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Tabela de Patologias - APG

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Carla Bertelli – 4° Período 
 
 
 
 
 
 
 
Descolamento, sem 
esforço, do conteúdo 
gástrico do estômago 
para o esôfago quando 
ocorre 2/+ vezes 
durante semanas. Isso 
causa sintomas que 
afetam o bem-estar 
do paciente. 
É multifatorial. Tanto 
os sintomas quando as 
lesões teciduais 
resultam do contato 
da mucosa com o 
conteúdo gástrico. 
Ganho de peso, 
alimentos gordurosos, 
bebidas gasosas ou 
com cafeína, álcool, 
tabaco e 
determinados 
fármacos também 
auxiliam para que a 
doença ocorra. 
 
As principais são pirose e 
regurgitação, 
principalmente em 
período pós-prandial. 
Outros sintomas podem 
ser disfagia, dor torácica, 
água impetuosa, 
odinofagia e sintomas 
extraesofágicos como 
tosse crônica, sibilos, 
rouquidão e exacerbação 
da asma. 
Esôfago de Barret (metaplasia), 
úlceras esofágicas, estenose 
esofágica, adenocarcinoma de 
esôfago e complicações 
extraesofágicas. 
Maus hábitos 
alimentares, fumo, 
álcool, café, uso de 
medicamentos 
como AINES. 
Pode ser 
iminentemente clínico 
através da anamnese 
e exame físico. 
pHmetria esofágica– 
padrão ouro. 
Endoscopia Digestiva 
Alta – classifica a 
DRGE em erosiva ou 
não. 
Manometria – 
Motilidade 
Exames de Imagem. 
Moduladores da 
Acidez Gástrica – 
IBP, Antagonistas do 
Receptor H2 e 
Antiácidos. 
 
Protetores da 
Mucosa – Sucralfato, 
subsalicilato de 
Bismuto e 
misoprostol. 
Processo inflamatório 
agudo da mucosa, 
geralmente de 
natureza transitória. É 
um distúrbio 
autolimitado, com 
recuperação e 
cicatrização completas 
dentro de alguns dias 
após a eliminação da 
condição ou do agente 
desencadeante. 
 
Está associada mais 
comumente a 
compostos irritativos 
locais, como AINEs, 
álcool, toxinas 
bacterianas, alimentos 
gordurosos, café, 
estresse. 
Vômitos, dor, hemorragia 
e ulcerações em casos 
mais graves. 
Pode provocar inflamação 
intensa, sem destruir o 
revestimento do estômago, ou 
resultar numa inflamação leve, 
mas acompanhada de lesão na 
parede do órgão e perda da 
mucosa estomacal. 
Denominada gastrite erosiva, 
esse tipo pode provocar a 
formação de úlceras e 
sangramentos. 
Presença de 
Bactérias; 
Uso de AINES 
Refluxo Biliar 
Estresse Metabólico 
Álcool, drogas e 
cigarro 
Maus hábitos 
alimentares. 
Endoscopia Digestiva 
Alta 
Moduladores da 
acidez gástrica e 
protetores da 
mucosa 
É uma condição 
diferente da gastrite 
aguda. Se caracteriza 
pela inexistência de 
erosões visíveis e pela 
existência de 
alterações 
Tem como principal 
causa a infecção por 
H. pylori (gastrite 
crônica por H. pylori), 
ou autoimune. 
Desconforto abdominal 
após refeições, pirose, 
náuseas e vômitos. 
Atrofia do epitélio glandular e 
metaplasia. 
Presença de 
Bactérias; 
Uso de AINES 
Refluxo Biliar 
Estresse Metabólico 
Álcool, drogas e 
cigarro 
Endoscopia Digestiva 
Alta. 
Biópsia 
Teste para H. pylori 
(pesquisa de antígeno 
fecal, teste 
Moduladores da 
acidez gástrica e 
protetores da 
mucosa 
 
Em caso de infecção 
por H. pylori realizar o 
 Carla Bertelli – 4° Período 
inflamatórias. 
Acarretam atrofia do 
epitélio glandular do 
estômago. Dura meses 
ou anos. caracterizada 
por uma mistura de 
células mononucleares, 
principalmente 
linfócitos, plasmócitos e 
macrófagos. Implica 
em um certo grau de 
atrofia (perda da 
função da mucosa) ou 
metaplasia. 
Maus hábitos 
alimentares. 
respiratório de ureia 
ou biópsia) 
Marcadores 
Imunológicos – para 
gastrite autoimune 
tratamento triplo ou 
quadruplo com 2 
antibióticos + IBP por 
14 dias. 
 
