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PRÁTICAS-PEDAGÓGICAS - faveni marlucia (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFISSIONAL 
GESTÃO ESCOLAR
MARLUCIA ALVES DOS SANTOS
PERDIZINHA /MG
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
MARLUCIA ALVES DOS SANTOS
PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFISSIONAL 
 GESTÃO ESCOLAR
 (
T
rabalho
 apresentad
o 
a
 disciplina Prática Profissional
, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de
 Segunda Licenciatura 
em 
Pedagogia 
como pré-requisito para aprovação
.
)
 
PERDIZINHA/MG
2022
1. TÍTULO 
GESTÃO ESCOLAR: A IMPORTÂNCIA DA ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
	O atendimento a todos os alunos sem exclusão tornou-se um compromisso sério, caracterizado por propostas pedagógicas inclusivas, que garantem o direito à educação e a liberdade de expressão. A gestão e as práticas pedagógicas no contexto atual relacionam a interatividade e o gosto pela educação, permitindo o profissional da área ser criativo, espontâneo e dedicado, desenvolvendo a capacidade criadora e facilitando assim a assimilação do aprendizado e do diálogo com o aluno. 
	Contemplar as práticas pedagógicas na configuração apropriada irá somar para as experiências que o mundo letrado oferece. Entendê-la permite participar delas de forma mais ativa e mais consciente, viabilizando uma prática educativa inovadora, em parceria com a gestão. Resgatar o desejo pela educação a fim de desenvolver o senso crítico e a criatividade do aluno despertará o gosto pelo aprendizado efetivo. 
	Valorizar o conhecimento que o gestor carrega propor metodologias que contribuam para o aprimoramento da aprendizagem é método eficaz, que se alinham aos fundamentos teóricos e práticos, experiências e outros que venham contribuir na busca da interatividade, motivação e aprendizado.
	 E através de uma investigação sistemática que se compreende a abrangência do papel da gestão na vivência escolar. Com uma avaliação minuciosa será capaz de diagnosticar os fatores condicionantes dessa metodologia, escola, gestão e professor. Nesse contexto fundamenta o artigo refletindo sobre o tema incorporando os diferentes significados da gestão dentro de uma instituição.
2. APRESENTAÇÃO 
	O papel do gestor escolar na sociedade do conhecimento objetiva uma ação educativa, fundamentada nos princípios da universalização de igualdade, acesso, permanência e sucesso, da obrigatoriedade do ensino efetivo e da gratuidade escolar. 
	A concepção de educação para um gestor empreendedor deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes cristalizados em um processo de produção e de apropriação de conhecimento, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.
	A aprendizagem pode estar presente em todos os momentos da nossa vida e as dificuldades podem surgir em qualquer nível de ensino, dessa forma mesmo um aluno com excelente rendimento escolar. A prática pedagógica descreve a importância da acessibilidade e inclusão no processo de construção do conhecimento, frente às relações pessoais existentes na escola e na sociedade no desenrolar-se do processo ensino-aprendizagem.
	Segundo Resende, Ferreira e Rosa (2010), a educação inclusiva é aquela que aceita as diferenças, oferecendo um ensino adequado. Por isso, é necessário transformações em todo o sistema de ensino, respeitando as diferenças de cada um, trabalhando respeito e dignidade. 
	Por isso a inclusão social deve-se legitimar diante dos novos parâmetros assumindo uma política educacional planejada, levando o aluno a ter um aprendizado de acordo com suas capacidades.
Assim descreve Mantoan:
 Nossa obrigação é fazer valer o direito de todos à educação e não precisamos ser corajosos para defender a inclusão, porque estamos certos de que não corremos nenhum risco a propor que alunos com e sem deficiência deixam de frequentar ambientes educacionais a parte, que segregam, discriminam, diferenciam pela deficiência, excluem, como é o próprio das escolas especiais. (MANTOAN, 2006)
	Segundo Borges (2010) a educação inclusiva propõe um conceito de justiça social, e se dá a partir da conscientização de que todos são iguais nas diferenças. Pelo paradigma da inclusão, oferece uma educação de qualidade sem excluir nenhum aluno, atender a diversidade humana presente no mesmo espaço escolar e, para isso, responder ao estilo de aprendizagem e às múltiplas inteligências de cada aluno.
3. OBJETIVOS 
3.1 Objetivo geral 
Oferecer ao aluno portador de necessidades especiais o direito e o acesso à escola, à sociedade, mas dentro de uma pedagogia capaz de satisfazer e as necessidades.
