ADM Avançado AV2

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1.
	Ref.: 7600836
	
	
	Em relação a acumulação de cargos e funções públicas, analise as opções abaixo e marque a errada:
		
	 
	Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, não será aplicada  a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas.
	
	A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.
	 
	 Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata.
	
	Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
	
	A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
	Respondido em 08/11/2022 19:02:15
	
	
	 2.
	Ref.: 6106121
	
	
	Dispõe a CF/88, em seu art. 175, que incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Em relação à prestação de serviços públicos, considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
		
	
	Quando uma lei autoriza a contratação de uma concessão de serviço público, estará ocorrendo, no caso, uma delegação legal.
	
	Somente por delegação legal implica o fenômeno da descentralização de serviços públicos.
	
	A criação das pessoas jurídicas da Administração Pública Indireta prestadoras de serviços públicos resulta de delegação negocial.
	
	A forma adequada para se efetivar a delegação negocial é o contrato administrativo de concessão de serviços públicos.
	 
	A delegação negocial revela a existência de negócio jurídico através do qual o serviço público é prestado por particulares em colaboração com o Estado.
	Respondido em 08/11/2022 19:08:18
	
	
	 3.
	Ref.: 7615989
	
	
	Sobre os serviços públicos, é correto afirmar que
		
	 
	para que um serviço público possa ser objeto de concessão, é necessário que a sua prestação não tenha sido reservada exclusivamente ao Poder Público pela Constituição Federal.
	
	por serem atividades de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada à satisfação da coletividade em geral, os serviços públicos não podem ser fruídos individualmente.
	
	em razão da falta de autonomia constitucional para a prestação de serviços públicos, os municípios só poderão ofertar serviços públicos quando autorizados pela União ou pelo respectivo Estado.
	
	por serem regimes jurídicos específicos, a concessão e a permissão de serviços públicos independem da realização de licitação para a escolha dos parceiros privados que prestarão os serviços.
	
	Nenhuma das alternativas estão corretas.
 
	Respondido em 08/11/2022 19:09:06
	
	
	 4.
	Ref.: 6106719
	
	
	No tocante à concessão de serviço público, considerando a legislação que rege a matéria, é correto afirmar:
		
	 
	as tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.
	
	a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão estabelecidas regularmente pelo poder concedente.
	
	em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o contratado deverá buscar o seu restabelecimento por meio de ação revisional.
	
	a alteração da alíquota do imposto sobre a renda, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.
	
	é vedado ao poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes de receitas alternativas, complementares ou acessórias.
	Respondido em 08/11/2022 19:10:01
	
	
	 5.
	Ref.: 7634150
	
	
	Depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, a investidura do agente público em:
		
	 
	Cargo público ou emprego público.
	
	Cargo público de provimento em comissão.
	
	Cargo público ou função pública.
	
	Contratação de servidores temporários e cargo de provimento efetivo.
	
	Função pública ou Cargo público de provimento em comissão.
	Respondido em 08/11/2022 19:11:49
	
	
	 6.
	Ref.: 7625990
	
	
	O Presidente da República tem a prerrogativa de livremente nomear e exonerar seus ministros. Exercendo essa função, o Presidente da República exonera o Ministro da Justiça, por achar que ele tentava se sobressair mais do que o próprio Presidente. O Ministro exonerado visa recorrer ao Poder Judiciário em relação a esse ato e procura você, renomado advogado, para uma consulta:
		
	
	O Poder Judiciário não poderá intervir no ato de exoneração, pois trata-se de uma prerrogativa do Presidente da República, portanto, de um ato administrativo vinculado.
	
	O Poder Judiciário poderá intervir no ato de exoneração, pois pode intervir em todo e qualquer ato administrativo.
	 
	O Poder Judiciário poderá intervir no ato de exoneração, uma vez que a motivação da exoneração não pode ser provada pelo Presidente da República.
	 
	O Poder Judiciário não poderá intervir no ato de exoneração, pois trata-se de uma prerrogativa do Presidente da República, ficando a cargo de sua discricionariedade, que não pode ser invadida pelo Poder Judiciário.
	
	Pela aplicação da Teoria da Redução da Discricionariedade a Zero, o Poder Judiciário poderá intervir no ato de exoneração, pois apesar de tratar-se de uma prerrogativa do Presidente da República, a mesma poderá ser invadida pelo Poder Judiciário.
	Respondido em 08/11/2022 19:14:40
	
	
	 7.
	Ref.: 6102411
	
	
	A Secretaria Municipal de Cultura pretende instalar, em terreno de propriedade municipal, um cinema ao ar livre, como instalação permanente dedicada a incentivar a cultura cinematográfica no Município. Como tela de projeção, será utilizada a parede lateral, sem janelas, de um edifício particular lindeiro ao terreno público. Analisando a questão, o Procurador responsável pela consultoria jurídica da Secretaria alerta sobre a possibilidade de que o proprietário privado queira dar outra utilização à fachada cega − por exemplo, locando-a para anúncios publicitários − sendo conveniente utilizar-se de instrumento jurídico que garanta o funcionamento permanente do cinema. Diante da situação, é recomendável que o Município se utilize do seguinte instituto:
		
	
	permissão de uso.
	
