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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO DE GESTORES ESCOLARES MÓDULO III GESTÃO DE PESSOAS CADERNO DE ESTUDOS UNIDADE 3 2019 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Governador do Estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto Vice-governador do Estado de Minas Gerais Paulo Eduardo Rocha Brant Secretária de Estado de Educação Julia Figueiredo Goytacaz Sant'Anna Secretário de Estado Adjunto de Educação Edelves Rosa Luna Chefe de Gabinete Camila Barbosa Neves Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos Ana Costa Rego Elaboração Equipe Técnica da Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 2 de 33 | Sumário Sumário Unidade 3 - Quadro de Pessoal 4 1. Atribuição de Turmas, Aulas e Funções 5 1.1 Procedimentos para atribuição de turmas, aulas e funções 6 2. Atribuição da Carga Horária por Cargos e Funções 7 2.1 Ajustamento Funcional 8 2.2 Auxiliar de Serviços de Educação Básica - ASB 8 2.3 Assistente Técnico de Educação Básica - ATB 8 2.4 Especialista em Educação Básica - EEB 8 2.5 Professor de Educação Básica - PEB 9 3. Designação 10 3.1 Orientações 10 3.2 Procedimentos 11 4. Sistema de Designação e Quadro de Pessoal - SYSADP 14 4.1 Sistema de Designação - SYSADP 15 4.1.2 Cadastro 15 4.1.3 Consultas 15 4.1.4 Certidões 15 4.1.5 Quadro da Escola 16 5. Relatório de Pagamento Mensal - RP1 17 6. Movimentação de Pessoal 19 6.1 Mudança de Lotação 19 6.2 Remoção 20 6.3 Designação Local de Exercício 21 6.4 Cessão de Servidores 22 7. Secretário de Escola 24 7.1 Orientações 25 8. Processo de Escolha de Diretor e Vice-diretor de Escola Estadual de MG 26 8.1 Locais onde o processo de escolha não é realizado 28 8.2 Comporta de Diretor, Coordenador e Vice-diretor de Escola Estadual 29 8.3 Natureza do Cargo/Função 31 8.4 Nível remuneratório do Cargo de Diretor 32 8.5 Vencimento 32 8.6 Vacância e substituição de Diretor e Vice-diretor 33 Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 3 de 33 | Sumário Unidade 3 - Quadro de Pessoal A elaboração desta unidade tem como objetivo oferecer aos Diretores Escolares orientações relativas à organização do quadro de pessoal da escola e ao gerenciamento dos procedimentos referentes à situação funcional dos servidores da unidade escolar. Considerando-se os temas aqui relacionados, foram abordados apenas os aspectos mais significativos, embasados nas legislações que regulamentam o quadro de pessoal das unidades estaduais de ensino. Este módulo é uma contribuição inicial que requer consultas frequentes à legislação de pessoal e de suas alterações. Ao organizar o quadro de pessoal da escola, o Diretor precisará considerar os aspectos pedagógicos e administrativos, observando a legislação vigente. São integrantes do quadro de pessoal da escola: ● Diretor (Cargo em Comissão); ● Vice-Diretor (Função Gratificada); ● Secretário da Escola (Cargo em Comissão); ● Professores de Educação Básica (PEB); ● Especialistas em Educação Básica (EEB); ● Assistente Técnico da Educação Básica (ATB); ● Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB); ● Analista de Educação Básica (AEB) - Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Psicólogo ou Terapeuta Ocupacional, somente na Escola Estadual de Educação Especial. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 4 de 33 | Sumário Base Legal ● Lei nº 869/1952 ● Lei nº 7109/1977 ● Lei nº 9.381/1986 ● Lei nº 10.254/1990 ● Lei nº 15.293/2004 ● Resolução SEE nº 3995/2018 ● Resolução SEE nº 4112/2019 1. Atribuição de Turmas, Aulas e Funções As turmas, aulas e funções serão atribuídas aos servidores detentores de cargo efetivo e de função pública (decorrente de estabilidade nos termos do artigo 19 do ADCT - CF/88), de acordo com o número de alunos, turmas, modalidades de 1 ensino, matriz curricular e turnos ofertados pela escola. ATENÇÃO!!! No período de planejamento do ano escolar subsequente, após as orientações e datas estabelecidas pela SEEMG, a direção da escola deverá se reunir com os servidores da escola, para distribuir todos os cargos e funções da unidade de ensino. Essa reunião de atribuição deverá ser obrigatoriamente registrada em ata. 1 ADCT - ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 5 de 33 | Sumário 1.1 Procedimentos para atribuição de turmas, aulas e funções Para a atribuição de turmas, aulas e funções deverão ser observadas sucessivamente: A. o cargo: considerando o limite da carga horária obrigatória de cada cargo ou função pública, observando para o professor regente de aulas a carga horária do seu Regime Básico (RB); B. a titulação: o componente curricular para o qual foi nomeado e constante da titulação do cargo; outro componente curricular constante da titulação do cargo, e outro componente para o qual o professor possua habilitação específica e/ou formação especializada; C. a data da última lotação na escola; e D. os critérios complementares: elaborados pelo Diretor e pelo corpo docente da escola, e aprovados pelo Colegiado Escolar em responsabilidade solidária, devendo obedecer às orientações estabelecidas pela Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica/SEEMG. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 6 de 33 | Sumário 2. Atribuição da Carga Horária por Cargos e Funções A carga horária de trabalho varia conforme com o cargo ou função exercido, como apresentado no quadro 1, abaixo. QUADRO 1: CARGA HORÁRIA CONFORME FUNÇÃO FUNÇÃO CARGA HORÁRIA Diretor (Cargo em Comissão) 40 horas Vice-Diretor (Função Gratificada) 30 horas Secretário da Escola (Cargo em Comissão) 30 horas Professor de Educação Básica (PEB) De acordo com RB Especialista em Educação Básica (EEB) 24 horas Assistente Técnico da Educação Básica (ATB) 30 horas Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB) 30 horas Analista de Educação Básica (AEB) - Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Psicólogo ou Terapeuta Ocupacional, somente na Escola Estadual de Educação Especial. 30 horas ATENÇÃO!!! ● Importante ressaltar que o Professor de Educação Básica (PEB) tem a carga horária determinada de acordo com o Regime Básico (RB) previsto no cargo, acrescidas da exigência curricular, quando houver, e da carga horária referente às atividades extraclasses. ● No anexo II da Resolução 4112/2019, há uma tabela com a carga horária do Professor de Educação Básica. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 7 de 33 | Sumário 2.1 Ajustamento Funcional A atribuição de atividades ao servidor em ajustamento funcional se dará de acordo com a carga horária do cargo, em conformidade com os critérios estabelecidos na legislação vigente, observando as necessidades da escola, as restrições constantes do laudo médico e a escolaridade. A carga horária do servidor em ajustamento funcional será cumprida diariamente, dentro do horário de funcionamento na unidade de exercício. 2.2 Auxiliar de Serviços de Educação Básica - ASB O servidor deverá cumprir sua carga horária diariamente na unidade deexercício, totalizando 30 horas semanais. A atribuição das funções será determinada pela direção da escola, por turno de trabalho, podendo ser alterado durante o ano para atender às necessidades da escola. 2.3 Assistente Técnico de Educação Básica - ATB O servidor deverá cumprir sua carga horária diariamente, dentro do horário de funcionamento na unidade de exercício, totalizando 30 horas semanais. A atribuição das funções e o quantitativo de servidor por turno será determinada pela direção da escola, observado o comporta estabelecido pela legislação vigente. Conforme o critério estabelecido na legislação vigente a atribuição será por turno de trabalho, podendo ser alterado durante o ano para atender as necessidades da escola. Entretanto, na hipótese de o servidor ser ocupante de dois cargos acumuláveis na Administração Pública, deve ser considerada a compatibilidade de horários. 2.4 Especialista em Educação Básica - EEB O servidor deverá cumprir sua carga horária diariamente, dentro do horário de funcionamento na unidade de exercício, totalizando 24 horas semanais. O Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 8 de 33 | Sumário servidor sujeito a carga horária de 40 horas semanais ocupará duas vagas e cumprirá sua jornada diariamente em dois turnos de 4 (quatro) horas que coincidirá, obrigatoriamente, com os turnos de funcionamento não podendo ser computado o intervalo entre os turnos. A atribuição será em conformidade com o critério estabelecido na legislação vigente, observando as necessidades da escola. 2.5 Professor de Educação Básica - PEB O servidor deverá cumprir a carga horária integral do regime básico - RB do cargo e da exigência curricular, se for o caso, e a carga horária referente às atividades extraclasses. A atribuição observará as necessidades da escola e os critérios estabelecidos na legislação vigente. Após a composição de todos os cargos e funções dos docentes da escola, no limite da carga horária do professor efetivo, se ainda houver aulas disponíveis, deverá ser providenciado: ● o aproveitamento do servidor excedente total ou parcial na própria escola, devendo a direção encaminhar à SRE a relação dos servidores excedentes, para procederem o remanejamento para outras escolas; ● a ampliação de carga horária, permitida ao professor efetivo habilitado que não tenha a carga horária completa, mediante solicitação por requerimento protocolado; ● a atribuição da extensão de carga horária adicional (AEJ) pago ao Professor de Educação Básica, em virtude de acréscimo temporário na carga horária semanal de trabalho, para que seja ministrado componente curricular para o qual seja habilitado ou que esteja autorizado a lecionar, em conformidade com os critérios estabelecidos na legislação vigente; ● a designação em cargo vago ou em substituição, em caráter temporário para a servidora gestante em estabilidade provisória, poderá ser mantida sem redução da carga horária, mediante requerimento da servidora e solicitação da vaga no Sistema de Designação de Pessoal (SYSADP); Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 9 de 33 | Sumário ● a designação de cargos vagos ou em substituição, em caráter temporário para as turmas, aulas e funções, enquanto houver a necessidade de pessoal de acordo com o comporta da escola, sendo a vaga cadastrada no Sistema de Designação de Pessoal (SYSADP). 