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Brazilian Journal of Health Review 
ISSN: 2595-6825 
20406 
 
 
Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.5, p. 20406-20425 sep./oct. 2021 
 
Manejo farmacológico da parada cardiorrespiratória em adultos 
 
Pharmacological management of cardiorespiratory arrest in adults 
 
DOI:10.34119/bjhrv4n5-154 
 
Recebimento dos originais: 05/08/2021 
Aceitação para publicação: 28/09/2021 
 
Gustavo Alberto Briske Klug 
Acadêmico de Medicina; Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de 
Vitória - EMESCAM; Avenida Nossa Senhora da Penha, 2190, Santa Luiza, Vitória - 
ES 
gustavobriske1@gmail.com 
 
Julia Villa Coutinho Ferreira 
Acadêmica de Medicina; Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de 
Vitória - EMESCAM; Avenida Nossa Senhora da Penha, 2190, Santa Luiza, Vitória - 
ES 
juliavilla.cf@hotmail.com 
 
Franciele Flodoaldo 
Acadêmica de Medicina; Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de 
Vitória - EMESCAM; Avenida Nossa Senhora da Penha, 2190, Santa Luiza, Vitória - 
ES 
franflodoaldo@gmail.com 
 
Emily Faé Ginelli 
Acadêmica de Medicina; Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de 
Vitória - EMESCAM; Avenida Nossa Senhora da Penha, 2190, Santa Luiza, Vitória - 
ES 
emily.ginelli.eg@gmail.com 
 
José Guilherme Pinheiro Pires 
Doutor em Ciências; Professor Adjunto da Escola Superior de Ciências da Santa Casa 
de Misericórdia de Vitória - EMESCAM; Avenida Nossa Senhora da Penha, 2190, 
Santa Luiza. Vitória – ES 
jgppires@hotmail.com 
 
RESUMO 
Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência cardiovascular 
definida como uma interrupção súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular 
capaz de manter o débito cardíaco. Sua causa é dada por quatro ritmos, são eles: Fibrilação 
Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP), Atividade Elétrica Sem 
Pulso (AESP) e Assistolia. Objetivo: Sintetizar as principais condutas fármaco-
terapêuticas, com ênfase no entendimento do mecanismo da PCR, no tratamento 
farmacológico e na farmacocinética clínica. Metodologia: Realizou-se uma revisão 
bibliográfica nas bases de dados Medline, LILACS e Elsevier. Com os critérios de 
inclusão e exclusão, foram encontrados 37 artigos e, após a leitura de título e resumo, 4 
deles foram lidos na íntegra. Resultados: O manejo farmacológico da PCR pode ser 
mailto:gustavobriske1@gmail.com
mailto:julia.villacf@gmail.com
mailto:franflodoaldo@gmail.com
mailto:emily.ginelli.eg@gmail.com
Brazilian Journal of Health Review 
ISSN: 2595-6825 
20407 
 
 
Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.5, p. 20406-20425 sep./oct. 2021 
 
conduzido com vasopressores e antiarrítmicos, conforme o quadro clínico de cada 
paciente. Além disso, algumas intervenções não são recomendadas rotineiramente 
durante a PCR e precisam ser conhecidas. Conclusão: É fundamental conhecer o manejo 
farmacológico da PCR, bem como as evidências clínicas do uso de medicamentos, para 
que se forneça ao paciente o melhor suporte terapêutico. 
 
Palavras-chave: Parada Cardíaca, Insuficiência Respiratória, Tratamento 
Farmacológico, Farmacologia, Reanimação Cardiopulmonar. 
 
ABSTRACT 
Introduction: Cardiorespiratory arrest (CPA) is a cardiovascular emergency defined as a 
sudden and unexpected interruption of ventricular mechanical activity capable of 
maintaining cardiac output. Its cause is given by four rhythms, they are: Ventricular 
Fibrillation, Pulseless Ventricular Tachycardia, Pulseless Electric Activity and Asystole. 
Objective: To synthesize the main pharmacotherapeutic approaches, with an emphasis on 
understanding the mechanism of CPA, pharmacological treatment and clinical 
pharmacokinetics. Methodology: A literature review was carried out in the Medline, 
LILACS and Elsevier databases. With inclusion and exclusion criteria, 37 articles were 
found and, after reading the title and abstract, 4 of them were read in full. Results: The 
pharmacological management of CPA can be carried out with vasopressors and 
antiarrhythmics according to the clinical condition of each patient. Furthermore, some 
interventions are not routinely recommended during CPA and need to be known. 
Conclusion: It is essential to know the pharmacological management of CPA, as well as 
the clinical evidence of drug use, so that the best therapeutic support can be provided to 
the patient. 
 
Keywords: Heart Arrest, Respiratory Insufficiency, Drug Therapy, Pharmacology, 
Cardiopulmonary Resuscitation. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A parada cardiorrespiratória (PCR) pode ser entendida como uma interrupção 
súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular capaz de manter o débito cardíaco 
(FALCÃO; II, 2017). Dessa forma, o início imediato de compressões torácicas eficazes 
é fundamental para a ressuscitação da parada cardíaca, haja vista que tal procedimento 
será responsável pela circulação do sangue no organismo, principalmente no coração e 
no cérebro (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010). Os objetivos dessa manobra 
são preservar a vida, restaurar a saúde, aliviar o sofrimento e limitar a deficiência 
(AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010). 
O American College of Surgeons (2018) recomenda que todo paciente deve ser 
avaliado e receber tratamento de acordo com suas lesões, seus sinais vitais e o mecanismo 
de lesão. Dessa maneira, é necessária uma avaliação primária eficiente, reanimação das 
funções vitais, avaliação secundária e tratamento definitivo. As condições que oferecem 
risco à vida do paciente podem ser identificadas e cuidadas, de acordo com a sequência a 
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ISSN: 2595-6825 
20408 
 
