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Resumo1_Disfunções Gastrointestinais

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Resumo ASCA -– Disfuncoes Gastrointestinais 
RELEMBRANDO... 
Tem função de absorver fluidos e nutrientes, preparar a alimentação para a absorção e uso pelas células do corpo, e 
fornecer armazenamento temporário para as fezes. 
 
 
Assim, irá acometer disfunções na criança que serão desde a boca (palato) até as estruturas do ânus. 
Distúrbios que podem prejudicar a integridade funcional do sistema GI e causar alterações no equilíbrio 
hidroeletrolítico e nutricional 
 
Variações Anatômicas na pediatria que podem influenciar na facilidade de desenvolver disfunções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
~ ~ 
Y
 
BOCA 
 
Área muito vascularizada e a criança, quando nos 
primeiros anos de vida, tem a tendência de levar 
tudo à boca. Assim a boca pode ser uma porta de 
entrada para infecções gastrointestinais e gerar 
doenças na criança > exemplo, diarreia. 
ESÔFAGO 
Esfíncter esofágico inferior não está 
completamente desenvolvido até um mês de 
vida. Comum regurgitações até um ano de vida. 
ESTÔMAGO 
Capacidade gástrica diferenciada, sendo 
no RN – 10 a 20 ml 
INTESTINO 
A função não plenamente desenvolvida ao 
nascimento. Então alguns problemas são 
devido a isso, além de o intestino dos RN 
serem estéreis nos primeiros dias de vida 
EQUILÍBRIO HÍDRICO 
E PERDAS HÍDRICAS 
Apresentam volume de água corporal maior. 
Por essa necessidade a criança precisa de 
hidratação maio e eliminação elevada. 
Neucilia Oliveira 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO 
☞ COLETAS DE DADOS 
☞ Avaliar antecedentes pessoais (Se a criança teve alguma outra disfunção intestinal anterior e está apresentando novamente o quadro), vacinação (algumas 
disfunções possuem vacinação eficaz para tratar, por exemplo rotavírus, hepatite A e B), história familiar e social (se alguém da família apresenta disfunções 
e seja genética, ou apresenta padrões de higiene adequadas – saneamento básico, higiene da moradia) 
☞ História da doença atual – como surgiu, quais os primeiros sinais e sintomas, as manifestações clínicas apresentas pela criança. 
☞ Avaliar padrões de eliminação e características das fezes. (quantidade, coloração, formato, odor) 
☞ História de dieta e de ingestão de líquidos. – Visto que alterações relacionadas por exemplo, a constipação a dieta ela influencia na melhora, ou seja, utilizar 
dieta rica em fibras. Outra doença de importante análise da dieta é a celíaca, necessário saber qual alimentação da criança para orientações adequadas. 
☞ Mobilidade – Mobilidade reduzida pode alterar o peristaltismo 
☞ Dor (avaliar postura) – Muitas crianças apresentam dor, e avalia-se a intensidade e geralmente é uma dor que causa uma 
encurvarão na postura 
 
☞ EXAME FÍSICO 
☞ Pele e membranas mucosas (desidratação) – a pele tem menor turgor e elasticidade e as mucosas ficam secas 
☞ Depressão de fontanelas e olhos fundos – 
☞ Má formação na cavidade oral 
☞ Inspeção da região abdominal e anal 
☞ Abdome: contorno, forma, simetria, cor da pele, presença de massas, estomas, lesões ou malformações 
☞ Palpação: Superficial e profunda (identificar sensibilidade, tônus muscular, órgãos e lesões superficiais, como 
cistos). Exemplo, fígado. 
☞ Percussão: Timpanismo (predominante) e maciço (fígado). 
C 
☞ Ausculta: Identificar peristalse. 
Disturbios do Equilibrio Eletrolitico – DESIDRATACAO 
É a eliminação total de líquido excede a ingesta total, independentemente da causa. 
 
 
Pode resultar de várias doenças que causam perdas hídricas insensíveis através da pele e do trato respiratório, de excreção renal elevada e do trato GI 
 
TIPOS DE DESIDRATAÇÃO 
A desidratação é classificada em três categorias, com base na osmolaridade, e depende primariamente da concentração sérica de sódio. 
 
☞ A água e o sódio são perdidos, em média, em quantidades iguais. 
☞ A forma primária de desidratação em crianças 
☞ As crianças com desidratação isotônica apresentam sintomas característicos de choque hipovolêmico 
☞ O sódio plasmático permanece dentro dos limites normais, entre 130 e 150 mEq/L.. 
 
Isotônica
(isosmótica 
ou 
isonatrêmica)
Hipotônica
(hiposmótica 
ou 
hiponatrêmica)
Hipertônica
(hiperosmótica 
ou 
hipernatrêmica)
´ ´ ´ 
~ ~ 
Y
 
Isotônica 
☞ Ocorre quando a criança perde mais eletrólitos do que água 
☞ O choque é um achado frequente 
☞ Os sinais físicos tendem a ser mais graves com perdas hídricas menores 
☞ Concentração sérica de sódio é menor que 130 mEq/L. 
 
