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SECRETARIA DE ESTADO 
DE EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DE GESTORES ESCOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
GESTÃO DE PESSOAS 
CADERNO DE ESTUDOS UNIDADE 3 
 
 
2019 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Governador do Estado de Minas Gerais 
Romeu Zema Neto 
Vice-governador do Estado de Minas Gerais 
Paulo Eduardo Rocha Brant 
Secretária de Estado de Educação 
Julia Figueiredo Goytacaz Sant'Anna 
Secretário de Estado Adjunto de Educação 
Edelves Rosa Luna 
Chefe de Gabinete 
Camila Barbosa Neves 
Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos 
Ana Costa Rego 
Elaboração 
Equipe Técnica da Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos 
 
 
 
 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 2 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
 Sumário 
Unidade 3 - Quadro de Pessoal 4 
1. Atribuição de Turmas, Aulas e Funções 5 
1.1 Procedimentos para atribuição de turmas, aulas e funções 6 
2. Atribuição da Carga Horária por Cargos e Funções 7 
2.1 Ajustamento Funcional 8 
2.2 Auxiliar de Serviços de Educação Básica - ASB 8 
2.3 Assistente Técnico de Educação Básica - ATB 8 
2.4 Especialista em Educação Básica - EEB 8 
2.5 Professor de Educação Básica - PEB 9 
3. Designação 10 
3.1 Orientações 10 
3.2 Procedimentos 11 
4. Sistema de Designação e Quadro de Pessoal - SYSADP 14 
4.1 Sistema de Designação - SYSADP 15 
4.1.2 Cadastro 15 
4.1.3 Consultas 15 
4.1.4 Certidões 15 
4.1.5 Quadro da Escola 16 
5. Relatório de Pagamento Mensal - RP1 17 
6. Movimentação de Pessoal 19 
6.1 Mudança de Lotação 19 
6.2 Remoção 20 
6.3 Designação Local de Exercício 21 
6.4 Cessão de Servidores 22 
7. Secretário de Escola 24 
7.1 Orientações 25 
8. Processo de Escolha de Diretor e Vice-diretor de Escola Estadual de MG 26 
8.1 Locais onde o processo de escolha não é realizado 28 
8.2 Comporta de Diretor, Coordenador e Vice-diretor de Escola Estadual 29 
8.3 Natureza do Cargo/Função 31 
8.4 Nível remuneratório do Cargo de Diretor 32 
8.5 Vencimento 32 
8.6 Vacância e substituição de Diretor e Vice-diretor 33 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 3 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
Unidade 3 - Quadro de Pessoal 
A elaboração desta unidade tem como objetivo oferecer aos Diretores 
Escolares orientações relativas à organização do ​quadro ​de ​pessoal da escola e ao 
gerenciamento dos procedimentos referentes à ​situação funcional dos servidores 
da unidade escolar. 
Considerando-se os temas aqui relacionados, foram abordados apenas os 
aspectos mais significativos, embasados nas ​legislações que regulamentam o 
quadro de pessoal das unidades estaduais de ensino. 
Este módulo é uma contribuição inicial que requer consultas frequentes à 
legislação de pessoal e de suas alterações. 
Ao organizar o quadro de pessoal da escola, o Diretor precisará considerar os 
aspectos pedagógicos e administrativos, observando a legislação vigente. São 
integrantes do quadro de pessoal da escola: 
● Diretor (Cargo em Comissão); 
● Vice-Diretor (Função Gratificada); 
● Secretário da Escola (Cargo em Comissão); 
● Professores de Educação Básica (PEB); 
● Especialistas em Educação Básica (EEB); 
● Assistente Técnico da Educação Básica (ATB); 
● Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB); 
● Analista de Educação Básica (AEB) - Assistente Social, Fisioterapeuta, 
Fonoaudiólogo, Psicólogo ou Terapeuta Ocupacional, somente na Escola 
Estadual de Educação Especial. 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 4 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
 
Base Legal 
 
 
● Lei nº 869/1952 
● Lei nº 7109/1977 
● Lei nº 9.381/1986 
● Lei nº 10.254/1990 
● Lei nº 15.293/2004 
● Resolução SEE nº 3995/2018 
● Resolução SEE nº 4112/2019 
 
1. Atribuição de Turmas, Aulas e Funções 
As turmas, aulas e funções serão atribuídas aos servidores detentores de 
cargo efetivo e de função pública (decorrente de estabilidade nos termos do artigo 
19 do ADCT - CF/88), de acordo com o número de alunos, turmas, modalidades de 1
ensino, matriz curricular e turnos ofertados pela escola. 
 
ATENÇÃO!!! 
No período de planejamento do ano escolar subsequente, após as                   
orientações e datas estabelecidas pela SEEMG, ​a direção da escola                   
deverá se reunir com os servidores da escola, para distribuir todos os                       
cargos e funções da unidade de ensino. Essa reunião de atribuição                     
deverá ser obrigatoriamente registrada em ata. 
 