Objetivos específicos
	Estender o aprendizado ao aluno com necessidades especiais sem jamais nivelar por mais ou menos que sua capacidade, pois este indivíduo pode conseguir aquisições complexas no decorrer de seu conhecimento e lidando com suas habilidades.
 Buscar o potencial nas identidades individuais significa descobrir talentos em todas as pessoas individualmente, partindo-se do pressuposto de que ninguém é tão severamente prejudicado que não possua uma habilidade.
	Oferecer uma educação de qualidade sem excluir nenhum aluno, atender a diversidade humana presente no mesmo espaço escolar.
-Desenvolver uma prática pedagógica na Escola Municipal Ensino Fundamental Anos Iniciais, em Perdizinha. Praça nossa senhora do rosário,S/N,Zona Rural - Perdizes 
-Detalhar o projeto de intervenção na Escola Municipal Ensino Fundamental Anos Iniciais, em Perdizinha.
-Avaliar as possibilidades para execução do projeto na escola.
- Fazer palestras sobre o tema na escola, com profissionais capacitados
-Contar com a participação de toda comunidade escolar
4. METODOLOGIA 
	O planejamento, o projeto político pedagógico e os parâmetros curriculares também contribuem para a concretização das metas propostas? É essa problemática que fundamenta todo o contexto educacional.
	Pode trabalhar com alunos sem nenhuma exclusão, buscando alternativas de intervenção nas suas dificuldades, mas a finalidade é trabalhar de modo diferenciado visando um atendimento mais específico, a fim de solucionar com eficiência o referido problema. 
	E a gestão escolar precisa caminhar lado a lado com o professor, a fim de interagirem e encontrar meios de amenizar cada desafio que surgir no decorrer das práticas cotidianas e esse é o objetivo geral que está articulado com o ensino aprendizagem.
	Fazer valer o direito à educação para todos na mesma direção das propostas escolares inclusivas onde o principio da igualdade é ressaltado deve ser a prioridade de qualquer instituição educacional. Essas normas segundo a resolução sobre educação especial estabelecem ações no âmbito do sistema de ensino cuja intervenção pedagógica é fazer da educação um projeto sistêmico onde todos tenham direito de oportunidades iguais sem atenuar as deficiências. 
	Assistindo a educação como um processo de desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, nota-se que ela abrange os diferentes níveis, identificando-se com sua finalidade que é a de formar pessoas participativas, mesmo diante de suas limitações. 
	Os alunos com deficiências intelectuais merecem um olhar distinto levando-se em consideração suas limitações. Os alunos com déficit pode desenvolver aprendizagens e têm capacidade de adaptação e integração, como por exemplo, o aprendizado da língua de sinais e para isso é preciso uma prática de inclusão para que consiga estabelecer um programa adaptado às suas condições, para que os objetivos educativos sejam cumpridos a ponto de favorecerem a ampliação das potencialidades do aluno, devendo ser estimulado ao nível do seu desenvolvimento cognitivo e nunca excluído das ações sociais diárias.
	 O educador tem o dever de estender o aprendizado ao aluno com necessidades especiais sem jamais nivelar por mais ou menos que sua capacidade, pois este indivíduo pode conseguir aquisiçõescomplexas no decorrer de seu conhecimento e lidando com suas habilidades. A educação, seja ela em casa ou em meio escolar, deve contemplar todos os aspectos do desenvolvimento do indivíduo com deficiência intelectual, entre eles, motricidade, percepção, linguagem, socialização, afetividade, cuidada pessoal e ocupação. 
	Neste sentido, devem ser favorecidas todas as atividades que a ajudem a adquirir as capacidades necessárias para se desenvolver como ser humano, como a inclusão de libras, uma vez que a codificação dos sinais permitirá ao aluno se comunicar e interagir com a sociedade.
Busca-se nas ações pedagógicas, a relevância e o aprimoramento contínuo para aquisição dos fins propostos pela instituição, levando o aluno aprender com prazer, compreendendo a importância considerável do conhecimento que lhe é passado, dirigindo a ser uma pessoa crítica, compromissada, ética, afinal essas são qualidades essenciais na sociedade globalizada de nossos dias.
 	Nesse contexto, a gestão escolar precisa conectar dos mesmos alinhamentos educacionais, tendo por justificativa colaborar de forma efetiva na educação do aprendiz, a fim de viabilizar o ambiente escolar como um espaço construtivo, que desperte o interesse do educando para aprender e crescer. Através de atividades desafiadoras, perceberá que a participação é o ponto de base para a comunicação adequada e com ela deve estar interligado o conhecimento prático para a solução dos problemas. 