 
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seguir: A - via aérea com proteção da coluna cervical; B - ventilação e respiração 
(breathing); C - circulação com controle de hemorragia; D - disfunção e estado 
neurológico; E - exposição e controle do ambiente (AMERICAN HEART 
ASSOCIATION, 2010). 
Entretanto, em uma situação de parada cardiorrespiratória (PCR), deve-se adotar 
o mnemônico C-A-B, haja vista a urgência em gerar fluxo sanguíneo e evitar os atrasos 
práticos inerentes às tentativas de ventilações adequadas (BERNOCHE et al., 2019). Já o 
Suporte Básico de Vida (SBV) do Adulto para Profissionais de Saúde segue a sequência 
C-A-B-D, onde “C” corresponde às compressões, “A” à abertura das vias aéreas, “B” à 
ventilação e “D” à desfibrilação (BERNOCHE et al., 2019). 
De acordo com Bernoche et al. (2019) a PCR é classificada como uma emergência 
cardiovascular. Assim, entender a gravidade desse quadro, bem como atuar de acordo 
com os protocolos, é fundamental para o bom prognóstico do paciente (BERNOCHE et 
al., 2019). A PCR pode ser causada por quatro ritmos: Fibrilação Ventricular (FV), 
Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP), Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e 
Assistolia (BERNOCHE et al., 2019). A sobrevida depende da integração do SBV, do 
Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (SAVC) e dos cuidados pós-ressuscitação 
(BERNOCHE et al., 2019; FALCÃO; II, 2017). 
Cerca de 80% dos eventos de PCR em ambiente extra-hospitalar são causados por 
FV e pela Taquicardia Ventricular (TV) (BERNOCHE et al., 2019). A reversão desse 
quadro, ou seja, a desfibrilação, se realizada em um período de até 3 a 5 minutos do início 
da parada, pode resultar em uma taxa de sobrevida de 50% a 70%. (BERNOCHE et al., 
2019). Diante disso, um SBV com qualidade deve contemplar o reconhecimento imediato 
da PCR, o contato com o sistema de emergência, o início da RCP de alta qualidade e o 
uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) assim que disponível, haja vista que a 
cada minuto transcorrido do início do evento arrítmico súbito sem desfibrilação, a 
probabilidade de sobrevivência diminui em 7 a 10% (BERNOCHE et al., 2019). 
Ressalte-se que taxas de sobrevida mais altastêm sido alcançadas devido ao 
acesso público à desfibrilação, aos cuidados pós-ressuscitação e à qualidade da RCP 
(BERNOCHE et al., 2019; AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010). Para que seja 
realizada uma RCP de qualidade, a frequência deve ser de 100 a 120 compressões por 
minuto, a profundidade mínima de 5 cm e máxima de 6 cm, permitindo o retorno 
completo do tórax e minimização das interrupções para que ocorra a oxigenação adequada 
dos tecidos, assim, a pausa deve ser de no máximo 10 segundos para realização de duas 
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ventilações (BERNOCHE et al., 2019; AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010). 
As ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para duas 
ventilações, com duração de apenas 1 segundo cada, fornecendo quantidade de ar 
suficiente para promover a elevação do tórax (BERNOCHE et al., 2019; AMERICAN 
HEART ASSOCIATION, 2010). 
É de extrema importância garantir a permeabilidade das vias aéreas do paciente. 
É possível que uma vítima apresente uma via aérea patente e, dessa forma, ocorre a 
chamada ventilação passiva durante as compressões torácicas (BERNOCHE et al., 2019). 
Caso contrário, será necessário a abertura de via aérea, que pode ser realizada com a 
manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo e, se houver suspeita de trauma, a 
manobra de elevação do ângulo da mandíbula (BERNOCHE et al., 2019). Outro 
mecanismo a ser adotado é a desfibrilação, que é usada para vítimas em FV e TVSP de 
curta duração (BERNOCHE et al., 2019). Esse tratamento pode ser feito com o auxílio 
de um DEA e o tempo ideal para a aplicação do primeiro choque compreende os primeiros 
3 a 5 minutos da PCR (BERNOCHE et al., 2019). 
Os pacientes em PCR, no ambiente intra-hospitalar, apresentam ritmo inicial de 
AESP ou de assistolia (BERNOCHE et al., 2019). Neste cenário, é aplicado o SAV em 
cardiologia no adulto, que consiste em manobras de RCP de boa qualidade; administração 
precoce de adrenalina intravenosa (IV) durante ritmos não chocáveis; caso uma via aérea 
avançada seja estabelecida, as compressões torácicas devem ser aplicadas com frequência 
100 a 120 compressões/minuto e as ventilações devem ser aplicadas com frequência de 
10 por minuto; o emprego de monitorização fisiológica pode otimizar a qualidade e serve 
como indicador de retorno da circulação espontânea (RCE) (BERNOCHE et al., 2019). 
Ainda neste ambiente, é possível o uso de oxigênio a 100%, desde que a exposição não 
seja longa (BERNOCHE et al., 2019). Com isso, haverá o aumento de oxi-hemoglobina 
arterial e da oferta de oxigênio (BERNOCHE et al., 2019). 
No que diz respeito ao manejo farmacológico da PCR, este pode ser conduzido 
com vasopressores e antiarrítmicos (BERNOCHE et al., 2019). O uso de vasopressores 
tem a finalidade de aumentar a pressão de perfusão coronariana (BERNOCHE et al., 
2019). Esse grupo de medicamentos compreende a adrenalina, a vasopressina e a 
noradrenalina (BERNOCHE et al., 2019). Já o grupo dos antiarrítmicos é composto pela 
amiodarona, lidocaína, sulfato de magnésio, procainamida e betabloqueadores 
(BERNOCHE et al., 2019). Além disso, algumas intervenções não são recomendadas 
rotineiramente durante a PCR, como a reposição volêmica, marca-passo na PCR, soco 
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ISSN: 2595-6825 
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precordial e a administração IV de atropina, bicarbonato de sódio, gluconato de cálcio, 
corticosteróides e/ou antitrombóticos (BERNOCHE et al., 2019). 
Nesse contexto, o presente artigo de revisão tem como objetivo sintetizar as 
principais condutas fármaco-terapêuticas no manejo da parada cardiorrespiratória, com 
ênfase no entendimento do mecanismo da PCR e como o tratamento farmacológico e a 
farmacocinética clínica podem contribuir para a atenuação desse quadro. 
 
