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Controle_Fsico_de_Doenas_de_Plantas

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Controle Físico de Doenças 
de Plantas 
Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - 
Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO 
AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER 
TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
INTERNET 
Controle físico 
 
O controle físico faz uso de fatores físicos para 
controlar doenças de plantas; 
 
Geralmente os métodos físicos baseiam-se 
(i) na redução do inóculo inicial, (ii) 
redução ou paralisação do desenvolvimento 
e/ou reprodução do patógeno e, (iii) 
retardamento da senescência do 
hospedeiro. 
 
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Controle físico 
Quais são os fatores físicos utilizados? 
Os mais comuns são TEMPERATURA e 
RADIAÇÃO. 
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Controle físico 
Temperatura 
 Baixas temperaturas 
Promovem ↙ no 
desenvolvimento do 
patógeno e da 
senescência do 
hospedeiro. 
 
 Altas temperaturas 
Promovem ↙ do inóculo 
inicial. 
Radiação 
 Pode se dar por: 
1) Eliminação de 
comprimentos de onda de 
luz natural que favorecem 
o patógeno 
2) Uso de radiação 
ultravioleta 
3) Uso de radiação 
ionizante. 
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APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE 
CONTROLE FÍSICO 
 
• No controle de doenças, em pós-colheita 
 
• No controle de doenças em órgãos de 
propagação, e em substrato de plantio 
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Medidas de controle físico aplicadas em 
produtos em pós-colheita 
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Medidas de controle físico aplicadas em 
produtos em pós-colheita 
 
Antes de iniciarmos com as medidas de 
controle, precisamos saber que algumas 
doenças se manifestam depois de 
colhidos os produtos. 
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QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET 
Doenças que ocorrem em pós-colheita 
Segundo Parisi et al. (2015), 
as doenças pós-colheita típicas são 
aquelas cujos agentes causais infectam 
os frutos após a colheita dos mesmos, 
necessitando, geralmente, de um 
ferimento para sua penetração”. 
M. C. M. Parisi, C. M. Henrique, P. Prati. DOENÇAS PÓS-COLHEITA: UM ENTRAVE NA 
COMERCIALIZAÇÃO. Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 
 
 
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Doenças que ocorrem em pós-colheita 
• Como exemplos de doenças de pós-colheita típicas 
pode-se citar o bolor verde dos citros e a podridão de 
Cladosporium em rosáceas de caroço”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M. C. M. Parisi, C. M. Henrique, P. Prati. DOENÇAS PÓS-COLHEITA: UM ENTRAVE NA COMERCIALIZAÇÃO. 
Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 
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Doenças que ocorrem em pós-colheita 
• E, existem as doenças quiescentes ou 
latentes 
 “As doenças quiescentes ou latentes são 
aquelas cujas infecções ocorrem no campo, 
mesmo na ausência de ferimentos, ficando 
latentes, sem manifestação de sintomas, que 
são expressos apenas quando o fruto atinge 
determinado estádio de maturação” 
 
M. C. M. Parisi, C. M. Henrique, P. Prati. DOENÇAS PÓS-COLHEITA: UM ENTRAVE NA 
COMERCIALIZAÇÃOPesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 2, Jul- Dez 2015 
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Doenças quiescentes ou latentes 
Exemplos: podridão parda do pessegueiro, o mofo 
cinzento do morango, a mancha preta dos citros e da 
goiaba e a antracnose de diversas culturas. (Parisi et al, 2015) 
 
 
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Doenças que ocorrem em pós-colheita 
• As doenças pós-colheita, em especial 
aquelas causadas por infecções 
quiescentes, têm causado grandes 
prejuízos na comercialização de frutas 
tropicais, pois os sintomas surgem com 
a maturação fisiológica, no destino 
final, em frutas que estavam 
aparentemente sadias no embarque. 
Terao, D; Batista, DC; Barbosa, MAG; Barros, ES. Manejo de doenças pós-colheita em frutas tropicais. Tropical Plant 
Pathology 34 (Suplemento), agosto 2009 
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Medidas de controle físico 
aplicadas em pós-colheita 
 
Refrigeração de produtos armazenados 
Tratamento térmico de frutas e legumes 
Uso de radiação ultravioleta germicida 
Uso de radiação ionizante 
Armazenamento em atmosfera controlada 
ou modificada 
 
 
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Refrigeração de produtos armazenados 
Pós-colheita 
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Refrigeração de produtos armazenados 
 A refrigeração é o método físico mais indicado (eficiente) e 
mais amplamente usado para prolongar a vida pós-
colheita de frutos carnosos , além de suprimir o 
desenvolvimento de podridões (Agrios, 2005). 
 
 Empregada nas fases de transporte e armazenamento de 
produtos agrícolas (Bedendo et al, 2011). 
 
Vantagens 
 Confere proteção de frutos, raízes, tubérculos e sementes 
contra infecções por esporos que carreguem em sua 
superfície e, contra infecções latentes, oriundas do campo. 
 
 Retarda a senescência do hospedeiro (Bedendo et al, 2011). 
 
 
 
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Refrigeração de produtos armazenados 
Importante: as baixas temperaturas acima do ponto de 
congelamento não eliminam os patógenos, que podem 
estar na superficie ou nos tecidos da planta; porém 
inibem ou retardam o crescimento e a atividade, 
reduzindo assim a disseminação da doença e o início de 
possíveis novas infecções (Agrios, 2005). 
 