 
 
1 ADCT - ​ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS da Constituição da 
República Federativa do Brasil de 1988. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 5 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.1 Procedimentos para atribuição de turmas, aulas e 
funções 
Para a atribuição de turmas, aulas e funções deverão ser observadas 
sucessivamente: 
A. o cargo​: considerando o limite da carga horária obrigatória de cada 
cargo ou função pública, observando para o professor regente de aulas 
a carga horária do seu Regime Básico (RB); 
B. a titulação​: o componente curricular para o qual foi nomeado e 
constante da titulação do cargo; outro componente curricular constante 
da titulação do cargo, e outro componente para o qual o professor 
possua habilitação específica e/ou formação especializada; 
C. a data da última lotação na escola​; e 
D. os critérios complementares​: elaborados pelo Diretor e pelo corpo 
docente da escola, e ​aprovados pelo Colegiado Escolar em 
responsabilidade solidária​, devendo obedecer às ​orientações 
estabelecidas pela Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação 
Básica/SEEMG​. 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 6 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
2. Atribuição da Carga Horária por Cargos e 
Funções 
A carga horária de trabalho varia conforme com o cargo ou função exercido, 
como apresentado no quadro 1, abaixo. 
 
QUADRO 1: CARGA HORÁRIA CONFORME FUNÇÃO 
FUNÇÃO CARGA HORÁRIA 
Diretor (Cargo em Comissão) 40 horas 
Vice-Diretor (Função Gratificada) 30 horas 
Secretário da Escola (Cargo em Comissão) 30 horas 
Professor de Educação Básica (PEB) De acordo com RB 
Especialista em Educação Básica (EEB) 24 horas 
Assistente Técnico da Educação Básica (ATB) 30 horas 
Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB) 30 horas 
Analista de Educação Básica (AEB) - Assistente Social, 
Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Psicólogo ou Terapeuta 
Ocupacional, somente na Escola Estadual de Educação 
Especial. 
30 horas 
 
 ​ATENÇÃO!!! 
● Importante ressaltar que o Professor de Educação Básica (PEB) tem                   
a carga horária determinada de acordo com o Regime Básico (RB)                     
previsto no cargo, acrescidas da exigência curricular, quando               
houver, e da carga horária referente às atividades extraclasses. 
● No anexo II da Resolução 4112/2019, há uma tabela com a carga                       
horária do Professor de Educação Básica. 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 7 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
2.1 Ajustamento Funcional 
A atribuição de atividades ao servidor em ajustamento funcional se dará de 
acordo com a carga horária do cargo, em conformidade com os critérios 
estabelecidos na legislação vigente, observando as necessidades da escola, as 
restrições constantes do laudo médico e a escolaridade. 
A carga horária do servidor em ajustamento funcional será cumprida 
diariamente​, dentro do horário de funcionamento na unidade de exercício. 
2.2 Auxiliar de Serviços de Educação Básica - ASB 
O servidor deverá cumprir sua carga horária ​diariamente na unidade deexercício, totalizando 30 horas semanais. 
A atribuição das funções será determinada pela direção da escola, por turno 
de trabalho, podendo ser alterado durante o ano para atender às necessidades da 
escola. 
2.3 Assistente Técnico de Educação Básica - ATB 
O servidor deverá cumprir sua carga horária ​diariamente​, dentro do horário 
de funcionamento na unidade de exercício, totalizando 30 horas semanais. 
A atribuição das funções e o quantitativo de servidor por turno será 
determinada pela direção da escola, observado o comporta estabelecido pela 
legislação vigente. 
Conforme o critério estabelecido na legislação vigente a atribuição será por 
turno de trabalho, podendo ser alterado durante o ano para atender as necessidades 
da escola. Entretanto, na hipótese de o servidor ser ocupante de dois cargos 
acumuláveis na Administração Pública, deve ser considerada a compatibilidade de 
horários. 
2.4 Especialista em Educação Básica - EEB 
O servidor deverá cumprir sua carga horária ​diariamente​, dentro do horário 
de funcionamento na unidade de exercício, totalizando 24 horas semanais. O 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 8 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
servidor sujeito a carga horária de 40 horas semanais ocupará duas vagas e 
cumprirá sua jornada ​diariamente ​em dois turnos de 4 (quatro) horas que coincidirá, 
obrigatoriamente, com os turnos de funcionamento não podendo ser computado o 
intervalo entre os turnos. 
A atribuição será em conformidade com o critério estabelecido na legislação 
vigente, observando as necessidades da escola. 
2.5 Professor de Educação Básica - PEB 
O servidor deverá cumprir a carga horária integral do regime básico - RB do 
cargo e da exigência curricular, se for o caso, e a carga horária referente às 
atividades extraclasses. 
A atribuição observará as necessidades da escola e os critérios estabelecidos 
na legislação vigente. 
Após a composição de todos os cargos e funções dos docentes da escola, no 
limite da carga horária do professor efetivo, se ainda houver aulas disponíveis, 
deverá ser providenciado: 
● o aproveitamento do servidor excedente total ou parcial na própria escola, 
devendo a direção encaminhar à SRE a relação dos servidores excedentes, 
para procederem o remanejamento para outras escolas; 
● a ampliação de carga horária, permitida ao professor efetivo habilitado que 
não tenha a carga horária completa, mediante solicitação por requerimento 
protocolado; 
● a atribuição da extensão de carga horária adicional (AEJ) pago ao Professor 
de Educação Básica, em virtude de acréscimo temporário na carga horária 
semanal de trabalho, para que seja ministrado componente curricular para o 
qual seja habilitado ou que esteja autorizado a lecionar, em conformidade 
com os critérios estabelecidos na legislação vigente; 
● a designação em cargo vago ou em substituição, em caráter temporário para 
a servidora gestante em estabilidade provisória, poderá ser mantida sem 
redução da carga horária, mediante requerimento da servidora e solicitação 
da vaga no ​Sistema de Designação de Pessoal (​SYSADP); 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 9 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
● a designação de cargos vagos ou em substituição, em caráter temporário 
para as turmas, aulas e funções, enquanto houver a necessidade de pessoal 
de acordo com o comporta da escola, sendo a vaga cadastrada no ​Sistema 
de Designação de Pessoal (​SYSADP). 
3. Designação 
 
Base Legal 
 
 
● Lei n.º 869, de 5/7/1952; 
● Lei 7.109 de 13/10/1977; 
● Lei nº 10.254/1990; e 
● Resolução SEE nº 3.995/2018. 
 