☞ Resulta de perda hídrica maior que a eletrolítica 
☞ Este tipo de desidratação é o mais perigoso e requer fluidoterapia mais específica, devido à alterações neurológicas que podem ser: 
alterações da consciência, capacidade reduzida de concentrar a atenção, letargia, tônus muscular elevado com hiperreflexia e 
hiperirritabilidade a estímulos, ocorrem com maior probabilidade. > Essas alterações podem se tornar permanentes. 
☞ O choque é menos aparente 
☞ A concentração plasmática de sódio é maior que 150 mEq/L. 
SINAIS CLÍNICOS 
O sinal mais precocemente detectável em geral: 
☞ Taquicardia 
☞ Pele e membranas mucosas secas 
☞ Sede aumentada 
☞ Fontanelas e olhos fundos 
☞ Sinais de falha circulatória (esfriamento 
e das extremidades) 
☞ Pulso rápido e filiforme 
☞ Respiração rápida 
☞ Perda da elasticidade da pele 
☞ Prolongamento do tempo de enchimento 
capilar 
☞ Perda de peso
CONDUTA TERAPÊUTICA 
Corrigir a perda ou deficiência hídrica e tratar a causa subjacente. Sempre a tentativa de reestabelecer os níveis normais. 
 
Hipotônica 
Hipertônica 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
✓ Reconhecer precocemente alterações que possam gerar quadros de desidratação – (se é uma criança com queimaduras ou quadro clínico de diarreia, 
deve-se ficar em alerta) 
✓ Avaliar estado geral da criança (irritada – letárgica – inconsciente) 
✓ Avaliar os SSVV e peso da criança (Avaliar os SSVV com a frequência de 15 a 30 minutos e registrar o peso frequentemente durante a fase inicial) 
✓ Realizar mensurações precisas tanto da ingesta quanto da excreção de líquidos – Balanço hídrico (ingesta oral e parenteral, perdas através de urina, 
fezes, vômitos, fistulas, drenagem nasogástrica, suor e drenagem de feridas) 
✓ Aconselhar os pais a observarem o nº de evacuações da criança (um lactente com 5 a 6 dias de vida e idade superior deve ter um mínimo de seis a 
oito evacuações por dia) – (instruir os pais a notificar a enfermeira ou o médico se a criança aparentemente evacuar quantidade insuficiente ou perder 
líquido persistentemente através de vômitos ou diarreia 
Disturbios da Motilidade 
DIARREIA 
Sintoma que resulta de distúrbios envolvendo as funções digestória, absortiva e secretória. Causada pelo transporte hidroeletrolítico intestinal 
anormal. 
 
Ainda muito comum nas crianças, embora seja de fácil prevenção. 
Os distúrbios diarreicos envolvem: 
 
 
 
Estômago e 
intestinos 
(gastroenterite), 
Intestino delgado 
(enterite) Cólon (colite)
Cólon e intestinos 
(enterocolite). 
´ 
CLASSIFICAÇÕES 
Diarreia Aguda 
Definida como um aumento súbito na frequência e alteração na consistência das fezes, frequentemente causados por um agente infeccioso 
 
 
Em geral é autolimitada (< 14 dias de duração) e cede sem tratamento específico, desde que não ocorra desidratação. 
 
A diarreia infecciosa aguda (gastroenterite infecciosa) é causada por uma variedade de patógenos virais, bacterianos e parasitários. 
Mais comuns: 
 
 
Diarreia crônica 
Definida como um aumento na frequência e conteúdo líquido das fezes, com duração de mais de 14 dias 
 
 
Causada frequentemente por condições crônicas, como síndrome de má absorção, doença inflamatória intestinal (DII), imunodeficiência, alergia alimentar, 
intolerância à lactose ou diarreia crônica não específica ou, ainda, como resultado de manejo inadequado de diarreia aguda. 
 
Diarreia intratável da infância 
Síndrome que ocorre nos primeiros meses de vida, persiste por mais de 2 semanas sem patógenos reconhecidos. Com períodos de crise. 
 
Y
 
RotavírusEscherichia coli 
Salmonella 
Y
 
Y
 
Causa mais comum é a diarreia infecciosa aguda que não foi tratada adequadamente. 
Diarreia crônica não específica (DCNE)/ Diarreia de cólon irritável 
Causa comum de diarreia crônica em crianças de 6 a 54 meses de vida. 
 
 
Fezes moles, em geral com partículas alimentares não digeridas. Relacionadas com crianças que possuem alergias alimentares. 
 
Com duração superior a 2 semanas 
 
A maioria dos patógenos que causam diarreia é disseminada pela via fecal-oral através de alimento ou água contaminada ou de pessoa a pessoa em locais 
onde há estreito contato. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
☞ Os exames laboratoriais são indicados para as crianças gravemente desidratadas e que estejam recebendo tratamento IV. 
☞ Realizado a partir do quadro clínico da criança. 
☞ Exames laboratoriais vão a partir de 
 
Y
 
Y
 
W A invasão do trato GI por patógenos resulta em secreção intestinal elevada, em consequência de enteroxinas, mediadores citotóxicos ou, ainda, absorção intestinal reduzida secundária à lesão ou inflamação intestinal 
Desidratação moderada 
Desidratação grave 
 