2 MÉTODOS 
Realizou-se uma revisão bibliográfica, entre os meses de abril a agosto de 2021, 
nas bases de dados Medline, LILACS e Elsevier, utilizando-se das seguintes palavras-
chaves: Parada Cardíaca (Heart Arrest), Insuficiência Respiratória (Respiratory 
Insufficiency), Tratamento Farmacológico (Drug Therapy), Farmacologia 
(Pharmacology) e Reanimação Cardiopulmonar (Cardiopulmonary Resuscitation), 
definidas pelo Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings 
(MeSH). Na busca de artigos pelas bases de dados do Medline e LILACS, usou-se a 
seguinte combinação de descritores: "Heart Arrest" OR "Respiratory Insufficiency" AND 
"Drug Therapy" AND Pharmacology AND "Cardiopulmonary Resuscitation". Com isso, 
foram encontrados 454 artigos. Aplicando-se os filtros de busca: texto completo, últimos 
5 anos (2016-2021), pesquisa em humanos e idiomas português e inglês, restaram 37 
artigos. Foram excluídos do estudo, os documentos indisponíveis para acesso na íntegra, 
textos incompletos, repetidos e que não tinham como público-alvo adultos. A partir da 
leitura do título e do resumo, restaram 4 artigos para serem lidos na íntegra. No Elsevier, 
utilizou-se a combinação "Heart Arrest" AND "Drug Therapy" AND Pharmacology AND 
"Cardiopulmonary Resuscitation", onde foram encontrados 28 artigos. Ao se aplicar o 
filtro de busca de artigos nos últimos cinco anos (2016-2021), restaram 3 artigos, que pela 
análise do título e resumo, foi selecionado 1 artigo para compor a revisão bibliográfica. 
Ademais, foram consultadas também bibliografias, como a décima edição do 
Advanced Trauma Life Support (ATLS), a Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e 
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o 
Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care 
Science e livros da secção de Farmacologia da biblioteca da Escola Superior de Ciências 
da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM). 
 
Brazilian Journal of Health Review 
ISSN: 2595-6825 
20411 
 
 
Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.5, p. 20406-20425 sep./oct. 2021 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1 FARMACOTERAPIA DURANTE UMA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
A utilização de medicamentos pode auxiliar no retorno da circulação e evitar que 
o paciente desenvolva consequências advindas da parada cardíaca, como as arritmias, a 
fibrilação e o possível óbito (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; 
GEYER, 2015). No entanto, a aplicação farmacológica em uma PCR possui menos 
evidência de eficácia, quando comparados aos outros métodos de intervenção 
(BERNOCHE et al., 2019; FINN et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 
2015). 
As diferentes vias de administração não apresentam diferenças quanto às chances 
de sobrevida do paciente, como no uso de adrenalina (HANSEN et al., 2018). Alguns 
achados também sugerem que a administração de fármacos não apresenta melhoras na 
taxa de sobrevida até a alta hospitalar e não possuem um bom resultado neurológico 
(FINN et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015; DAYA et al., 2020, 
LONG; KOYFMAN, 2017). Outros estudos evidenciam que a aplicação de fármacos de 
forma precoce, em pacientes com ritmos iniciais não passíveis de choque, pode contribuir 
para uma melhor sobrevida e resultados neurológicos satisfatórios (HANSEN et al., 
2018). Em virtude disso, a utilização desses medicamentos deve ser aplicada após efetivas 
compressões torácicas e com o início da desfibrilação (POZNER; MARTINDALE; 
GEYER, 2015). Nesse sentido, incluem-se no processo de ressuscitação cardíaca os 
fármacos vasopressores, antiarrítmicos e anticolinérgicos (FINN et al., 2019; DAYA et 
al., 2020; BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Sobre a via de administração, os estudos e as diretrizes de ressuscitação 
cardiopulmonar recomendam a via intravenosa (IV) e a viaintraóssea (IO) (DAYA et al., 
2020; BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). Uma outra 
via utilizada é a endotraqueal, embora não muito recomendada, por não haver muito 
conhecimento sobre os efeitos farmacológicos, sendo administrados vasopressina, 
atropina, naloxona, adrenalina e lidocaína e é realizada apenas com tubo orotraqueal 
(BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). Nos estudos de 
Finn et al. (2020), os achados mostram que a adrenalina pode ser também utilizada pelas 
vias IV, IO, intracardíaca e endobrônquica. 
No acesso venoso periférico, é utilizado um cateter grande e fino em uma veia 
proximal do membro superior, no entanto, em pacientes com choque, pode haver 
Brazilian Journal of Health Review 
ISSN: 2595-6825 
20412 
 
 
Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.5, p. 20406-20425 sep./oct. 2021 
 
dificuldade de inserção e nesses casos, utiliza o cateter venoso central. Os acessos não 
podem atrapalhar as manobras de RCP (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). Outros podem ocorrer pelas veias jugular externa ou 
interna, endotraqueal e intraósseo (BERNOCHE et al., 2019). Após a aplicação por 
injeção em bolus, deve-se rapidamente fazer uso de 20 mL de cristaloide IV, que atua de 
forma a facilitar a distribuição do medicamento na circulação venosa central (POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). 
 