A ​designação é a forma de provimento de função pública a título precário em 
cargo vago ou em caráter de substituição, para assegurar o funcionamento regular 
das escolas, atendendo ao interesse da Administração Pública. 
As resoluções e orientações que estabelecem os critérios para inscrição, 
classificação e a designação de candidatos para exercício da função pública em 
escolas estaduais são publicadas ​anualmente​. 
3.1 Orientações 
Para suprir a real necessidade de pessoal para o funcionamento da escola, 
quando não existir servidor efetivo e/ou estabilizado que possa exercer tal função, a 
escola poderá nos termos da Lei nº 10.254/1990, solicitar a designação para as 
funções públicas de: 
● Professor da Educação Básica (PEB); 
● Especialista em Educação Básica (EEB); 
● Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB); 
● Assistente Técnico da Educação Básica (ATB); e 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 10 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
● Analista de Educação Básica (AEB) - Assistente Social, Fisioterapeuta, 
Fonoaudiólogo, Psicólogo ou Terapeuta Ocupacional, para atuar na Escola de 
Educação Especial. 
 
ATENÇÃO!!! 
● As designações para o exercício de função pública serão                 
realizadas em cargo vago ou em substituição ​durante o                 
afastamento do titular​. 
● Alertamos que a ​data de início da designação deve corresponder                   
ao ​primeiro dia de exercício do servidor e o término não pode                       
ultrapassar o ano civil​. 
 
3.2 Procedimentos 
A direção da escola deverá cadastrar no ​S​istema de Designação de Pessoal ​- 
SYSADP​, a solicitação de vagas em cargo vago ou substituição necessárias, de 
acordo com os limites do comporta da escola, devendo: 
I. Justificar o motivo da solicitação; 
II. Especificar o período da designação e o horário de trabalho; 
III. Em caso de substituição, identificar o titular afastado e informar o prazo do 
afastamento; 
IV. Observar os prazos mínimos permitidos para designação, nos termos da 
legislação vigente, para a função pública de: 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 11 de 33 | ​Sumário 
 
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/
 
 
 
QUADRO 2: PERÍODO DE AFASTAMENTO CONFORME CARGO / FUNÇÃO 
Função Período do Afastamento do Titular 
Professor de Educação Básica - PEB Qualquer Prazo. 
A escola que contar com professor para 
substituição eventual de docente não 
pode designar ​regente de turma por 
período igual ou inferior a 10 dias, 
exceto se o professor eventual já 
estiver atuando em substituição a outro 
docente. 
Auxiliar de Serviços de Educação 
Básica - ASB 
15 (quinze) dias ou mais​, exceto 
quando a escola tiver apenas um ASB 
em cada turno, hipótese em que a 
substituição será por qualquer prazo; 
Assistente Técnico de Educação Básica 
– ATB 
30 (trinta) dias ou mai​s, desde que 
não exista, na localidade, servidor em 
Ajustamento Funcional que possa 
exercer tal função; 
Professor de Educação Básica – PEB, 
para a função de Professor para Ensino 
do Uso da Biblioteca - PEUB, 
Especialista em Educação Básica – 
EEB e demais situações 
15 (quinze) dias ou mais​. 
 
 
 
IMPORTANTE! 
É vedada a designação em substituição a servidores afastados                 
em férias regulamentares. 
 
 
 
 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 12 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
DIRETOR(A),  
● As vagas cadastradas pela escola serão ​deferidas pelo Inspetor                 
Escolar ​e pela Superintendência Regional de Ensinoe               
posteriormente autorizadas pela Secretaria de Estado de             
Educação​. 
● Após a autorização da SEEMG, ​a escola deverá gerar o edital                     
público com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas                   
para chamada inicial de designação e, para as vagas aprovadas                   
no decorrer do ano, com antecedência mínima de 24 (vinte e                     
quatro) horas.  
● O edital será divulgado em página pública no endereço                 
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/divulgacao​. 
 
 
As designações deverão ser processadas observando a ​ordem de 
classificação dos candidatos e demais orientações definidas nas legislações 
vigentes​. 
 
ATENÇÃO! 
A direção da escola deverá: 
● conferir toda a documentação exigida ao candidato, em               
conformidade com as legislações vigentes; 
● registrar todo o processo em ata; 
● preencher o formulário “Quadro Informativo Cargo/Função           
Pública– QI” que deverá ser conferido e assinado pelo servidor,                   
pelo próprio Diretor da Escola e pelo Inspetor Escolar e                   
encaminhado imediatamente, à Diretoria de Pessoal da SRE. 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 13 de 33 | ​Sumário 
 
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/divulgacao
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/divulgacao
 
 
 