 
 
 
É uma reação adversa 
a um alimento devido a 
uma resposta 
imunológica anormal 
após a sua ingestão. É 
uma resposta mediada 
por IgE que reage 
contra as proteínas 
alimentares. Existem 
alergias não mediadas 
por IgE 
Geralmente uma 
pessoa alérgica já 
nasce com essa 
predisposição, 
podendo também 
desenvolver durante a 
vida adulta. 
Consequências imediatas 
no sistema gastrointestinal 
são aumento da 
permeabilidade vascular, 
produção aumentada de 
muco, edema nas 
vilosidades. Ocorre 
prurido, urticária, rubor, 
inchaço, náusea, vômitos, 
tontura, síncope e 
hipotensão, podendo 
ocorrer anafilaxia. 
 
Anafilaxia Exposição e 
sensibilização ao 
pólen, exposição 
ocupacional, picadas 
repentinas de 
carrapato e água 
viva, mudanças 
repentinas na dieta e 
reação cruzada (ter 
contato com coisas 
que tiveram contato 
com o alimento, ou 
alimento parecidos) 
Teste de 
Hipersensibilidade 
Imediata (skin prick 
test) 
 
Determinação da IgE 
séria (sorológico) 
 
Plano alimentar de 
eliminação 
 
Teste de Provocação 
 
 
Dificuldade de digerir 
ou metabolizar um 
determinado alimento 
(carboidratos e 
lipídeos) 
Os mecanismos 
fisiopatológicos 
consistem em 
Defeitos Enzimáticos e 
Reações 
Farmacológicas. 
intestino irritável, cefaleias, 
enxaquecas, fadiga, 
alterações do 
comportamento ou 
urticária. Gases intestinais 
excessivos, inchaço, dor 
abdominal e diarreia são 
sintomas comuns. 
Deficiência da Lactase, má 
absorção de frutose, 
deficiência do aldeído 
desidrogenase, deficiência da 
glicose-6-fosfato 
desidrogenase, intolerância a 
carboidratos fermentáveis de 
cadeia curta.... 
Contato ou ingestão 
com o alimento que 
causa intolerância no 
paciente. A 
quantidade ingerida 
está intimamente 
relacionada com os 
sintomas. 
Determinação da 
atividade enzimática; 
 
Testes Genéticos. 
 
Teste Respiratório do 
Hidrogênio 
 
Planos alimentares de 
eliminação 
 
Teste de Provocação 
 
 
 Carla Bertelli – 4° Período 
É uma doença 
inflamatória intestinal 
recividante que pode 
acometer qualquer 
segmento do trato 
digestório. É uma 
inflamação transmural, 
descontínua (lesões 
em salto). Acomete 
principalmente regiões 
do intestino delgado e 
se inicia a partir de um 
aumento nos folículos 
linfoides com um anel 
de eritema ao redor 
deles. 
É uma doença 
idiopática. Seu 
surgimento está 
relacionado 
principalmente com a 
genética e fatores 
como a associação de 
alterações nas 
interações do 
hospedeiro com a 
microbiota intestinal, 
disfunção epitelial, 
resposta imunológica 
aberrante e 
composição alterada 
da microbiota. 
 