3.1.1 Vasopressores 
Os vasopressores são fármacos bastantes utilizados durante a compressão torácica 
e possuem finalidade de aumentar a pressão de perfusão coronariana (diferença entre as 
pressões aórtica e atrial direita, durante a fase de relaxamento torácico) (BERNOCHE et 
al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). Quando usado de maneira 
precoce, o vasopressor pode aumentar o fluxo de sangue no coração antes de haver um 
próximo choque (BERNOCHE et al., 2019). Ainda não se tem um momento exato em 
quando se deve administrar esses fármacos, porém, considera-se que logo após o acesso 
venoso (BERNOCHE et al., 2019). 
Adrenalina/Epinefrina 
 Trata-se de um agonista dos receptores α e β-adrenérgicos. Devido aos seus 
efeitos alfa-adrenérgicos, a adrenalina/epinefrina possibilita o aumento das pressões de 
perfusão coronariana (BERNOCHE et al., 2019; HANSEN et al., 2018). Isso ocorre por 
conta da vasoconstrição, que aumenta o retorno da circulação espontânea, pela 
estimulação dos receptores α presentes na musculatura lisa vascular, com melhora na 
pressão arterial diastólica (FINN et al., 2019; HANSEN et al., 2018). Ademais, ao atuar 
nos receptores β1, apresenta ação cronotrópica e inotrópica positivas. Como 
consequência, há aumento da frequência cardíaca e da força de contração ventricular, o 
que resulta no aumento do débito cardíaco (GOLAN et al., 2017; BRUNTON, 2019). 
Devido a esses efeitos, a adrenalina deve ser o primeiro fármaco a ser utilizado em 
qualquer ritmo de parada. Contudo, ainda não foi estabelecida a dosagem mais eficiente 
a ser usada durante a parada cardiorrespiratória (BERNOCHE et al., 2019). 
Segundo a Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados 
Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2019, um 
total de três estudos apresentou resultados que mostraram uma melhor taxa de sobrevida 
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em pacientes com ritmos não chocáveis, quando se utilizava durante a realização de 
manobras de RCP. Esse resultado também foi encontrado nos estudos de Hansen et al. 
(2018), o qual mostrou que, quanto mais tempo se atrasa na aplicação da adrenalina, 
menor é a chance de sobrevida dos pacientes, por conta da diminuição do fluxo sanguíneo 
no cérebro. 
Na Fibrilação Ventricular/Taquicardia Ventricular sem Pulso, utiliza-se dose 
padrão de 1 mg IV e pode ser repetida a cada 3 a 5 minutos, se necessário, a partir do 
segundo ciclo. Na Assistolia e na Atividade Elétrica sem Pulso, usa-se 1 mg IV, podendo 
ser repetida a cada 3 a 5 minutos, caso seja necessário. É importante salientar que durante 
a administração do fármaco, não se deve interromper as compressões torácicas 
(BERNOCHE et al., 2019). A American Heart Association (AHA) também preconiza o 
cloridrato de epinefrina 1mg IV/IO, sendo utilizada de 3 a 5 minutos (POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Nos achados de Pozner, Martindale e Geyer (2015), a utilização da adrenalina, 
quando usada em uma PCR extra-hospitalar, provocou o aumento do retorno circulatório 
espontâneo e o número de pacientes que chegaram vivos no hospital, entretanto, não 
houve diferença estatisticamente significativa nos resultados primários de sobrevida até 
a alta hospitalar. O artigo também verificou outros estudos que apresentaram resultados, 
no qual mostraram que a adrenalina, em dose padrão, não possui diferença na sobrevida 
imediata e outros estudos não mostraram se havia benefícios em se empregar doses altas. 
Isso mostra que ainda se possui dúvidas quanto ao efeito satisfatório da adrenalina durante 
uma parada cardíaca. 
Esses mesmos resultados também estiveram presentes numa análise mais apurada 
de Finn et al. (2019), que, em um estudo, encontraram que os pacientes que receberam 
adrenalina tiveram uma melhora no retorno da circulação espontânea quando comparados 
com um grupo placebo, no entanto, observou-se que os resultados neurológicos 
favoráveis eram incertos e que alguns pacientes foram a óbito em um mês. Desse modo, 
nota-se incertezas quanto ao efeito da adrenalina a longo prazo. Finn et al. (2019) também 
encontraram evidências de que uma dose alta apresentou uma qualidade baixa e se tornou 
prejudicial ao organismo, assim como nos achados de Pozner, Martindale e Geyer (2015) 
e Long e Koyfman (2017). 
 