4. Sistema de Designação e Quadro de Pessoal 
- SYSADP 
O ​Portal SYSADP é um sistema de administração de pessoal da SEE/MG que 
propicia o gerenciamento dos recursos humanos da escola. 
Apresenta como ferramentas de gerenciamento o ​Sistema de Designação e o 
Quadro da Escola​ com informações das escolas da rede estadual de ensino. 
O SYSADP tem interface com os sistemas SISAP e SIMADE que 2 3
consolidam e complementam as informações do quadro de pessoal da escola. 
Endereço eletrônico do portal SYSADP: 
● http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br 
 
2 ​SISAP:​ Sistema de Administração de Pessoal do Estado. ​Nele estão registradas​ as ​informações 
cadastrais, funcionais e financeiras de cada servidor público. 
3 ​SIMADE​: ​Sistema Mineiro de Administração Escolar - ​O Simade é um banco de dados com todas as 
informações sobre o sistema educacional mineiro, que facilita a elaboração de projetos e políticas 
públicas para elevar a qualidade da educação em Minas Gerais. Beneficia alunos (que têm acesso às 
notas e à vida escolar), servidores (que podem acompanhar seus processos) e gestores (que terão 
informações precisas para tomarem decisões corretas e planejar as intervenções. Todas as tarefas 
podem ser informatizadas, como os diários de classe. 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 14 de 33 | ​Sumário 
 
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/
http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/
 
 
 
4.1 Sistema de Designação - SYSADP 
O SYSADP permite à direção da escola gerenciar as vagas para a 
designação de candidatos. A ferramenta tem como funcionalidades: 
4.1.2 Cadastro 
● Cadastro de vagas; 
● Preenchimentos de vagas para designação/QI; 
● Prorrogação de designação/QI; 
● Alteração ou Retificação de Vagas/QI; 
● Dispensa de Designação/QI. 
4.1.3 Consultas 
● Gerente de escola (Diretor/Coordenador); 
● Vagas cadastradas; 
● Vagas autorizadas para designação; 
● Vagas preenchidas; 
● Vagas dispensadas; e 
● Quadro da escola. 
4.1.4 Certidões 
O Sistema permite a inserção e consulta de tempo de serviço dos servidores 
designados a partir do ano de 1984. 
O tempo de serviço inserido no sistema deverá respeitar os dados e 
informações registradas no documento original ou autenticado constante na Certidão 
de Contagem de Tempo, que se encontra arquivada na pasta funcional do servidor 
na Secretaria da escola. 
O tempo de serviço dos servidores designados anterior a 1984, deverá ser 
regularizado no SISAP, pela Superintendência Regional de Ensino. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 15 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
4.1.5 Quadro da Escola 
Identifica a atribuição de turmas, aulas e funções, os turnos de trabalho e a 
situação funcional dos servidores definidos pela escola e registrados no SISAP e 
SIMADE, conforme legislação vigente. Permite e facilita o gerenciamento do quadro 
de pessoal pela direção da escola, identificando no sistema o quantitativo de vagas 
necessárias para a designação de função pública. 
Para acessar a funcionalidade ​Quadro da Escola no SYSADP utilize no 
menu Consultas > Quadro da Escola 
Consultas possíveis na ferramenta: 
● Identificação dos dados da unidade de ensino por endereço; 
● Quantitativo de turmas, alunos, modalidade de ensino e turnos de oferta, 
conforme dados registrados no SIMADE; 
● Quantificação dos servidores da escola, conforme dados registrados no 
SISAP e SYSADP; 
● Dados curriculares e apuração do número de cargos para regência de aulas 
por componente curricular, conforme dados registrados no SIMADE, SYSADP 
e SISAP; 
● Comporta da escola por cargo/função/componente curricular e a relação 
nominal de todos os servidores, em conformidade com a legislação vigente. 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 16 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
5. Relatório de Pagamento Mensal - RP1 
O relatório de pagamento mensal - RP1, também chamado relatório de 
frequência, tem por finalidade apresentar os dados funcionais registrados no SISAP, 
possibilitando o controle do quadro de pessoal da escola, por vínculo funcional, 
carreira, carga horária, situação de exercício e afastamentos legais. 
A base de dados é atualizada mensalmente e disponibilizada à escola ao fim 
de cada mês. 
A partir destas informações, que espelham os registros no SISAP, a unidade 
escolar deverá informar à SRE possíveis alterações e correções no sistema relativas 
à vida funcional do servidor, incluindo a frequência, mediante a guia de ocorrências. 
Tela de login: 
 
 
 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 17 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
Relatórios 
 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 18 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
6. Movimentação de Pessoal 
A movimentação de pessoal é o ​deslocamento do servidor efetivo para ter 
exercício em outro local mediante ato autorizativo​. 
A movimentação de pessoal considera o município como localidade e, deste 
modo, entende-se: 
● como mudança de lotação, a movimentação no âmbito do município em que 
se encontra lotado o servidor; 
● como remoção toda a movimentação de servidor de um para outro município. 
 
 
DIRETOR(A), 
A direção deverá orientar os servidores da escola quanto aos                   
procedimentos para a concessão da movimentação, conforme             
destacamos a seguir. 
 