CONDUTA TERAPÊUTICA 
 
3. Os lactentes e crianças com diarreia aguda e desidratação devem ser primeiramente tratados com terapia de reidratação oral (TRO). É mais eficaz, segura, 
menos dolorosa e menos dispendiosa que a reidratação IV. 
4. A amamentação deve permanecer e outros alimentos que não agravem o quadro 
Orientar sobre as medidas de prevenção para os casos de diarreia. 
☞ As soluções para reidratação oral (SROs)* aumentam e promovem a reabsorção de sódio e água, e estudos indicam que essas soluções reduzem 
consideravelmente os vômitos, a perda de volume decorrente da diarreia e a duração da doença. 
GRAU DE DESIDRATAÇÃO SINAIS E SINTOMAS TERAPIA DE REIDRATAÇÃO TERAPIA DE MANUTENÇÃO 
Mínimo 
Sede aumentada; Membranas 
mucosas bucais ligeiramente secas 
SRO, 50 mL/kg em 4 horas 
SRO, dada 5-10 mL a cada 2-3 
minutos 
A amamentação materna, se 
estabelecida, deve continuar; dar 
fórmula regular para lactentes, se 
tolerada. 
Médio a Moderado 
Perda de elasticidade da pele; 
Membranas mucosas bucais secas; 
Olhos fundos; Fontanela abaulada 
SRO, 100 mL/kg em 4 horas 
Se houver suspeita de intolerância 
à lactose, administrar fórmula 
livre de lactose, não diluída (ou 
fórmula contendo metade do 
teor de lactose somente por um 
período curto); lactentes e 
crianças que recebem alimentos 
sólidos devem continuar com 
Cultura de fezes - somente quando 
estiverem presentes sangue, muco ou 
leucócitos polimorfonucleares nas fezes
Sangue macroscópico ou sangue oculto -
pode indicar patógenos como Shigella, 
Campylobacter ou cepas de Escherichia coli 
hemorrágica
ELISA - para confirmar a presença de 
rotavírus ou organismos Giardia
(1) avaliação do 
desequilíbrio 
hidroeletrolítico
(2) reidratação -
Terapia de 
reidratação oral
(3) terapia hídrica 
de manutenção
(4) reintrodução de 
uma dieta adequadaOs principais objetivos estão em: 
sua dieta usual 
Acentuado 
Sinais de moderada desidratação 
mais um dos seguintes: pulso rápido 
e filiforme; Cianose; Respiração 
rápida; Letargia; ou Coma 
Líquidos IV (Ringer-lactato, SF 
0,9), 20 mL/kg em bólus em 30 
minutos e repetir até que o 
pulso e o estado de consciência 
retornem ao normal; então 
manter os fluidos com dextrose 
em SF 0,45; adicionar K+ após 
função renal adequada; dar 50- 
100 mL/kg ou SRO 
 
*Antes os familiares faziam o soro caseiro, porém em estudos, comprovou-se que a solução feita em casa não eram bem feitos podendo agravar o caso. 
O SRO deve ser ingerido em um período de 24h 
Mantido em temperatura ambiente 
 
Reposição de perdas fecais: <10kg: 60-120 mL por episódio de vômito ou diarreia; > 10 kg: 120-140 mL de SRO por episódio de vômito ou diarreia 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
✓ Realizar orientações para prevenção (quanto a higiene, vacina rotavírus) 
✓ Orientar cuidadores a monitoramento dos sinais de desidratação (especialmente o número de fraldas úmidas ou evacuações) e a quantidade de 
líquidos administrada por via oral, bem como a avaliar a frequência e a quantidade de perdas fecais.) 
✓ Orientar uso de SRO – pequenas quantidades e intervalos frequentes 
✓ Monitorar infusão IV em crianças hospitalizadas 
✓ Cuidados para evitar lesões na pele (apresentam dermatites) 
 
 
CONSTIPACAO 
Alteração na frequência, consistência ou facilidade na eliminação das fezes. Definida como uma diminuição na frequência do movimento intestinal ou esforço 
na defecação por mais de duas semanas 
 
 
Movimentos intestinais dolorosos, que frequentemente apresentam raias de sangue ou incluem a retenção de fezes 
 
 
A frequência de movimentos intestinais, entretanto, não é considerada um critério diagnóstico, porque varia largamente entre as crianças. Ter intervalos 
extremamente longos entre as evacuações caracteriza a obstipação. A constipação com vazamento fecal é a encoprese 
 
 
 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
✓ Investigar: dieta, medicamentos em uso, eventos associados à constipação e hábitos intestinais (cor, frequência e consistência) 
✓ Orientar os pais em relação aos padrões normais de defecação 
✓ Orientações de ajustes nos hábitos alimentares (selecionar alimentos que facilitem os movimentos intestinais. Durante a infância, a dieta deve conter 
grandes quantidades de fibras e líquidos 
~ 
~ 
Y
 