3. Designação Base Legal ● Lei n.º 869, de 5/7/1952; ● Lei 7.109 de 13/10/1977; ● Lei nº 10.254/1990; e ● Resolução SEE nº 3.995/2018. A designação é a forma de provimento de função pública a título precário em cargo vago ou em caráter de substituição, para assegurar o funcionamento regular das escolas, atendendo ao interesse da Administração Pública. As resoluções e orientações que estabelecem os critérios para inscrição, classificação e a designação de candidatos para exercício da função pública em escolas estaduais são publicadas anualmente. 3.1 Orientações Para suprir a real necessidade de pessoal para o funcionamento da escola, quando não existir servidor efetivo e/ou estabilizado que possa exercer tal função, a escola poderá nos termos da Lei nº 10.254/1990, solicitar a designação para as funções públicas de: ● Professor da Educação Básica (PEB); ● Especialista em Educação Básica (EEB); ● Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB); ● Assistente Técnico da Educação Básica (ATB); e Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 10 de 33 | Sumário ● Analista de Educação Básica (AEB) - Assistente Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Psicólogo ou Terapeuta Ocupacional, para atuar na Escola de Educação Especial. ATENÇÃO!!! ● As designações para o exercício de função pública serão realizadas em cargo vago ou em substituição durante o afastamento do titular. ● Alertamos que a data de início da designação deve corresponder ao primeiro dia de exercício do servidor e o término não pode ultrapassar o ano civil. 3.2 Procedimentos A direção da escola deverá cadastrar no Sistema de Designação de Pessoal - SYSADP, a solicitação de vagas em cargo vago ou substituição necessárias, de acordo com os limites do comporta da escola, devendo: I. Justificar o motivo da solicitação; II. Especificar o período da designação e o horário de trabalho; III. Em caso de substituição, identificar o titular afastado e informar o prazo do afastamento; IV. Observar os prazos mínimos permitidos para designação, nos termos da legislação vigente, para a função pública de: Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 11 de 33 | Sumário http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/ http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/ http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/ http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/ QUADRO 2: PERÍODO DE AFASTAMENTO CONFORME CARGO / FUNÇÃO Função Período do Afastamento do Titular Professor de Educação Básica - PEB Qualquer Prazo. A escola que contar com professor para substituição eventual de docente não pode designar regente de turma por período igual ou inferior a 10 dias, exceto se o professor eventual já estiver atuando em substituição a outro docente. Auxiliar de Serviços de Educação Básica - ASB 15 (quinze) dias ou mais, exceto quando a escola tiver apenas um ASB em cada turno, hipótese em que a substituição será por qualquer prazo; Assistente Técnico de Educação Básica – ATB 30 (trinta) dias ou mais, desde que não exista, na localidade, servidor em Ajustamento Funcional que possa exercer tal função; Professor de Educação Básica – PEB, para a função de Professor para Ensino do Uso da Biblioteca - PEUB, Especialista em Educação Básica – EEB e demais situações 15 (quinze) dias ou mais. IMPORTANTE! É vedada a designação em substituição a servidores afastados em férias regulamentares. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 12 de 33 | Sumário DIRETOR(A), ● As vagas cadastradas pela escola serão deferidas pelo Inspetor Escolar e pela Superintendência Regional de Ensinoe posteriormente autorizadas pela Secretaria de Estado de Educação. ● Após a autorização da SEEMG, a escola deverá gerar o edital público com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas para chamada inicial de designação e, para as vagas aprovadas no decorrer do ano, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. ● O edital será divulgado em página pública no endereço http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/divulgacao. As designações deverão ser processadas observando a ordem de classificação dos candidatos e demais orientações definidas nas legislações vigentes. ATENÇÃO! A direção da escola deverá: ● conferir toda a documentação exigida ao candidato, em conformidade com as legislações vigentes; ● registrar todo o processo em ata; ● preencher o formulário “Quadro Informativo Cargo/Função Pública– QI” que deverá ser conferido e assinado pelo servidor, pelo próprio Diretor da Escola e pelo Inspetor Escolar e encaminhado imediatamente, à Diretoria de Pessoal da SRE. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 13 de 33 | Sumário http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/divulgacao http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/divulgacao 4. Sistema de Designação e Quadro de Pessoal - SYSADP O Portal SYSADP é um sistema de administração de pessoal da SEE/MG que propicia o gerenciamento dos recursos humanos da escola. Apresenta como ferramentas de gerenciamento o Sistema de Designação e o Quadro da Escola com informações das escolas da rede estadual de ensino. O SYSADP tem interface com os sistemas SISAP e SIMADE que 2 3 consolidam e complementam as informações do quadro de pessoal da escola. Endereço eletrônico do portal SYSADP: ● http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br 2 SISAP: Sistema de Administração de Pessoal do Estado. Nele estão registradas as informações cadastrais, funcionais e financeiras de cada servidor público. 3 SIMADE: Sistema Mineiro de Administração Escolar - O Simade é um banco de dados com todas as informações sobre o sistema educacional mineiro, que facilita a elaboração de projetos e políticas públicas para elevar a qualidade da educação em Minas Gerais. Beneficia alunos (que têm acesso às notas e à vida escolar), servidores (que podem acompanhar seus processos) e gestores (que terão informações precisas para tomarem decisões corretas e planejar as intervenções. Todas as tarefas podem ser informatizadas, como os diários de classe. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 14 de 33 | Sumário http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/ http://controlequadropessoal.educacao.mg.gov.br/ 4.1 Sistema de Designação - SYSADP O SYSADP permite à direção da escola gerenciar as vagas para a designação de candidatos. A ferramenta tem como funcionalidades: 4.1.2 Cadastro ● Cadastro de vagas; ● Preenchimentos de vagas para designação/QI; ● Prorrogação de designação/QI; ● Alteração ou Retificação de Vagas/QI; ● Dispensa de Designação/QI. 4.1.3 Consultas ● Gerente de escola (Diretor/Coordenador); ● Vagas cadastradas; ● Vagas autorizadas para designação; ● Vagas preenchidas; ● Vagas dispensadas; e ● Quadro da escola. 4.1.4 Certidões O Sistema permite a inserção e consulta de tempo de serviço dos servidores designados a partir do ano de 1984. O tempo de serviço inserido no sistema deverá respeitar os dados e informações registradas no documento original ou autenticado constante na Certidão de Contagem de Tempo, que se encontra arquivada na pasta funcional do servidor na Secretaria da escola. O tempo de serviço dos servidores designados anterior a 1984, deverá ser regularizado no SISAP, pela Superintendência Regional de Ensino. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 15 de 33 | Sumário 4.1.5 Quadro da Escola Identifica a atribuição de turmas, aulas e funções, os turnos de trabalho e a situação funcional dos servidores definidos pela escola e registrados no SISAP e SIMADE, conforme legislação vigente. Permite e facilita o gerenciamento do quadro de pessoal pela direção da escola, identificando no sistema o quantitativo de vagas necessárias para a designação de função pública. Para acessar a funcionalidade Quadro da Escola no SYSADP utilize no menu Consultas > Quadro da Escola Consultas possíveis na ferramenta: ● Identificação dos dados da unidade de ensino por endereço; ● Quantitativo de turmas, alunos, modalidade de ensino e turnos de oferta, conforme dados registrados no SIMADE; ● Quantificação dos servidores da escola, conforme dados registrados no SISAP e SYSADP; ● Dados curriculares e apuração do número de cargos para regência de aulas por componente curricular, conforme dados registrados no SIMADE, SYSADP e SISAP; ● Comporta da escola por cargo/função/componente curricular e a relação nominal de todos os servidores, em conformidade com a legislação vigente. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 16 de 33 | Sumário 5. Relatório de Pagamento Mensal - RP1 O relatório de pagamento mensal - RP1, também chamado relatório de frequência, tem por finalidade apresentar os dados funcionais registrados no SISAP, possibilitando o controle do quadro de pessoal da escola, por vínculo funcional, carreira, carga horária, situação de exercício e afastamentos legais. A base de dados é atualizada mensalmente e disponibilizada à escola ao fim de cada mês. A partir destas informações, que espelham os registros no SISAP, a unidade escolar deverá informar à SRE possíveis alterações e correções no sistema relativas à vida funcional do servidor, incluindo a frequência, mediante a guia de ocorrências. Tela de login: Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 17 de 33 | Sumário Relatórios Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 18 de 33 | Sumário 6. Movimentação de Pessoal A movimentação de pessoal é o deslocamento do servidor efetivo para ter exercício em outro local mediante ato autorizativo. A movimentação de pessoal considera o município como localidade e, deste modo, entende-se: ● como mudança de lotação, a movimentação no âmbito do município em que se encontra lotado o servidor; ● como remoção toda a movimentação de servidor de um para outro município. DIRETOR(A), A direção deverá orientar os servidores da escola quanto aos procedimentos para a concessão da movimentação, conforme destacamos a seguir. 