5. CRONOGRAMA 
	O que fazer?
	Quando Fazer? Datas:
	Responsáveis:
	-Detalhar o projeto de intervenção na Escola.
-Avaliar as possibilidades para execução do projeto na escola.
- Fazer palestras sobre o tema.
Contar com a participação de toda comunidade escolar.
	19/09/2022
26/09/2022
03/10/2022 a 06/10/2022
03/10/2022 a 07/10/2022
	 Professora MARLUCIA ALVES DOS SANTOS 
 MARLIENE BORGES DE MELO (DIRETORA)
Professora 
MARLUCIA ALVES DOS SANTOS
Profissionais da área
 Toda comunidade escolar
6. RECURSOS NECESSÁRIOS 
 Cartazes, notebook, datashow, redes sociais, entre outros.
7. RESULTADOS ESPERADOS 
	Deste modo a gestão escolar no seu sentido amplo propõe uma dinâmica eficaz com objetivos definidos a fim de intervir na aprendizagem do aluno, levando-o a discernir a relevância do ensino aprendizagem para sua vida. 
	Assim a metodologia está fundamentada na interação mútua com contribuições pontuais bem como alternativas prazerosas onde todos consigam alcançar seus projetos pedagógicos diante de uma gestão escolar dinâmica.
	Intervir diretamente no seu aprendizado é assim a educação inclusiva e o papel do professor, que vem com a missão de intervir diretamente nessa configuração, compartilhando de condicionantes e variáveis que possam levar ao atendimento inclusivo mesmo diante da pandemia.
	Com esses objetivos os desafios da educação inclusiva diante da prática pedagógica avança para a inclusão de todas as pessoas, apoiada na aprendizagem efetiva e sem restrições. A inclusão escolar não significa automaticamente prática de atividades diferenciadas.
	 O planejamento e o currículo, normalmente, não são adaptados às necessidades dos alunos portadores de necessidades especiais. Outro desafio é requerido para se promover alfabetização e aprendizado efetivo ao aluno com deficiências, por meio de códigos educativos. 
	Apesar da constatação de que qualquer pessoa com deficiência tem o direito de expressar seus desejos com relação à sua educação, tanto quanto estes possam ser realizados, e de que os pais têm o direito inerente de ser consultado sobre a forma de educação mais apropriada às necessidades, acessibilidade, circunstâncias e aspirações de seus filhos, esse fato ainda está longe de ser concretizado. 
O gestor diante das perspectivas de inovação educacional representa um profissional que tem ter finalidade executar tarefas direcionadas, as práticas educativas, além de dar suporte no projeto pedagógico. É um profissional que assume o papel fundamental de decodificar as necessidades do cotidiano escolar a fim de fazer com que sejam cumpridas as normas e como facilitador da atividade docente garantir o sucesso do aprendizado.
	Tendo em vista os desafios e a falta de interesse dos alunos desde que entram na escola, problemas observados na sala de aula diariamente, as práticas pedagógicas no contexto atual norteiam a ajustar o interesse pelo aprendizado efetivo, levando o aprendiz a ter uma interatividade recíproca em conexão com o ensino-aprendizagem.
Contemplar as práticas pedagógicas inovadoras no contexto atual na configuração apropriada somando as experiências que o mundo letrado oferece é uma condição para redimir as fragilidades da atualidade. Entendê-las permite participar de forma mais consciente, viabilizando uma prática educativa de qualidade. 
8. REFERÊNCIAS 
GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2001.
HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e práticos para contribuir com uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural Editora e Distribuidora Ltda., 2009.
--------------- MATERIAIS REFERENTES AO CURSO
MONTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. /Maria Teresa Eglér Mantoan, Rosângela Gavioli Prieto; Valéria Amorim Arantes. São Paulo: Summus, 2006.
MIRANDA, Theresinha Guimarães & Galvão Filho, Teófilo Alves, O professor e a educação inclusiva formação, práticas e lugares - 2012 ED. Salvador. 
ROESER, R.J. Manual de consulta rápida em audiologia. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. 
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
	É um novo olhar para a educação, para o qual a gestão participa e pode ajudar a solucionar os problemas de aprendizagem, com o fracasso escolar. Uma vez que os processos afetivos interferem diretamente desenvolvimento cognitivo de qualquer pessoa, ela está sujeita a fraqueza e através de um conjunto de medidas corretivas orientadas as deficiências poderão minimizar.