6.1 Mudança de Lotação 
Movimentação do Professor de Educação Básica e do Especialista em 
Educação Básica efetivos de uma para outra escola da mesma localidade. 
Concedida nos termos do inciso I, artigo 78, da Lei nº 7.109/1977, de uma 
escola para outra, dentro da mesma localidade. 
Os candidatos à mudança de lotação serão classificados de acordo com a 
seguinte ordem de prioridade: 
● Maior tempo de efetivo exercício no órgão onde tem lotação; 
● Maior tempo de exercício no magistério público estadual; 
● Classe mais elevada; 
● O mais antigo no serviço público estadual; 
● O de idade maior. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página19 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
A mudança de lotação deve ser requerida nos meses de outubro e novembro 
de cada ano, sendo publicada até 15 (quinze) de janeiro do ano seguinte, sendo o 
ato de competência da Superintendência Regional de Ensino. 
6.2 Remoção 
Deslocamento do Professor de Educação Básica e do Especialista em 
Educação Básica efetivos de uma para outra localidade. 
Será concedida nos termos artigo 70, da Lei nº 7.109/1977: 
 
I. A pedido, em época própria; 
II. Por permuta deverá ser feita entre servidores de mesma 
função/conteúdo, em época própria; e 
III. Para acompanhar cônjuge servidor ou empregado público, quando 
removido “​ex-officio​” ou por promoção que obrigue a mudança de 
domicílio, a qualquer época. 
Os servidores interessados na remoção, a pedido ou por permuta, deverão 
requerer, até ​30 de abril ou ​30 de outubro de cada ano e, havendo vaga, a 
remoção será efetivada nos meses de ​julho e janeiro, respectivamente. 
O processo dar-se-á em duas etapas sucessivas: 
● Em nível regional​: ​remoção de uma localidade para outra, em área 
circunscrita à mesma Superintendência Regional de Ensino, obedecida a 
ordem de classificação. O ato de remoção regional é de competência da 
Superintendência Regional de Ensino; 
● Em nível estadual: ​remoção do servidor que pretende concorrer às vagas 
remanescentes da etapa regional, em localidades circunscritas às 
Superintendências Regionais de Ensino distintas daquela na qual o servidor é 
lotado e obedecida a ordem de classificação. O ato de remoção estadual é de 
competência da SEEMG. 
Os candidatos à remoção serão classificados, conforme critérios 
estabelecidos no artigo 73, da Lei nº 7.109/77 a seguinte prioridade: 
I. O casado, para a localidade onde reside o cônjuge; 
 
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II. O doente, para a localidade em que deva tratar-se; 
III. O que tiver cônjuge ou filho doente, para a localidade em que deva tratar-se; 
IV. O arrimo, para a localidade em que resida a família. 
 
 
Não bastando a ordem de prioridade acima descrita, observar-se-á a seguinte 
preferência: 
1. O de mais tempo de efetivo exercício no magistério estadual, na localidade de 
onde requer remoção; 
2. O de classe mais elevada; 
3. O de grau maior na classe; 
4. O mais antigo no magistério; 
5. O mais antigo no serviço público estadual; 
6. O de idade maior. 
6.3 Designação Local de Exercício 
 
Base Legal 
 
 
● Lei 869, de 05/07/1952. 
● Lei 7.109, de 13/10/1977. 
● Decreto nº 18.073, de 08/09/1976. 
● Resolução SEE nº 4.806, de 04/01/1984. 
● Despacho nº 014/2018/AGE/NAJ. 
 
Concedida nos termos do Decreto nº 18.073/1976 é a movimentação de 
pessoal efetivo do quadro administrativo de uma para outra escola, ou localidade do 
Estado quando houver cargo vago. 
A designação poderá ser requerida em qualquer época do ano. 
O processo dar-se-á em: 
● Designação regional para as escolas circunscritas pertencentes às 
Superintendências Regionais de Ensino que publicará o ato, e 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 21 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
● Designação estadual quando se tratar de movimentação para outra localidade 
fora da circunscrição da SRE, ato de competência da SEEMG. 
São cargos do Quadro Administrativo: 
● Assistente Técnico de Educação Básica (ATB); 
● Auxiliar de Educação (ASE); 
● Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB). 
Para classificação do candidato, será considerado o tempo de efetivo 
exercício no serviço público na função que exerce. 
6.4 Cessão de Servidores 
 
Base Legal 
 
 
● Lei nº 869, de 05/07/1952. 
● Lei nº 7.109, de 13/10/1977. 
● Decreto n.º 47.558, de 11/12/2018. 
 
Considera-se cessão ato autorizativo para o exercício de atividades em outro 
órgão ou entidade da administração direta ou indireta do Poder Executivo da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como para os Poderes 
Legislativo e Judiciário, Tribunais, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e 
entidade que ministre educação especial. 
O ato de cessão é feito anualmente, com vigência a contar da publicação até 
o último dia do ano em curso. 
Na legislação vigente estão previstos dois tipos de cessão – disposição e 
adjunção: 
● Adjunção​: cessão de servidor efetivo estável do ​quadro de magistério​, para 
atuar em outros órgãos, para ​exercer atribuições ​inerentes ao cargo 
(docência), ​definida por lei específica; 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 22 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
● Disposição​: cessão de servidor efetivo, para exercício de ​atividades 
administrativas​ para atuar em outros órgãos. 
O processo deve ser instruído com a seguinte documentação: 
● Solicitação do titular do órgão onde o servidor pretende atuar, esclarecendo o 
cargo que o mesmo irá ocupar e a quem caberá o ônus; 
● Requerimento do servidor formalizando seu interesse na cessão. 
O processo da cessão deverá ser protocolizado na SRE e o ​servidor deverá 
aguardar em exercício na sua unidade de lotação a publicação de sua cessão​. 
 
 ​IMPORTANTE 
Servidores do quadro de magistério ​em estágio probatório só podem                   
ser cedidos, em disposição, para ocupar ​cargo em comissão ou função                     
de confiança em escola ou órgão de educação que não integre o sistema                         
estadual de ensino​. 
 