A dor abdominal é o 
sintoma mais comum 
(cólica). A progressão da 
inflamação pode resultar 
em segmentos intestinais 
estenosados com 
obstrução intestinal. A 
diarreia acompanha a dor 
de barriga. Sintomas como 
perda de peso, perdas 
proteicas também podem 
ocorrer. 
Pode causar estenose 
intestinal, podendo obstruir o 
lúmen. 
Genética Exames Laboratoriais; 
Exames de Imagem 
Exames 
Endoscópicos 
Exame 
Anatomopatológico. 
Corticoesteroides; 
Aminossalicilatos 
(Sulfassalazina); 
Imunossupressores 
Doença inflamatória 
que atinge 
preferencialmente a 
mucosa do reto e 
cólon esquerdo. É uma 
doença com surtos de 
remissão e 
exacerbação, 
caracterizada por 
diarreia e perda de 
sangue. A mucosa vai 
ser eritematosa ou 
granular, apresentando 
úlceras de base larga. 
Ela atinge apenas a 
mucosa e submucosa, 
porém machuca 
bruscamente a 
mucosa causando 
sangramento. 
Idiopática. Porém 
fatores da flora 
intestinal e sistema 
imune estão 
envolvidas nas reações 
inflamatórias; 
dor abdominal em cólica, 
urgência, tenesmo e 
incontinência. Pacientes 
com doença 
principalmente distal 
podem ter constipação 
acompanhada de 
descarga frequente de 
sangue e muco. O inicio é 
gradual, podendo 
aumentar depois. É 
dividida em leve, 
moderada e grave. 
Sangramento grave, colite 
fulminante e megacólon tóxico 
e perfuração 
Genética Pode ocorrer 
presença de 
alterações 
laboratoriais como 
nos Marcadores 
Sorológicos. Avaliação 
em exames 
radiológicos (Raio X, 
enemaopaco) e 
exames 
endoscópicos 
(retossigmoidoscopia) 
e histopatologia. 
Derivados Salicilicos; 
Corticoides; 
Imunossupressores 
 
 
 
 
 
 
Sua contaminação 
ocorre oral-fecal 
através da ingestão de 
cistos, que eclodem no 
intestino grosso onde 
vão causar 
Infecção pelo 
protozoária 
Entamoeba Histolystica. 
A virulência desse 
protozoário pode 
apresentar variaçõesNos tecidos parasitados 
observa-se degeneração 
celular. A necrose é o 
principal elemento 
anatomopatológico para 
explicar o quadro 
Incluem perfuração, 
hemorragia, apendicite e tilifite 
amebianas, e ameboma. 
Podem se tornar uma doença 
extraintestinal, acometendo 
fígado, pulmão ou cérebro. 
Imudeprimidos, 
grávidas, pacientes 
em uso de 
corticoesteroires. 
Parasitológico de 
Fezes 
Diclorocetamidas; 
Metronidazol; 
Tinidazol; 
Iodoquinolol; 
Paramomicina; 
 
 Carla Bertelli – 4° Período 
 consequências. 
Ocorre respostas 
como a ativação do 
sistema complemento 
+ ação de enzimas 
amebianas que se 
combinam para 
produzir lise dos 
tecidos e reações 
inflamatórias. 
amplas, razão pela qual 
os quadros clínicos são 
variados 
(assintomáticos a 
lesões graves e fatais) 
desenvolvido pela 
amebíase. Os sintomas 
costumam se instalar 
subitamente podendo ter 
presença de dor 
abdominal, febre, 
leucocitose e evacuações 
frequentes. São fezes 
líquidas que se tornam 
misturas de sangue e 
muco, quando não tratado 
causa emagrecimento, 
fraqueza, nervosismo e 
abatimento. 
Infecção ocorre 
através da ingestão de 
cistos via oral-fecal. 
Após ingerido, eles 
sofrem excistamento 
no estômago e se 
alojam no Intestino 
Delgado. Eles aderem 
em grande número à 
superfície da mucosa 
graças ao disco 
suctorial. Os 
trofozoítos vivem no 
duodeno e primeiras 
porções do jejuno, 
sendo por vezes 
encontrados nos 
condutos biliares e na 
vesícula biliar, pois 
encontram ai grande 
abundância de 
fosfolipídios 
 