 
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Vasopressina 
Estudos mostram que a vasopressina não aparenta ser um fármaco melhor que a 
adrenalina e, portanto, não é mais utilizada em uma RCP (POZNER; MARTINDALE; 
GEYER, 2015; FINN et al., 2019). Esse achado está de acordo com a Diretriz de 
Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2019 (BERNOCHE et al., 2019). 
Noradrenalina 
De acordo com a Diretriz de 2019, a noradrenalina não deve ser recomendada para 
uso em uma PCR, pois seu emprego não evidenciou melhora em um quadro de parada 
cardíaca (BERNOCHE et al., 2019). Ela continua sendo um vasopressor muito útil em 
casos de choque hipovolêmico. 
 
3.1.2 Fármacos antiarrítmicos 
Os medicamentos antiarrítmicos atuam nas arritmias ventriculares refratárias 
presentes nas paradas cardíacas. Entretanto, ainda não possuem estudos conclusivos que 
evidenciem sua eficácia. A Diretriz de 2019 sugere que seja usado quando há persistência 
de uma fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso, mesmo quando se 
realiza uma RCP, da desfibrilação e uso de vasopressor (adrenalina) (BERNOCHE et al., 
2019 POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Amiodarona 
Pela classificação de Vaughan Williams, a amiodarona pertence ao grupo dos 
antiarrítmicos de classe III, uma vez que seu efeito eletrofisiológico celular dominante 
consiste no bloqueio dos canais de potássio das células miocárdicas (MITCHELL, 2019). 
Contudo, também atua como antiarrítmico das classes I, II e IV. Essa diversidade de 
efeitos é explicada pelo seu mecanismo de ação, o qual promove a alteração da membrana 
lipídica da célula miocárdica, atuando, assim, sobre os diversos canais iônicos e 
receptores que nela estão localizados (GOLAN et al., 2017). 
Como um agente antiarrítmico de classe III, a amiodarona promove o bloqueio 
dos canais de potássio, responsáveis pela repolarização das células miocárdicas.Por 
conseguinte, há um retardo na repolarização celular e um aumento do período refratário 
efetivo, prolongando a duração do potencial de ação de uma maneira uniforme. (GOLAN 
et al., 2017; KATZUNG et al., 2017; BRUNTON, 2019). 
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Como um potente antiarrítmico de classe I, a amiodarona bloqueia os canais de 
sódio inativados das células miocárdicas, resultando na diminuição da frequência de 
disparo das células marca-passo, na diminuição da velocidade de condução do potencial 
de ação e, assim, na inibição da automaticidade cardíaca anormal (GOLAN et al., 2017; 
BRUNTON, 2019). 
Já os efeitos da amiodarona como agente antiarrítmico das classes II e IV são 
menos significativos e consistem, respectivamente, no antagonismo não competitivo de 
receptores α e β-adrenérgicos, e no bloqueio dos canais de cálcio não di-hidropiridínicos 
das células miocárdicas. Como consequência, promove atividade antiarrítmica (classe II) 
e pode levar a um retardo da condução do impulso pelo nó atrioventricular (AV) e 
bradicardia (classe III) (GOLAN et al., 2017; KATZUNG et al., 2017). 
A utilização da amiodarona por via IV se mostra bastante efetiva no tratamento 
de quadros de taquicardia ventricular e de FV que causam parada cardíaca (BRUNTON, 
2019). No entanto, não se torna eficiente como medida profilática para uma nova parada 
cardíaca (BHARDWAJ et al., 2017). A dose inicial para uso da amiodarona é de 300mg 
IV ou IO, com doses adicionais de 150mg, intercalando com vasopressor, sendo a droga 
de primeira escolha como antiarrítmico (BERNOCHE et al., 2019). Comparando com 
grupos placebos e a lidocaína, verificou-se em estudos que o uso de 300mg ou 5mg/kg 
melhorou a sobrevida até a alta hospitalar, porém, sem melhora na resolutividade 
neurológica. (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015, 
BHARDWAJ et al., 2017). 
Lidocaína 
A lidocaína é um anestésico local que também se mostra eficaz na terapia 
intravenosa aguda das arritmias ventriculares, por se tratar de um antiarrítmico da classe 
IB (BRUNTON, 2019). Por conseguinte, atua de forma a bloquear os canais de sódio 
abertos e inativados das células miocárdicas (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Segundo Brunton (2019), a lidocaína apresenta maiores efeitos sobre tecidos 
despolarizados (ex. células isquêmicas). Dessa forma, se as células apresentarem 
potenciais de repouso normais, a lidocaína não exercerá nenhum efeito sobre a condução. 
Entretanto, em células despolarizadas, estimulará a depressão seletiva da condução do 
impulso pelas células ventriculares devido à hiperpolarização das fibras de Purkinje e ao 
aumento na inativação dos canais de sódio, etapa importante para a redução da 
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automaticidade cardíaca, e, assim, para a supressão das arritmias ventriculares 
(KATZUNG et al., 2017; BRUNTON, 2019). 
Segundo as diretrizes da AHA, seu uso deve ser feito somente quando a 
amiodarona não for eficaz (POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). Ao compará-la 
à amiodarona, Bernoche et al. (2019) demonstraram que a lidocaína apresentou igual taxa 
de sobrevida em uma PCR extra-hospitalar. A lidocaína também não apresenta efeitos 
favoráveis como medida profilática (BHARDWAJ et al., 2017). 
Quanto a sua posologia, a Diretriz de 2019 recomenda uma dose inicial de 1,0 a 
1,5 mg/kg IV, porém se uma fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso 
continuar, deve-se utilizar uma dose de 0,5 a 0,75 mg/kg (BERNOCHE et al., 2019). 
Outros achados mostram que a dose recomendada varia de 1,0 a 2,0 mg/kg, injetados na 
velocidade de 1mg/min durantes seis horas e com uma manutenção de dose de 0,5 mg/min 
em 18 horas restantes após o retorno da circulação espontânea (POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Procainamida 
De acordo com a diretriz, os estudos utilizaram a procainamida como uma 
alternativa à lidocaína quando ocorre uma fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular 
sem pulso em uma PCR extra-hospitalar. Porém, não apresentou resultados satisfatórios 
quando se fez uso desse medicamento (BERNOCHE et al., 2019). 
Betabloqueadores 
De acordo com Golan et al (2017), os agentes antiarrítmicos da classe II são 
antagonistas β-adrenérgicos e são denominados como β-bloqueadores. Eles atuam pela 
inibição do influxo simpático para as regiões de regulação do ritmo cardíaco, sobretudo 
para os tecidos onde predominam os canais lentos (p. ex. nó sinoatrial e atrioventricular). 
Com isso, diminuem a frequência dos automatismos e desaceleram a velocidade da 
condução, com consequente redução da frequência cardíaca (MITCHELL, 2019). 
Segundo os estudos presentes na diretriz de 2019, os betabloqueadores, 
administrados depois de uma PCR provocada por fibrilação ventricular ou taquicardia 
ventricular sem pulso, utilizados pela via oral ou IV, reduziram a mortalidade 72 horas 
após o uso e durante 6 meses. Entretanto, o uso desses medicamentos pode levar a efeitos 
adversos como as arritmias (BERNOCHE et al., 2019). 
 
