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Controle Físico de Doenças de Plantas Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Controle físico O controle físico faz uso de fatores físicos para controlar doenças de plantas; Geralmente os métodos físicos baseiam-se (i) na redução do inóculo inicial, (ii) redução ou paralisação do desenvolvimento e/ou reprodução do patógeno e, (iii) retardamento da senescência do hospedeiro. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Controle físico Quais são os fatores físicos utilizados? Os mais comuns são TEMPERATURA e RADIAÇÃO. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Controle físico Temperatura Baixas temperaturas Promovem ↙ no desenvolvimento do patógeno e da senescência do hospedeiro. Altas temperaturas Promovem ↙ do inóculo inicial. Radiação Pode se dar por: 1) Eliminação de comprimentos de onda de luz natural que favorecem o patógeno 2) Uso de radiação ultravioleta 3) Uso de radiação ionizante. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE FÍSICO • No controle de doenças, em pós-colheita • No controle de doenças em órgãos de propagação, e em substrato de plantio Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Medidas de controle físico aplicadas em produtos em pós-colheita Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Medidas de controle físico aplicadas em produtos em pós-colheita Antes de iniciarmos com as medidas de controle, precisamos saber que algumas doenças se manifestam depois de colhidos os produtos. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Doenças que ocorrem em pós-colheita Segundo Parisi et al. (2015), as doenças pós-colheita típicas são aquelas cujos agentes causais infectam os frutos após a colheita dos mesmos, necessitando, geralmente, de um ferimento para sua penetração”. M. C. M. Parisi, C. M. Henrique, P. Prati. DOENÇAS PÓS-COLHEITA: UM ENTRAVE NA COMERCIALIZAÇÃO. Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Doenças que ocorrem em pós-colheita • Como exemplos de doenças de pós-colheita típicas pode-se citar o bolor verde dos citros e a podridão de Cladosporium em rosáceas de caroço”. M. C. M. Parisi, C. M. Henrique, P. Prati. DOENÇAS PÓS-COLHEITA: UM ENTRAVE NA COMERCIALIZAÇÃO. Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Doenças que ocorrem em pós-colheita • E, existem as doenças quiescentes ou latentes “As doenças quiescentes ou latentes são aquelas cujas infecções ocorrem no campo, mesmo na ausência de ferimentos, ficando latentes, sem manifestação de sintomas, que são expressos apenas quando o fruto atinge determinado estádio de maturação” M. C. M. Parisi, C. M. Henrique, P. Prati. DOENÇAS PÓS-COLHEITA: UM ENTRAVE NA COMERCIALIZAÇÃOPesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Doenças quiescentes ou latentes Exemplos: podridão parda do pessegueiro, o mofo cinzento do morango, a mancha preta dos citros e da goiaba e a antracnose de diversas culturas. (Parisi et al, 2015) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Doenças que ocorrem em pós-colheita • As doenças pós-colheita, em especial aquelas causadas por infecções quiescentes, têm causado grandes prejuízos na comercialização de frutas tropicais, pois os sintomas surgem com a maturação fisiológica, no destino final, em frutas que estavam aparentemente sadias no embarque. Terao, D; Batista, DC; Barbosa, MAG; Barros, ES. Manejo de doenças pós-colheita em frutas tropicais. Tropical Plant Pathology 34 (Suplemento), agosto 2009 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Medidas de controle físico aplicadas em pós-colheita Refrigeração de produtos armazenados Tratamento térmico de frutas e legumes Uso de radiação ultravioleta germicida Uso de radiação ionizante Armazenamento em atmosfera controlada ou modificada Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Refrigeração de produtos armazenados Pós-colheita Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Refrigeração de produtos armazenados A refrigeração é o método físico mais indicado (eficiente) e mais amplamente usado para prolongar a vida pós- colheita de frutos carnosos , além de suprimir o desenvolvimento de podridões (Agrios, 2005). Empregada nas fases de transporte e armazenamento de produtos agrícolas (Bedendo et al, 2011). Vantagens Confere proteção de frutos, raízes, tubérculos e sementes contra infecções por esporos que carreguem em sua superfície e, contra infecções latentes, oriundas do campo. Retarda a senescência do hospedeiro (Bedendo et al, 2011). Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Refrigeração de produtos armazenados Importante: as baixas temperaturas acima do ponto de congelamento não eliminam os patógenos, que podem estar na superficie ou nos tecidos da planta; porém inibem ou retardam o crescimento e a atividade, reduzindo assim a disseminação da doença e o início de possíveis novas infecções (Agrios, 2005). Previamente à refrigeração, frutos e vegetais suculentos provenientes do campo são geralmente submetidos a um processo de resfriamento por ar, a fim de reduzir o excesso de calor (Agrios, 2005). Quanto mais rápido for o resfriamento, maior será o efeito da temperatura no controle de desenvolvimento das podridões (Rocha, 2014). Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Refrigeração de produtos armazenados • A inibição do crescimento de muitos microrganismos patogênicos pode ocorrer em temperaturas entre 0 e 5 °C, prevenindo o início de novas infecções e o aumento das infecções existentes. A. B. O. ROCHA, 2014. PRINCIPAIS MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE DE DOENÇAS PÓS-COLHEITA EM FRUTASE HORTALIÇAS. Nucleus, v.11, n.1, abr.2014 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Mas o efeito inibidor da temperatura sobre os patógenos é variável............ Refrigeração de produtos armazenados É varíável o efeito inibidor da temperatura sobre os patógenos: temperaturas inferiores a 10 °C inibem o desenvolvimento de Colletotrichum, Aspergillus e Phythophthora; porém, Botrytis cinerea se desenvolve, ainda que lentamente, a 0 °C. A. B. O. ROCHA, 2014. PRINCIPAIS MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE DE DOENÇAS PÓS-COLHEITA EM FRUTAS E HORTALIÇAS. Nucleus, v.11, n.1, abr.2014 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Refrigeração de produtos armazenados Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET L. Zambolim & W. C. de Jesus Jr. 2014. Controle físico de doenças de plantas. Cap 10. P. 303-333. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 Refrigeração de produtos armazenados Limitações • não pode ser aplicado a todos os produtos, pois alguns são sensíveis ao frio. Por exemplo, sob temperaturas abaixo de 15 °C há “chilling injury” em abacate, banana, berinjela, mamão e tomate (Bedendo et al. Cap 17, Controle cultural, físico e biológico de doenças de plantas, Manual de Fitopatologia, Vol 1, 4ª edição, 2011) • Muitas vezes esse método isolado não é suficiente para o controle adequado das doenças, necessitando do emprego de métodos complementares (R. Ghini & W, Bettiol, Cap 39, Controle Físico, Manual de Fitopatologia, vol 1, 1995) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Caatinga (Mossoró,Brasil), v.20, n.3, p121-128, julho/setembro 2007 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico Pós-colheita Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico Pode ser de dois tipos: a) Tratamento com ar quente, denominado “cura”. b) Tratamento por imersão em água quente. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico Ar quente (= cura) Tratamento longo (semanas) Remove a umidade da superfície e acelera cicatrização de ferimentos pré-existentes Ex: batata-doce, sob 28- 32°C por duas semanas, para controle de Rhizopus e bactérias que causam podridão mole. Imersão em água quente Tratamento rápido Reduz o inóculo superficial e infecções latentes (superficiais) 50-60°C, por 5-10 min: tolerada por frutas e legumes Indicação: tratamento de frutos de mamão e manga para controle de antracnose e, outros frutos Obs.: alguns frutos podem ser danificados pelo calor Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET • Além de atuar diretamente no controle de podridões, o tratamento térmico pode induzir respostas de defesa em frutos, por meio da indução da síntese de compostos como fitoalexinas ou proteínas relacionadas à patogênese (Rocha, 2014). Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Fitoalexinas • Compostos antimicrobianos de baixo peso molecular, sintetizados pelas plantas e que se acumulam nas células vegetais em respostas à infecção microbiana. HELENA GUGLIELMI MONTANO, UFRRJ, DEnF, FITOPATOLOGIA ESPECIAL (IB 238), 2020.5 Proteínas relacionadas à patogênese = “pathogenesis related proteins”; “PR-proteins” • As proteínas RP são induzíveis no hospedeiro em resposta à infecção por um patógeno ou por estímulos abióticos. • Proteínas RP podem estar correlacionadas com a resistência não específica do hospedeiro ao patógeno. • Fonte: Stangarlin et al. 2011. A defesa vegetal contra fitopatógenos. Scientia Agraria Paranaenis Volume 10, número 1 - 2011, p 18-46. HELENA GUGLIELMI MONTANO, UFRRJ, DEnF, FITOPATOLOGIA ESPECIAL (IB 238), 2020.5 TRATAMENTO TÉRMICO POR AR QUENTE ‘Cura’ de raízes de batata-doce Fonte: Sistema de Produção de Batata-Doce. Embrapa Hortaliças . Sistema de Produção, 9 ISSN 1678-880X 9. Versão Eletrônica Feb/2021 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET ‘Cura’ de raízes de batata-doce • Após a colheita: raízes devem ser curadas imediatamente após a colheita a 29 ± 1 ºC e umidade relativa de 90% por 4 a 7 dias. A baixa umidade resulta em cicatrização inadequada dos ferimentos. • A temperatura do galpão de cura deverá ser gradativamente ajustada, já que mudanças abruptas de temperaturas podem causar danos fisiológicos às raízes. Durante a cura, deve ser feita uma ventilação para remoção do CO2 e reposição de O2, bem como da condensação se esta for excessiva. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET TRATAMENTO TÉRMICO POR IMERSÃO EM ÁGUA QUENTE FOTO: Entrada de frutos no tanque de tratamento hidrotérmico para controle de antracnose. 52°C, por 5 minutos . EMBRAPA SEMI ÁRIDO Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento hidrotérmico de frutos de manga Frutas imersas em água a 55 °C por 5 minutos. O controle da temperatura e do tempo de imersão deve ser extremamente rigoroso, pois, se as condições forem abaixo das recomendadas, não haverá controle, e se forem acima, poderão ocorrer danos na casca. Manga. Pós-colheita / Heloísa Almeida Cunha Filgueiras, organizadora; Embrapa. — Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2000 Revista Caatinga, Mossoró, v. 27, n. 3, p. 98 – 105, jul. – set., 2014 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico de frutos - mamão Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET L. Zambolim & W. C. de Jesus Jr. 2014. Controle físico de doenças de plantas. Cap 10. P. 303-333. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 Tratamento térmico Desvantagem O tratamento térmico, embora apresente boa eficiência no controle de podridões pós- colheita de diversas frutas, tem a desvantagem de não ter efeito residual, requerendo a combinação com outros métodos de controle, em casos de produtos destinados a longo período de armazenamento. Prof.HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ultravioleta C Pós-colheita Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ultravioleta C A faixa de radiação com comprimentos de onda entre 200 e 280 nm é conhecida como ultravioleta C (UV-C) (Bedendo et al., 2011). Nos tratamentos pós-colheita com UV-C, tem sido utilizado o comprimento de onda de 254 nm, devido à disponibilidade de lâmpadas comerciais (Rocha, 2014). Possui efeito germicida que pode ser utilizado para reduzir o inóculo presente sobre frutos que serão armazenados (Bedendo et al., 2011). Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Rosa Maria Valdebenito Sanhueza & Leonardo Maia Frutos são irradiados (UV-C de 254 nm) antes do armazenamento, o que elimina grande parte dos esporos de Penicillium expansum encontrados na superfície dos frutos. Conclusão do trabalho: A luz UV-C demostrou ter potencial para controlar doenças de maçãs em pós-colheita e, nas condições de manejo comercial da fruta poderá ser incorporada ao manejo integrado de doenças utilizando-a na período prévio à embalagem. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET A podridão peduncular é provocada por um complexo formado por 5 espécies fúngicas Phoma caricae-papayae, Lasiodiplodia theobromae, Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium solani e Alternaria alternata. Conclusão do trabalho: A radiação UV-C demonstra ser um método alternativo ao uso de fungicidas químicos, mostrando sua potencialidade para compor um manejo integrado de podridão peduncular no tratamento pós- colheita de mamão. Há sensibilidade distinta entre as espécies fúngicas (as testadas, acima em negrito). A epiderme dos frutos é sensível à radiação: direcionar o tratamento ao pedúnculo. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ultravioleta C Vantagens do o uso da radiação UV-C não forma subprodutos tóxicos durante o tratamento, não produz odor. Além disso possui um efeito indireto de indução de resistência contra os patógenos. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ultravioleta C Desvantagem O efeito germicida limita-se à superfície dos órgãos tratados; A baixa penetrabilidade da radiação impede a ação sobre infecções latentes ou estabelecidas. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ionizante Pós-colheita Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ionizante • Os raios gama são, dentre os tipos de radiação ionizante, empregados para a preservação de alimentos processados e produtos agrícolas, sem qualquer risco de contaminação radioativa dos mesmos (Bedendo et al., 2011; Rocha, 2014) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ionizante • Como atua? Os raios gama têm poder penetrante e, podem atingir propágulos situados na superfície como no interior de frutos, ocasionando a morte dos patógenos. O tratamento com raios gama retarda a senescência de frutos. O potencial de uso de energia ionizante para controle de doenças de pós-colheita depende da sensibilidade do organismo e da relativa capacidade do produto para suportar a dose requerida. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ionizante • As fontes de radiação aprovadas para tratamento de alimentos são o Cobalto-60 e o Césio -137, sendo o Co60 mais utilizado. • No Brasil, a sua aplicação é baixa e concentra- se em níveis experimentais, especialmente em frutas e hortaliças folhosas. B. R. KAWANO, R. F. SILVA, G. V. MORES & C. E. CUGNASCA, 2016. Frutas e hortaliças - tecnologias para a conservação pós-colheita. AGROANALYSIS - NOV 2016. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ionizante Vantagens É um tratamento seguro, pois o que penetra de forma uniforme na fruta é somente a radiação gama, que não é prejudicial para a saúde humana. A sua ação não deixa resíduos nos alimentos (B. R. KAWANO, R. F. SILVA, G. V. MORES & C. E. CUGNASCA, 2016. Frutas e hortaliças - tecnologias para a conservação pós-colheita. AGROANALYSIS - NOV 2016) • Não há produção de resíduos e o tratamento pode ser realizado nos produtos em suas embalagens finais (com a devida informação da irradiação) (Bedendo et al., 2011) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ionizante Vantagens Este processo de tratamento físico não deixa resíduos, logo os alimentos estão imediatamente prontos para o consumo e não há contaminação do médio ambiente. Durante o processamento não há aumento significativo da temperatura, por esse motivo é possível sua aplicação em produtos sensíveis à temperatura como é o caso de frutas frescas. N. L. del Mastro, 2015. A radiação ionizante na promoção da alimentação adequada e saudável. Vig Sanit Debate 2015; Ahead of Print http://www.visaemdebate.incqs.fiocruz.br/ Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Radiação ionizante Segundo Rocha (2014), há relatos de que: Combinação de tratamento térmico (48°C/20 min) com irradiação a 0,75 ou 1,0 kilogray (kGy) = controle efetivo da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) em mamão; Irradiação de goiaba resultou na redução da incidência de podridões, além dos frutos mostrarem-se mais firmes quando comparados aos não irradiados; • A radiação gama reduziu a incidência de podridões em frutos de cajá. • A radiação gama associada com atmosfera modificada inibiu o desenvolvimento de Botrytis cinera em frutos de morango. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Conclusões do trabalho Irradiação gama nas doses de 1,0 KGy e 1,5 KGy mantiveram menor perda de massa fresca e maior atividade antioxidante logo após a aplicação dos tratamentos, prolongando a vida útil de morangos com qualidade. Irradiação gama na dose de 1,5 KGy controla visualmente a podridão dos morangos. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Pesq. agropec. bras., Brasília, v.45, n.10, p.1066-1072, out. 2010 Conclusão do trabalho: A dose de 0,45 kGy de raios gama pode ser recomendada como tratamento pós-colheita da manga, pois proporciona diminuição na severidade da podridão por Fusicoccum parvum, retarda o amadurecimentodas frutas e não causa alteração em suas características qualitativas. Armazenamento em atmosfera controlada ou modificada Pós-colheita Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Armazenamento em atmosfera controlada ou modificada Atmosfera controlada (AC) e atmosfera modificada (AM) representam as alterações na composição de gases na atmosfera de armazenamento (Bedendo et al, 2011). O monitoramento das concentrações dos gases na câmara de armazenamento das frutas denomina- se AC, enquanto AM refere-se às modificações de atmosfera proporcionadas por embalagens plásticas, ceras, entre outras (Rocha, 2014). Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Armazenamento em ATMOSFERA CONTROLADA O que ocorre no armazenamento com AC? Na AC os níveis de O2 e CO2 são artificialmente modificados e monitorados, de maneira a atingirem concentrações que se deseja (Bedendo et al, 2011). [O2 diminui e CO2 aumenta] Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Armazenamento em ATMOSFERA CONTROLADA Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Fonte: A. B. Chitarra, 2006. Cap 3 – Interferência da fisiologia na patologia pós- colheita. In: Patologia pós-colheita: frutas, olerícolas e ornamentais tropicais. Embrapa Informação Tecnológica, 855 p. Armazenamento em ATMOSFERA MODIFICADA O que ocorre no armazenamento com AM? Uma barreira física à difusão dos gases é colocada sobre o fruto, alterando, consequentemente, a concentração dos gases pela atividade respiratória do fruto, porém sem controle ou monitoramento. Uso de filmes de polímeros, com diferentes propriedades seletivas ao O2 e CO2 , podem ser utilizados como embalagens; Aplicação de ceras em frutos. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Atmosfera modificada, em pêssego ‘Chiripá’ Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Pré - resfriamento de 24 horas ou mais, numa câmara com temperatura de 0 °C e umidade relativa de aproximadamente 90%. Após o resfriamento, as frutas normalmente são acondicionadas em bandejas plásticas. As bandejas protegem a fruta de injúrias mecânicas provenientes da manipulação, facilitam a identificação e proporcionam uma boa apresentação, aumentando a aceitação da fruta pelo consumidor. O produtor pode optar por colocar uma única bandeja em cada embalagem, embalar várias bandejas juntas, ou ainda fazer uma embalagem única da caixa. Após colocar as frutas no interior da embalagem de polietileno, é preciso fechá-la de maneira que fique completamente vedada. Essa etapa deve ser realizada cuidadosamente, visto que, se houver uma falha na vedação, os efeitos benéficos da AM não serão alcançados. Essa operação normalmente é realizada com o auxílio de seladoras elétricas que utilizam o calor para fundir as bordas da embalagem plástica, como pode ser visto nas Figuras. Após o fechamento da embalagem, as frutas devem ser levadas para a câmara frigorífica o mais rápido possível (Girardi & Rombaldi, 2003) Atmosfera modificada Aplicação de ceras em frutos • A aplicação de ceras auxilia na redução das perdas pós- colheita, em especial quando realizada em conjunto com outras ações adequadas ao produto, como seleção de variedades, manuseio e beneficiamento cuidadoso, controle de doenças na pós-colheita, utilização de reguladores de crescimento, resfriamento, irradiação e operações de embalagens no armazenamento apropriadas. • A cera de carnaúba, muito utilizada para esse fim, é um produto natural extraído da carnaubeira (Copernifera cerifera), espécie natural do nordeste brasileiro e tem sido aplicada sobre frutos e legumes desde a década de 1950. Assis et al, Cap. 6 - Aplicação de ceras em frutas e Hortaliças In: Colheita e Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. / Marcos David Ferreira editor. – São Carlos: Embrapa Instrumentação Agropecuária, 2008.144 p. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET AM - Aplicação de ceras em frutos Métodos e aplicação Existem quatro métodos principais de encerar frutas e vegetais: 1. Método da parafina líquida: as frutas e os vegetais são mergulhados na parafina quente. Alguns tipos de resinas são adicionados. A sua desvantagem é a camada espessa do material a ser usado. 2. Método de cera sólida: a cera é pressionada rapidamente contra escovas rotativas, sendo a eficiência menor. 3. Método spray: spray da cera fundida é aplicado sobre a fruta, que é polida mecanicamente. A cera é dissolvida em solvente. Um bom recobrimento depende de: pressão empregada, volume de cera usada, temperatura da cera, distância da fruta do spray e quantidade de bicos do spray. 4. Método de cera em emulsão spray ou mergulho: Frutas e vegetais são lavados e secados. Só então é realizada a aplicação da emulsão de cera por spray ou mergulho. Os frutos recobertos pela cera são levados por esteira e secados num forno com ventilação a 40°C, e depois selecionados por tamanho e embalados. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Atmosfera modificada Aplicação de ceras em frutos Assis et al. Cap. 6 Aplicação de ceras em frutas e Hortaliças. In: Colheita e Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. / Marcos David Ferreira editor. – São Carlos: Embrapa Instrumentação Agropecuária, 2008.144 p. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Fig. 2: Equipamento para a aplicação de cera e polimento Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 25, n. 3, p. 401-405, dezembro 2003 Métodos: frutas submetidas à aplicação de emulsões comerciais de cera de carnaúba nas seguintes concentrações: Citrosol AK = 18%; Citrosol M = 10%; Fruit wax = 18 a 21%; Meghwax ECF–100 = 30% e Cleantex wax = 18,5 a 20,5%. Conclusões: A aplicação de ceras de carnaúba em goiabas Pedro Sato retarda o amadurecimento, reduz a incidência de podridões e a perda de massa, além de conferir maior brilho às mesmas. A cera Meghwax ECF–100 apresenta potencial para utilização em goiabas, porém há necessidade de ser avaliada em maior diluição. Diferenças entre AC e AM Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET L. Zambolim & W. C. de Jesus Jr. 2014. Controle físico de doenças de plantas. Cap 10. P. 303-333. In: O essencial da Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 Medidas de controle físico aplicadas a órgãos de propagação Tratamento térmico Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Termoterapia • O principal objetivo é a obtenção de material de propagação vegetal livre de patógenos. • A termoterapia é um método eficiente,que consegue eliminar os patógenos, tanto interna quanto externamente, dos tecidos do hospedeiro. • A técnica tem sido usada para controlar doenças da cana-de-açúcar, cereais, hortaliças, ornamentais e frutíferas, porém tem sido limitada pelo empirismo e pela falta de utilização das informações publicadas. W. Bettiol & R. Ghini, 2005 Solos supressivos. In :Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Termoterapia • O princípio básico da termoterapia reside no fato de que o patógeno é eliminado por tratamentos em determinadas relações tempo-temperatura que produzem poucos efeitos deletérios no material vegetal. • A relação tempo-temperatura não pode ser reduzida a uma fórmula geral aplicável a todos os casos. Ela deve ser determinada experimentalmente, sendo que, de modo geral, é escolhida a menor temperatura