6.1 Mudança de Lotação Movimentação do Professor de Educação Básica e do Especialista em Educação Básica efetivos de uma para outra escola da mesma localidade. Concedida nos termos do inciso I, artigo 78, da Lei nº 7.109/1977, de uma escola para outra, dentro da mesma localidade. Os candidatos à mudança de lotação serão classificados de acordo com a seguinte ordem de prioridade: ● Maior tempo de efetivo exercício no órgão onde tem lotação; ● Maior tempo de exercício no magistério público estadual; ● Classe mais elevada; ● O mais antigo no serviço público estadual; ● O de idade maior. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página19 de 33 | Sumário A mudança de lotação deve ser requerida nos meses de outubro e novembro de cada ano, sendo publicada até 15 (quinze) de janeiro do ano seguinte, sendo o ato de competência da Superintendência Regional de Ensino. 6.2 Remoção Deslocamento do Professor de Educação Básica e do Especialista em Educação Básica efetivos de uma para outra localidade. Será concedida nos termos artigo 70, da Lei nº 7.109/1977: I. A pedido, em época própria; II. Por permuta deverá ser feita entre servidores de mesma função/conteúdo, em época própria; e III. Para acompanhar cônjuge servidor ou empregado público, quando removido “ex-officio” ou por promoção que obrigue a mudança de domicílio, a qualquer época. Os servidores interessados na remoção, a pedido ou por permuta, deverão requerer, até 30 de abril ou 30 de outubro de cada ano e, havendo vaga, a remoção será efetivada nos meses de julho e janeiro, respectivamente. O processo dar-se-á em duas etapas sucessivas: ● Em nível regional: remoção de uma localidade para outra, em área circunscrita à mesma Superintendência Regional de Ensino, obedecida a ordem de classificação. O ato de remoção regional é de competência da Superintendência Regional de Ensino; ● Em nível estadual: remoção do servidor que pretende concorrer às vagas remanescentes da etapa regional, em localidades circunscritas às Superintendências Regionais de Ensino distintas daquela na qual o servidor é lotado e obedecida a ordem de classificação. O ato de remoção estadual é de competência da SEEMG. Os candidatos à remoção serão classificados, conforme critérios estabelecidos no artigo 73, da Lei nº 7.109/77 a seguinte prioridade: I. O casado, para a localidade onde reside o cônjuge; Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 20 de 33 | Sumário II. O doente, para a localidade em que deva tratar-se; III. O que tiver cônjuge ou filho doente, para a localidade em que deva tratar-se; IV. O arrimo, para a localidade em que resida a família. Não bastando a ordem de prioridade acima descrita, observar-se-á a seguinte preferência: 1. O de mais tempo de efetivo exercício no magistério estadual, na localidade de onde requer remoção; 2. O de classe mais elevada; 3. O de grau maior na classe; 4. O mais antigo no magistério; 5. O mais antigo no serviço público estadual; 6. O de idade maior. 6.3 Designação Local de Exercício Base Legal ● Lei 869, de 05/07/1952. ● Lei 7.109, de 13/10/1977. ● Decreto nº 18.073, de 08/09/1976. ● Resolução SEE nº 4.806, de 04/01/1984. ● Despacho nº 014/2018/AGE/NAJ. Concedida nos termos do Decreto nº 18.073/1976 é a movimentação de pessoal efetivo do quadro administrativo de uma para outra escola, ou localidade do Estado quando houver cargo vago. A designação poderá ser requerida em qualquer época do ano. O processo dar-se-á em: ● Designação regional para as escolas circunscritas pertencentes às Superintendências Regionais de Ensino que publicará o ato, e Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 21 de 33 | Sumário ● Designação estadual quando se tratar de movimentação para outra localidade fora da circunscrição da SRE, ato de competência da SEEMG. São cargos do Quadro Administrativo: ● Assistente Técnico de Educação Básica (ATB); ● Auxiliar de Educação (ASE); ● Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB). Para classificação do candidato, será considerado o tempo de efetivo exercício no serviço público na função que exerce. 6.4 Cessão de Servidores Base Legal ● Lei nº 869, de 05/07/1952. ● Lei nº 7.109, de 13/10/1977. ● Decreto n.º 47.558, de 11/12/2018. Considera-se cessão ato autorizativo para o exercício de atividades em outro órgão ou entidade da administração direta ou indireta do Poder Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como para os Poderes Legislativo e Judiciário, Tribunais, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e entidade que ministre educação especial. O ato de cessão é feito anualmente, com vigência a contar da publicação até o último dia do ano em curso. Na legislação vigente estão previstos dois tipos de cessão – disposição e adjunção: ● Adjunção: cessão de servidor efetivo estável do quadro de magistério, para atuar em outros órgãos, para exercer atribuições inerentes ao cargo (docência), definida por lei específica; Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 22 de 33 | Sumário ● Disposição: cessão de servidor efetivo, para exercício de atividades administrativas para atuar em outros órgãos. O processo deve ser instruído com a seguinte documentação: ● Solicitação do titular do órgão onde o servidor pretende atuar, esclarecendo o cargo que o mesmo irá ocupar e a quem caberá o ônus; ● Requerimento do servidor formalizando seu interesse na cessão. O