Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Controle Cultural de Doenças de Plantas HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Qual o principal objetivo prático da Fitopatologia? CONTROLAR AS DOENÇAS DE PLANTAS HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET A Fitopatologia Geral está em dia? Características dos Patógenos? • Xanthomonas citri subsp. citri • ‘Candidatus Liberibacter sp.’ • Puccinia graminis f. sp. tritici • Phakopsora pachyrizi Estruturas dos patógenos? Escleródio/esclerócio Clamidosporo Doenças? • Cancro cítrico • Huanglongbing (greening) • Ferrugem do colmo do trigo • Ferrugem asiática da soja Conceitos? Sobrevivência e disseminação Inóculo Hospedeiro alternativo Hospedeiro alternado ou intermediário HELENA GUGLIELMI MONTANO, UFRRJ, DEnF, Fitopatologia Especial (IB238) 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES ou GRAVAÇÃO NA INTERNET Princípios de Controle de Doenças HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Princípios de Controle de Doenças Exclusão Erradicação Proteção Imunização Terapia Regulação Evasão ou escape » Whetzel et al.,1925 e Whezel, 1929 + Marchionatto (1949) (Manual de Fitopatologia, Volume I) HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Controle de Doenças PRINCÍPIOS DE CONTROLE Exclusão Erradicação Proteção Imunização Terapia Regulação Evasão ou escape MODALIDADES DE CONTROLE DE DOENÇAS Controle cultural Controle físico Controle biológico Controle genético Controle químico HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Controle Cultural Consiste na utilização de práticas culturais, preferencialmente combinadas, como contribuição para minimizar o efeito de doenças sobre a produção de plantas cultivadas. Fonte: Bedendo et al. Cap 17, Controle cultural, físico e biológico de doenças de plantas, Manual de Fitopatologia, Vol 1, 4ª edição, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET CARACTERÍSTICAS DE PRÁTICAS DE CONTROLE CULTURAL • Adoção envolve pouco ou nenhum custo (em alguns casos são as práticas que podem ser adotadas por pequenos produtores); • Geralmente provocam pouco ou nenhuma consequência ambiental indesejável; • O controle cultural objetiva a prevenção ou redução do surgimento de doenças; • A adoção das práticas de controle cultural são frequentemente específicas ao patógeno e à região. W. Bajwa & M. Kogan , 2004. Cultural practices: springboard to IPM. CAB International 2004. In: International Pest Management: Potential Constraints and Challenges.. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Controle cultural HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Princípios que fundamentam o controle cultural SÃO TRÊS PRINCÍPIOS: a) supressão do aumento e/ou a destruição do inóculo existente; b) escape das culturas ao ataque potencial do patógeno; c) regulação do crescimento da planta direcionado à menor suscetibilidade. Erlei M. Reis, Ricardo T. Casa & Laércio L. Hoffmann, 2005. Controle Cultural de Doenças Radiculares. Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais 2005. Recife, UFRPE. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Controle cultural Em quais processos do CRPH atuam as práticas culturais? i. SOBREVIVÊNCIA DO INÓCULO ii. PRODUÇÃO e DISSEMINAÇÃO DO INÓCULO HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Vale a pena lembrar que os princípios de controle de Whetzel atuam em fases do CRPH.... Exclusão Proteção Erradicação I M U N I Z A Ç Ã O T E R A P I A HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Modalidades de Parasitismo Quais são elas? HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Revisando as modalidades de parasitismo..... PARASITAS OBRIGATÓRIOS: vírus, viroides, molicutes, algumas bactérias, nematoides, protozoários, e fungos causadores de oídios, míldios, ferrugens são biotróficos (necessitam do hospedeiro vivo) (Agrios, 2005) PARASITAS FACULTATIVOS ( = HEMIBIOTRÓFICOS) a maioria dos fungos e das bactérias podem viver tanto em células vivas ou restos culturais (e em meio nutritivo); alguns passam a maior parte do ciclo de vida como parasitas, mas sob algumas condições podem viver saprofiticamente em matéria organica em decomposição (segundo Agrios (2005) são saprófitas facultativos) HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Revisando as modalidades de parasitismo..... • PARASITAS NECROTRÓFICOS: patógenos que vivem na maior parte do tempo em matéria orgânica em decomposição, mas que sob algumas circunstâncias podem atacar plantas vivas, exercendo parasitismo. Exemplos: fungos dos gêneros Sclerotinia e, Penicillium, Aspergillus, Rhizopus, esses três últimos causadores de podridões pós-colheita. Fonte: G. Agrios, 2005. Plant Pathology/ Manual de Fitopatologia Vol 1, 2011 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Podridão de Rhizopus – Bernardo Ueno CONTROLE CULTURAL MEDIDAS DE CONTROLE HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Medidas de controle cultural • De um modo geral, pode-se considerar que as medidas de controle cultural visam evitar a doença ou suprimir o agente causal, objetivando, portanto, a obtenção de plantas sadias mais do que controlar o agente causal. • Erlei M. Reis, Ricardo T. Casa & Laércio L. Hoffmann, 2005. Controle Cultural de Doenças Radiculares. Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.)Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais 2005. Recife, UFRPE. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET MEDIDAS DE CONTROLE Uso de material propagativo sadio: sementes, elementos (órgãos) de propagação vegetativa e mudas sadias; Plantio em áreas livres do patógeno e uso de substrato isento; Eliminação de plantas ou partes vegetais infectadas (doentes) – erradicação; roguing; podas; Eliminação de hospedeiros alternativos ou de plantas voluntárias (plantas guaxas ou tigueras); Uso de barreiras físicas; Alteração na época de plantio e redução da densidade de plantas; Desinfestação de ferramentas, implementos, bandejas, veículos...; Eliminação de restos de cultura e incorporação de matéria orgânica no solo; Aração profunda; Rotação de culturas HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Uso de Material Propagativo Sadio HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Uso de Material Propagativo Sadio “A utilização de material de plantio livre de pragas e doenças deve ser o primeiro passo no estabelecimento de novas lavouras (ou pomares), sendo esse, aliás, um dos requisitos para o sucesso de qualquer sistema de cultivo agrícola”. Fernanda Rausch Fernandes & Mirtes Freitas Lima, pdf sem data. A importância do uso de materiais de propagação vegetativa de alta qualidade fitossanitária (livres de vírus): estudos de caso sobre alho, batata e batata-doce. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1086238/1/Sustentabilidadeehorticultura162202.pdf HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Uso de Material Propagativo Sadio Sementes, mudas e elementos (órgãos) de propagação vegetativa de padrão fitossanitário confiável, procedência conhecida e de fonte idônea. – Em áreas novas de plantio; ausência do patógeno. Se não for observado o uso de material propagativo sadio, pode haver a inviabilização do investimento, danos e perdas. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET É importante conhecer os patógenos que são transmitidos por material propagativo infectado. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET ‘Candidatus Liberibacter asiaticus’ M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Fonte: grupocultivar.com.br HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Fonte: Ademir A. Henning, 2005 Patologia e tratamento de sementes: noções gerais. Doc. 264. Embrapa Soja PATÓGENOS CAUSADORES DE DOENÇA EM SOJA, ASSOCIADOS COM SEMENTES = nº 3, na tabela Uso de material propagativo sadio Sementes e mudas certificadas Uso de batata-semente certificada Exemplo da murcha bacteriana das solanáceas, causada por Ralstonia solanacearum Fonte: Lopes & Quezado-Soares, 1997 Manual de Fitopatologia, Vol. 2 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Murcha bacteriana das solanáceas Romeiro, 1995 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Ralstonia solanacearum Uso de Material Propagativo Sadio – Uso de mudas provenientes de viveiros idôneos; mudas certificadas de citros, de café. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET https://blog.aegro.com.br/producao-de-mudas-citricas/ Uso de material sadio “Cadastro da produção de mudas de citros” Serviço amparado na exigência do Decreto 45.211, de 19/09/2000, no qual são coletados dados sobre a produção de mudas e o atendimento das exigências legais quanto a sanidade para Certificação de Conformidade Fitossanitária. Regulamentado por meio da Portaria CDA 17, de 05/04/2018. “Vigilância fitossanitária da produção de materiais de propagação de cafeeiro” - Descriçao Sumária do Programa A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) é o órgão responsável da produção de materiais de propagação de café, em atendimento às determinações fitossanitárias impostas pelo Decreto nº 45.211 de 19/09/2000 e Resolução SAA 49, de 23/10/2018. Essa legislação estabelece que os viveiros de produção de materiais de propagação de café, bem como sua produção, e os locais que armazenamento das mudas (depósitos) deverão estar cadastrados na Coordenadoria de Defesa Agropecuária - CDA e estar em conformidade com as normas fitossanitárias. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Plantio em áreas livres do patógeno e, Substrato isento HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Plantio em áreas livres do patógeno Vírus da mancha anelar e da meleira do mamoeiro Segundo o “Plano estratégico para a cultura do mamoeiro: 2017-2021” (Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2019) as medidas utilizadas no controle da meleira (causada pelo Papaya meleira virus, PMeV) e da mancha anelar (causada pelo Papaya ringspot virus, PRSV-P), duas viroses do mamoeiro, consistem nas medidas de evasão (plantio em áreas sem ocorrência) e erradicação (eliminação de plantas sintomáticas)”. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Substrato isento “O tratamento sanitário de substratos é uma operação importante no processo de produção de mudas e no cultivo de plantas em vasos ou outros recipientes. O processo visa eliminar organismos causadores de doenças que podem provocar a morte das mudas e/ou servir como fonte de inóculo para disseminação de patógenos durante o transplante” SILVA, J.B.C.; OLIVEIRA-NAPOLEÃO, I.T.; FALCÃO, L.L. Desinfestação de substratos para produção de mudas, utilizando vapor de água. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 19, n. 2, p. 155-158 julho 2.001 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Substrato isento • Substrato isento é importante: Em sementeiras: pois pode ocorrer tombamento ou outras doenças devido patógenos dos genêros Pythium, Rhizoctonia, Phytophthora e Fusarium. Na produção de mudas: perda do valor comercial das plantas. ATENÇÃO: mesmo empregando substratos idôneos, propágulos de patógenos podem atingi-los via água de irrigação, ventos e até por sementes infectadas. M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Eliminação de plantas e partes de plantas HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Eliminação de plantas Erradicação do hospedeiro Realizada sob a condução de agências públicas de defesa fitossanitária; A erradicação de doenças somente é tecnicamente possível nas seguintes condições: Patógenos de restrito círculo de hospedeiros; Patógenos de baixa capacidade de disseminação; Patógenos de difícil sobrevivência no solo; Intervenção rápida e efetiva do Estado na destruição das plantas doentes. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Eliminação de plantas Erradicação do hospedeiro Adotado para controle do cancro cítrico - causado por Xanthomonas citri subsp. citri (disseminada por chuva+vento (aerosol) a curtas distâncias). 1957 : Remoção e destruição (queima) de plantas sintomáticas e não sintomáticas vizinhas ao foco. Até 2016: Praticada em pomares comerciais ou não comerciais e plantios de fundo de quintal, em SP. Fonte: Cenargen, CT 86, 2003 Amorim & Bergamin Fº, 1999 Fundecitrus, 2005 Rossetti, 2001 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Erradicação Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO, UFRRJ, FITOPATOLOGIA GERAL, NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES E GRAVAÇÃO NA INTERNET Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) em Limoeiro do Norte, no Vale do Jaguaribe- erradicação de focos de Cancro Cítrico, em 2017 Eliminação de plantas Erradicação do hospedeiro Controle do huanglongbing/greening dos citros “De acordo com a Instrução Normativa nº 53, publicada pelo Ministério da Agricultura em outubro de 2008, o produtor deve inspecionar e eliminar as plantas com greening. As inspeções devem ser feitas pelo menos a cada três meses e os resultados encaminhados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado por meio de relatórios semestrais. Talhões com incidência superior a 28% de plantas com sintomas devem ser totalmente eliminados. . A eliminação das plantas é obrigatória por lei. A multa para o citricultor que não as elimina varia de 501 a 3.500 UFESPs (o valor da UFESP em 2018 é de R$ 25,07). Fonte: Fundecitrus, https://www.fundecitrus.com.br/doencas/greening HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET EUA, início do século XX PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO de Berberis vulgaris, hospedeiro alternado ou intermediário de Puccinia graminis f. sp. tritici, agente causal da ferrugem do colmo do trigo. O programa foi lançado em 1918 e perdurou até 1975. CICLO DA FERRUGEM DO COLMO DO TRIGO FONTE: apsnet.org/edcenter Eliminação de plantas “Roguing” Consiste na eliminação de plantas vivas doentes no campo ou em casa-de-vegetação; “O ‘roguing’ terá maior chance de sucesso para o controle de doenças cujo agente causal infecta somente a espécie cultivada ou possui uma restrita gama de hospedeiros” Fonte: Bedendo et al. Cap 17, Controle cultural, físico e biológico de doenças de plantas, Manual de Fitopatologia, Vol 1, 4ª edição, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Eliminação de plantas “Roguing” Importante na cultura do mamão para o manejo de viroses, principalmente o mosaico e a meleira. Instrução Normativa IDAF Nº 2 DE 24/04/2019 Art. 1º Disciplinar os procedimentos para a inspeção fitossanitária nos pomares de mamoeiro (Carica papaya L.), com o objetivo de identificar e eliminar as plantas infectadas pelos vírus da meleira (Papaya meleira virus - PMeV) e do mosaico ou mancha anelar (Papaya ringspot virus - PRSV) no Estado do Espírito Santo. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Monitoramento e eliminação de mamoeiros com viroses – IDAF, ES HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Eliminação de partes vegetais Eliminação de partes vegetais Poda fitossanitária para remoção de “vassouras” em cacaueiro, assim como de almofadas florais e frutos. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Fotos de sintomas causados pelo fungo da vassoura-de-bruxa do cacaueiro: retiradas de SODRÉ, G. A. ed. 2017. Cultivo do cacaueiro no estado da Bahia. Ilhéus, BA, MAPA/Ceplac/Cepec. 