Previamente à refrigeração, frutos e vegetais suculentos 
provenientes do campo são geralmente submetidos a um 
processo de resfriamento por ar, a fim de reduzir o 
excesso de calor (Agrios, 2005). Quanto mais rápido for o 
resfriamento, maior será o efeito da temperatura no 
controle de desenvolvimento das podridões (Rocha, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Refrigeração de produtos armazenados 
• A inibição do crescimento de muitos 
microrganismos patogênicos pode ocorrer 
em temperaturas entre 0 e 5 °C, prevenindo 
o início de novas infecções e o aumento das 
infecções existentes. 
 
 
 
 
 
 
A. B. O. ROCHA, 2014. PRINCIPAIS MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE DE DOENÇAS PÓS-COLHEITA EM FRUTASE 
HORTALIÇAS. Nucleus, v.11, n.1, abr.2014 
 
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Mas o efeito inibidor da temperatura 
sobre os patógenos é variável............ 
Refrigeração de produtos armazenados 
 É varíável o efeito inibidor da temperatura 
sobre os patógenos: 
 temperaturas inferiores a 10 °C inibem o 
desenvolvimento de Colletotrichum, Aspergillus 
e Phythophthora; 
 porém, Botrytis cinerea se desenvolve, ainda 
que lentamente, a 0 °C. 
 
A. B. O. ROCHA, 2014. PRINCIPAIS MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE DE DOENÇAS PÓS-COLHEITA EM FRUTAS E HORTALIÇAS. 
Nucleus, v.11, n.1, abr.2014 
 
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Refrigeração de produtos armazenados 
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AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER 
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L. Zambolim & W. C. de Jesus Jr. 2014. Controle físico de doenças de plantas. Cap 10. P. 303-333. In: O essencial da 
Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 
Refrigeração de produtos armazenados 
 Limitações 
• não pode ser aplicado a todos os produtos, pois alguns são 
sensíveis ao frio. Por exemplo, sob temperaturas abaixo de 
15 °C há “chilling injury” em abacate, banana, berinjela, 
mamão e tomate (Bedendo et al. Cap 17, Controle cultural, 
físico e biológico de doenças de plantas, Manual de 
Fitopatologia, Vol 1, 4ª edição, 2011) 
 
• Muitas vezes esse método isolado não é suficiente para o 
controle adequado das doenças, necessitando do emprego 
de métodos complementares (R. Ghini & W, Bettiol, Cap 39, 
Controle Físico, Manual de Fitopatologia, vol 1, 1995) 
 
 
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Caatinga (Mossoró,Brasil), v.20, n.3, p121-128, julho/setembro 2007 
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Tratamento térmico 
Pós-colheita 
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Tratamento térmico 
 
Pode ser de dois tipos: 
 
a) Tratamento com ar quente, denominado 
“cura”. 
 
b) Tratamento por imersão em água 
quente. 
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Tratamento térmico 
Ar quente (= cura) 
Tratamento longo 
(semanas) 
 Remove a umidade da 
superfície e acelera 
cicatrização de 
ferimentos pré-existentes 
Ex: batata-doce, sob 28-
32°C por duas semanas, 
para controle de Rhizopus 
e bactérias que causam 
podridão mole. 
Imersão em água quente 
Tratamento rápido 
 Reduz o inóculo superficial 
e infecções latentes 
(superficiais) 
 50-60°C, por 5-10 min: 
tolerada por frutas e 
legumes 
Indicação: tratamento de 
frutos de mamão e manga 
para controle de antracnose e, 
outros frutos 
Obs.: alguns frutos podem ser 
danificados pelo calor 
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• Além de atuar diretamente no controle de 
podridões, o tratamento térmico pode 
induzir respostas de defesa em frutos, por 
meio da indução da síntese de compostos 
como fitoalexinas ou proteínas 
relacionadas à patogênese (Rocha, 2014). 
 
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Fitoalexinas 
 
• Compostos antimicrobianos de baixo peso 
molecular, sintetizados pelas plantas e 
que se acumulam nas células vegetais 
em respostas à infecção microbiana. 
 
HELENA GUGLIELMI MONTANO, UFRRJ, 
DEnF, FITOPATOLOGIA ESPECIAL (IB 238), 
2020.5 
 Proteínas relacionadas à patogênese 
= “pathogenesis related proteins”; “PR-proteins” 
 
• As proteínas RP são induzíveis no hospedeiro em 
resposta à infecção por um patógeno ou por 
estímulos abióticos. 
• Proteínas RP podem estar correlacionadas com a 
resistência não específica do hospedeiro ao 
patógeno. 
• Fonte: Stangarlin et al. 2011. A defesa vegetal contra fitopatógenos. Scientia Agraria 
Paranaenis Volume 10, número 1 - 2011, p 18-46. 
 