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3.1.3 Fármacos que não devem ser utilizados de forma rotineira em uma parada 
cardiorrespiratória 
Sulfato de Magnésio 
Pela Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2019, a dose utilizada é de 1 a 2 g 
sendo diluída em 10mL de soro glicosado 5%, pela via IV (BERNOCHE et al., 2019). 
No entanto, o sulfato de magnésio não é utilizado de maneira rotineira na RCP 
(BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). Também se 
verificou que seu uso não provoca maiores taxas de retorno circulatório espontâneo, não 
possui melhora nos aspectos neurológicos do paciente e nem no índice de alta hospitalar 
(BERNOCHE et al., 2019). 
Sulfato de Atropina (atropina) 
Fármaco antimuscarínico não mais utilizado na rotina do tratamento de uma PCR. 
Embora facilite a condução atrioventricular e, desse modo, possa ser utilizada em casos 
de assistolia ou em uma atividade elétrica sem pulso, os estudos mostraram que não houve 
resultados satisfatórios (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 
2015). Seu uso pode ser favorável apenas em pacientes pós-parada cardíaca com a 
presença de bradiarritmia e, nesse caso, sua dose é de 0,5 mg IV (POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Cálcio 
O cálcio, sob a forma de sais (cloreto de cálcio e gluconato de cálcio), pode ser 
utilizado numa PCR quando há hipercalemia, hipocalcemia ou em situações que 
envolvam bloqueio dos canais de cálcio (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). Nessas situações, a dose para o cloreto de cálcio 10% 
é de 5 a 10 mL e para o gluconato de cálcio 10%, a dose é de 15 a 30 mL, com ambos 
administrados por via IV em um período de 2 a 5 minutos (BERNOCHE et al., 2019; 
POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Entretanto, não há evidências que mostram o uso do cálcio de forma rotineira em 
um tratamento de parada cardíaca (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; 
GEYER, 2015). 
Fibrinolíticos 
Fibrinolíticos/trombolíticos podem ser utilizados quando há embolia pulmonar 
por causa da parada cardiorrespiratória. Porém, não devem ser usados de forma rotineira, 
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por não haver muitas evidências quanto a sua utilização e por não haver melhora na 
sobrevida extra-hospitalar (BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE;GEYER, 2015). 
 
3.2 CUIDADOS PÓS-PCR 
Após a obtenção do Retorno da Circulação Espontânea (RCE), inicia-se a etapa 
de cuidados pós-PCR, na qual emprega-se uma série de intervenções pós-ressuscitação 
cardiopulmonar (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020). Essas intervenções 
objetivam reduzir a mortalidade e maximizar a recuperação neurológica do paciente pós-
parada cardiorrespiratória (POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Os cuidados pós-PCR podem ser divididos em duas fases: a fase de estabilização 
inicial e a fase de manejo contínuo e de atividades de urgência adicionais. Na primeira 
fase, realiza-se o manejo da via aérea e o controle dos parâmetros respiratórios e 
hemodinâmicos, enquanto, na segunda, avalia-se a necessidade de intervenção cardíaca 
de urgência. Ao fim, objetiva-se não somente minimizar a recorrência da PCR, mas 
também identificar e tratar etiologias subjacentes. (AMERICAN HEART 
ASSOCIATION, 2020; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Ademais, é necessário, mesmo que a ressuscitação tenha sido bem sucedida, 
encaminhar todos os pacientes com RCE para um centro capacitado e experiente assim 
que seu quadro clínico permita, uma vez que pacientes ressuscitados podem desenvolver 
a “síndrome pós-parada cardíaca” e, assim, apresentar alterações fisiológicas complexas 
e imprevisíveis (POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). 
 
