesejáveis presentes neste ambiente. 
 
Observações: 
 
 De pouco adiantará todo esforço da produção de pintos saudáveis se houver 
um alto desafio que pode levar à contaminação; 
 A granja, fornecedora dos ovos, precisa ter seu manejo sanitário pois ovos que 
chegarem em condições desfavoráveis podem diminuir as taxas de eclodibilidade e 
predispor ao aparecimento de enfermidades; 
 Somente se conseguem ótimos nascimentos e pintinhos de boa qualidade 
quando se mantém o ovo em ótimas condições, desde a postura até a colocação na 
máquina incubadora. 
 
6. Formas de prevenir possível contaminação dos ovos 
 
 Prevenir rachaduras; 
 Fazer a seleção dos ovos; 
 Manter a sala de ovos do galpão limpa e em ordem; 
 Remover e descartar ovos não aptos para incubação, como: 
o Sujos, quebrados, pequenos e deformados; 
o Ovos com gema dupla; 
o Qualidade da casca frágil. 
 Vacinação “in ovo” (Marek, Bouba Aviária, Gumboro, NewCastle) 
o Realizada no momento da transferência; 
o Vacinação de toda a bandeja de incubação ao mesmo tempo; 
o Método bastante eficiente: vacinação de 100% das aves; 
o Realização da transferência e vacinação na mesma ocasião; 
o Alto custo de instalação. 
 Desinfetantes: 
o São produtos químicos; 
o Causam inativação ou morte dos microrganismos; 
o Existem diferenças entre os mecanismos de ação; 
o Espectro de atuação (podem variar de bactericida, fungicida e viricida); 
o Características próprias de compatibilidade, estabilidade, corrosividade 
e segurança. 
o Escolha: 
 Produto eficiente que se aproxime do ideal; 
 Verificar a relação custo-benefício; 
 Verificar grau de diluição; 
 a- Avaliação in vitro ou teste de eficácia frente a cepas-
padrão 
 b- Avaliação in vitro ou teste de eficácia frente a 
microrganismos autóctones, ou seja, microrganismos 
isolados do próprio incubatório testando o desinfetante. 
 
7. Conclusões 
 
 O monitoramento microbiológico faz parte do controle de qualidade 
de um incubatório, tendo por finalidade avaliar a carga 
microbiológica na planta do incubatório, da superfície de seus 
equipamentos e dosovos, a fim de avaliar se as medidas sanitárias 
adotadas estão sendo eficazes no controle destes microrganismos; 
 O estado sanitário de um incubatório depende não somente das 
medidas sanitárias adotadas dentro do mesmo mas também do 
perfeito controle do plantel de reprodutores, assim como do manejo 
de ovos até sua recepção no incubatório. 
 
Aula sobre oPrograma Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) 
 
1. Introdução 
 
 Pela Portaria Ministerial n° 193 de setembro de 1994 estruturou-se o 
Programa Nacional de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura 
Pecuária e do Abastecimento; 
 Este programa é relevante devido à importância da produção avícola 
nacional no contexto nacional e internacional; 
 Tornou-se importante devido à necessidade de normatização das 
ações de acompanhamento sanitário. 
 
 
 
 
 
2. Atuação do PNSA 
 Vigilância Epidemiológica e Sanitária das principais doenças aviárias 
(notificação à OIE); 
 Profilaxia; 
 Controle; 
 Erradicação das doenças .... 
 Aplicação de Medidas de defesa sanitária 
o Deve-se ter atenção às suspeitas de doenças através de 
observação de aves com depressão severa, inapetência, 
edema de face, crista e barbela, cianose, dispnéia, descarga 
nasal, queda de postura, aumento de mortalidade, diminuição 
do consumo de água e ração; 
o Atenção às notificações de suspeitas de Influenza e doença 
de Newcastle; 
o Assistência aos focos de doença; 
o Padronização das normas de Biossegurança; 
o Sacrifício Sanitário; 
o Fiscalização das ações de vazio sanitário; 
o Controle e fiscalização do trânsito de animais; 
o Realização do Inquérito epidemiológico local; 
o Vigilância Sanitária em portos, aeroportos e fronteiras 
(VIGIAGRO); 
o Fiscalização e registro de estabelecimentos avícolas; 
o Monitoramento Sanitário dos plantéis de reprodutoras 
(Salmonelose e Micoplasmose); 
o Vigilância em aves migratórias; 
o Inquéritos soroepidemiológicos; 
o Treinamento e capacitação de médicos veterinários; 
o 
 Através do “Manual de procedimentos em caso de ocorrência de 
Influenza Aviária de alta patogenicidade e doença de Newcastle” 
deve-se: 
o Enfatizar a importância da avicultura tanto social quanto 
econômica; 
o Enfatizar a importância do surto tanto em relação ao risco à 
economia quanto à saúde pública; 
o Fortalecer serviços de defesa sanitária animal; 
o Aumentar a capacidade de investigação; 
o Atualizar normas de prevenção e controle.

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