processo da cessão deverá ser protocolizado na SRE e o servidor deverá aguardar em exercício na sua unidade de lotação a publicação de sua cessão. IMPORTANTE Servidores do quadro de magistério em estágio probatório só podem ser cedidos, em disposição, para ocupar cargo em comissão ou função de confiança em escola ou órgão de educação que não integre o sistema estadual de ensino. No término da cessão (31/12): ● O servidor do quadro de magistério deverá comparecer a SRE para ser lotado a contar do primeiro dia do ano civil (01 de janeiro), pois perde a sua lotação com a publicação do ato; ● O servidor do quadro administrativo deverá retornar a sua unidade de exercício, pois não perde a lotação com a publicação do ato. Caso haja interesse na continuidade da cessão deverá ser encaminhado à SEEMG processo solicitando a prorrogação do ato e o servidor não deverá retornar à Rede Estadual de Ensino. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 23 de 33 | Sumário 7. Secretário de Escola Base Legal ● Lei nº 15.293/2004 - artigo 26 e 28; ● Lei 21.710 de 30/06/2015 - Anexo VI; ● Resolução SEE nº 4.112/2019 - Anexo I. O cargo em comissão de Secretário de Escola é indicação de confiança do Diretor, sendo, preferencialmente, ocupado por servidor detentor de cargo efetivo das carreiras dos Profissionais de Educação Básica, com exercício em unidade escolar, à exceção da carreira de Especialista em Educação Básica. O Secretário de Escola atua em responsabilidade solidária com o Diretor da Escola garantindo a regularidade da situação funcional dos servidores lotados na Unidade e da vida escolar dos alunos. Cada Unidade de Ensino comporta 01 (um) Secretário de Escola, exceto as escolas que funcionam em Unidade Prisional, em Centro Socioeducativo e onde a direção é exercida por Coordenador. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 24 de 33 | Sumário 7.1 Orientações O servidor deverá cumprir sua carga horária diariamente, dentro do horário de funcionamento na unidade de exercício, totalizando 30 horas semanais. IMPORTANTE O Diretor de Escola deverá providenciar junto à Superintendência Regional de Ensino a autorização para secretariar quando o servidor não possuir habilitação específica de Secretário deEscola. O Diretor de Escola deverá montar o processo de indicação de Secretário que deverá ser encaminhado para análise da SRE e posterior publicação do ato pela SEEMG, com a seguinte documentação: ● Ofício com a indicação do servidor para ocupar o cargo contendo o nome, MaSP, cargo e admissão em que será vinculado o cargo em comissão; ● Requerimento do servidor indicado com as devidas assinaturas; ● O formulário da Súmula Vinculante n°13 (nepotismo); ● Declaração de não estar respondendo Processo Administrativo Disciplinar. O servidor indicado para o cargo em comissão de Secretário de Escola deverá entrar em exercício para essa função somente após a publicação do ato pela SEE/MG. O cargo de provimento em comissão de Secretário de Escola será determinado pelo número de alunos da escola, em conformidade com a legislação vigente. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 25 de 33 | Sumário NÚMERO DE ALUNOS DA ESCOLA CÓDIGO > 1.500 alunos SE-I 1.000 a 1.499 alunos SE-II 700 a 999 alunos SE-III 400 a 699 alunos SE-IV 150 a 399 alunos SE-V < 150 alunos SE-VI 8. Processo de Escolha de Diretor e Vice-diretor de Escola Estadual de MG Base legal ● Lei nº 15.293/2004 - Institui as carreiras dos Profissionais de Educação Básica do Estado. ● Decreto nº 45944/2012 - Dispõe sobre critérios para definição do nível remuneratório do servidor ocupante de cargo de provimento em comissão de Diretor de Escola, a que se refere o inciso I do art. 26 da Lei n° 15.293, de 5 de agosto de 2004, e de Diretor de Escola do Colégio Tiradentes da Polícia Militar, de que trata o art. 8°-D da Lei n° 15.301, de 10 de agosto de 2004. ● Decreto 46206, de 03/04/2013 - Regulamenta o parágrafo único do art. 22 da Lei nº 15.293, de 5 de agosto de 2004. ● Decreto Nº 47.543, de 3 de dezembro de 2018. Altera o Decreto nº 46.206, de 3 de abril de 2013, que regulamenta o parágrafo único do art. 22 da Lei nº 15.293, de 5 de agosto 2004. ● Decreto NE Nº 486, de 1º de outubro de 2018. Estabelece prazos para a realização do processo de escolha para o cargo de Diretor de Escola e a função de Vice-Diretor de Escola de Educação Básica do Estado e dá outras providências. ● Resolução SEE nº 4112/2019 - Estabelece normas para a organização do Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais de Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 26 de 33 | Sumário ● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.127/2019 - Estabelece normas para escolha de servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual de Minas Gerais e trata de outros dispositivos Correlatos. ● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.129/2019 - Estabelece normas para escolha de servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual atendendo de forma específica e diferenciada às comunidades indígenas de Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos. ● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.130/2019 - Estabelece normas para escolha de servidores ao cargo de diretor à função de vice-diretor para exercício em escolas estaduais quilombolas e dá outras providências. ● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.137/2019 - Altera dispositivos da Resolução SEE Nº 4127, de 23 de abril de 2019, que estabelece normas para escolha de servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual de Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos. ● RESOLUÇÃO SEE Nº 4.138/2019 - Altera dispositivos da Resolução SEE Nº 4129, de 03 de maio de 2019, que estabelece normas para escolha de servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual atendendo de forma específica e diferenciada às comunidades indígenas de Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos.RESOLUÇÃO SEE Nº 4.139/2019 - Altera dispositivos da Resolução SEE Nº 4130, de 03 de maio de 2019, que estabelece normas para escolha de servidores ao cargo de diretor e à função de vice-diretor para exercício em escolas estaduais quilombolas e dá outras providências. A Secretaria de Estado de Educação visando à continuidade da gestão democrática, competente, com a participação da comunidade escolar nas escolas estaduais de Minas Gerais publicou, em 24 de abril de 2019, a Resolução SEE Nº 4127/2019, que estabelece as normas para a escolha de servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola estadual de Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos, nas escolas regulares. A citada Resolução normatiza o processo de escolha de diretor e vice-diretor, e estabelece no Anexo I o cronograma de execução das ações previstas para o processo. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 27 de 33 | Sumário Participam, também, desse processo as escolas indígenas e as quilombolas. Nas escolas indígenas, o processo é normatizado pela Resolução SEE Nº 4129/2019 e nas escolas quilombolas é normatizado pela Resolução SEE Nº 4130/2019, publicadas em 04/05/2019, estabelecendo normas para atender às especificidades dessas comunidades. A escolha é realizada pela Comunidade Escolar, por meio de votação, e os diretores escolhidos são nomeados pelo Governador, e os vice-diretores designados pelo/a Secretário/a de Educação, em ato coletivo. Esclarecemos que, algumas datas de realização das ações previstas no Cronograma de Execução do Processo de Escolha de Diretor e Vice-diretor das escolas estaduais regulares, indígenas e quilombolas foram alteradas por meio das Resoluções SEE Nº 4137/2019, 4138/2019 e 4139/2019, respectivamente. 8.1 Locais onde o processo de escolha não é realizado Pela dinâmica de funcionamento das instituições escolares, o processo não é realizado nas seguintes escolas: ● nas que funcionam sob coordenação, a direção é exercida por Coordenador de Escola. São unidades de ensino com até 100 matrículas e que atendem anos iniciais do ensino fundamental. A indicação ocorrerá nos termos do artigo 26 da Resolução SEE Nº 4112/2019; ● nas localizadas em unidades prisionais e em centros socioeducativos: a indicação de Diretor/vice-diretor é realizada em concordância entre a Secretaria de Estado de Educação - SEE/MG e o Órgão de Segurança Pública (Secretaria de Estado de Administração Prisional - SEAP e Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP, respectivamente). Os procedimentos quanto à indicação de Diretor e/ou vice-diretor nas citadas escolas, deverão ser observados na ORIENTAÇÃO CONJUNTA SEE/SB/SG Nº 01/2019, que "Orienta sobre o processo de indicação ao cargo de diretor/função de vice-diretor nas escolas que atendem aos indivíduos em situação de privação ou restrição de liberdade nas unidades prisionais" e na ORIENTAÇÃO CONJUNTA Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 28 de 33 | Sumário SEE/SB/SG Nº 02/2019, que "Orienta sobre o processo de indicação ao cargo de diretor/função de vice-diretor nas escolas que funcionam em unidades socioeducativas de internação", conforme o caso: ● nas escolascom menos de dois anos de funcionamento, a indicação será realizada pelo Diretor Educacional da SRE, uma vez que os servidores não comprovam tempo mínimo de exercício na escola, exigido no inciso II do artigo 8º das Resoluções SEE Nº 4127/2019, 4129/2019 e 4130/2019; ● e nas conveniadas, a indicação de Diretor e vice-diretor será de acordo com o definido em convênio (artigo 48 da Resolução SEE Nº 4127/2019). 