Causado pelo Giardia 
Intestinalis. O 
parasitismo pela 
Giardia é em geral 
assintomático, mas 
também pode estar 
relacionado com 
quadros clínicos de 
diarreia aguda ou com 
formas crônicas de 
diarreia e má 
absorção intestinal. 
Formas graves são 
observadas em 
pessoas sem 
imunidade ou 
imunodeficientes. 
As lesões 
anatomopatológicas 
atribuídas ao parasita são 
atrofia das vilosidades e 
dos microvilos, reduzindo 
a área de absorção da 
mucosa intestinal, 
infiltração por linfócitos e 
outros elementos 
inflamatórios, aumentando 
também a secreção de 
muco. 
Evacuações líquidas ou 
pastosas, número aumentado 
de evacuações, mal-estar, 
cólicas, fraqueza e perda de 
peso. Sintomas menos 
frequente incluem diminuição 
do apetite, náuseas, vômitos, 
flatulência, distensão abdominal, 
febre, cefaleia e nervosismo. 
A diarreia é a manifestação 
mais constante (podendo ser 
aguda, autolimitada, crônica ou 
persistente). As fezes pastosas 
ou liquefeitas são malcheirosas, 
claras e acinzentadas. Contém 
muco, raramente tem sangue 
ou pus. 
Imudeprimidos, 
grávidas, pacientes 
em uso de 
corticoesteroires 
Parasitológico de 
Fezes 
 
Nas evacuações 
diarreicas os 
trofozoítos aparecem 
em grande número, 
porém em fezes 
formadas prevalecem 
os cistos. 
 
Os derivados de 
nitroimidazólicos 
(metronidazol, 
ornidazol, tinidazol e 
nimorazol) são os 
medicamentos mais 
recomendados para 
a cura da giardíase 
 
 
 
 
 
Em geral a ascaridíase 
é assintomática ou 
oligoassintomática, 
com evolução benigna. 
Porém, pode evoluir 
para casos mais graves 
Provocada pelo 
helminto Ascaris 
lumbricoides. 
 
A migração das larvas 
pode provocar lesões 
teciduais. Os danos 
teciduais ao pulmão 
ativam respostas 
imunológicas inata, celular 
As alterações patológicas mais 
características da ascaridíase 
relacionam-se com a 
capacidade do helminto migrar 
para outros locais, causando a 
obstrução mecânica total ou 
 A ascaridíase 
geralmente se 
desenvolve de modo 
assintomático; por 
essa razão, o 
diagnóstico ao exame 
Albendazol, 
Mebendazol. Mas 
esses medicamentos 
devem ser evitados 
durante o primeiro 
trimestre, haja vista o 
 Carla Bertelli – 4° Período 
 
 
 
 
 
e complicações, como 
a obstrução intestinal 
ou biliar. Clinicamente 
as queixas mais 
descritas são dor 
abdominal, diarreia e 
náuseas. 
e humoral. Nesse 
processo, um intenso 
infiltrado inflamatório 
eosinofílico se desenvolve. 
O Ascaris lumbricoides 
adulto, ao se fixar na 
mucosa da parede 
intestinal, pode causar 
úlceras ou erosões, que 
justificam a espoliação por 
meio da perda de sangue 
e de proteínas. Também 
acontece a liberação de 
substâncias antigênicas no 
trato intestino, mas estas 
são mais toleradas por 
nosso sistema imune. A 
resposta imunológica 
envolve reação 
eosinofílica. 
 
parcial do intestino delgado, nas 
vias biliares e no ducto 
pancreático principal. 
clínico é muitas vezes 
de difícil 
estabelecimento. 
Além disso, quando 
existem sintomas, 
eles são inespecíficos 
e não possibilitam a 
caracterização 
apenas em bases 
clínicas. 
 
Parasitológico de 
Fezes 
 
Hemograma – 
eosinofilia 
 
Exames de Imagem 
 
potencial 
embriotóxico, 
demonstrado em 
estudos com animais. 
O pamoato de 
pirantel parece ser 
uma opção mais 
interessante para a 
gestação, mas, não 
há estudos 
conclusivos sobre 
sua segurança nesse 
contexto 
Os parasitos adultos 
são encontrados 
aderidos à mucosa ou 
libre e comumente na 
região cecal, íleo e no 
cólon. Alimentam-se de 
microrganismos e 
materiais existentes 
nestes locais. A fêmea 
do nematoide migra 
para o ânus do 
hospedeiro, 
geralmente no 
período noturno, para 
depositar seus ovos 
Quando grávidas, as 
fêmeas liberam seus 
ovos na região perianal 
do hospedeiro. O 
intenso prurido 
perianal causado faz 
com que o paciente 
Enfermidade 
parasitária causada por 
Enterobius 
vermicularis e tem 
ocorrência comum 
em crianças de 5 a 10 
anos. O agente 
etiológico, um parasito 
monóxeno, costuma 
habitar o lúmen 
intestinal humano, e a 
infecção, quando 
sintomática, é 
responsável por 
causar prurido anal de 
caráter intenso e 
produzir complicações 
locais e/ou em sítios 
ectópicos 
 