HELENA GUGLIELMI MONTANO, UFRRJ, 
DEnF, FITOPATOLOGIA ESPECIAL (IB 238), 
2020.5 
TRATAMENTO TÉRMICO POR AR QUENTE 
‘Cura’ de raízes de batata-doce 
Fonte: Sistema de Produção de Batata-Doce. Embrapa Hortaliças . 
Sistema de Produção, 9 ISSN 1678-880X 9. Versão Eletrônica Feb/2021 
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‘Cura’ de raízes de batata-doce 
• Após a colheita: raízes devem ser curadas 
imediatamente após a colheita a 29 ± 1 ºC e 
umidade relativa de 90% por 4 a 7 dias. A baixa 
umidade resulta em cicatrização inadequada dos 
ferimentos. 
• A temperatura do galpão de cura deverá ser 
gradativamente ajustada, já que mudanças 
abruptas de temperaturas podem causar danos 
fisiológicos às raízes. Durante a cura, deve ser 
feita uma ventilação para remoção do CO2 e 
reposição de O2, bem como da condensação se 
esta for excessiva. 
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TRATAMENTO TÉRMICO POR IMERSÃO EM ÁGUA 
QUENTE 
FOTO: Entrada de frutos no tanque de tratamento hidrotérmico para 
controle de antracnose. 52°C, por 5 minutos . EMBRAPA SEMI ÁRIDO 
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Tratamento hidrotérmico 
de frutos de manga 
 Frutas imersas em água a 
55 °C por 5 minutos. 
 O controle da temperatura e do 
tempo de imersão deve ser 
extremamente rigoroso, pois, se as 
condições forem abaixo das 
recomendadas, não haverá controle, 
e se forem acima, poderão ocorrer 
danos na casca. 
Manga. Pós-colheita / Heloísa Almeida Cunha Filgueiras, organizadora; Embrapa. 
— Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2000 
Revista Caatinga, Mossoró, v. 27, n. 3, p. 98 – 105, jul. – set., 2014 
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Tratamento térmico de frutos - mamão 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
INTERNET 
L. Zambolim & W. C. de Jesus Jr. 2014. Controle físico de doenças de plantas. Cap 10. P. 303-333. In: O essencial da 
Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 
 
Tratamento térmico 
Desvantagem 
O tratamento térmico, embora apresente 
boa eficiência no controle de podridões pós-
colheita de diversas frutas, tem a 
desvantagem de não ter efeito residual, 
requerendo a combinação com outros 
métodos de controle, em casos de produtos 
destinados a longo período de 
armazenamento. 
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Radiação ultravioleta C 
Pós-colheita 
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Radiação ultravioleta C 
A faixa de radiação com comprimentos de onda entre 200 e 280 nm é 
conhecida como ultravioleta C (UV-C) (Bedendo et al., 2011). 
 
 
Nos tratamentos pós-colheita com UV-C, tem sido utilizado o 
comprimento de onda de 254 nm, devido à disponibilidade de 
lâmpadas comerciais (Rocha, 2014). 
 
Possui efeito germicida que pode ser utilizado para reduzir o 
inóculo presente sobre frutos que serão armazenados (Bedendo 
et al., 2011). 
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Rosa Maria Valdebenito Sanhueza & Leonardo Maia 
Frutos são irradiados (UV-C de 254 nm) antes do armazenamento, o que elimina 
grande parte dos esporos de Penicillium expansum encontrados na superfície dos 
frutos. 
Conclusão do trabalho: A luz UV-C demostrou ter potencial para controlar 
doenças de maçãs em pós-colheita e, nas condições de manejo comercial da fruta 
poderá ser incorporada ao manejo integrado de doenças utilizando-a na período 
prévio à embalagem. 
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NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU 
GRAVAÇÃO NA INTERNET 
A podridão peduncular é provocada por um 
complexo formado por 5 espécies fúngicas 
Phoma caricae-papayae, Lasiodiplodia 
theobromae, Colletotrichum gloeosporioides, 
Fusarium solani e Alternaria alternata. 
 
Conclusão do trabalho: 
A radiação UV-C demonstra ser um 
método alternativo ao uso de fungicidas 
químicos, mostrando sua potencialidade 
para compor um manejo integrado de 
podridão peduncular no tratamento pós-
colheita de mamão. 
Há sensibilidade distinta entre as espécies 
fúngicas (as testadas, acima em negrito). 
A epiderme dos frutos é sensível à 
radiação: direcionar o tratamento ao 
pedúnculo. 
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Radiação ultravioleta C 
Vantagens do o uso da radiação UV-C 
 não forma subprodutos tóxicos durante o 
tratamento, 
 não produz odor. 
 
Além disso possui um efeito indireto de 
indução de resistência contra os patógenos. 
 
 
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Radiação ultravioleta C 
 Desvantagem 
 
 O efeito germicida limita-se à superfície dos órgãos tratados; 
 
 A baixa penetrabilidade da radiação impede a ação sobre 
infecções latentes ou estabelecidas. 
 
 
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Radiação ionizante 
Pós-colheita 
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Radiação ionizante 
 
• Os raios gama são, dentre os tipos de radiação 
ionizante, empregados para a preservação de 
alimentos processados e produtos agrícolas, sem 
qualquer risco de contaminação radioativa dos 
mesmos (Bedendo et al., 2011; Rocha, 2014) 
 
 
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Radiação ionizante 
• Como atua? 
 Os raios gama têm poder penetrante e, podem atingir 
propágulos situados na superfície como no interior de 
frutos, ocasionando a morte dos patógenos. 
 O tratamento com raios gama retarda a senescência 
de frutos. 
 O potencial de uso de energia ionizante para controle de 
doenças de pós-colheita depende da sensibilidade do 
organismo e da relativa capacidade do produto para 
suportar a dose requerida. 
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Radiação ionizante 
• As fontes de radiação aprovadas para 
tratamento de alimentos são o Cobalto-60 e o 
Césio -137, sendo o Co60 mais utilizado. 
 
• No Brasil, a sua aplicação é baixa e concentra-
se em níveis experimentais, especialmente em 
frutas e hortaliças folhosas. 
 