Y
 
Período Neonatal 
Os lactentes recém-nascidos eliminam a primeira 
evacuação de mecônio em 24 a 36 horas do 
nascimento. 
Primeira Infância 
Frequentemente relacionada com hábitos 
alimentares. A partir da implementação de 
outros alimentos, seja de outros tipos de leite 
Infância 
Atribuída a alterações ambientais (por 
exemplo, em um ambiente que cause a 
retenção das fezes e posteriormente ela 
vai tentar fazer isso outras vezes) ou 
desenvolvimento normal 
VOMITOS 
Representam uma ejeção forçada do conteúdo gástrico através da boca. 
É um processo bem-definido, complexo e coordenado que está sob controle do SNC. 
Divide-se em duas categorias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
☞ Os vômitos podem também estar associados a outros processos, incluindo doenças infecciosas agudas, pressão intracranial elevada, ingestão de 
substâncias tóxicas, intolerância alimentar e alergias, obstrução mecânica do trato GI, distúrbios metabólicos e problemas psicogênicos. 
☞ São comuns na infância e geralmente são autolimitantes, por isso não requerem tratamento específico. 
☞ É uma resposta bem reconhecida ao estresse psicológico. (Durante o estresse, os níveis de adrenalina se elevam e podem estimular a zona de gatilho 
quimiorreceptora) 
CONDUTA TERAPÊUTICA 
^ 
Não bilioso Bilioso 
Muitas vezes o vômito pode ser 
associado como uma resposta boa 
devido a possibilidade de expulsar 
as toxinas que estão fazendo mal 
A maioria da bile é drenada para as porções 
mais distais do intestino. Se estiver presente 
uma obstrução, os vômitos não biliosos 
sugerem uma obstrução mais proximal. 
Vômitos biliosos implicam um distúrbio 
de motilidade ou bloqueio físico distal. 
Causas incluem: as infecciosas, inflamatórias, 
metabólicas ou endócrinas, neurológicas e 
psicológicas, além de lesões obstrutivas como 
a estenose pilórica 
Causas incluem: abrangem atresia e estenose 
intestinal, má-rotação com ou sem vólvulo, 
íleo, intussuscepção, duplicação intestinal, 
lesões de massa, hérnia inguinal encarcerada 
e apendicite. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Os principais focos são: 
 
✓ Determinar causa do vômito; (se relacionadas com a inadequada alimentação > estabelecer métodos adequados; por meio de orientações; Se for suspeita 
indicativos de obstrução > alimentação é usualmente suspensa ou são implementadas técnicas especiais de alimentação; Vômito relacionado à infecção 
concorrente, excessos alimentares ou fatores emocionais > direcionam-se esforços para manter a hidratação ou preveni-la.) 
✓ Orientar hidratação e alimentação - (É importanteincluir carboidratos para poupar a proteína corporal e evitar a cetose resultante da exaustão dos 
estoques de glicogênio. Deve-se preferir pequenas e frequentes ingestões de líquidos ou alimentos. Após a cessação dos vômitos, maiores quantidades 
de líquidos são oferecidas, seguidas pelo retorno gradual da dieta regular) 
✓ Posicionar criança durante o vômito – (deve-se posicionar a criança ou lactente em decúbito lateral ou semirreclinada para evitar a aspiração) 
✓ Detectar a desidratação e alterações hidroeletrolíticas. (Administração ad libitum de uma solução glicosada de eletrólitos a uma criança alerta restaurará 
a água e os eletrólitos satisfatoriamente) 
 
Detecção
• Para o tratamento e prevenção de 
complicações oriundas das perdas 
hídricas
Reposição hídrica
• Os líquidos são administrados da mesma 
maneira que o são na diarreia, com 
composição eletrolítica similar.
Antieméticos
• Ondansetrona e a trimetobenzamida
bloqueiam os receptores na zona de 
gatilho quimiorreceptora
• Alguns, como a metoclopramida, 
intensificam o peristaltismo 
gastroduodenal
• Outros, como a prometazina, competem 
nos sítios dos receptores H1.
Observação Relato do comportamento de vômito e sintomas associados 
Implementação de medidas para
Reduzi-los.
REFLUXO GASTROESOFAGICO 
A transferência de conteúdo gástrico para o esôfago 
É um fenômeno fisiológico comum de ocorrer após as refeições durante o dia e, principalmente, à noite. 
Relaxamento transitório inapropriado do esfíncter esofágico inferior (EEI) 
Relata-se que aproximadamente 50% dos lactentes com menos de 2 meses têm RGE (As crianças até 2 meses de idade não possuem esse esfíncter bem 
desenvolvido, assim ocorre esse refluxo). 
Esse RGE fisiológico geralmente se resolve espontaneamente por volta de 1 ano de idade. 
 
Importante diferenciar o RGE da Doença de Refluxo Gastroesofágico (DRGE). 
A DRGE representa sintomas ou lesões teciduais que resultam do RGE. 
Fatores que aumentam a pressão abdominal, como tosse e espirros, escoliose e ingestão excessiva de alimentos, podem contribuir para a DRGE. 
Torna-se uma DRGE quando apresenta complicações, como: insuficiência de crescimento (Quando a frequencia das regurgitações são grandes e causam má 
nutrição), sangramento (por uma possível esofagite) ou disfagia. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
LA
CT
EN
TE
S Sialorreia, regurgitação, vômitos 
(podem ser vigorosos)
Choros excessivos com 
irritabilidade
Perda de peso, crescimento 
insuficiente (Devido a perca de 
nutrientes)
Hematêmese
Apneia ou evento com aparente 
risco de morte – EARM
CR
IA
NÇ
AS
Azia
Dor abdominal
Dor no peito não cardíaca
Tosse crônica
Disfagia
Asma noturna
Pneumonia recorrente (devido a 
possibilidade de aspirar conteúdo 
do refluxo)
CO
M
PL
IC
AÇ
Õ
ES
Esofagite
Estenose esofágica
Laringite
Pneumonia recorrente
Anemia (inflamação de outras 
cavidades que causem 
sangramento)
Esôfago de Barrett
´ 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
☞ A história e o exame físico são, em geral, suficientemente confiáveis para estabelecer o diagnóstico de RGE. 
☞ O estudo de monitoramento do pH intraesofágico por 24 horas é o exame de eleição para o diagnóstico do RGE 
☞ A endoscopia com biópsia pode ser útil para avaliar a presença e gravidade de esofagite, estenoses e esôfago de Barrett, bem como para excluir outros 
distúrbios como a doença de Crohn. 
☞ A cintilografia (gastroesofágica) que é um líquido, detecta substâncias radioativas no esôfago após a ingestão do componente e avalia o esvaziamento 
gástrico. 
CONDUTA TERAPÊUTICA 
- Depende de sua gravidade – 
☞ Nenhum tratamento é necessário para o lactente que esteja se desenvolvendo bem e não tenha complicações respiratórias 
☞ Adequações dos hábitos alimentares: 
 
