didatica 8

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Didática não é um conceito novo! 
Um dos primeiros registros que se tem sobre didática é 
na Didactica Magna de Comenius publicada em 1649, que 
sugeria partir dos princípios gerais e depois para os detalhes 
de determinado assunto, falava da importância de 
apresentar o objeto de estudo para manipulação do aluno. 
Comenius defendia investigar e descobrir um método 
segundo o qual os professores ensinassem menos e os 
estudantes aprendessem mais. 
O ensino deve partir dos conceitos mais simples? 
Para Pestalozzi, pedagogo suíço (1746 – 1827), o ensino deve 
partir do conhecimento mais simples até chegar à 
complexidade. 
O ensino deve partir do conhecimento prévio do aluno? 
Segundo o filósofo, pedagogo e psicólogo alemão Johann 
Friedrich Herbart (1776 – 1841), o professor deve preparar 
o aluno para aprender o conteúdo a ser trabalhado. Essa 
preparação pode acontecer por meio da evocação dos 
conhecimentos previamente adquiridos e que se relacionam 
com o novo conhecimento. 
Como fazer para alcançar o maior número de educandos 
possível no processo de ensino-aprendizagem? 
Alguns educadores podem pensar: “Ah, mas são 
universitários, estão aqui para aprender e correr atrás do 
conhecimento se não se esforçarem, quem sai perdendo 
são eles mesmos!” Pode até ser verdade. 
Porém, o educador que media esse conhecimento visando 
alcançar todos os alunos obtêm resultados satisfatórios e 
reconhecimento por parte dos alunos, 
Quais são as atitudes de um bom educador? 
Todo professor que une didática ao seu planejamento de 
ensino tem maiores possibilidades de alcançar o objetivo ao 
lecionar a sua disciplina. 
Um educador primeiramente domina o conteúdo que vai 
ensinar. Associa a teoria com exemplos práticos. Ora, tem 
boa prática porque domina a teoria e sabe a teoria porque a 
prática. 
Um bom professor, também trabalha em grupo, trocando 
experiências com os colegas. Não rotula os alunos. Como 
assim não rotula os alunos? 
Pode acontecer de os colegas já passarem o perfil da turma: 
“olha, aquela turma é complicada, tem um fulano assim, 
outro assim”, e o professor já entra na turma com reservas, 
preparado para o que os tais alunos possam fazer. 
Mas com cada professor, a experiência em determinada 
turma pode ser diferente, vários fatores influenciam na 
convivência com a turma, desde a disciplina a ser 
trabalhada. 
Qual a melhor metodologia de ensino? 
Quem vai escolher a melhor metodologia é você mesmo! 
Pois pode utilizar mais de uma metodologia em suas aulas, 
dependendo do tema que vai ser abordado. Vamos conferir 
algumas metodologias de ensino? 
Metodologia ativa 
Modelo de aula em que o aluno interage como assunto em 
estudo- ouvindo, falando, perguntando, discutindo, fazendo 
e ensinando- sendo estimulado a construir o conhecimento 
ao invés de recebê-lo de forma passiva do professor. Em um 
ambiente de aprendizagem ativa o professor atua como 
facilitador do processo de aprendizagem. (SENAC, 2013) 
Aprendizagem Baseada em Problemas 
PBL – Problem Based Learning 
Nessa metodologia a aprendizagem é baseada em práticas 
reais, o ambiente é intensamente colaborativo rico no 
estímulo à inovação e além do conteúdo são desenvolvidas 
algumas habilidades interpessoais, como trabalho em 
equipe, visão crítica de problemas, liderança e 
ética. (Lins,2014) 
Uma possibilidade na PBL é separar a turma em pequenos 
grupos e distribuir para cada equipe uma situação 
problema, a fim de encontrar soluções plausíveis. 
Sala de aula invertida 
Na sala de aula invertida o protagonismo da aula é do 
estudante. O professor seleciona temas e confere 
autonomia para os alunos buscarem informações 
sobre. Pode ter pesquisas, fotografias, apresentações. Esse 
modelo de aprendizagem procura reorganizar o tempo 
gasto dentro e fora da classe. 
Gamificação 
Essa metodologia de ensino utiliza os meios eletrônicos, 
dinâmicas de jogos, apps, para atrair os alunos para o 
conteúdo abordado inserindo a inovação tecnológica nas 
aulas tornando-as mais descontraídas e leves. 
É ideal para trabalhar com alunos de qualquer idade, uma 
vez que o celular é um objeto que já faz parte da vida da 
maioria dos indivíduos. 
Dessa forma as aulas ficam com uma cara bem atual e os 
alunos sentem-se familiarizados com a abordagem. Pode 
abusar da criatividade na elaboração dos games, inserindo 
informações sobre a disciplina, níveis para estimular o 
avanço no jogo e competitividade. 
Metodologia Tradicional 
Alguém pode até pensar que a metodologia tradicional é 
totalmente ultrapassada com o formato em que os alunos 
apenas escutam enquanto o professor disserta sobre o 
tema abordado. Mas tem alguns conteúdos que esse 
formato de aula se adequa perfeitamente. 
A sugestão aqui, quando as aulas forem muito expositivas, é 
alterar a configuração das carteiras na sala, quebrando o 
tradicional enfileirado, quem sabe em círculo para que o 
educador possa ter uma visão ampla de todos os alunos. 
Incrementar as aulas faz com que a classe tenha interesse 
maior pela disciplina e consequentemente aprenda com 
maior facilidade os conteúdos. 
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