 
B. R. KAWANO, R. F. SILVA, G. V. MORES & C. E. CUGNASCA, 2016. Frutas e hortaliças - 
tecnologias para a conservação pós-colheita. AGROANALYSIS - NOV 2016. 
 
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Radiação ionizante 
Vantagens 
 É um tratamento seguro, pois o que penetra de 
forma uniforme na fruta é somente a radiação 
gama, que não é prejudicial para a saúde 
humana. 
 A sua ação não deixa resíduos nos alimentos (B. R. 
KAWANO, R. F. SILVA, G. V. MORES & C. E. CUGNASCA, 2016. Frutas e hortaliças 
- tecnologias para a conservação pós-colheita. AGROANALYSIS - NOV 2016) 
 
• Não há produção de resíduos e o tratamento pode 
ser realizado nos produtos em suas embalagens 
finais (com a devida informação da irradiação) 
(Bedendo et al., 2011) 
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AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER 
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Radiação ionizante 
Vantagens 
 Este processo de tratamento físico não deixa 
resíduos, logo os alimentos estão imediatamente 
prontos para o consumo e não há contaminação 
do médio ambiente. 
 Durante o processamento não há aumento 
significativo da temperatura, por esse motivo é 
possível sua aplicação em produtos sensíveis à 
temperatura como é o caso de frutas frescas. 
 
N. L. del Mastro, 2015. A radiação ionizante na promoção da alimentação adequada e saudável. 
Vig Sanit Debate 2015; Ahead of Print http://www.visaemdebate.incqs.fiocruz.br/ 
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Radiação ionizante 
Segundo Rocha (2014), há relatos de que: 
 Combinação de tratamento térmico (48°C/20 min) com 
irradiação a 0,75 ou 1,0 kilogray (kGy) = controle efetivo 
da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) em 
mamão; 
 Irradiação de goiaba resultou na redução da incidência 
de podridões, além dos frutos mostrarem-se mais firmes 
quando comparados aos não irradiados; 
• A radiação gama reduziu a incidência de podridões em 
frutos de cajá. 
• A radiação gama associada com atmosfera modificada 
inibiu o desenvolvimento de Botrytis cinera em frutos de 
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QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Conclusões do trabalho 
Irradiação gama nas doses de 1,0 KGy 
e 1,5 KGy mantiveram menor perda 
de massa fresca e maior atividade 
antioxidante logo após a aplicação 
dos tratamentos, prolongando a vida 
útil de morangos com qualidade. 
Irradiação gama na dose de 1,5 KGy 
controla visualmente a podridão dos 
morangos. 
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DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET 
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.45, n.10, p.1066-1072, out. 2010 
Conclusão do trabalho: A dose de 0,45 kGy de raios gama pode ser 
recomendada como tratamento pós-colheita da manga, pois proporciona 
diminuição na severidade da podridão por Fusicoccum parvum, retarda o 
amadurecimentodas frutas e não causa alteração em suas características 
qualitativas. 
Armazenamento em atmosfera controlada ou 
modificada 
Pós-colheita 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Armazenamento em atmosfera 
 controlada ou modificada 
 
Atmosfera controlada (AC) e atmosfera 
modificada (AM) representam as alterações na 
composição de gases na atmosfera de 
armazenamento (Bedendo et al, 2011). 
 
O monitoramento das concentrações dos gases 
na câmara de armazenamento das frutas denomina-
se AC, enquanto AM refere-se às modificações de 
atmosfera proporcionadas por embalagens 
plásticas, ceras, entre outras (Rocha, 2014). 
 
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MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA INTERNET 
 
Armazenamento em 
ATMOSFERA CONTROLADA 
 
 
O que ocorre no armazenamento com AC? 
 
 Na AC os níveis de O2 e CO2 são artificialmente 
modificados e monitorados, de maneira a 
atingirem concentrações que se deseja 
(Bedendo et al, 2011). 
 
[O2 diminui e CO2 aumenta] 
 
 
 
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Armazenamento em 
ATMOSFERA CONTROLADA 
 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Fonte: A. B. Chitarra, 2006. Cap 3 – 
Interferência da fisiologia na patologia pós-
colheita. In: Patologia pós-colheita: frutas, 
olerícolas e ornamentais tropicais. Embrapa 
Informação Tecnológica, 855 p. 
 
Armazenamento em 
 ATMOSFERA MODIFICADA 
 
O que ocorre no armazenamento com AM? 
Uma barreira física à difusão dos gases é 
colocada sobre o fruto, alterando, 
consequentemente, a concentração dos 
gases pela atividade respiratória do fruto, 
porém sem controle ou monitoramento. 
 Uso de filmes de polímeros, com diferentes propriedades seletivas 
ao O2 e CO2 , podem ser utilizados como embalagens; 
 Aplicação de ceras em frutos. 
 