No término da cessão (31/12): 
● O ​servidor do quadro de magistério deverá comparecer a SRE para ser 
lotado a contar do primeiro dia do ano civil (01 de janeiro), pois perde a sua 
lotação com a publicação do ato; 
● O ​servidor do quadro administrativo deverá retornar a sua unidade de 
exercício, pois não perde a lotação com a publicação do ato. 
Caso haja interesse na continuidade da cessão deverá ser encaminhado à 
SEEMG processo solicitando a prorrogação do ato e o servidor não deverá retornar 
à Rede Estadual de Ensino. 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 23 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
7. Secretário de Escola 
 
Base Legal 
 
 
● Lei nº 15.293/2004 - artigo 26 e 28; 
● Lei 21.710 de 30/06/2015 - Anexo VI; 
● Resolução SEE nº 4.112/2019 - Anexo I. 
 
O cargo em comissão de Secretário de Escola é indicação de confiança do 
Diretor, sendo, preferencialmente, ocupado por servidor detentor de cargo efetivo 
das carreiras dos Profissionais de Educação Básica, com exercício em unidade 
escolar, à exceção da carreira de Especialista em Educação Básica. 
O Secretário de Escola atua em responsabilidade solidária com o Diretor da 
Escola garantindo a regularidade da situação funcional dos servidores lotados na 
Unidade e da vida escolar dos alunos. 
Cada Unidade de Ensino comporta 01 (um) Secretário de Escola, exceto as 
escolas que funcionam em Unidade Prisional, em Centro Socioeducativo e onde a 
direção é exercida por Coordenador. 
 
 
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7.1 Orientações 
O servidor deverá cumprir sua carga horária ​diariamente​, dentro do horário 
de funcionamento na unidade de exercício, totalizando 30 horas semanais. 
 
 ​IMPORTANTE 
O Diretor de Escola deverá providenciar junto à               
Superintendência Regional de Ensino a autorização para secretariar               
quando o servidor não possuir habilitação específica de Secretário deEscola. 
O Diretor de Escola deverá montar o processo de indicação de                     
Secretário que deverá ser encaminhado para análise da SRE e posterior                     
publicação do ato pela SEEMG, com a seguinte documentação: 
● Ofício com a indicação do servidor para ocupar o cargo contendo                     
o nome, MaSP, cargo e admissão em que será vinculado o cargo                       
em comissão; 
● Requerimento do servidor indicado com as devidas assinaturas; 
● O formulário da Súmula Vinculante n°13 (nepotismo); 
● Declaração de não estar respondendo Processo Administrativo             
Disciplinar. 
 
O servidor indicado para o cargo em comissão de Secretário de Escola 
deverá entrar em exercício para essa função ​somente após a publicação do ato 
pela SEE/MG​. 
 
O cargo de provimento em comissão de Secretário de Escola será 
determinado pelo número de alunos da escola, em conformidade com a legislação 
vigente. 
 
 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 25 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
NÚMERO DE ALUNOS DA ESCOLA CÓDIGO 
> 1.500 alunos SE-I 
1.000 a 1.499 alunos SE-II 
700 a 999 alunos SE-III 
400 a 699 alunos SE-IV 
150 a 399 alunos SE-V 
< 150 alunos SE-VI 
 