letal ao patógeno, no menor tempo, resultando em um tratamento uniforme e com menor gasto de energia. (Bettiol & Ghini, 2005) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico da cana-de-açúcar Pode ser feito em mini toletes ou em gemas isoladas com o objetivo de controlar o raquitismo-da-soqueira. O tratamento consiste em submeter os colmos a uma temperatura de 52°C por 30 min. (substituiu 50,5 ° x 2 horas). Posteriormente, tratamento químico. É importante salientar que os programas de melhoramento genético brasileiros têm conseguido lançar materiais resistentes ou bastante tolerantes às principais doenças. Mesmo assim, recomenda-se que as mudas do viveiro passem por tratamento térmico antes do plantio. Fonte: A. D. Santiago e Raffaella Rossetto. https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_40_711200516717.html Termoterapia Cana-de-açúcar Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Termoterapia para controle de fitoplasma em videira Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento: 50°C , sob agitação, por 45 minutos Para estacas dormentes ou plantas enraizadas. Tratamento para fitoplasmas e outros patógenos e, insetos. Termoterapia aplicada ao tratamento de sementes • Consiste em medida de erradicação de patógenos localizados internamente ou externamente às sementes. • Sementes são expostas à ação do calor em combinação com o tempo de tratamento (requer um rigoroso controle de temperatura e tempo de exposição). Fonte: R. B. Pereira et al, 2015. Tratamento de Sementes de Hortaliças. CT 140, Embrapa Hortaliças, DF. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico de sementes Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Pereira et al., 2015 Medidas de controle físico aplicadas ao solo e a substratos Foto: PIXABAY Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET https://pixabay.com/pt/photos/brown-earth-brown-background-5322094/ • As medidas de controle físico aplicadas ao solo/substratos fazem parte do manejo de doenças causadas por patógenos de solo. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Sobre as doenças causadas por patógenos de solo.... • As doenças veiculadas por fitopatógenos habitantes do solo são um dos mais importantes problemas fitossanitários. • As principais medidas recomendadas são baseadas na exclusão, consistindo na prevenção da entrada e estabelecimento do patógeno no solo. W. Bettiol & R. Ghini, 2003 Cap. 5. Controle físico de doenças e de plantas invasoras. In: Metodos Alternativos de Controle Fitossanitario / Clayton Campanhola, Wagner Bettiol; editores tecnicos. - Jaguariuna, SP: Embrapa Meio Ambiente, 2003. 279p.; Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Sobre os patógenos de solo.... Patógenos de solo diversas espécies de fungos, bactérias e nematoides, que podem destruir as sementes ou outros órgãos de propagação, causar danos em plântulas, apodrecimento e destruição de raízes ou murcha, devido a danos no sistema vascular. Bettiol & Ghini, 2003 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento do solo • A desinfestação do solo é uma das abordagens para o controle de doenças radiculares e vasculares que são especialmente comuns em lavouras intensivase de alto valor, por exemplo, em plantações de hortaliças e em estufa. • É uma abordagem sofisticada, cara e eficaz de controle que traz grandes vantagens. Rafael Barbieri Bellé, Daniele Cristina Fontana, 2018. PATÓGENOS DE SOLO: PRINCIPAIS DOENÇAS VASCULARES E RADICULARES E FORMAS DE CONTROLE. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.28; p. 7 8 0 2018 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Medidas de controle físico aplicadas ao solo/substrato • Tratamento térmico com vapor • Solarização do solo • Solarização de substrato Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico do solo com vapor Foto By H.D.Seifert - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6508497 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Alexandre Visconti, Fábio Martinho Zambonim, Keny Henrique Mariguele e Danielle Dutra Martinha, 2016. Métodos alternativos para o controle de fitopatógenos de solo – solarização e termoterapia. Agropecu. Catarin., Florianópolis, v.29, n.1, jan./abr. 2016 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico do solo com vapor • Restrito a pequenas áreas devido ao custo do equipamento necessário. • Dessa forma, tem sido praticado em estufas, canteiros para produção de mudas ou campos de culturas altamente rendosas. W. Bettiol & R. Ghini, 2005 Solos supressivos. In :Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico do solo com vapor Como funciona? O solo é coberto por uma lona e o vapor, produzido por uma caldeira, é injetado, promovendo o controle de patógenos, plantas daninhas e pragas, por meio da elevação da temperatura do solo. • De modo geral, o tratamento com vapor é feito por pelo menos 30 min., após as partes mais frias do canteiro terem atingido temperaturas superiores a 80°C (82°C). Bettiol & Ghini, 2005 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico do solo com vapor Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Caldeira de vapor. Foto :Eliane Lima Injetor de vapor. Foto: Eliane Lima Tratamento térmico do solo com vapor Vantagens & desvantagens A vantagem do uso de vapor consiste no fato de não se tratar de um método químico, com ausência de resíduos, embora as altas temperaturas muitas vezes aumentem o teor de manganês a níveis fitotóxicos. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Tratamento térmico do solo com vapor Vantagens & desvantagens A inespecificidade do tratamento com vapor, que pode ser considerada uma de suas vantagens, também é responsável por um de seus maiores problemas. De modo geral, as altas temperaturas atingidas tornam o tratamento não seletivo, resultando na erradicação dos microrganismos, criando espaços estéreis, denominados “vácuos biológicos”. Há, portanto a redução da população de antagonistas. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização do solo Foto: Pedro Domínguez, Luis Miranda, Carmen Soria, Berta Santos, Manuel Chamorro, et al.Soil biosolarization for sustainable strawberry production. Agronomy for Sustainable Development, Springer Verlag/EDP Sciences/INRA, 2014, 34 (4), pp.821-829 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização do solo É um dos mais utilizados métodos físicos de controle. Depende das condições meteorológicas, principalmente do sol e de sua temperatura de aquecimento. As condições meteorológicas devem ser analisadas antes de se iniciar o processo de solarização, pois em determinados locais e estações não há temperaturas suficientes para aquecimento durante o dia. Rafael Barbieri Bellé, Daniele Cristina Fontana, 2018. PATÓGENOS DE SOLO: PRINCIPAIS DOENÇAS VASCULARES E RADICULARES E FORMAS DE CONTROLE. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.28; p. 7 8 0 2018 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização do solo • Utiliza a energia solar para a desinfestação do solo, resultando no controle de fitopatógenos, plantas invasoras e pragas do solo. • Consiste na cobertura do solo, preferencialmente úmido e em pré-plantio, com um filme plástico transparente, durante o período de maior radiação solar. Bettiol & Ghini, 2003 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização do solo Vantagens A redução na incidência de doenças pode durar vários ciclos da cultura sem a necessidade de se repetir o tratamento de solarização. O efeito prolongado é resultado da pronunciada redução na quantidade de inóculo associada a uma mudança no equilíbrio biológico do solo, em favor de antagonistas, retardando a reinfestação. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET http://terradaagricultura.blogspot.com/2012/12/o-que-e-solarizacao-de-solos.html Solarização do solo Vantagem Não há formação de “vácuos biológicos” pois temperaturas atingidas pelo solo durante a solarização são relativamente baixas [quando comparadas com o aquecimento artificial (vapor)] e os seus efeitos nos componentes bióticos são menos drásticos Há uma alteração na composição microbiana, em favor de antagonistas, estimulando a supressividade do solo a patógenos. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização do solo Exemplos de casos Verticillium dahliae e espécies de Phytophthora são altamente sensíveis à solarização = controlados na maioria dos estudos; Sclerotium rolfsii e outros patógenos moderadamente tolerantes ao calor = o nível de controle varia entre diferentes locais; Fungos tolerantes ao calor dos gêneros Macrophomina e Monosporascus = não são efetivamente controlados pela solarização Obs.: nenhum método de controle único é eficaz contra todos os patógenos. Rafael Barbieri Bellé, Daniele Cristina Fontana, 2018. PATÓGENOS DE SOLO: PRINCIPAIS DOENÇAS VASCULARES E RADICULARES E FORMAS DE CONTROLE. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.28; p. 7 8 0 2018 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof.HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Manual de Fitopatologia, volume 1, 1995 Com o aumento da profundidade do solo, aumenta o tempo de tratamento. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Manual de Fitopatologia, volume 1, 1995 Solarização do solo Controle de Doenças de Hortaliças Duração do tratamento De modo geral, recomenda-se a permanência do plástico por 1 a 2 meses, em condições de campo. Em cultivo protegido, o tempo de tratamento pode ser reduzido, se as paredes laterais da estufa permanecerem fechadas durante a solarização. • A época do tratamento deve ser a de maior radiação solar. Raquel Ghini. SOLARIZAÇÃO DO SOLO PARA CULTIVO DE HORTALIÇAS. P 23-27. pdf sem data (http://biologico.sp.gov.br) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização + outros métodos Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização de substrato Foto: Coletor solar utilizado para a desinfestação de substrato (Foto por Raquel Ghini) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização de substrato Coletor solar para a desinfestação de substratos para produção de mudas Equipamento que usa energia solar, o qual foi desenvolvido para desinfestar o solo ou substrato para a produção de mudas em bandejas ou sacos plásticos ou outros recipientes. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização de substrato com coletor • Alguns patógenos habitantes do solo, como fungos, bactérias e nematoides, podem ser inativados no coletor em algumas horas de tratamento, devido às altas temperaturas atingidas (70 a 80 °C, no período da tarde), porém recomenda-se o tratamento por 1 ou 2 dias. • Raquel Ghini. SOLARIZAÇÃO DO SOLO PARA CULTIVO DE HORTALIÇAS. P 23-27. pdf sem data (http://biologico.sp.gov.br) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET uma caixa de madeira com tubos metálicos e uma cobertura de plástico transparente (1), que permite a entrada dos raios solares. Cada coletor tem capacidade para tratar 120 litros de substrato por dia, colocado nos tubos por uma abertura superior (2) e, após o tratamento de um dia de radiação plena, é retirado pela parte inferior, por efeito da gravidade (3), podendo ser imediatamente utilizado. Fonte: Ministério do Meio Ambiente Solarização de substrato com uso do coletor Quando comparado com outros sistemas tradicionais de desinfestação (autoclaves, fornos à lenha) apresenta diversas vantagens: 1) não consome energia elétrica ou lenha, 2) é de fácil manutenção e construção, 3) não apresenta riscos para o operador e, 4) tem baixo custo. 5) permite a sobrevivência de microrganismos termo tolerantes benéficos (que impedem a reinfestação pelo patógeno), o que não ocorre nos tratamentos que criam “vácuo biológico”. Raquel Ghini. SOLARIZAÇÃO DO SOLO PARA CULTIVO DE HORTALIÇAS. P 23-27. pdf sem data (http://biologico.sp.gov.br) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Solarização de substrato com uso do coletor Principais limitações quanto ao uso do coletor 1) não pode ser usado em dias chuvosos; 2) requer manutenção, ainda que simples, para garantir a sua durabilidade. Raquel Ghini., 2004. Coletor Solar para Desinfestação de Substratos para Produção de Mudas Sadias. Circular Técnica 4. Embrapa Meio Ambiente. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Considerações sobre produtos fumigantes O uso de brometo de metila (atualmente PROIBIDO) Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Brometo de metila • Gás fumigante que foi muito usado para tratamento de solo, controle de formigas e tratamentos fitossanitários. • É extremamente tóxico e prejudicial à saúde humana. • Em 1992: incluído na lista das SUBSTÂNCIAS QUE DESTROEM A CAMADA DE OZÔNIO do Protocolo de Montreal. • Estabelecimento de prazos para eliminação no mercado. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Brometo de metila • Dentre os produtos disponíveis no mercado, não há como substituir o BM integralmente no tratamento de solo, para o controle de uma ampla gama de organismos. • Brasil: Instrução Normativa nº 1, de 10 de setembro de 2002, estabeleceu prazos para a eliminação do BM: (i) fumo: 31/12/2004; (ii) sementeiras de hortaliças, flores e formicida: 31/12/2006; (iii)tratamento quarentenário e fitossanitário: 31/12/2015. • No Brasil : “Programa Nacional de Eliminação do Brometo de Metila > adoção de metódos que envolvem uso de altas temperaturas. Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Brometo de metila uso proibido As principais vantagens são: 1) ação rápida e consistente; 2) o espectro de ação contra patógenos do solo e mais amplo do que os demais tratamentos, exceto a vaporização; 3) não ocorrem problemas com resistência; 4) fácil penetração no solo; 5) pode ser usado em solos com uma maior variedade de umidade e temperatura do que outros produtos; 6) dissipa-se rapidamente apos o tratamento; 7) apresenta ação viricida, que nenhum outro fumigante apresenta. Fonte: Bettiol &Ghini, 2003 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET Brometo de metila uso proibido Entre as principais desvantagens do seu uso: 1) a alta toxicidade e volatilidade tornam importantíssima a adoção de medidas de proteção dos trabalhadores; 2) reduz a biodiversidade do solo; 3) resíduos de brometo são formados no solo, podendo causar problemas a algumas culturas; 4) poluição do ar em áreas próximas; 5) contaminação da agua em áreas com lençol freático alto, isto e, mais superficial; 6) problemas referentes ao destino final dos plásticosusados no tratamento; 7) elimina todos os microrganismos do solo, inclusive os antagonistas, criando o chamado “vácuo biológico” , que facilita a reinfestação por patógenos. Bettiol & Ghini, 2003 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET
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