Os parasitos aderem a 
mucosa intestinal, 
causando um leve 
processo inflamatória do 
tipo catarral, com 
possíveis pontos 
hemorrágicos. 
Geralmente não há lesão 
anatômica, uma vez que 
não há penetração do 
verme na mucosa. A 
infecção pelos 
enteroparasitos, 
normalmente gera uma 
resposta imunológica 
capaz de combater a 
infecção. Quando essa 
ocorre, pode provocar 
eosinofilia. Tal condição 
deve-se a resposta 
imunológica Th2 
provocada, na qual a IL4 e 
A região perianal pode tornar-
se coberta por muco, pelo 
processo inflamatório 
provocado, às vezes 
sanguinolento. Pode ocorrer 
colite crônica, a qual causa 
fezes amolecidas ou diarreicas, 
emagrecimento e alterações 
no apetite. A participação do 
helminto em distúrbios do 
apêndice – apendicite e cólicas 
apendiculares – tem sido 
descrita mais recentemente 
 E xame de rotina de 
fezes não se mostra 
eficaz, em muitas 
situações, para a 
investigação da 
enterobíase. . O 
diagnóstico é clínico, 
para a maioria dos 
casos, considerando o 
prurido anal como 
principal manifestação 
da enfermidade 
 
 
Método da fita 
transparente ou 
Celofane, conhecido 
também como 
método de Graham 
 
Mebenzadol. 
Albenzadol, Pamoato 
de Pirantel 
 Carla Bertelli – 4° Período 
coce a região, 
facilitando a 
transferência dos ovos 
infectantes para a 
boca. Ao serem 
ingeridos, os ovos 
eclodem no intestino 
delgado, liberando 
larvas que irão se 
desenvolver até a 
forma adulta, enquanto 
se movem para o 
ceco. Por fim, os 
vermes copulam e 
dão início a um novo 
ciclo. 
 
IL5 são produzidas, 
estimulando também a 
produção de IgE 
 
infecção costuma ser 
assintomática, tendo 
como sintoma mais 
comum prurido na região 
perianal com periodicidade 
regular, que pode se 
tornar mais intenso, 
principalmente de noite 
devido à migração dos 
parasitos fêmeas. Tal 
situação pode levar a uma 
irritação na região anal 
com proctite e 
vulvovaginite 
 
 A penetração ativa da 
pede ou da mucosa 
causa alterações locais. 
Do ponto de vista 
imunológico, a 
resposta do 
hospedeiro é ativada, 
com a consequente 
inflamação, por vezes 
significativa, 
caracterizada por um 
aumento na produção 
de citocinas pró-
inflamatórias,como 
TNF-a, IL-1 e IFN-y, o 
que expressaum tipo 
de resposta Th1. 
Durantea migração 
dos ovos para 
diferentes tecidos, o 
que resulta em 
reações de 
hipersensibilidade do 
tipo IV, caracterizada 
Schistosoma mansoni. 
Os patógenos se 
alimentam de sangue, 
consumindo 
diariamente uma 
quantidade significativa 
de hemácias. Os 
produtos não 
aproveitados na 
digestão são 
eliminados através da 
boca. 
 