3.2.1 Fase de estabilização inicial 
Após o RCE, pacientes que sobreviveram a uma PCR de curta duração podem 
evoluir conscientes e com padrão respiratório adequado. Entretanto, uma parcela 
significativa das vítimas que não evolui dessa maneira, necessita de intervenções 
posteriores (BERNOCHE et al., 2019). Dentre elas, recomenda-se a priorização da 
seguinte sequência: manejo da via aérea, controle dos parâmetros respiratórios e controle 
dos parâmetros hemodinâmicos (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020). 
O manejo hemodinâmico é necessário nos casos de instabilidade hemodinâmica 
após o RCE. Essa instabilidade é fruto da disfunção temporária do miocárdio, e, por 
consequência, o paciente pode apresentar baixo débito cardíaco, pressões elevadas de 
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enchimento do ventrículo esquerdo e hipotensão. Há indicação para administração de 
medicamentos vasopressores, para aumentar o tônus vascular e inotrópicos, para reduzir 
a deficiência do débito cardíaco. Objetiva-se manter a pressão arterial sistólica (PAS) > 
90mmHg ou a pressão arterial média (PAM) > 65mmHg, de forma a promover a perfusão 
adequada dos tecidos. A reposição de fluidos pode ser considerada, a depender do quadro 
clínico do paciente (POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015; AMERICAN HEART 
ASSOCIATION, 2020). 
Nos cuidados pós-PCR, dois cenários preconizam a conduta medicamentosa: a 
instabilidade hemodinâmica e as arritmias pós-parada. As drogas vasoativas são 
utilizadas para o manejo hemodinâmico após o RCE em pacientes hipotensos, dentre as 
quais pode-se citar a norepinefrina, a fenilefrina, a dopamina, a dobutamina, os inibidores 
da fosfodiesterase (IFD) e os sensibilizadores de cálcio (POZNER; MARTINDALE; 
GEYER, 2015). 
A norepinefrina é um agonista dos receptores α-1 e β-1. A estimulação do receptor 
α-1 no músculo liso vascular resulta no aumento da resistência vascular sistêmica, 
enquanto sua atuação sobre o receptor β-1 miocárdico desencadeia efeito inotrópico e 
cronotrópico positivos. Contudo, seu emprego pode ser limitado pela possibilidade de 
causar bradicardia reflexa e aumento da demanda do miocárdio. 
A fenilefrina, por sua vez, é um agonista α-1 seletivo, promovendo vasoconstrição 
acentuada e, assim, aumento da resistência vascular sistêmica. Esse aumento, todavia, 
pode causar bradicardia reflexa e diminuição do débito cardíaco. 
A dopamina é um agonista não seletivo de receptores adrenérgicos, sendo sua ação 
variável de acordo com a dose: sob doses moderadas, aumenta a frequência e a 
contratilidade miocárdica; sob doses elevadas, passa a atuar sobre os receptores α-1, 
promovendo vasoconstrição periférica. Pode apresentar efeitos adversos, como arritmias 
ventriculares e isquemia do miocárdio. 
A dobutamina é um agonista beta não seletivo. Sua ação predominante consiste 
na estimulação dos receptores β-1 miocárdicos, promovendo efeito inotrópico e 
cronotrópico positivos. Por isso, esse fármaco é o inotrópico recomendado para pacientes 
com diminuição da perfusão dos tecidos. Entretanto, seus efeitos sobre os receptores β-2 
nas células musculares lisas podem causar uma vasodilatação sistêmica leve (POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015; GOLAN et al., 2017). 
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 Dentre os IFD, pode-se citar a milrinona e amrinona, que atuam aumentando a 
concentração intracelular de adenosina 3’,5’-monofosfato cíclico (cAMP) e do cálcio, 
pela inibição da enzima responsável por sua degradação. A elevação do cálcio intracelular 
promove o aumento da contratilidade cardíaca, sem alterar o consumo de oxigênio pelo 
miocárdio, e dilatação do músculo liso vascular. Devido a essa vasodilatação, o emprego 
dos IFD pode causar hipotensão sistêmica grave (POZNER; MARTINDALE; GEYER, 
2015). 
Essa hipotensão grave oriunda da vasodilatação sistêmica por efeito dos IFD pode 
ser contornada pelo emprego do levosimendano, o principal fármaco sensibilizador de 
cálcio com efeito inotrópico. Esse medicamento é capaz de estimular o aumento da 
contratilidade cardíaca, assim como os IFD, mas sem risco de hipotensão (POZNER; 
MARTINDALE; GEYER, 2015). 
Quanto ao manejo dessas arritmias, preconiza-se identificar e tratar a causa 
determinante. As drogas antiarrítmicas, por sua vez, mesmo que utilizadas durante a RCP, 
são recomendadas somente para os casos de arritmias instáveis recorrentes ou 
persistentes, não devendo ser utilizadas de maneira rotineira ou profilática (NETO, 2019). 
 
3.2.2 Manejo contínuo e atividades de urgência adicionais 
A intervenção cardíaca de urgência deve ser considerada em casos de infarto 
agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMST), de choque 
cardiogênico instável e de suporte circulatório mecânico necessário (AMERICAN 
HEART ASSOCIATION, 2020). Segundo Bernoche et al. (2019), a lesão coronariana 
aguda apresenta elevada incidência dentre os pacientes que evoluem para PCR sem 
etiologia cardíaca evidente. Nesse sentido, recomenda-se a realização de um 
eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações, de forma a identificar alterações compatíveis 
com síndrome coronariana aguda. Se presentes, deve-se avaliar a necessidade de terapia 
de reperfusão coronariana de emergência (NETO, 2019). 
Por fim, é importante que a equipe responsável pela ressuscitação do paciente 
realize a investigação da etiologia da parada cardíaca, para que, assim que identificada, 
seja avaliada e tratada, se possível (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020). Essa 
etapa consiste, então, no diagnóstico e tratamento das causas reversíveis de PCR, e é 
fundamental na abordagem de todos os ritmos de parada. Dentre todas as possíveis causas, 
deve-se lembrar sempre dos “5Hs” e “5Ts” (Tabela 1). O estudo diagnóstico deve se 
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basear na solicitação do ECG, de exames de imagem, como uma radiografia de tórax, e 
de exames laboratoriais, como dosagem de glicose, potássio, magnésio, cálcio ionizado, 
creatinina e marcadores de lesão cardíaca (POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015). 
 
