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Resumo sobre Úlceras Gástricas

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RESUMO DE DIGESTIVO - ÚLCERAS GÁSTRICAS
As úlceras gástricas são as rupturas causadas pela erosão péptica (ácida) do estômago.
A mucosa gástrica dos equinos é bastante afetada quando há um desequilíbrio entre as causas
agressivas e protetoras que atuam no estômago do animal. Os fatores podem ser por conta da
localização que esses equinos estão, estresse, várias horas de atividades físicas, uso
negligenciado de antiinflamatórios não esteroidais e muitos outros fatores que predispõem os
equinos a desenvolver úlceras gástricas. A avaliação do paciente é para descobrir como ele
desenvolveu a doença, pode ser de alguma situação de estresse, viagens frequentes, doenças
adquiridas recentemente, pós-operatórios, treinamento excessivo, isso está atrelado a úlceras
gástricas.
As duodenais e úlceras gástricas são comuns e interferem na saúde dos potros e
cavalos adultos, podendo contribuir para sintomas como: dor, sofrimento e perda de
eficiência. São resultados de um desequilíbrio de fatores agressivos na mucosa que são os
ácidos e a pepsina, e fatores protetores (camada mucosa, mucosa gástrica e prostaglandinas).
As úlceras gastrintestinais são denominadas como alterações na mucosa com a destruição de
elementos celulares, resultando em falhas que podem se estender até a lâmina própria.
A etiologia das úlceras gástricas ainda não foram conhecidas, embora elas tenham
uma interação com fatores de risco como: a idade, estresse ou doença, lesões gástricas
também podem estar relacionadas a má ingestão de alimentos de qualidade grosseira e as
afecções do trato gastrintestinal, como na enterite por rotavírus. Já nos eqüinos adultos, os
casos isolados de úlcera gástrica acabam sendo associados a gastrites parasitárias. É um
problema grande a relação com parasitas Gasterophilus que se instalam nas paredes do
estômago do eqüino, se alimentando por sucção, destruindo a mucosa e deixando o local com
lesões ulcerativas. Larvas de Habronema megastoma podem ocasionar úlceras como sequela
da gastrite parasitária.
Cavalos que não apresentam sinais clínicos geralmente apresentam úlceras. Eles
ocorrem com mais frequência em animais de treinos do que em animais que são usados para
trabalho. O diagnóstico específico é baseado em exames diagnósticos, como toque retal,
exame de líquido peritoneal, análise de fezes e hematologia, e alguns outros exames mais
especializados. Ademais, testes rigorosos para doenças cardiovasculares e respiratórias são
essenciais para avaliar a gravidade da doença e da doença abdominal. Para um diagnóstico
preciso, é necessária a gastroscopia, uma inspeção visual do interior do estômago através de
um endoscópio de fibra longa. O tratamento da úlcera geralmente é feito com medicamentos
anti úlcera, que na maioria dos casos não proporcionam uma cura comprovada.

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