A fase aguda da 
esquistossomose tem 
como característica a 
disseminação intensa de 
ovos, a qual pode resultar 
em uma quantidade 
significativa de granulomas 
no fígado, intestino grosso 
e delgado, pulmões, etc.. 
Em um momento inicial, 
os granulomas são 
grandes, ricos em 
macrófagos, linfócitos e 
eosinófilos ao redor do 
ovo 
 
A fase crônica é 
caracterizada por lesões 
que podem ser graves. A 
esquistossomose hepática 
crônica afeta os jovens e 
adultos predispostos ao 
desenvolvimento de tal 
quadro. A gravidade da 
O quadro clínico da fase aguda 
surge abruptamente, 
coincidindo com a oviposição, 
tendo sintomas como febre 
elevada, calafrios, sudorese, 
mal-estar geral, lassidão, 
astenia, queixas respiratórias, 
náuseas, vômitos. Ao lado 
desses sinais e sintomas, 
costuma sobrevir diarreia, 
precedida de cólicas, com 
numerosas evacuações, que 
podem conter muco. 
 Parasitológico 
Sorológico 
PCR 
Biópsias 
 
tratamento 
quimioterápico da 
moléstia por meio de 
medicamentos de 
baixa toxicidade, 
como o praziquantel 
e a oxamniquina 
 Carla Bertelli – 4° Período 
pela formação do 
granuloma 
esquistossomótico. 
 
condição está 
correlacionada com a 
intensidade da infecção. 
Eventualmente, o fígado 
diminui, com a típica 
hipertensão pré-sinusoidal 
portal, que se manifesta 
por esplenomegalia, 
emergência de ramos 
portossistêmicos 
colaterais e, 
eventualmente, ascite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como a 
capacidade 
patogênica da 
teníase é pequena, 
em boa parte 
dependente dos 
efeitos locais e 
nutricionais 
(espoliação) 
provocados pelo 
verme adulto, a 
condição não 
causa sintomas 
muito relevantes. 
Em verdade, 
muitos pacientes 
são assintomáticos. 
Taenia Saginata (boi), 
Taenia Solium (porco). 
Ovos ou proglotes 
grávidas → 
Bois/Porcos ingerem 
ovos contaminados ou 
proglotes grávidas → 
No animal eclodem e 
se transforam em 
oncosferas → Elas 
invadem a parede 
intestinal e migram 
para os músculos 
(estriado e cardíaco) 
onde se desenvolvem 
em cisticercos. → 
Ingestão da carne crua 
ou mal cozida 
infectada 
 
Quando presentes, os 
principais sintomas são: 
náuseas, vômitos, 
anorexia, diarreia, 
epigastralgia, cólicas 
abdominais, perda de 
peso, insônia e 
manifestações cutâneas 
de hipersensibilidade 
(prurido e urticária). Pode 
haver ainda constipação 
intestinal, irritabilidade, 
cefaleia e vertigens, além 
da possível oclusão de 
orifícios e ductos naturais 
do sistema digestório, 
ocasionando apendicite 
aguda, colangite ou 
pancreatite aguda 
Na cisticercose o homem é o 
hospedeiro intermediário 
(ingere os ovos) 
 
Na teníase o homem é o 
hospedeiro definitivo (ingere 
os cisticercos) 
 Pesquisa de Proglotes 
nas fezes, Pesquisa 
de Ovos nas Fezes, 
Pesquisas de ovos 
com fita adesiva, 
Imunodiagnóstico 
O tratamento mais 
usado e eficaz para a 
teníase é realizado 
com a administração 
de dose única de 
praziquantel, um 
derivado sintético 
hetecocíclico da 
isoquinolina-pirazina 
 
 
Quadro de instalação 
súbita em resposta a 
estímulos variáveis, 
sendo os principais 
associados a agentes 
infecciosos com 
evolução autolimitada. 
Tem duração no 
máximo de 30 dias, 
ficando restrita 
As principais causas de 
diarreia infecciosa 
estão relacionadas à 
vírus, bactérias e 
protozoários. Além 
disso, causas como 
sobrecarga de solutos 
hiperosmolares por 
abusos alimentares ou 
farmacológicos 
Diarreia Inflamatória - É 
causado por bactérias 
invasivas, parasitos e 
bactérias produtoras de 
citotoxinas que afetam 
preferencialmente o íleo 
e cólon. Promovem a 
ruptura do revestimento 
mucoso e perda de soro, 
hemáticas e leucócitos 
Desidratação, morte 
 
 Na maioria dos casos, 
a avaliação clínica é 
suficiente para 
definição diagnóstica. 
O estado imunológico 
do hospedeiro 
também é importante 
na conduta 
diagnóstica e 
terapêutica. 
Reidratação, dieta 
 
Agentes 
Antidiarreicos – 
Caulim e pectina, 
Psyllium, subsalicilato 
de Bismuto, 
Loperamida e 
Difenoxilato, 
Racecadotril 
 Carla Bertelli – 4° Período 
principalmente a duas 
semanas. 
(diarreia osmótica) e 
estímulos de peristalse 
exacerbados como os 
induzidos por estresse 
emocional (diarreia 
motora) também pode 
acarretar casos 
agudos. 
 