	ocupação temporária.
	
	desapropriação.
	 
	servidão administrativa.
	
	requisição administrativa.
	Respondido em 08/11/2022 19:16:31
	
	
	 8.
	Ref.: 6104079
	
	
	Se um serviço público objeto de regime de concessão for, individualmente, negado ou retardado pelo concessionário, poderá o usuário do serviço
		
	 
	exercer seu direito de obter em ação judicial o serviço ou a sua regularidade.
	
	exercer seu direito e exigir que o poder concedente preste ele mesmo o serviço que foi por ele concedido. 
	
	representar ao Ministério Público para que este defenda os seus interesses em juízo.
	
	Não poderá o usuário recorrer por ação judicial, devendo aguardar que o poder concedente tome as providências cabíveis.
	
	representar ao poder concedente para que este exerça sua exclusiva legitimidade para cobrar do concessionário a prestação do serviço adequado.
	Respondido em 08/11/2022 19:17:23
	
	
	 9.
	Ref.: 6104232Considere que determinado motorista de uma empresa de transporte coletivo de pessoas causou, sem dolo ou culpa, um acidente de trânsito, o qual provocou danos materiais aos passageiros e a pessoas que transitavam na rua. O serviço de transporte coletivo tinha como fundamento um contrato de concessão da empresa de transporte com a Administração Pública, de modo que os passageiros eram usuários do serviço prestado pela empresa e as pessoas que transitavam na rua não tinham qualquer relação contratual decorrente do serviço prestado pela empresa. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STF acerca da responsabilidade civil do Estado.
		
	
	A responsabilidade civil da empresa é objetiva para os danos provocados aos usuários do serviço público; contudo, em relação aos transeuntes, a responsabilidade civil da empresa é subjetiva, aplicando-se as regras das relações jurídicas extracontratuais.
	
	A empresa será responsabilizada de forma subjetiva, com a inversão do ônus da prova para os não usuários do serviço público, mas não para os usuários do serviço público de transporte de passageiros, que deverão comprovar apenas o dano e o nexo causal do acidente. 
	
	A responsabilidade civil da empresa é objetiva, visto que decorre da aplicação da teoria do risco integral. Desse modo, é suficiente para sua configuração a demonstração da conduta, do resultado e do nexo causal.
	
	A responsabilidade civil da empresa é subjetiva, o que requer a existência de dolo ou culpa do motorista para o surgimento do direito à reparação dos danos.
	 
	A empresa será responsabilizada de forma objetiva tanto no que tange aos usuários quanto aos não usuários do serviço, uma vez que, embora não seja pessoa jurídica de direito público, ela atua por delegação do Estado na prestação de serviço público.
	Respondido em 08/11/2022 19:20:01
	
	
	 10.
	Ref.: 7649148
	
	
	Considere que um certo Município declarou o interesse público sobre determinado imóvel particular, desapropriando-o por utilidade pública, para fins de efetuar a construção de casas populares no local, destinadas a abrigar população pobre, vítima de perda total de suas moradias, devido à inundação ocorrida em outra área da cidade, em época de fortes chuvas torrenciais que causaram muitos estragos naquela região. Passaram-se cinco anos desde a efetivação da desapropriação mediante tal finalidade pública, o que ocorreu sem que houvesse acordo administrativo e sem que o projeto de moradia popular fosse iniciado. Em determinada ocasião, o particular, ex-proprietário do imóvel desapropriado, tomou conhecimento que a Municipalidade estava em tratativas para cessão de uso do referido imóvel, para uma Organização Social que dele se utilizaria, para desenvolver um projeto social já aprovado. Considerando o tratamento legal aplicado às desapropriações, assinale a alternativa correta:
		
	 
	O particular expropriado não poderá se opor à demora da Municipalidade em dar a destinação inicialmente prevista ao imóvel, nem cabendo ao juiz controlar a discricionariedade do Poder Público na materialização do interesse público em tela.
	
	O particular expropriado poderá impugnar o decreto de declaração de utilidade pública, porque já decorrido o prazo decadencial de cinco anos desde a sua edição para o ajuizamento da ação de desapropriação.
	 
	O particular expropriado pode exigir providência judicial a respeito, contestando a pretensa discricionariedade do Município por descumprimento legal na destinação do imóvel em questão, mas não lhe cabendo exigir retrocessão.
	
	O particular expropriado poderá requerer em juízo a retrocessão do imóvel, alegando a ocorrência de tredestinação ilícita.
	
	O particular expropriado não poderá requerer a retrocessão do imóvel, já que não resta caracterizada a tredestinação ilícita, não lhe cabendo contestar a conveniência da Municipalidade no atendimento a um fim público, ainda que diverso do inicialmente previsto.
	Respondido em 08/11/2022 19:23:30