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Farmacologia - Metoclopramida

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Metoclopramida
É um fármaco antiemético da classe dos antagonistas dos receptores dopaminérgicos de ação
central, sendo parte do grupo das benzamidas. Frequentemente é utilizada para o tratamento
das náuseas e dos vômitos induzidos pela quimioterapia.
Farmacocinética
● Absorção - está disponível em preparações orais (comprimidos e solução) e injetável
para administração intravenosa ou intramuscular. A dose oral inicial habitual é de 10
mg administrados 30 min antes de cada refeição e ao deitar é rapidamente absorvida
depois da administração oral (O início da ação ocorre 30-60 min depois da dose oral.).
Nos pacientes com náuseas intensas, a dose inicial de 10 mg pode ser administrada
por via intramuscular (início de ação em 10-15 min) ou intravenosa (início de ação em
1-3 min)
● Distribuição - Volume de distribuição de cerca de 3,4 L/Kg e Ligação plasmática de
cerca de 40%.
● Metabolismo - submetida à sulfatação e conjugação com glicuronídeos no fígado
● Excreção - excretada principalmente na urina com meia-vida de 4-6 h
As concentrações máximas ocorrem 1 h depois da administração de uma única dose oral e a
duração da ação estende-se por 1-2 h
Farmacodinâmica
● Os mecanismos de ação da metoclopramida são complexos e envolvem o agonismo
dos receptores 5-HT4(receptor de serotonina), o antagonismo vagal e central dos
receptores 5-HT3 e, possivelmente, a sensibilização dos receptores muscarínicos dos
músculos lisos, além do antagonismo dos receptores da DA. Os receptores D2
regulam correntes de K+. acelera o esvaziamento gástrico, possivelmente por uma
ação central ao nível dos núcleos do tronco cerebral que controlam a motilidade
gástrica
● sua administração provoca contrações coordenadas que aceleram o trânsito
● Os seus efeitos limitam-se em grande parte ao trato digestivo superior, onde ele
aumenta o tônus do esfíncter esofágico inferior e estimula as contrações do antro
gástrico e do intestino delgado, ou seja, é capaz de estimular a atividade da
musculatura lisa do trato digestivo superior.
● A metoclopramida não tem efeitos clinicamente significativos na motilidade do
intestino grosso e, portanto, não altera a quantidade de água fecal.
● Os fármacos quimioterápicos podem causar náuseas e vômitos através da ativação de
neurotransmissores que estão presentes na região postrema do cérebro. Os
receptores são também encontrados nas extremidades terminais dos aferentes vagais
perto dos núcleos enterocromafins. As fibras aferentes transmitem os estímulos para
o tronco cerebral, que processa o reflexo emético e envia sinais eferentes de órgãos e
tecidos para induzir vômito. A resposta emética à Qt pode ocorrer através de uma via
periférica e de uma via central
Uso terapêutico
● A metoclopramida tem sido utilizada em pacientes com doença do refluxo
gastroesofágico para conseguir alívio sintomático da esofagite associada.
● Porém, atualmente existem medicamentos mais eficazes para isso. Portanto,
comumente a metoclopramida tem sido usada para pacientes sintomáticos com
gastroparesia, nos quais pode causar melhora branda a moderada no esvaziamento
gástrico.
● Em geral, a maior utilidade da metoclopramida é sua capacidade de aliviar as náuseas
e os vômitos que geralmente acompanham as síndromes de dismotilidade do trato GI
Efeitos Adversos
● Os efeitos adversos principais da metoclopramida são reações extrapiramidais
semelhantes às observadas com as fenotiazinas.
● As distonias (que geralmente ocorrem logo depois da injeção intravenosa)
● Os sintomas parkinsonianos (que podem começar várias semanas depois do início do
tratamento) em geral respondem ao tratamento com fármacos anticolinérgicos ou
anti-histamínicos e são reversíveis com a interrupção do uso da metoclopramida.
● Discinesia tardia também pode ocorrer com o tratamento crônico (meses a anos) e
pode ser reversível.
● Os efeitos extrapiramidais parecem ocorrer mais comumente em crianças e adultos
jovens e com as doses mais altas.
● Como ocorre com outros antagonistas da DA, a metoclopramida também pode causar
galactorreia decorrente do bloqueio do efeito inibitório da dopamina na secreção da
prolactina, mas esse efeito adverso é relativamente incomum na prática clínica.
● Existem relatos ocasionais de metemoglobinemia em recém-nascidos prematuros e a
termo tratados com metoclopramida

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