 
☞ 
.
Evitar certos alimentos que 
exacerbam o refluxo ácido 
(p. Ex., Cafeína, cítricos, 
tomates, álcool, balas de 
hortelã, alimentos fritos ou 
condimentados
.
Modificações no estilo de 
vida das crianças (p. Ex., 
Controle de peso se 
indicado; refeições menores
.
Manobras de alimentação 
em lactentes (p. Ex., 
Alimentos espessados, 
posição ereta - posição 
supina mais indicada para 
dormir) podem melhorar 
sintomas leves de RGE.
Tratamento 
farmacológico: 
Antagonistas dos 
receptores H2 
(Cimetidina, ranitidina 
ou famotidina) 
Inibidores da bomba 
de próton 
(Ppis; esomeprazol, 
lansoprazol, omeprazol, 
pantoprazol e 
rabeprazol) 
Reduzem a secreção de ácido hidroclórico 
gástrico e podem estimular certo aumento no 
tônus do EEI 
 
☞ O tratamento cirúrgico, denominado a fundoplicatura de Nissen: 
☞Reservado para as crianças com complicações graves 
☞Essa cirurgia envolve a passagem do fundo gástrico por trás do esôfago a fim de envolver o esôfago distal 
 (parte do esfíncter esofágico) 
☞As complicações a longo prazo da fundoplicatura incluem rompimento do envoltório, obstrução do intestino 
delgado, síndrome de retenção gasosa, infecção, ânsias de vômitos e síndrome de dumping 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
Disturbios Inflamatorios 
 
 
Identificar as crianças com sintomas 
sugestivos de RGE;
Orientar os pais com relação aos cuidados 
domiciliares, incluindo alimentação, posicionamento 
e medicamentos quando indicados
Cuidados com a criança submetida à 
intervenção cirúrgica
Apendicite 
Aguda
Doença 
Inflamatória 
Intestinal
Doença da 
Úlcera Péptica
Enterocolite 
Necrosante
Uso de babadores para as crianças com sialorreia, orientar quanto a RGE fisiológica; 
Orientar e tranquilizar quanto ao posicionamento; Não oferecer alimentos condimentados 
e, no caso de amamentação, evitar alimentos assim. 
Os pais frequentemente requerem informações específicas sobre os medicamentos 
administrados para o RGE. Os IBPs são mais eficazes quando administrados 30 minutos 
antes do café da manhã, a fim de que os picos de concentrações plasmáticas ocorram no 
momento das refeições. Se eles forem administrados duas vezes ao dia, o segundo melhor 
momento para administração é 30 minutos antes da refeição noturna. 
´ ´ 
APENDICITE AGUDA 
Obstrução do lúmen do apêndice, usualmente por material fecal endurecido (fecalito). 
Pode ser obstruído por: 
 
 
 
É a causa mais comum de cirurgia abdominal em crianças, principalmente na faixa etária de 10 anos de idade. 
 