 
 
 
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Atmosfera modificada, em pêssego ‘Chiripá’ 
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 Pré - resfriamento de 24 horas ou mais, numa câmara 
com temperatura de 0 °C e umidade relativa de aproximadamente 
90%. Após o resfriamento, as frutas normalmente são 
acondicionadas em bandejas plásticas. As bandejas protegem a 
fruta de injúrias mecânicas provenientes da manipulação, facilitam 
a identificação e proporcionam uma boa apresentação, 
aumentando a aceitação da fruta pelo consumidor. O produtor 
pode optar por colocar uma única bandeja em cada embalagem, 
embalar várias bandejas juntas, ou ainda fazer uma embalagem 
única da caixa. 
 Após colocar as frutas no interior da embalagem de 
polietileno, é preciso fechá-la de maneira que fique 
completamente vedada. Essa etapa deve ser realizada 
cuidadosamente, visto que, se houver uma falha na vedação, os 
efeitos benéficos da AM não serão alcançados. Essa operação 
normalmente é realizada com o auxílio de seladoras elétricas que 
utilizam o calor para fundir as bordas da embalagem plástica, 
como pode ser visto nas Figuras. Após o fechamento da 
embalagem, as frutas devem ser levadas para a câmara 
frigorífica o mais rápido possível (Girardi & Rombaldi, 2003) 
 
 
Atmosfera modificada 
Aplicação de ceras em frutos 
• A aplicação de ceras auxilia na redução das perdas pós-
colheita, em especial quando realizada em conjunto com 
outras ações adequadas ao produto, como seleção de 
variedades, manuseio e beneficiamento cuidadoso, controle 
de doenças na pós-colheita, utilização de reguladores de 
crescimento, resfriamento, irradiação e operações de 
embalagens no armazenamento apropriadas. 
 
• A cera de carnaúba, muito utilizada para esse fim, é um 
produto natural extraído da carnaubeira (Copernifera 
cerifera), espécie natural do nordeste brasileiro e tem sido 
aplicada sobre frutos e legumes desde a década de 1950. 
 
Assis et al, Cap. 6 - Aplicação de ceras em frutas e Hortaliças In: Colheita e Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. / Marcos 
David Ferreira editor. – São Carlos: Embrapa Instrumentação Agropecuária, 2008.144 p. 
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AM - Aplicação de ceras em frutos 
Métodos e aplicação 
Existem quatro métodos principais de encerar frutas e vegetais: 
1. Método da parafina líquida: as frutas e os vegetais são 
mergulhados na parafina quente. Alguns tipos de resinas são 
adicionados. A sua desvantagem é a camada espessa do material a 
ser usado. 
2. Método de cera sólida: a cera é pressionada rapidamente contra 
escovas rotativas, sendo a eficiência menor. 
3. Método spray: spray da cera fundida é aplicado sobre a fruta, que é 
polida mecanicamente. A cera é dissolvida em solvente. Um bom 
recobrimento depende de: pressão empregada, volume de cera usada, 
temperatura da cera, distância da fruta do spray e quantidade de bicos 
do spray. 
4. Método de cera em emulsão spray ou mergulho: Frutas e 
vegetais são lavados e secados. Só então é realizada a aplicação da 
emulsão de cera por spray ou mergulho. Os frutos recobertos pela cera 
são levados por esteira e secados num forno com ventilação a 40°C, e 
depois selecionados por tamanho e embalados. 
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Atmosfera modificada 
Aplicação de ceras em frutos 
 
Assis et al. Cap. 6 Aplicação de ceras em 
frutas e Hortaliças. In: Colheita e 
Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. / Marcos 
David Ferreira editor. – São Carlos: Embrapa 
Instrumentação Agropecuária, 2008.144 p. 
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Fig. 2: Equipamento para a aplicação de 
cera e polimento 
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Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 25, n. 3, p. 401-405, dezembro 
2003 
Métodos: frutas submetidas à aplicação de emulsões 
comerciais de cera de carnaúba nas seguintes concentrações: 
Citrosol AK = 18%; Citrosol M = 10%; Fruit wax = 18 a 21%; 
Meghwax ECF–100 = 30% e Cleantex wax = 18,5 a 20,5%. 
 
Conclusões: A aplicação de ceras de carnaúba 
em goiabas Pedro Sato retarda o 
amadurecimento, reduz a incidência de 
podridões e a perda de massa, além de conferir 
maior brilho às mesmas. 
 A cera Meghwax ECF–100 apresenta potencial 
para utilização em goiabas, porém há 
necessidade de ser avaliada em maior diluição. 
 
Diferenças entre AC e AM 
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L. Zambolim & W. C. de Jesus Jr. 2014. Controle físico de doenças de plantas. Cap 10. P. 303-333. In: O essencial da 
Fitopatologia: controle de doenças de plantas. L. Zambolim et al, editores. UFV, 2014 
 
Medidas de controle físico aplicadas a órgãos de 
propagação 
Tratamento térmico 
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Termoterapia 
• O principal objetivo é a obtenção de material de 
propagação vegetal livre de patógenos. 
• A termoterapia é um método eficiente,que consegue 
eliminar os patógenos, tanto interna quanto 
externamente, dos tecidos do hospedeiro. 
• A técnica tem sido usada para controlar doenças da 
cana-de-açúcar, cereais, hortaliças, ornamentais e 
frutíferas, porém tem sido limitada pelo empirismo e pela 
falta de utilização das informações publicadas. 
 
W. Bettiol & R. Ghini, 2005 Solos supressivos. In :Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. (Eds.) Ecologia e 
Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais. 
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Termoterapia 
• O princípio básico da termoterapia reside no fato 
de que o patógeno é eliminado por tratamentos em 
determinadas relações tempo-temperatura que 
produzem poucos efeitos deletérios no material 
vegetal. 
• A relação tempo-temperatura não pode ser 
reduzida a uma fórmula geral aplicável a todos os 
casos. Ela deve ser determinada 
experimentalmente, sendo que, de modo geral, é 
escolhida a menor temperatura letal ao patógeno, 
no menor tempo, resultando em um tratamento 
uniforme e com menor gasto de energia. (Bettiol & 
Ghini, 2005) 
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Tratamento térmico da cana-de-açúcar 
 Pode ser feito em mini toletes ou em gemas isoladas 
com o objetivo de controlar o raquitismo-da-soqueira. 
 O tratamento consiste em submeter os colmos a uma 
temperatura de 52°C por 30 min. (substituiu 50,5 ° x 2 
horas). Posteriormente, tratamento químico. 
 