8.2 Comporta de Diretor, Coordenador e Vice-diretor de Escola Estadual O comporta das escolas estaduais referentes ao cargo em comissão de Diretor de Escola, à função gratificada de Coordenador de Escola e à função de vice-diretor é definido no Anexo II da Resolução SEE Nº 4.112/2019, que “Estabelece normas para a organização do Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais de Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais a partir de 2019 e dá outras providências”, e prevê: ● o número máximo de cargo de direção em cada unidade de ensino regular, para assegurar o funcionamento das mesmas, é de 01 (um) Diretor; ● nas escolas estaduais que oferecem somente Educação Infantil, ou anos iniciais do Ensino Fundamental, com até 100 matrículas, a direção será exercida por professor da própria escola, na função gratificada de Coordenador de Escola, sem afastamento das atribuições específicas do cargo. Conforme o parágrafo único do artigo 26 da citada Resolução, cabe ao Diretor da Superintendência Regional de Ensino indicar professor para exercer a função de Coordenador de Escola; Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 29 de 33 | Sumário ● a quantificação de vice-diretores necessária, para assegurar o regular funcionamento das escolas, será efetuada de acordo com o número de matrículas e turnos registrados no Sistema Mineiro de Administração Escolar – SIMADE, no decorrer do ano letivo; ● nos Centros Estaduais de Educação Continuada – CESEC e nos Conservatórios Estaduais de Música - CEM, o número de matrículas e de turnos a ser considerado para fins do quantitativo de vice-diretor será o declarado pelo Diretor da unidade de ensino e referendado pelo Inspetor Escolar, no decurso do ano. ● o quantitativo de vice-diretor das escolas estaduais é definido no item 2.1.3, do CESEC nos itens 2.2.4 e 2.2.5 e do CEM no item 2.3.3 do Anexo II da Resolução SEE nº 4112/2019. Apresentamos a seguir o quadro resumo do quantitativo de vice-diretor, conforme Anexo II da Resolução SEE Nº 4.112/2019: 2.1.3 – Escola Estadual Matrícula (nº alunos) Nº de Turnos 1 turno 2 turnos 3 turnos 150 a 300 --- --- 01 Vice-diretor 301 a 700 --- 01 Vice-diretor 01 Vice-diretores 701 a 1000 --- 02 Vice-diretores 02 Vice-diretores 1.001 a 1900 --- 02 Vice-diretores 03 Vice-diretores Acima de 1900 --- 03 Vice-diretores Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 30 de 33 | Sumário 2.2.4 e 2.2.5 – CESEC Matrícula (nº alunos) Nº de Turnos 1 turno 2 turnos 3 turnos Até 3000 --- --- Acima 3000 --- 01 Vice-diretor 2.3.3 - Conservatório Estadual de Música Conservatório Estadual de Música Matrícula (nº alunos) Até 2.000 De 2.001 a 4.000 Acima de 4.000 01 Vice-diretor 02 Vice-diretores 8.3 Natureza do Cargo/Função O cargo em comissão de Diretor, com carga horária de 40 horas semanais, é exercido em regime de dedicação exclusiva por ocupante de cargo efetivo/designado para o exercício de função pública/ função pública estável, vedado ao seu ocupante exercer outro cargo na Administração Pública, direta ou indireta, em qualquer ente da Federação. A função de vice-diretor, com carga horária de 30 horas semanais, é exercido por Professor de Educação Básica ou Especialista em Educação Básica, ocupante de cargo efetivo/designado para o exercício de função pública/ função pública estável. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 31 de 33 | Sumário 8.4 Nível remuneratório do Cargo de Diretor O nível remuneratório do cargo em comissão de Diretor de Escola é definido no Decreto nº 45944/2012, publicado em 30/03/2012, tendo como referência o número de matrículas, conforme dados registrados no Censo Escolar da Educação Básica do ano anterior. O nível remuneratório é revisto, anualmente, por meio de resolução do titular da Secretaria de Estado de Educação. A atualização desse nível remuneratório terá efeitos a partir do primeiro dia útil do mês subsequente ao mês da data de publicação da resolução. Caso haja, durante a gestão do servidor que estiver no exercício do cargo, eventual redução do número de matrículas de um ano letivo em relação ao ano anterior não implicará a redução de seu nível remuneratório. 8.5 Vencimento O vencimento do cargo de provimento em comissão de Diretor de Escola é definido na Lei 22.062 de 20/04/2016, de acordo com o nível remuneratório abaixo relacionado: NÚMERO DE ALUNOS DA ESCOLA CÓDIGO > ou = 1500 alunos D-I 1000 a 1499 alunos D-II 700 a 999 alunos D-III 400 a 699 alunos D-IV 150 a 399 alunos D-V < 150 alunos D-VI Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 32 de 33 | Sumário A função gratificada do Coordenador de Escola é estabelecida no Anexo VII da Lei nº 21.710/2015, que segue: Nº DE TURMAS GRATIFICAÇÃO 1 R$ 324,12 2 R$ 648,25 3 R$ 972,37 4 R$ 1.296,50 Já o vencimento da função gratificada de Vice-diretor corresponde a 40% (quarenta por cento) do vencimento do nível remuneratório do cargo em comissão de Diretor de Escola - D-VI. 8.6 Vacância e substituição de Diretor e Vice-diretor No decorrer do ano, caso ocorra afastamento temporário de diretor/vice-diretor, por motivo de afastamento em Licença para Tratamento de Saúde – LTS ou licença maternidade, deverá ser observado o disposto nos artigos 39, 40 e 42 da Resolução SEE Nº 4127/2019, de acordo com a situação apresentada. Ocorrendo vacância no cargo de diretor/função de vice-diretor, deverá ser observado o disposto nos artigos 41 e 42 da citada Resolução, respectivamente. Nessas situações e em outras que envolvem regularização de vida funcional de servidor, a Diretoria de Gestão e Desenvolvimento de Servidores Administrativos e de Certificação Ocupacional – DGDC/SRH realiza análise de processos encaminhados pelas Superintendências Regionais de Ensino, via SEI, nos termos das legislações, para providências cabíveis. Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 3 Página 33 de 33 | Sumário