Tabela 1 - Possíveis causas de PCR 
Hipóxia Toxinas 
Hipovolemia Tamponamento cardíaco 
Hidrogênio (acidose) Tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo) 
Hiper/hipocalemiaTrombose coronária (infarto agudo do miocárdio) 
Hipotermia Tromboembolismo pulmonar 
Fonte: Adaptado de Bernoche et al. (2019). 
 
3.3 ASSISTOLIA E ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) 
O reconhecimento imediato da PCR, o contato com o sistema de emergência, o 
início da RCP de alta qualidade e o uso do DEA são etapas necessárias para um SBV com 
qualidade. A desfibrilação, por meio do DEA, é indicada em casos de FV ou TVSP, que 
representam a causa de cerca de 80% dos eventos de PCR em ambiente extra-hospitalar 
(BERNOCHE et al., 2019). 
A desfibrilação deve ocorrer assim que possível (BERNOCHE et al., 2021). 
Entretanto, para que o choque possa ser aplicado, é preciso que o paciente apresente um 
ritmo chocável, ou seja, FV ou TVSP. Os ritmos não chocáveis, nos quais a desfibrilação 
não é indicada, consistem na assistolia e na atividade elétrica sem pulso (AESP) 
(AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020). 
A AESP é a condição na qual a atividade elétrica organizada do miocárdio é 
preservada, mas não se evidencia presença de um débito cardíaco eficaz. A assistolia, por 
sua vez, consiste na ausência de atividade elétrica do coração, sendo a forma de PCR de 
pior prognóstico. 
Para que o diagnóstico seja feito corretamente, a equipe responsável pela 
ressuscitação do paciente deve proceder com o “protocolo da linha reta” assim que 
verificada uma linha reta no monitor cardíaco: checagem da conexão dos cabos, aumento 
do ganho máximo do aparelho e troca da derivação de monitorização. Em seguida, 
retorna-se à RCP por 2 minutos, ao final dos quais checa-se a presença de ritmo 
organizado no monitor e de pulso carotídeo, por 5 a 10 segundos. Se constatada a 
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existência do ritmo, mas ausência do pulso, configura-se AESP. Caso ambos estejam 
ausentes, configura-se assistolia (BERNOCHE et al., 2019). 
Nesses casos, deve-se continuar a RCP de alta qualidade, proceder com intubação 
e obtenção de um acesso IV ou IO, administrar as drogas indicadas e identificar e tratar 
as causas reversíveis. A investigação acerca da etiologia da AESP e da assistolia deve ser 
precoce e imediata, uma vez que o tratamento específico das causas reversíveis é o 
principal fator determinante para a reversão desses quadros. Ademais, é importante 
recordar dos “5Hs” e “5Ts” na investigação das possíveis causas (Tabela 1) 
(BERNOCHE et al., 2019; POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015; LADEIRA, 
2013). 
De maneira geral, a assistolia e a AESP são preconizadas pelas mesmas causas, e, 
por isso, recebem tratamentos muito semelhantes (LADEIRA, 2013). Desse modo, 
recomenda-se a administração precoce de um vasopressor, com destaque para a 
epinefrina, de forma a aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e miocárdico (BERNOCHE 
et al., 2019). Contudo, tal conduta pode ser ineficaz a depender da etiologia subjacente 
da PCR, sendo aconselhado um tratamento direcionado e específico à causa precipitante 
do quadro. 
Segundo a Bernoche et al. (2019), não existe recomendação exata acerca do 
momento de cessação dos esforços durante a PCR. Contudo, os ritmos chocáveis 
apresentam prognóstico reservado, sobretudo a assistolia, que conta com somente 7% de 
alta hospitalar. Isto posto, não havendo reversão da PCR após o emprego das medidas 
terapêuticas cabíveis, pode-se considerar o término dos esforços (LADEIRA, 2013). 
 
4 CONCLUSÃO 
Ao se considerar a parada cardiorrespiratória, o início imediato de compressões 
torácicas é muito eficiente para a ressuscitação da parada cardíaca, portanto, é 
fundamental que sejam realizadas com qualidade para obtenção de resultados 
satisfatórios. Dessa maneira, o Suporte Básico de Vida deverá reconhecer a parada, 
acionar o sistema de emergência, aplicar as manobras de compressão torácica e fazer o 
uso do DEA, assim que disponível. 
Além disso, também deve-se considerar o uso de fármacos durante a PCR. Pode-
se utilizar vasopressores, antiarrítmicos e anticolinérgicos. As vias de administração 
devem ser seguidas de acordo com o recomendado e poderá ser IV, IO, endotraqueal, 
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intracardíaca e endobrônquica, adequando-se para as especificidades do medicamento e 
do quadro do paciente. 
Ademais, a escolha do manejo farmacológico na PCR deverá levar em 
consideração as vantagens e as desvantagens do uso e, para tanto, é fundamental o 
conhecimento das características farmacológicas de cada medicamento, bem como as 
evidências clínicas do uso, a fim de fornecer ao paciente o melhor suporte terapêutico 
diante daquilo que o aflige. 
 
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Brazilian Journal of Health Review 
ISSN: 2595-6825 
20425 
 
 
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