É importante salientar que os programas de melhoramento genético 
brasileiros têm conseguido lançar materiais resistentes ou bastante 
tolerantes às principais doenças. Mesmo assim, recomenda-se que as 
mudas do viveiro passem por tratamento térmico antes do plantio. 
 
Fonte: A. D. Santiago e Raffaella Rossetto. 
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Termoterapia 
Cana-de-açúcar 
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Termoterapia para controle de 
fitoplasma em videira 
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Tratamento: 50°C , sob 
agitação, por 45 minutos 
Para estacas dormentes 
ou plantas enraizadas. 
 
Tratamento para 
fitoplasmas e outros 
patógenos e, insetos. 
Termoterapia aplicada ao tratamento 
 de sementes 
• Consiste em medida de erradicação de 
patógenos localizados internamente ou 
externamente às sementes. 
 
• Sementes são expostas à ação do calor em 
combinação com o tempo de tratamento 
(requer um rigoroso controle de temperatura e 
tempo de exposição). 
 
Fonte: R. B. Pereira et al, 2015. Tratamento de Sementes de Hortaliças. CT 140, Embrapa Hortaliças, 
DF. 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Tratamento térmico de sementes 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER 
TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Pereira et al., 
2015 
Medidas de controle físico aplicadas ao solo e a 
substratos 
Foto: PIXABAY 
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https://pixabay.com/pt/photos/brown-earth-brown-background-5322094/
• As medidas de controle físico aplicadas ao 
solo/substratos fazem parte do manejo de 
doenças causadas por patógenos de solo. 
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Sobre as doenças causadas por 
patógenos de solo.... 
• As doenças veiculadas por fitopatógenos 
habitantes do solo são um dos mais 
importantes problemas fitossanitários. 
 
• As principais medidas recomendadas são 
baseadas na exclusão, consistindo na 
prevenção da entrada e estabelecimento do 
patógeno no solo. 
W. Bettiol & R. Ghini, 2003 Cap. 5. Controle físico de doenças e de plantas invasoras. In: Metodos Alternativos 
de Controle Fitossanitario / Clayton Campanhola, Wagner Bettiol; editores tecnicos. - Jaguariuna, SP: 
Embrapa Meio Ambiente, 2003. 279p.; 
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Sobre os patógenos de solo.... 
Patógenos de solo 
diversas espécies de fungos, bactérias e 
nematoides, que podem destruir as 
sementes ou outros órgãos de 
propagação, causar danos em plântulas, 
apodrecimento e destruição de raízes ou 
murcha, devido a danos no sistema 
vascular. 
Bettiol & Ghini, 2003 
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Tratamento do solo 
• A desinfestação do solo é uma das abordagens 
para o controle de doenças radiculares e 
vasculares que são especialmente comuns em 
lavouras intensivase de alto valor, por exemplo, 
em plantações de hortaliças e em estufa. 
 
• É uma abordagem sofisticada, cara e eficaz de 
controle que traz grandes vantagens. 
 
Rafael Barbieri Bellé, Daniele Cristina Fontana, 2018. PATÓGENOS DE SOLO: PRINCIPAIS DOENÇAS 
VASCULARES E RADICULARES E FORMAS DE CONTROLE. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro 
Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.28; p. 7 8 0 2018 
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Medidas de controle físico aplicadas 
ao solo/substrato 
 
• Tratamento térmico com vapor 
 
• Solarização do solo 
 
• Solarização de substrato 
 
 
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Tratamento térmico do solo com vapor 
Foto By H.D.Seifert - Own work, CC BY-SA 3.0, 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6508497 
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Alexandre Visconti, Fábio 
Martinho Zambonim, Keny 
Henrique Mariguele e 
Danielle Dutra Martinha, 
2016. Métodos alternativos 
para o controle de 
fitopatógenos de solo – 
solarização e termoterapia. 
Agropecu. Catarin., 
Florianópolis, v.29, n.1, 
jan./abr. 2016 Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - 
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Tratamento térmico do solo com vapor 
• Restrito a pequenas áreas devido ao custo 
do equipamento necessário. 
 
• Dessa forma, tem sido praticado em estufas, 
canteiros para produção de mudas ou campos 
de culturas altamente rendosas. 
 