*Extremamente importante identificar o quanto antes para tratar, pois sintomas prolongados e o diagnóstico tardio ocorrem frequentemente em crianças 
menores, nas quais o risco de perfuração é maior por causa da incapacidade de verbalizar suas queixas. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
⚠ Dor no quadrante abdominal inferior direito 
⚠ Febre 
⚠ Abdome rígido 
⚠ Sons intestinais reduzidos ou ausentes 
⚠ Vômitos (segue, de forma típica, o início da dor) 
⚠ Constipação ou diarreia 
⚠ Anorexia 
⚠ Taquicardia 
⚠ Respiração rápida, superficial 
⚠ Palidez 
⚠ Letargia 
⚠ Irritabilidade 
⚠ Postura inclinada (de proteção) 
Ocorre a 
obstrução do 
lúmen do apêndice 
Com isso aumenta 
a pressão 
sanguínea nos 
vasos sanguíneos 
Resultando em uma 
isquemia e necrose 
desses vasos e da 
estrutura
Subsequente a isso, 
causa-se perfuração 
ou ruptura, com 
contaminação fecal 
e bacteriana
A inflamação 
resultante dissemina-
se rapidamente por 
todo o abdome 
(peritonite) e 
obstrução do íleo
A perda de LEC para 
a cavidade 
peritoneal pode levar 
ao desequilíbrio 
eletrolítico e choque 
hipovolêmico
Tecido linfoide inchado, de ocorrência 
frequente após uma infecção viral 
Causa rara de obstrução é um Parasita como o 
enterobius vermicularis, ou vermes cilíndricos 
O local mais intenso de dor 
pode ser no ponto de 
McBurney, localizado em um 
ponto médio entre a crista 
ilíaca anterossuperior e o 
umbigo. 
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
Não é sempre direto. (Muitos sintomas são parecidos com outras doenças como, doença inflamatória pélvica, gastroenterite) 
☞ O diagnóstico baseia-se primariamente na história e exame físico. 
☞ Exames laboratoriais:Hemograma completo Exame de urina (para 
descartar infecção do trato 
urinário) 
Contagem de leucócitos acima de 
10.000/mm3 e proteína C-reativa 
(PCR) são comuns. A PCR é um 
reagente de fase aguda que se 
eleva em 12 horas do início da 
infecção. 
A tomografia computadorizada 
(TC) é a técnica de imagem de 
eleição. A US também é utilizada. 
Considerado positivo na presença de 
diâmetro aumentado do apêndice; 
espessamento da parede do apêndice; 
alterações inflamatórias na periferia 
do apêndice, incluindo faixas de 
gordura, flegmão e coleção líquida. 
CONDUTA TERAPÊUTICA 
Antes da perfuração incluem: 
☞ reidratação (devido à perda do líquido para o peritônio) 
☞ antibióticos (Uma dose única de antibióticos pode ser administrada por via intravenosa antes da cirurgia) 
☞ remoção cirúrgica do apêndice (apendicectomia). 
No apêndice roto: Infusão de líquidos com a administração IV de líquidos e eletrólitos; 
☞antibióticos sistêmicos; 
☞Drenagem nasogástrica para descompressão abdominal até que a atividade intestinal retorne (Algumas 
vezes, os cirurgiões fecham a ferida após irrigação da cavidade peritoneal. Outras vezes, a ferida é 
deixada aberta (fechamento tardio) para evitar a sua infecção). 
☞Pode-se usar um dreno de Penrose para permitir a drenagem transperitoneal. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
✓ Avaliar intensidade da dor, já que é o sintoma mais comum na apendicite 
✓ Avaliar alteração de comportamento – Nas crianças menores, que ainda não verbalizam, assumirão uma postura em decúbito lateral, rígida, imóvel, com 
os joelhos flexionados no abdome e uma variação reduzida de movimento do quadril direito. Nas mais velhas, podem exibir todos esses comportamentos 
e indicar o ponto onde a dor é mais acentuada. 
✓ CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO: - Manter líquidos IV; - Manter sondas até retorno da atividade intestinal (realizar essa avaliação, mantida para 
descompressão gástrica baixa contínua); - Realizar troca de curativo da FO e dreno (essenciais as trocas frequentes dos curativos e o meticuloso 
cuidado com a pele, para evitar escoriações na área que circunda o sítio cirúrgico) -> Os cuidados com a FO incluem irrigação com solução antibacteriana 
ou salina. Faixas de Montgomery ou ataduras podem ser usadas quando a ferida for deixada aberta no pós-operatório, para facilitar as trocas de curativo 
e evitar a remoção e colocação frequente de esparadrapo na pele sensível. 
☞ Alerta de Enfermagem: Sempre que houver suspeita de apendicite, esteja atento ao perigo de se administrar laxantes ou enemas ou aplicar calor na 
área. Essas medidas estimulam a motilidade intestinal e aumentam o risco de perfuração. 
 
DOENCA INFLAMATORIA INTESTINAL 
A doença inflamatória intestinal (DII) é um termo usado para descrever as duas principais formas de 
inflamação intestinal crônica: 
 
 
 
 
. 
 
 
Doença de Crohn (DC) Colite Ulcerativa (CU) 
Elas possuem 
influencia 
genética em que 
se foi observado 
genes 
específicos que 
contribuem para 
essa doença 
Limita-se ao cólon e ao reto, sendo que o cólon distal e o reto são 
as porções mais gravemente acometidas. Afeta a mucosa e a 
submucosa com vários graus de ulceração, sangramento e edema. As 
manifestações extraintestinais são menos comuns na CU que na DC. 
Envolve qualquer parte do trato GI da boca ao ânus, porém mais frequentemente afeta 
o íleo terminal. Envolve todas as camadas da parede intestinal (transmural) de maneira 
descontínua, significa que, entre as áreas de mucosa intacta, há outras de mucosa 
afetada (lesões descontínuas). A inflamação pode resultar em ulcerações; fibrose; 
aderências; endurecimento da parede intestinal; formação de estenose; fístulas para 
outras alças intestinais, bexiga, vagina ou pele. 
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´ 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
CARACTERÍSTICAS COLITE ULCERATIVA DOENÇA DE CROHN 
Sangramento retal Comum Incomum 
Diarreia Geralmente acentuada Moderada a acentuada 
Dor Menos frequente Comum 
Anorexia Leve ou moderada Pode ser acentuada 
Perda de peso Moderada Pode ser acentuada 
Restrição ao crescimento Usualmente leve Pode ser acentuada 
Lesões anais e perianais Raras Comuns 
Fístulas e estenoses Raras Comuns 
Erupções cutâneas Leves Leves 
Dor nas articulações Leve a moderada Leve a moderada 
 