8. Processo de Escolha de Diretor e 
Vice-diretor de Escola Estadual de MG 
Base legal 
● Lei nº 15.293/2004 - ​Institui as carreiras dos Profissionais de Educação 
Básica do Estado. 
● Decreto nº 45944/2012 - Dispõe sobre critérios para definição do nível 
remuneratório do servidor ocupante de cargo de provimento em comissão de 
Diretor de Escola, a que se refere o inciso I do art. 26 da Lei n° 15.293, de 5 
de agosto de 2004, e de Diretor de Escola do Colégio Tiradentes da Polícia 
Militar, de que trata o art. 8°-D da Lei n° 15.301, de 10 de agosto de 2004. 
● Decreto 46206, de 03/04/2013 - Regulamenta o parágrafo único do art. 22 da 
Lei nº 15.293, de 5 de agosto de 2004. 
● Decreto Nº 47.543, de 3 de dezembro de 2018. Altera o Decreto nº 46.206, 
de 3 de abril de 2013, que regulamenta o parágrafo único do art. 22 da Lei nº 
15.293, de 5 de agosto 2004. 
● Decreto NE Nº 486, de 1º de outubro de 2018. Estabelece prazos para a 
realização do processo de escolha para o cargo de Diretor de Escola e a 
função de Vice-Diretor de Escola de Educação Básica do Estado e dá outras 
providências. 
● Resolução SEE nº 4112/2019 - Estabelece normas para a organização do 
Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais de Educação Básica da Secretaria 
de Estado de Educação. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 26 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.127/2019 - Estabelece normas para escolha de 
servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual de 
Minas Gerais e trata de outros dispositivos Correlatos. 
● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.129/2019 - Estabelece normas para escolha de 
servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual 
atendendo de forma específica e diferenciada às comunidades indígenas de 
Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos. 
● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.130/2019 - Estabelece normas para escolha de 
servidores ao cargo de diretor à função de vice-diretor para exercício em 
escolas estaduais quilombolas e dá outras providências. 
● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.137/2019 - Altera dispositivos da Resolução SEE Nº 
4127, de 23 de abril de 2019, que estabelece normas para escolha de 
servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual de 
Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos. 
● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.138/2019 - Altera dispositivos da Resolução SEE Nº 
4129, de 03 de maio de 2019, que estabelece normas para escolha de 
servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual 
atendendo de forma específica e diferenciada às comunidades indígenas de 
Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos.RESOLUÇÃO SEE Nº 
4.139/2019 - Altera dispositivos da Resolução SEE Nº 4130, de 03 de maio de 
2019, que estabelece normas para escolha de servidores ao cargo de diretor 
e à função de vice-diretor para exercício em escolas estaduais quilombolas e 
dá outras providências. 
A Secretaria de Estado de Educação visando à continuidade da gestão 
democrática, competente, com a participação da comunidade escolar nas escolas 
estaduais de Minas Gerais publicou, em 24 de abril de 2019, a Resolução SEE Nº 
4127/2019, que estabelece as normas para a escolha de servidor ao cargo de diretor 
e à função de vice-diretor de escola estadual de Minas Gerais e trata de outros 
dispositivos correlatos, nas escolas regulares. A citada Resolução normatiza o 
processo de escolha de diretor e vice-diretor, e estabelece no Anexo I o cronograma 
de execução das ações previstas para o processo. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 27 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
Participam, também, desse processo as escolas indígenas e as quilombolas. 
Nas escolas indígenas, o processo é normatizado pela Resolução SEE Nº 
4129/2019 e nas escolas quilombolas é normatizado pela Resolução SEE Nº 
4130/2019, publicadas em 04/05/2019, estabelecendo normas para atender às 
especificidades dessas comunidades. 
A escolha é realizada pela Comunidade Escolar, por meio de votação, e os 
diretores escolhidos são nomeados pelo Governador, e os vice-diretores designados 
pelo/a Secretário/a de Educação, em ato coletivo. 
Esclarecemos que, algumas datas de realização das ações previstas no 
Cronograma de Execução do Processo de Escolha de Diretor e Vice-diretor das 
escolas estaduais regulares, indígenas e quilombolas foram alteradas por meio das 
Resoluções SEE Nº 4137/2019, 4138/2019 e 4139/2019, respectivamente. 
8.1 Locais onde o processo de escolha não é realizado 
Pela dinâmica de funcionamento das instituições escolares, o processo não é 
realizado nas seguintes escolas: 
● nas que funcionam sob coordenação, a direção é exercida por Coordenador 
de Escola. São unidades de ensino com até 100 matrículas e que atendem 
anos iniciais do ensino fundamental. A indicação ocorrerá nos termos do 
artigo 26 da Resolução SEE Nº 4112/2019; 
● nas localizadas em unidades prisionais e em centros socioeducativos: a 
indicação de Diretor/vice-diretor é realizada em concordância entre a 
Secretaria de Estado de Educação - SEE/MG e o Órgão de Segurança 
Pública (Secretaria de Estado de Administração Prisional - SEAP e Secretaria 
de Estado de Segurança Pública - SESP, respectivamente). 
 
Os procedimentos quanto à indicação de Diretor e/ou vice-diretor nas citadas 
escolas, deverão ser observados na ORIENTAÇÃO CONJUNTA SEE/SB/SG Nº 
01/2019, que ​"Orienta sobre o processo de indicação ao cargo de diretor/função de 
vice-diretor nas escolas que atendem aos indivíduos em situação de privação ou 
restrição de liberdade nas unidades prisionais" e na ORIENTAÇÃO CONJUNTA 
 
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SEE/SB/SG Nº 02/2019, que "​Orienta sobre o processo de indicação ao cargo de 
diretor/função de vice-diretor nas escolas que funcionam em unidades 
socioeducativas de internação"​, conforme o caso​: 
● nas escolascom menos de dois anos de funcionamento, a indicação será 
realizada pelo Diretor Educacional da SRE, uma vez que os servidores não 
comprovam tempo mínimo de exercício na escola, exigido no inciso II do 
artigo 8º das Resoluções SEE Nº 4127/2019, 4129/2019 e 4130/2019; 
● e nas conveniadas, a indicação de Diretor e vice-diretor será de acordo com o 
definido em convênio (artigo 48 da Resolução SEE Nº 4127/2019). 
8.2 Comporta de Diretor, Coordenador e Vice-diretor de 
Escola Estadual 
O comporta das escolas estaduais referentes ao cargo em comissão de 
Diretor de Escola, à função gratificada de Coordenador de Escola e à função de 
vice-diretor é definido no Anexo II da Resolução SEE Nº 4.112/2019, que 
“​Estabelece normas para a organização do Quadro de Pessoal das Escolas 
Estaduais de Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação de Minas 
Gerais a partir de 2019 e dá outras providências”, e ​prevê: 
 
● o número máximo de cargo de direção em cada unidade de ensino 
regular, para assegurar o funcionamento das mesmas, é de 01 (um) 
Diretor; 
● ​nas escolas estaduais que oferecem somente Educação Infantil, ou 
anos iniciais do Ensino Fundamental, com até 100 matrículas, a 
direção será exercida por professor da própria escola, na função 
gratificada de Coordenador de Escola, sem afastamento das 
atribuições específicas do cargo. Conforme o parágrafo único do artigo 
26 da citada Resolução, cabe ao Diretor da Superintendência Regional 
de Ensino indicar professor para exercer a função de Coordenador de 
Escola; 
 