 
 
 
W. Bettiol & R. Ghini, 2005 Solos supressivos. In :Michereff, S. J., Andrade, D.E.G.T. & Menezes, M. 
(Eds.) Ecologia e Manejo de Patógenos Radiculares em Solos Tropicais. 
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Tratamento térmico do solo com vapor 
Como funciona? 
O solo é coberto por uma lona e o vapor, 
produzido por uma caldeira, é injetado, 
promovendo o controle de patógenos, plantas 
daninhas e pragas, por meio da elevação da 
temperatura do solo. 
• De modo geral, o tratamento com vapor é 
feito por pelo menos 30 min., após as partes 
mais frias do canteiro terem atingido 
temperaturas superiores a 80°C (82°C). 
Bettiol & Ghini, 2005 
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Tratamento térmico do solo com vapor 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Caldeira de vapor. Foto :Eliane Lima 
Injetor de vapor. Foto: Eliane Lima 
Tratamento térmico do solo com vapor 
Vantagens & desvantagens 
 
A vantagem do uso de vapor consiste no fato 
de não se tratar de um método químico, com 
ausência de resíduos, embora as altas 
temperaturas muitas vezes aumentem o teor de 
manganês a níveis fitotóxicos. 
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Tratamento térmico do solo com vapor 
 Vantagens & desvantagens 
 
 A inespecificidade do tratamento com vapor, que 
pode ser considerada uma de suas vantagens, também 
é responsável por um de seus maiores problemas. De 
modo geral, as altas temperaturas atingidas tornam o 
tratamento não seletivo, resultando na erradicação 
dos microrganismos, criando espaços estéreis, 
denominados “vácuos biológicos”. 
 Há, portanto a redução da população de antagonistas. 
 
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Solarização do solo 
Foto: Pedro Domínguez, Luis Miranda, Carmen Soria, Berta Santos, Manuel 
Chamorro, et al.Soil biosolarization for sustainable strawberry production. 
Agronomy for Sustainable Development, Springer Verlag/EDP Sciences/INRA, 
2014, 34 (4), pp.821-829 
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Solarização do solo 
É um dos mais utilizados métodos físicos de 
controle. 
Depende das condições meteorológicas, 
principalmente do sol e de sua temperatura de 
aquecimento. 
As condições meteorológicas devem ser analisadas 
antes de se iniciar o processo de solarização, pois 
em determinados locais e estações não há 
temperaturas suficientes para aquecimento 
durante o dia. 
 
Rafael Barbieri Bellé, Daniele Cristina Fontana, 2018. PATÓGENOS DE SOLO: PRINCIPAIS DOENÇAS VASCULARES E 
RADICULARES E FORMAS DE CONTROLE. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.28; p. 
7 8 0 2018 
Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - 
Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
INTERNET 
 
Solarização do solo 
 
• Utiliza a energia solar para a desinfestação do 
solo, resultando no controle de fitopatógenos, 
plantas invasoras e pragas do solo. 
 
• Consiste na cobertura do solo, 
preferencialmente úmido e em pré-plantio, 
com um filme plástico transparente, durante 
o período de maior radiação solar. 
Bettiol & Ghini, 2003 
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Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO 
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TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Solarização do solo 
Vantagens 
A redução na incidência de doenças pode durar 
vários ciclos da cultura sem a necessidade de 
se repetir o tratamento de solarização. 
O efeito prolongado é resultado da 
pronunciada redução na quantidade de 
inóculo associada a uma mudança no 
equilíbrio biológico do solo, em favor de 
antagonistas, retardando a reinfestação. 
 
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http://terradaagricultura.blogspot.com/2012/12/o-que-e-solarizacao-de-solos.html 
Solarização do solo 
Vantagem 
Não há formação de “vácuos biológicos” 
 pois temperaturas atingidas pelo solo durante a 
solarização são relativamente baixas [quando 
comparadas com o aquecimento artificial 
(vapor)] e os seus efeitos nos componentes 
bióticos são menos drásticos 
 Há uma alteração na composição microbiana, em 
favor de antagonistas, estimulando a supressividade do 
solo a patógenos. 
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Solarização do solo 
Exemplos de casos 
 Verticillium dahliae e espécies de Phytophthora são 
altamente sensíveis à solarização = controlados na 
maioria dos estudos; 
 Sclerotium rolfsii e outros patógenos moderadamente 
tolerantes ao calor = o nível de controle varia entre 
diferentes locais; 
 Fungos tolerantes ao calor dos gêneros Macrophomina 
e Monosporascus = não são efetivamente controlados 
pela solarização 
Obs.: nenhum método de controle único é eficaz contra 
todos os patógenos. 
 
Rafael Barbieri Bellé, Daniele Cristina Fontana, 2018. PATÓGENOS DE SOLO: PRINCIPAIS DOENÇAS VASCULARES E RADICULARES 
E FORMAS DE CONTROLE. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.15 n.28; p. 7 8 0 2018 
 
Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - 
Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO 
AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER 
TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
INTERNET 
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Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO 
AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER 
TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Manual de Fitopatologia, volume 1, 1995 
Com o aumento da profundidade do solo, aumenta o tempo de tratamento. 
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Fitopatologia Especial, 2021.3 - NÃO 
AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE QUALQUER 
TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
INTERNET 
Manual de Fitopatologia, volume 1, 1995 
Solarização do solo 
Controle de Doenças de Hortaliças 
Duração do tratamento 
 
 De modo geral, recomenda-se a permanência do 
plástico por 1 a 2 meses, em condições de campo. 
 Em cultivo protegido, o tempo de tratamento pode 
ser reduzido, se as paredes laterais da estufa 
permanecerem fechadas durante a solarização. 
• A época do tratamento deve ser a de maior 
radiação solar. 
 