A deficiência no crescimento, que é particularmente comum na DC, é um problema importante restrito à população pediátrica. A DC é também mais 
incapacitante, tem complicações mais sérias e é menos frequentemente sensível ao tratamento médico e cirúrgico que a CU. 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
O diagnóstico de CU e DC é feito a partir de história, exame físico, avaliação laboratorial e outros procedimentos diagnósticos. 
Os exames laboratoriais incluem: 
☞ Hemograma - avaliar anemia, e a velocidade de hemossedimentação (VHS) 
☞ PCR - avaliar a reação sistêmica ao processo inflamatório 
☞ Os níveis de proteínas totais, albumina, ferro, zinco, magnésio, vitamina B12 e vitaminas lipossolúveis podem estar baixos nas crianças com DC. 
☞ As fezes devem ser examinadas para presença de sangue, leucócitos e organismos infecciosos. 
☞ Radiografia, na DC, do trato GI superior com contraste no intestino delgado ajuda a avaliar existência, localização e extensão da doença. 
☞ A endoscopia alta e a colonoscopia com biópsias são uma parte integral do diagnóstico de DII 
☞ A TC e a ultrassonografia também podem ser usadas para identificar inflamação da parede intestinal, abscessos intra-abdominais e fístulas. 
CONDUTA TERAPÊUTICA 
Os objetivos do tratamento são: 
 
1. Tratamento clínico: Induzir a remissão dos sintomas e mantê-la ao longo do tempo. 
☞ Usados os 5-aminossalicilatos (5-ASAs), eles reduzem a inflamação, pois inibem a síntese de prostaglandina. 
☞ Os corticosteroides, como a prednisona e a prednisolona, são indicados na terapia de indução em crianças com CU e DC moderadas a graves. 
(Embora reduzam os sintomas agudos de DII, eles têm efeitos colaterais relacionados com o uso prolongado, incluindo supressão do crescimento 
(supressão da adrenal), ganho de peso e densidade óssea reduzida. 
☞ Os antibióticos, como o metronidazol e a ciprofloxacina, podem ser usados como um tratamento adjunto para tratar complicações como doença 
perianal ou supercrescimento bacteriano intestinal na DC. 
2. Suporte Nutricional: A deficiência no crescimento é uma grave complicação comum, especialmente na DC. 
☞ O suporte nutricional inclui tanto a nutrição enteral quanto a parenteral (NP). 
☞ Uma dieta balanceada, rica em proteínas e calorias é recomendada para crianças cujos sintomas não proíbem uma ingesta oral adequada. 
☞ Se a suplementação com multivitamínicos, ferro e ácido fólico. 
3. Tratamento cirúrgico: A cirurgia é indicada para a CU quando os tratamentos clínico e nutricional não conseguem prevenir as complicações. 
☞ Incluem: incluem a colectomia subtotal e a ileostomia que deixa um coto retal como uma bolsa em fundo cego 
A cirurgia pode ser necessária nas crianças com DC, quando as complicações não puderem ser controladas com tratamento clínico e nutricional 
☞ Realizam-se ressecções intestinais segmentares para tratar obstruções, estenoses ou fístulas do intestino delgado 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Essas intervenções envolvem a orientação contínua das famílias em termos de: 
controlar o processo 
inflamatório para reduzir ou 
eliminar os sintomas
obter remissão por longo 
prazo
promover crescimento e 
desenvolvimento normais
permitir um estilo de vida 
tão normal quanto possível
 
1. Encorajar a criança anoréxica a consumir quantidades suficientes de alimento; Incentivar o consumo de lanches ou refeições pequenas e frequentes em 
vez de três grandes refeições ao dia; Preparar alimentos ricos em proteínas e calorias, como gemadas, milk-shakes, sopas cremosas, pudins ou mingaus 
(caso a lactose seja tolerada) - O uso de fibras ou uma dieta com alto teor de fibras para a DII ativa é questionável. Foi demonstrado que as fibras, 
mesmo em pequenas quantidades, levam a uma piorada condição do paciente. Orientações quanto à sonda nasogástrica. 
2. A enfermeira deve observar os componentes emocionais da doença e avaliar quaisquer fontes de estresse. pode ajudar as crianças a se ajustarem aos 
problemas de restrição de crescimento, maturação sexual retardada, restrições dietéticas, sentimentos de ser “diferente” ou “doente”. 
3. Pode ensinar à criança e à família como cuidar da ileostomia. 
4. Dar assistência com relação aos cuidados na ileostomia e fornecer apoio psicológico importante por meio de seus grupos de autoajuda. 
DOENCA DA ULCERA PEPTICA 
A doença da úlcera péptica (DUP) é uma condição crônica que afeta o estômago ou o duodeno. 
 
 
As úlceras pépticas podem ser classificadas como agudas ou crônicas 
 
As úlceras são descritas como gástricas ou duodenais e como primárias ou secundárias 
 
1. Gerenciar a dieta
2. Lidar com fatores que 
aumentam o estresse e 
a instabilidade 
emocional;
3. Ajustar-se a uma 
doença de remissões e 
exacerbações
4. Quando indicado, 
preparar a criança e os 
pais para a possibilidade 
de cirurgia intestinal de 
derivação.
Úlcera
Gástrica Envolve a mucosa do estômago
Duodenal Envolve o piloro ou o duodeno.
Úlcera
Primária
Ocorre na ausência de um fator predisponente 
e tende a ser crônica, ocorrendo mais 
frequentemente no duodeno
Secundária
Ou úlceras de estresse resultam do estresse de
uma lesão ou doença grave concomitante são
mais frequentemente agudas e gástricas.
~ 
´ ´ 
Y
 
A causa exata da DUP é desconhecida, embora fatores infecciosos, genéticos e ambientais sejam importantes > 
Há uma significativa relação entre a bactéria Helicobacter pylori e as úlceras. 
 