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● a quantificação de vice-diretores necessária, para assegurar o regular 
funcionamento das escolas, será efetuada de acordo com o número de 
matrículas e turnos registrados no Sistema Mineiro de Administração 
Escolar – SIMADE, no decorrer do ano letivo; 
● nos Centros Estaduais de Educação Continuada – CESEC e nos 
Conservatórios Estaduais de Música - CEM, o número de matrículas e 
de turnos a ser considerado para fins do quantitativo de vice-diretor 
será o declarado pelo Diretor da unidade de ensino e referendado pelo 
Inspetor Escolar, no decurso do ano. 
● o quantitativo de vice-diretor das escolas estaduais é definido no item 
2.1.3, do CESEC nos itens 2.2.4 e 2.2.5 e do CEM no item 2.3.3 do 
Anexo II da Resolução SEE nº 4112/2019. 
Apresentamos a seguir o quadro resumo do quantitativo de vice-diretor, 
conforme Anexo II da Resolução SEE Nº 4.112/2019: 
 
 
2.1.3​ – Escola Estadual 
Matrícula 
(nº alunos) 
Nº de Turnos 
1 turno 2 turnos 3 turnos 
150 a 300 --- --- 01 Vice-diretor 
301 a 700 --- 01 Vice-diretor 01 Vice-diretores 
701 a 1000 --- 02 Vice-diretores 02 Vice-diretores 
1.001 a 1900 --- 02 Vice-diretores 03 Vice-diretores 
Acima de 1900 --- 03 Vice-diretores 
 
 
 
 
 
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2.2.4 e 2.2.5​ – ​CESEC 
Matrícula 
(nº alunos) 
Nº de Turnos 
1 turno 2 turnos 3 turnos 
Até 3000 --- --- 
Acima 3000 --- 01 Vice-diretor 
 
2.3.3 ​ - ​Conservatório Estadual de Música 
Conservatório 
Estadual de Música 
Matrícula (nº alunos) 
Até 2.000 De 2.001 a 4.000 Acima de 4.000 
01 Vice-diretor 02 Vice-diretores 
 
8.3 Natureza do Cargo/Função 
O cargo em comissão de Diretor, com carga horária de 40 horas semanais, é 
exercido em regime de dedicação exclusiva por ocupante de cargo efetivo/designado 
para o exercício de função pública/ função pública estável, vedado ao seu ocupante 
exercer outro cargo na Administração Pública, direta ou indireta, em qualquer ente 
da Federação. 
A função de vice-diretor, com carga horária de 30 horas semanais, é exercido 
por Professor de Educação Básica ou Especialista em Educação Básica, ocupante 
de cargo efetivo/designado para o exercício de função pública/ função pública 
estável. 
 
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8.4 Nível remuneratório do Cargo de Diretor 
O nível remuneratório do cargo em comissão de Diretor de Escola é definido 
no Decreto nº 45944/2012, publicado em 30/03/2012, tendo como referência o 
número de matrículas, conforme dados registrados no Censo Escolar da Educação 
Básica do ano anterior. 
O nível remuneratório é revisto, anualmente, por meio de resolução do titular 
da Secretaria de Estado de Educação. A atualização desse nível remuneratório terá 
efeitos a partir do primeiro dia útil do mês subsequente ao mês da data de 
publicação da resolução. 
Caso haja, durante a gestão do servidor que estiver no exercício do cargo, 
eventual redução do número de matrículas de um ano letivo em relação ao ano 
anterior não implicará a redução de seu nível remuneratório. 
8.5 Vencimento 
O vencimento do cargo de provimento em comissão de Diretor de Escola é 
definido na Lei 22.062 de 20/04/2016, de acordo com o nível remuneratório abaixo 
relacionado: 
 
 
 
NÚMERO DE ALUNOS DA 
ESCOLA CÓDIGO 
> ou = 1500 alunos D-I 
1000 a 1499 alunos D-II 
700 a 999 alunos D-III 
400 a 699 alunos D-IV 
150 a 399 alunos D-V 
< 150 alunos D-VI 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 32 de 33 | ​Sumário 
 
 
 
 
A função gratificada do Coordenador de Escola é estabelecida no Anexo VII 
da Lei nº 21.710/2015, que segue: 
 
Nº DE TURMAS GRATIFICAÇÃO 
1 R$ 324,12 
2 R$ 648,25 
3 R$ 972,37 
4 R$ 1.296,50 
 
Já o vencimento da função gratificada de Vice-diretor corresponde a 40% 
(quarenta por cento) do vencimento do nível remuneratório do cargo em comissão 
de Diretor de Escola - D-VI. 
8.6 Vacância e substituição de Diretor e Vice-diretor 
No decorrer do ano, caso ocorra afastamento temporário de 
diretor/vice-diretor, por motivo de afastamento em Licença para Tratamento de 
Saúde – LTS ou licença maternidade, deverá ser observado o disposto nos artigos 
39, 40 e 42 da Resolução SEE Nº 4127/2019, de acordo com a situação 
apresentada. 
Ocorrendo vacância no cargo de diretor/função de vice-diretor, deverá ser 
observado o disposto nos artigos 41 e 42 da citada Resolução, respectivamente. 
Nessas situações e em outras que envolvem regularização de vida funcional 
de servidor, a Diretoria de Gestão e Desenvolvimento de Servidores Administrativos 
e de Certificação Ocupacional – DGDC/SRH realiza análise de processos 
encaminhados pelas Superintendências Regionais de Ensino, via SEI, nos termos 
das legislações, para providências cabíveis. 
 
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