Raquel Ghini. SOLARIZAÇÃO DO SOLO PARA CULTIVO DE HORTALIÇAS. P 23-27. pdf sem data 
(http://biologico.sp.gov.br) 
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Solarização + outros métodos 
 
Prof. HELENA GUGLIELMI MONTANO - Fitopatologia 
Especial, 2021.3 - NÃO AUTORIZO DIVULGAÇÃO DE 
QUALQUER TIPO DE MATERIAL OU GRAVAÇÃO NA 
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Solarização de substrato 
Foto: Coletor solar utilizado para a desinfestação de substrato (Foto por 
Raquel Ghini) 
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Solarização de substrato 
Coletor solar para a desinfestação de substratos 
para produção de mudas 
Equipamento que usa energia solar, o qual foi 
desenvolvido para desinfestar o solo ou 
substrato para a produção de mudas em 
bandejas ou sacos plásticos ou outros 
recipientes. 
 
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Solarização de substrato com coletor 
• Alguns patógenos habitantes do solo, como 
fungos, bactérias e nematoides, podem ser 
inativados no coletor em algumas horas de 
tratamento, devido às altas temperaturas 
atingidas (70 a 80 °C, no período da tarde), 
porém recomenda-se o tratamento por 1 ou 2 
dias. 
 
• Raquel Ghini. SOLARIZAÇÃO DO SOLO PARA CULTIVO DE HORTALIÇAS. P 23-27. pdf sem data 
(http://biologico.sp.gov.br) 
 
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uma caixa de madeira com 
tubos metálicos e uma 
cobertura de plástico 
transparente (1), que 
permite a entrada dos raios 
solares. Cada coletor tem 
capacidade para tratar 120 
litros de substrato por dia, 
colocado nos tubos por uma 
abertura superior (2) e, após 
o tratamento de um dia de 
radiação plena, é retirado 
pela parte inferior, por efeito 
da gravidade (3), podendo 
ser imediatamente utilizado. 
 
Fonte: Ministério do Meio 
Ambiente 
Solarização de substrato com 
uso do coletor 
Quando comparado com outros sistemas 
tradicionais de desinfestação (autoclaves, fornos à 
lenha) apresenta diversas vantagens: 
1) não consome energia elétrica ou lenha, 
2) é de fácil manutenção e construção, 
3) não apresenta riscos para o operador e, 
4) tem baixo custo. 
5) permite a sobrevivência de microrganismos 
termo tolerantes benéficos (que impedem a 
reinfestação pelo patógeno), o que não ocorre nos 
tratamentos que criam “vácuo biológico”. 
Raquel Ghini. SOLARIZAÇÃO DO SOLO PARA CULTIVO DE HORTALIÇAS. P 23-27. pdf sem data 
(http://biologico.sp.gov.br) 
 
 
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Solarização de substrato com 
uso do coletor 
Principais limitações quanto ao uso do coletor 
1) não pode ser usado em dias chuvosos; 
2) requer manutenção, ainda que simples, para 
garantir a sua durabilidade. 
 
 
 
 
 
Raquel Ghini., 2004. Coletor Solar para Desinfestação de Substratos para 
Produção de Mudas Sadias. Circular Técnica 4. Embrapa Meio Ambiente. 
 
 
 
 
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Considerações sobre 
produtos fumigantes 
O uso de brometo de metila 
(atualmente PROIBIDO) 
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Brometo de metila 
• Gás fumigante que foi muito usado para 
tratamento de solo, controle de formigas e 
tratamentos fitossanitários. 
• É extremamente tóxico e prejudicial à saúde 
humana. 
• Em 1992: incluído na lista das SUBSTÂNCIAS 
QUE DESTROEM A CAMADA DE OZÔNIO do 
Protocolo de Montreal. 
• Estabelecimento de prazos para eliminação no 
mercado. 
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Brometo de metila 
 
• Dentre os produtos disponíveis no mercado, não há como substituir 
o BM integralmente no tratamento de solo, para o controle de uma 
ampla gama de organismos. 
• Brasil: Instrução Normativa nº 1, de 10 de setembro de 2002, 
estabeleceu prazos para a eliminação do BM: (i) fumo: 31/12/2004; 
(ii) sementeiras de hortaliças, flores e formicida: 31/12/2006; 
(iii)tratamento quarentenário e fitossanitário: 31/12/2015. 
• No Brasil : “Programa Nacional de Eliminação do Brometo de 
Metila > adoção de metódos que envolvem uso de altas 
temperaturas. 
 
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Brometo de metila 
uso proibido 
As principais vantagens são: 
1) ação rápida e consistente; 
2) o espectro de ação contra patógenos do solo e mais 
amplo do que os demais tratamentos, exceto a 
vaporização; 
3) não ocorrem problemas com resistência; 
4) fácil penetração no solo; 
5) pode ser usado em solos com uma maior variedade de 
umidade e temperatura do que outros produtos; 
6) dissipa-se rapidamente apos o tratamento; 
7) apresenta ação viricida, que nenhum outro fumigante 
apresenta. 
 
Fonte: Bettiol &Ghini, 2003 
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Brometo de metila 
uso proibido 
Entre as principais desvantagens do seu uso: 
 1) a alta toxicidade e volatilidade tornam importantíssima a adoção de medidas 
de proteção dos trabalhadores; 
2) reduz a biodiversidade do solo; 
3) resíduos de brometo são formados no solo, podendo causar problemas a 
algumas culturas; 
4) poluição do ar em áreas próximas; 
5) contaminação da agua em áreas com lençol freático alto, isto e, mais 
superficial; 
6) problemas referentes ao destino final dos plásticosusados no tratamento; 
7) elimina todos os microrganismos do solo, inclusive os antagonistas, criando 
o chamado “vácuo biológico” , que facilita a reinfestação por patógenos. 
Bettiol & Ghini, 2003 
 
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