 
A H. pylori pode causar úlceras por meio do enfraquecimento da barreira da mucosa gástrica, permitindo que o ácido 
danifique a mucosa. Acredita-se que seja adquirida pela via fecal-oral, e essa hipótese é apoiada pelo achado de H. pylori viável nas fezes. 
Outros fatores: álcool e fumo contribuem para a formação de úlcera; Gorduras poli-insaturadas e as fibras podem desempenhar um papel na formação da 
úlcera; Fatores psicológicos também podem estar envolvidos assim como os estresses. 
*Não há evidências conclusivas para implicar alimentos específicos, como as bebidas contendo cafeína ou os alimentos condimentados. 
 
A patologia é causada por um desequilíbrio no GI entre: 
 
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
Baseia-se em história dos sintomas, exame físico e exames diagnósticos: 
☞ O foco está nos sintomas. (dor epigástrica e periumbilical acompanha a DUP) 
☞ A história deve incluir questões relacionadas com o uso de substâncias potencialmente causadoras, como AINEs, corticosteroides, álcool e fumo. 
☞ Exames laboratoriais podem incluir hemograma completo (para detectar anemia); pesquisa de sangue oculto nas fezes; testes de função hepática 
(TFHs); VHS ou PCR (para avaliar DII); amilase e lipase (para avaliar pancreatite); mensurações do ácido gástrico (para identificar hipersecreção.) 
☞ A endoscopia alta é o procedimento mais confiável para diagnosticar DUP. Endoscopia com fibra óptica é o meio mais confiável para detectar DUP 
pacientes infantis. 
☞ A biópsia pode determinar a presença de H. pylori 
☞ O teste respiratório da ureia C13 é frequentemente realizado para determinar a presença de anticorpos ao H. pylori 
Y
 
・ fatores destrutivos (citotóxicos) - incluem ácido, pepsina, medicamentos como aspirina e 
fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ácidos biliares e infecção por H. pylori 
・ fatores defensivos (citoprotetores) - camada mucosa, secreção de bicarbonato local, 
renovação de células epiteliais e fluxo sanguíneo na mucosa. 
Quando existem anormalidades na barreira protetora, a 
mucosa fica vulnerável a lesões pelo ácido e pela pepsina. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
CONDUTA TERAPÊUTICA 
✓ São aliviar o desconforto, promover a cicatrização, prevenir as complicações e a recorrência. 
✓ Manejo é primariamente clínico e consiste na administração de medicamentos para tratar a infecção e reduzir ou neutralizar a secreção de ácidos 
gástricos 
Os antiácidos são medicamentos benéficos para neutralizar o ácido gástrico 
 
✓ Cuidados em caso de hemorragia - A administração de líquidos IV, sangue ou plasma depende da quantidade de sangue perdido. 
✓ Intervenção cirúrgica para complicações - Para complicações como hemorragia, perfuração ou obstrução do esvaziamento gástrico. Realiza-se a ligadura 
do local de origem da hemorragia ou o fechamento da perfuração. Podem ser indicadas a vagotomia e a piloroplastia nas crianças com úlceras 
recorrentes a despeito do tratamento clínico agressivo.. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
O objetivo primário é promover a cicatrização da úlcera por meio da adesão ao esquema terapêutico. 
✓ Se for necessário um analgésico-antipirético, usar o acetaminofen, e não aspirina ou AINEs 
Dor 
abdominal 
epigástrica
Dor noturna Regurgitação oral Azia
Perda de 
peso Hematêmese Melena
Antagonistas dos receptores de 
histamina - agem para suprimir a 
produção de ácido gástrico.
• Cimetidina
• Ranitidina
• Famotidina
Inibidores da bomba de prótons 
(ibps) - agem pela inibição da 
bomba de íon hidrogênio nas células 
parietais, bloqueando, assim, a 
produção de ácido.
• Omeprazol
• Lansoprazol,
Agentes protetores de mucosa -
forma uma barreira protetora sobre 
a mucosa ulcerada para protegê-la 
contra o ácido e a pepsina
• O sucralfato
• Preparações à base de bismuto
✓ Neonatos, lactentes e crianças criticamente doentes em unidades de terapia intensiva (UTIs) devem receber bloqueadores de H2 para prevenir úlceras 
por estresse. 
ENTEROCOLITE NECROSANTE 
Ulcerações e necrose do íleo distal e cólon proximal. 
Mais grave e comum em Recém Nascido Pré-Termo 
Sem fisiopatologia não é conhecida – porém a imaturidade do GI é fator predisponente 
Fatores de risco: prematuridade, infusão rápida da nutrição enteral e história de hipóxia ou choque 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
⚠ Distensão e dor à palpação do abdome (criança chora) 
⚠ Fezes sanguinolentas 
⚠ Intolerância a alimentação caracterizada por vômitos biliosos 
⚠ Sinais de sepse 
⚠ Letargia 
⚠ Apneia 
⚠ Choque 
 
TRATAMENTO 
Repouso do intestino e antibiótico. Importante garantir uma nutrição adequada a partir de uma nutrição parenteral e retornar a uma nutrição enteral logo que 
possível. 
Cirurgia nas regiões necrosadas vistas a partir do raio-X 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
✓ Manutenção do equilíbrio hídrico e do estado nutricional 
✓ Administração de dieta (retornar a alimentação enteral assim que 
possível) 
✓ Administração de antibiótico 
✓ Orientar família sobre o prognóstico – em geral tem-se um bom 
prognostico tão longo feito o diagnóstico precoce 
Lesões aparentam ter ar

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