Os mecanismos 
fisiopatológicos das 
diarreias infecciosas 
são o secretório e o 
inflamatório 
 
para o lúmen. Manifesta-
se por diarreia, em geral 
de pequeno volume, com 
muco, pus ou sangue, 
febre, dor abdominal 
(quadrante inferior 
esquerdo), tenesmo, dor 
retal. 
 
Não inflamatória - causada 
por vírus ou bactérias 
produtoras de 
enterotoxinas e afeta 
preferencialmente o 
intestino delgado. Os 
microrganismos aderem 
ao epitélio intestinal sem 
destruí-lo, determinando 
uma diarreia secretora, 
com fezes aquosas, de 
grande volume e sem 
sangue, pode estar 
associada a náuseas e 
vômitos. As cólicas quando 
presentes são discretas. 
 
 
Hemograma, Função 
renal e Eletrólitos, 
Leucócitos Fecais, 
Coprocultura, 
Pesquisa de Toxinas 
e Antígenos de 
Patógenos, exames 
de imagem e 
endoscopia. 
 
 
 
 
 
Existem inúmeras 
causas de diarreia 
crônica, ligadas ora ao 
intestino delgado, ora 
cólon, criando 
dificuldades na sua 
identificação e 
terapêutica. A diarreia 
que se estende por > 
4 semanas exige 
avaliação para excluir 
uma patologia 
subjacente grave. 
As principais causas 
são síndrome do 
intestino irritável (SII), 
doença inflamatória 
intestinal (DII), 
síndrome da má 
absorção e infecção 
crônica. Esta última, 
mais relacionada a 
regiões de condições 
sanitárias inadequadas, 
com possibilidade de 
infecções bacterianas, 
por protozoários ou 
helmintos. Em 
ambientes com muitos 
recursos, as causas 
Ausência de perda 
ponderal e de sinais de 
desnutrição, presença de 
sintomas 
predominantemente 
diurnos, alternância do 
hábito intestinal com 
períodos de constipação 
intestinal, além de crise de 
dor associada à distensão 
do abdome e aliviada pela 
evacuação são sugestivas 
de Síndrome do Intestino 
Irritável. O início dos 
sintomas ocorre em 
períodos de instabilidade 
Desidratação e morte As orientações do 
diagnóstico 
necessitam seguir 
parâmetros clínicos 
objetivos, em função 
da complexidade da 
propedêutica 
específica. Quando 
necessária, a 
solicitação de exames 
complementares 
deve guiar-se 
inicialmente pelas 
características de 
quadro diarreico, se é 
alta ou baixa 
 
Quando a causa é 
bem definida, o 
controle clínico 
dependerá do êxito 
da terapêutica 
específica instituída 
ou da exclusão de 
agentes causadores 
da diarreia. Para 
pacientes em 
investigação 
diagnóstica, deve-se 
prescrever 
inicialmente dieta 
pobre em resíduos, 
restrição de leite e 
derivados, utilizando-
 Carla Bertelli – 4° Período 
comuns são síndrome 
do intestino irritável 
(SII), doença 
inflamatória intestinal, 
síndromes de má 
absorção (como 
intolerância à lactose e 
doença celíaca) e 
infecções crônicas 
(particularmente em 
pacientes 
imunocomprometidos). 
O uso de 
medicamentos 
também deve ser 
investigado, visto que 
algumas drogas têm 
efeitos secretórios 
direto no intestino 
delgado e cólon 
 
emocional e predominam 
em adultos jovens. 
se medicamentos 
sintomáticos para 
diarreia. 
 
Loperamida e o 
Difenoxilato 
 
Clonidina 
 
somatostatina e o 
octreotídio 
 Carla Bertelli – 4° Período

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