126. Eliminação de hospedeiros alternativos ou de plantas voluntárias HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Eliminação de hospedeiros alternativos ou de plantas voluntárias(= plantas guaxas ou tigueras) Parasitas biotróficos* tem sua principal forma de sobrevivência em plantas hospedeiras alternativas. *parasitas biotróficos: não apresentam fase saprofítica Vazio sanitário da soja para controle da ferrugem asiática da soja: eliminação de plantas tigueras, havendo redução da fonte de inóculo. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET VAZIO SANITÁRIO DA SOJA “O objetivo do vazio sanitário é manter o período de entressafra sem plantas vivas de soja no campo, para reduzir o inóculo do fungo Phakopsora pachyrhizi. Esse período varia de 60 a 90 dias, de acordo com cada estado que apresenta o período do vazio sanitário regulamentado. Essa medida tem retardado o início de epidemias e é importante que cada produtor de soja continue aplicando essa medida, rigorosamente, pois é fundamental para evitar maiores prejuízos devido à ferrugem” (Margarida F. Ito. PRINCIPAIS DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA E MANEJO INTEGRADO. 1º ENCONTRO TÉCNICO SOBRE AS CULTURAS DA SOJA E DO MILHO NO NOROESTE PAULISTA Nucleus, Edição Especial, 2013 ) HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET VAZIO SANITÁRIO DA SOJA HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Adoção de barreiras HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Barreira física Telados a prova de insetos vetores para controle de viroses. empregados em viveiros de mudas cítricas; matrizes fornecedoras de borbulhas protegidas por telas, a campo. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET http://www.sdr.ba.gov.br/node/6636 Conjunto de plantas básicas e plantas matrizes que fornecem borbulhas para o sistema de produção de mudas do Estado de São Paulo - http://oagronomico.iac.sp.gov.br/ HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET “Plantio de barreiras vegetais O plantio de barreiras vegetais ao redor da área de cultivo propicia o isolamento da área contra insetos e ácaros transmissores de viroses e dificulta a disseminação de patógenos por meio do vento. As barreiras podem ser formadas com o plantio de algumas gramíneas de maior porte, como milho e sorgo, cana-de-açúcar, mandioca, bananeiras, capim-colonião, árvores e arbustos”. Fonte: Ricardo B. Pereira & Jadir B. Pinheiro. 2012. Manejo integrado de doenças em hortaliças em cultivo orgânico. CT 111, Embrapa Hortaliças. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Adoção de quebra-ventos em pomares cítricos para controle do cancro cítrico: redução de ferimentos e redução da disseminação. Época e densidade de plantio HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Época de Plantio Maior severidade de Puccinia polysora e Pantoea annanatis = semeaduras até 10/03. Exserohilum turcicum = semeadura após 10/03, maior intensidade Cercospora zeae-maydis = época de semeadura não demonstrou ter efetiva influência. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Cunha, B.A. da; Negreiros, M.M. de; Alves, K.A; Torres, J.P. Influência da época de semeadura na severidade de doenças foliares e na produtividade do milho safrinha. Summa Phytopathologica, v.45, n.4, p.424-427, 2019. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET C,D = OUTUBRO E,F = NOVEMBRO G,H = JANEIRO PARANÁ Epidemias provocadas pelo Tobacco streak virus em soja. Diferente comportamento em função da época de plantio. Epidemias mais severas no plantio de primavera que no plantio de verão. Bedendo et al. Cap 17, Controle cultural, físico e biológico de doenças de plantas, Manual de Fitopatologia, Vol 1, 4ª edição, 2011. A,B = OUTUBRO HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Análise de epidemias de podridão branca do alho (causada por Sclerotium cepivorum), em diferentes épocas de plantio, e avaliaram as variáveis: dia do início da epidemia, incidência final de doença e duração da epidemia. Concluiu-se que, antecipando-se a época normal de plantio, março-abril, para fevereiro, ocorreu atraso no início da epidemia, menor duração da epidemia e menor incidência final. (Luiz A. Maffia & Eduardo S.G. Mizubuti, 2005. Epidemiologia de doenças radiculares. In: Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais 2005. Recife, UFRPE.) Densidade de Plantio “Em áreas com alta concentração de inóculo de Sclerotium cepivorum no solo e condições ambientais favoráveis ao patógeno, a adoção de altas populações de cebola aumenta os danos causados pela podridão branca”. Fonte: Valter R. Oliveira et al,: 2019 Embrapa Hortaliças, ISSN 1677-2229 . HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Densidade de Plantio – o manejo da densidade pode reduzir danos Mofo branco (ou podridão branca da haste) da soja, causada por S. sclerotiorum: Maior severidade em espaçamentos menores entre linhas do que em espaçamentos maiores. Recomendado pela pesquisa: uma densidade populacional de 25- 30 plantas/m2 . Em algumas lavouras comerciais: se tem encontrado populações de até 80 plantas/m2. A ocorrência alta desta doença em soja pode estar relacionada com a alta população de plantas. Desta maneira, os danos causados poderiam ser reduzidos pelo manejo da densidade de plantas. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Desinfestação/Higienização HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Desinfestação/Higienização HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Foto: Warren E. Copes, Research Plant Pathologist, USDA. Pacific Northwest Plant Disease Management Handbook. Printed page.https://pnwhandbooks.org/node/22106 Desinfestação de: ferramentas, calçados, mãos, veículos, caixaria e sacaria, bancadas. Troca de vestimentas em instalações utilizadas para produção de mudas certificadas. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Manual de Cancro Cítrico, Fundecitrus - 2006 Arco Rodolúvio HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 Desinfestação/ higienização Preparo convencional do solo Eliminação de restos de cultura Incorporação de matéria orgânica no solo Adição de material orgânica ao solo Aração profunda HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Preparo convencional do solo ELIMINAÇÃO DE RESTOS DE CULTURA INCORPORAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO Aração + gradagem: promovem o revolvimento da camada superficial do solo (exposição à radiação UV e à temperatura). O material orgânico (restos de cultura ou matéria orgânica) que pode favorecer a sobrevivência de patógenos necrotróficos será exposto à radiação solar e sofrerá o efeito da temperatura redução do inóculo. Efeitos da decomposição mais rápida e atividade microbiana. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET “A destruição dos restos culturais do algodoeiro após a colheita é uma prática recomendada como medida profilática, de forma a reduzir as populações de pragas (...). Esse procedimento também é válido para as doenças ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides), mancha-angular (Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum) e doença-azul (Cotton leafroll dwarf virus), que ocorrem na cultura do algodoeiro e comprometem a produção e a produtividade brasileira.” “Essa prática em que o produtor precisa destruir os restos culturais do algodoeiro – não só em benefício próprio, mas também em benefício das lavouras vizinhas – é uma prática obrigatória por lei. Existe, na maioria dos estados brasileiros produtores de algodão, legislação que regulamenta o cumprimento dessa prática.” Autores: Valdinei Sofiatti , Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva, Edson Ricardo de Andrade Júnior, Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira Adição de matéria orgânica ao solo “Solos ricos em matéria orgânica (MO) tem capacidade de suportar maior atividade microbiana, melhorar a estrutura do solo, propiciando maior aeração e retenção de umidade. MO pode ainda servir como fontes de micronutrientes, hormônios, substâncias de sua decomposição, aminoácidos e outras. Esses compostos químicos podem induzir a resistência do hospedeiro ou controlar diretamente o patógeno” (Bettiol & Ghini, 2005) HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET ARAÇÃO PROFUNDA HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET “Para as doenças do amendoim causadas por Rhizoctonia solani e para a murcha de Sclerotium recomenda-se a modificação de práticas culturais, como fazer aração profunda - para incorporação dos restos de cultura ou sua eliminação”. Moraes de, S. A. Amendoim: Principais doenças, manejo integrado e recomendações de controle. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2006_2/amendoim/Index.htm>. Acesso em: 11/7/2006 Foto: Nelson Dias Suassuna. Murcha de Sclerotium rolfsii no amendoim – à direita Rotação de Culturas HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de culturas Conceitualmente, a rotação de culturas consiste em alternar no tempo, o cultivo de espécies vegetais numa determinada área, preferencialmente com culturas que possuem sistemas radiculares diferentes (gramíneas e leguminosas, por exemplo) onde cada espécie deixa um efeito residual positivo para o solo e para a cultura sucessora. Sergio Luiz Gonçalves et al., 2007. Rotação de Culturas. CT 45. Embrapa Soja. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de Cultura – SOJA • Soja em monocultura ou mesmo os sistemas de sucessão de culturas de trigo e soja ou, milho safrinha após a soja, promovem, ao longo do tempo, alterações negativas para o sistema produtivo (degradação química, física e/ou biológica do solo). • Esse tipo de condução contribui para a diminuição da produtividade, além de incrementar as condições favoráveis para o surgimento de doenças • Havendo predomínio da monocultura da soja, torna-se necessária rotação de cultura com outras espécies para beneficiar o sistema produtivo. Sergio Luiz Gonçalves et al., 2007. Rotação de Culturas. CT 45. Embrapa Soja. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de Cultura – SINOPSE DA SEQUÊNCIA DE CULTURAS INDICADAS PREFERENCIALMENTE EM RELAÇÃO À CULTURA PRINCIPAL, PARA COMPOR SISTEMAS DE ROTAÇÃO COM A SOJA E TRIGO, NO PR. Sergio Luiz Gonçalves et al., 2007. Rotação de Culturas. CT 45. Embrapa Soja. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de culturas no controle de doenças de plantas “A rotação de culturas (RC) é uma das melhores e menos dispendiosas formas de se erradicar certos patógenos, reduzindo custos com uso de fungicidas, além de contribuir para a fertilidade e facilitar o manejo do solo”. M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Principais vantagens da rotação de culturas no manejo de doenças Baixo custo; Promove a redução ou a erradicação de patógenos, com possibilidade de ser facilmente integrada com outros métodos; Geralmente não provoca danos ao meio ambiente; Incrementa a produtividade e a qualidade dos produtos devido à manutenção e melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo; Permite reduzir as perdas por erosão devido à presença constante de cobertura vegetal; Promove a diversificação de renda da propriedade e aumento do lucro para o produtor com melhor aproveitamento no uso da terra e da mão de obra. Valdir Lourenço Jr et al., 2016. Rotação e Sucessão de Culturas em Hortaliças Cultivadas em Pequenas Áreas no Manejo de Doenças. CT 152. Embrapa Hortaliças. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de culturas A RC reduz a densidade de inóculo através de dois mecanismos: 1- supressão do alimento: leva à competição microbiana e “inanição” do fitopatógeno. 2- desenvolvimento da supressividade do solo, ou aumento da atividade de microrganismos antagonistas no solo. Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011. Supressividade? O fenômeno de alguns solos prevenirem naturalmente o estabelecimento de patógenos ou inibirem as suas atividades patogênicas é denominado supressividade e os solos com essas características, denominados solos supressivos, oposto de solos conducentes. (W. Bettiol & R. Ghini, 2005 Solos supressivos. In :Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de Culturas • Antes de falarmos sobre a rotação de culturas (RC) no controle de doenças, precisamos fazer considerações sobre o sistema de plantio direto (SPD) e adoção de monocultura, em relação às doenças de plantas........ HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Sistema de plantio direto Benefícios HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Sistema de plantio direto Doenças de plantas – como são favorecidas? HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Como o SPD pode favorecer o surgimento de doenças? Todos os restos culturais são deixados sobre o solo. Na superfície do solo há menor competição microbiana. Presença de condições favoráveis à multiplicação e a sobrevivência de fitopatógenos necrotróficos* em restos culturais: resíduos deixados na superfície do solo decompõem-se mais lentamente do que ocorre no plantio convencional. *fitopatógenos necrotróficos = os agentes causais de manchas foliares, de cancros, de podridões de colmo e da espiga e de podridões radiculares. Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Sobrevivência de fitopatógenos no SPD A sobrevivência e multiplicação do patógeno são favorecidas sob MONOCULTURA E PLANTIO DIRETO. Monocultura consiste no cultivo da mesma espécie vegetal no mesmo local da lavoura, onde estão presentes seus próprios restos culturais. De modo geral, as doenças de plantas tem sua intensidade agravada quando se pratica monocultura. Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Sobrevivência de fitopatógenos no SPD A sobrevivência e multiplicação do patógeno são favorecidas sob MONOCULTURA E PLANTIO DIRETO. Eficiência da inoculação é função do maior potencial de inóculo e da proximidade da fonte aos sítios de infecção. Há uma relação direta entre a quantidade de resíduo cultural no solo após a colheita e o potencial de inóculo de fungos (causadores de manchas foliares, cancros e antracnose) produzidos nesses resíduos. Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Como o SPD pode favorecer o surgimento de doenças? O acúmulo de restos culturais favorece o aumento da população de patógenos, resultando em maior intensidade de doenças nas culturas. Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET SPD - Processos biológicos que ocorrem nos restos culturais Como favorecem o surgimento de doenças? HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET SPD - Processos biológicos que ocorrem nos restos culturais Segundo Reis et al., 2011, os seguintes processos biológicos ocorrem nos restos culturais: produção de inóculo na fase saprófítica – sobre o solo liberação e remoção do inóculo – livre na superfície transporte e deposição – proximidade da fonte de inóculo dos sítios de infecção inoculação – maior eficiência no plantio direto crescimento da doença – proporcional à densidade de inóculo ou inóculo disponível Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de culturas • A RC é um método para o controle de doenças em SPD. • A RC é condição indispensável para o sucesso do sistema de semeadura direta. • A RC age sobre a fase saprofítica dos fitopatógenos nos restos culturais das plantas hospedeiras. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de culturas sob o ponto de vista fitopatológico O que significa? Qual o objetivo? Como conduzir? HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de culturas aplicada ao controle de doenças de plantas • Rotação de culturas pode ser definida como a alternância anual de espécies vegetais, preferencialmente de famílias distintas, no mesmo local e na mesma estação de cultivo. (Valdir Lourenço Jr et al., 2016. Rotação e Sucessão de Culturas em Hortaliças Cultivadas em Pequenas Áreas no Manejo de Doenças. CT 152. Embrapa Hortaliças.) • A rotação de culturas, com o emprego de espécies de plantas de famílias botânicas diferentes, contribui para a eliminação ou redução do inóculo de patógenos na área cultivada. (Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011.) HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Não podemos confundir...... É importante não confundir rotação de culturas e sucessão de culturas. Rotação de culturas pode ser definida como a alternância anual de espécies vegetais, preferencialmente de famílias distintas, no mesmo local e na mesma estação de cultivo. Sucessão de culturas refere-se ao estabelecimento em sequência de duas ou mais espécies de plantas na mesma área de cultivo em período igual ou inferior a um ano (na sucessão poderá haver duas monoculturas numa mesma área). Valdir Lourenço Jr et al., 2016. Rotação e Sucessão de Culturas em Hortaliças Cultivadas em Pequenas Áreas no Manejo de Doenças. CT 152. Embrapa Hortaliças. / M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Valdir Lourenço Jr et al., 2016. Rotação e Sucessão de Culturas em Hortaliças Cultivadas em Pequenas Áreas no Manejo de Doenças. CT 152. Embrapa Hortaliças. Rotação de culturas O que se pretende com a RC? Reduzir a quantidade de inóculo de patógenos no solo abaixo do nível de dano ou até a níveis insuficientes para a infecção. pode-se planejar controle de doença, visando reduzir o inóculo do patógeno, através da rotação de culturas, conhecendo-se: (A) as informações a respeito do patógeno, e (B) o tempo de sobrevivência na ausência dos hospedeiros, numa determinada região. M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Rotação de culturas Vimos que: Rotação de culturas pode ser definida como a alternância anual de espécies vegetais, preferencialmente de famílias distintas, no mesmo local e na mesma estação de cultivo. Faz-se importante ressaltar que .... A RC deve considerar o tempo necessário para a degradação dos restos culturais e, com esses, as estruturas de sobrevivência. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Esquema simplificado de RC: todas as culturas estão presentes em um certo ano e ao final de um ciclo de rotação, todas as culturas estiveram presentes em cada campo, conferindo diversidade em campos (mosaicos no tempo) e entre campos (mosaicos no espaço). Carolina Leoni. 2013. Doctorate Thesis. Crop rotation design in view of soilborne pathogen dynamics. A methodological approach illustrated with Sclerotium rolfsii and Fusarium oxysporum f.sp. cepae. University of Wagening Como determinar o intervalo da rotação de culturas? HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Determinação do intervalo de rotação de culturas - o que se faz necessário? Conhecer a gama de hospedeiros; Conhecer os mecanismos de sobrevivência dos fungos; Quantificar o período de decomposição dos restos culturais e o período de viabilidade das estruturas de resistência dos patógenos Erlei M. Reis, Ricardo T. Casa & Laércio L. Hoffmann, 2005. Controle Cultural de Doenças Radiculares. In: Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais 2005. Recife, UFRPE. . HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Estudo de um caso – o mal-do-pé do trigo HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Foto: Marcelo Madalosso Gaeumannomyces graminis var. tritici sobrevive no solo associado aos restos culturais, principalmente, em tecidos das plantas suscetíveis. Se o trigo ou a cevada deixarem de ser cultivados na mesma área, tal patógeno é incapaz de parasitar a soja, a aveia, o tremoço ou a ervilhaca, sendo, portanto, dependente dos restos culturais do centeio, cevada, trigo e triticale. Quando se deixa um inverno sem semear trigo, cultivando-se então aveia, por exemplo, passaram-se 18 meses. Portanto, tempo suficiente para a mineralização dos restos culturais, que ocorre em torno de 16 a 18 meses. Esta doença só é importante em monocultura de plantas suscetíveis. O mal-do-pé é controlado por rotação de um e de dois invernos. A monocultura, por outro lado, realimenta o fungo a cada 6-7 meses, tempo requerido para que o trigo volte a ser cultivado na mesma área. Erlei M. Reis, Ricardo T. Casa & Laércio L. Hoffmann, 2005. Controle Cultural de Doenças Radiculares. Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais 2005. Recife, UFRPE. . A RC tem sido recomendada com sucesso para o controle de diferentes enfermidades do trigo HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Patógenos controláveis pela rotação de culturas Características HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Patógenos controláveis pela rotação de culturas - características fitopatógenos necrotróficos (saprófitas) que sobrevivem pela colonização saprofítica dos restos culturais do hospedeiro e não apresentam habilidade de competição saprofítica; não apresentam estruturas de resistência, as quais poderiam mantê-los viáveis por vários anos, livres no solo, sem acesso a fonte nutricional. (Exemplos de estruturas de resistência: esclerócios, clamidósporos, oósporos); apresentam restrita gama de hospedeiros (possuem poucos ou nenhum hospedeiro secundário). A presença de hospedeiras alternativas em determinadas condições pode anular o efeito do controle conferido pela rotação de culturas. Reis, E.M.; Casa, R.T.; Bianchin, V. Controle de doenças de plantas pela rotação de culturas. Summa Phytopathologica, v.37, n.3, p.85-91, 2011. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET CONTINUAÇÃO DA TABELA M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 - 300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET CONTINUAÇÃO DA TABELA M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 - 300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET • https://maissoja.com.br/mofo- branco-e-sua-relacao-com-a- rotacao-de-culturas/José Alencar Jr. e Otávio Ajala Fiorentin Avaliação da incidência da doença mofo-branco em lavouras comerciais da cultivar de soja BMX Ativa, em sistema de semeadura direta em rotação a milho ou monocultura de soja. Resultados demonstram a importância da rotação de culturas: a incidência de mofo- branco nas lavouras conduzidas em rotação com milho variou de 0 % até 15 %, com média de 4 %. Diferindo, estatisticamente, da incidência em monocultura de soja, que foi de 31%, com variação de 10 % até 49 %. Patógenos de mais difícil controle pela rotação de culturas Características HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Patógenos de difícil controle pela rotação de culturas - características Possuem HABILIDADE DE COMPETIÇÃO SAPROFÍTICA. Ex.:Rhizoctonia solani (capaz de se manter viável indefinidamente no solo, pois apresenta a capacidade de trocar de substrato saprofítico) HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Patógenos de difícil controle pela rotação de culturas - características apresentam estruturas de sobrevivência (repouso): oósporos (Pythium e Phytophthora); clamidósporos (em Fusarium); escleródios (em Sclerotium, Sclerotinia, Macrophomina e Verticillium). HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET Fonte::http://www.botany.hawaii.edu/ Patógenos de difícil controle pela rotação de culturas - características Apresentam ampla gama de hospedeiros. Ex.: Gibberella zeae e Pyrycularia grisea parasitam inúmeras gramíneas e podem colonizar saprofiticamente os restos culturais de hospedeiros secundários. Sclerotinia sclerotiorum, além de produzir estrutura de resistência, também coloniza inúmeros hospedeiros. Para Macrophomina phaseolina foram relatados 500 hospedeiros, distribuídos em 100 famílias botânicas. Ralstonia solanacearum possui uma ampla gama de hospedeiros, inclusive entre as plantas daninhas. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET • “Outro exemplo de patógeno de difícil controle pela rotação de culturas é o fungo Fusarium solani f.sp. phaseoli, que causa a podridão seca da raiz em feijoeiro. • Este patógeno é habitante do solo, vivendo saprofiticamente nos restos culturais, podendo, na ausência da planta hospedeira, sobreviver no solo por muitos anos na forma de clamidosporos, além do que, pode sobreviver colonizando as raízes de plantas não hospedeiras sem causar sintoma secundário. • A rotação de culturas com plantas da família das gramíneas (atualmente Poaceae) por um período de 4 a 5 anos pode reduzir a população do fungo no solo. Neste caso, mesmo com período longo de rotação a população do fungo pode ser reduzida e não eliminada da lavoura. Deve ser enfatizado que os fungos habitantes do solo são dificilmente eliminados do solo por práticas culturais. Dependendo do manejo da cultura e das condições ambientais, podem se manifestar com maior ou menor intensidade. O manejo deve objetivar reduzir a população a uma densidade de inóculo que não cause danos à cultura. Embora pouco explorado, o desenvolvimento da supressividade de solo deveria ser prioritário na pesquisa para este patossistema”. (pág. 286 - Erlei M. Reis, Ricardo T. Casa & Laércio L. Hoffmann, 2005. Controle Cultural de Doenças Radiculares. Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais 2005. Recife, UFRPE. HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 HELENA GUGLIELMI MONTANO, FITOPATOLOGIA ESPECIAL - 2021.3 NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE SLIDES OU GRAVAÇÕES NA INTERNET M. B da Silva & L. Zambolim, 2014. Controle cultural de doenças de plantas. Cap 9. P. 267 -300. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014
Compartilhar