	A gestão escolar por competências é entendida como um princípio gerencial que visa a impulsionar os colaboradores ao alcance da competência profissional, adicionando habilidades e aumentando as já existentes. Entende-se por competências as habilidades, os conhecimentos e as características pessoais que marcam os gerenciadores de grande desempenho.
	As pessoas constituem os elementos fundamentais para o crescimento dos empreendimentos e por isso carecem de incentivo e motivação, tendo em vista que os objetivos organizacionais a serem alcançados dependem delas, pois essas estão conectadas a gestão participativa.
	A educação especial é garantia dos educandos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº9394/96, e deve ser oferecida com qualidade e gratuidade nas escolas brasileiras. Assim os alunos público alvo da educação especial, terão participação nas aulas e poderão socializar com os demais colegas. 
Em seu artigo 4º, inciso III a lei estabelece atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 1996). 
Atualmente a Educação Especial propõe a inclusão de alunos com deficiências no ensino regular, com vistas a promover um ensino e desenvolvimento mais humanizado e eficiente. 
Para que essa prática alcance êxito é proposta o ensino baseado em um atendimento especializado, de acessibilidade que segundo Roeser (2001), é um serviço da educação especial que garante a participação de alunos especiais de forma plena, ao romper com as barreiras que dificultam sua aprendizagem. 
	Nesse sentido, é possível pensar em uma educação de qualidade que promova o real desenvolvimento das crianças. No entanto, somente o atendimento especializado não é suficiente para a conquista da autonomia e da educação dos indivíduos especiais, principalmente de ensinar conteúdos como Libras. 
	É precisopromover, junto a toda equipe escolar propostas de ensino adequadas, que possibilitem o desenvolvimento de habilidades específicas para cada aluno. Para isso, é necessário que haja a mediação do ensino, sendo o professor a peça chave para esse ensino (ROESER, 2001).
	As escolas recebem alunos da inclusão, sem, contudo, a escola estar preparada para oferecer a educação de qualidade para esses alunos. Tive contanto com uma escola de ensino privado e pude vivenciar esse problema. O que qualifico não como descaso, mas como despreparo.
	Em comum acordo com Miranda (2012), a mediação pedagógica é a atitude, o comportamento do professor que se coloca como facilitador incentivador ou motivador da aprendizagem, ou seja, com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e a aprendizagem, que colabora ativamente para que o aprendiz chegue ao seu objetivo. 
	Não se pode esquecer que a educação inclusiva, ao abranger os alunos com necessidades educacionais especiais, é uma conquista emancipatória que necessita de uma nova cultura. E esta cultura deve ser construída no sentido de uma formação geral e específica dos futuros docentes e dos que já estão em exercício.
	Se os aspectos afetivos e cognitivos da personalidade não constituem universos opostos, não há nada que justifique prosseguirmos com a idéia de que existem saberes essencialmente ou prioritariamente vinculados à racionalidade ou à sensibilidade.
	 Posto dessa maneira, a indissociação entre pensar e sentir nos obriga a integrar nas explicações sobre o raciocínio humano as vertentes racional e emotiva dos conceitos e fatos construídos. 
	Parte -se da premissa de que no trabalho educativo cotidiano não existe uma aprendizagem meramente cognitiva ou racional, pois os alunos e as alunas não deixam os aspectos afetivos que compõem sua personalidade do lado de fora da sala de aula, quando estão interagindo com os objetos de conhecimento, ou não deixam latentes seus sentimentos, afetos e relações interpessoais enquanto pensam. 
	Sabe-se que a inclusão está articulada a movimentos sociais mais amplos que exigem maior igualdade no acesso a bens e serviços. Ligada a sociedades democráticas pautadas no mérito individual e na igualdade de oportunidades, a educação inclusiva diante das desigualdades sociais propõe um tratamento diferenciado como forma de restituir uma igualdade que é rompida por formas segregadoras de ensino. 
O processo inclusivo é uma opção para dar início à minimização dos problemas existentes no sistema educacional em vigência, que ainda é parcialmente excludente. E para isso incluir propostas que venham para acrescentar e oferecer uma interatividade efetiva. 
	As mudanças ocorridas nos fundamentos legais da educação exclusiva, conforme exposto devem proporcionar ao aluno as condições necessárias para acesso nas escolas, desenvolvendo suas potencialidades.
	 Assim para se atender aos princípios dessa escola inclusiva, antes de tudo, exige-se que o professor entenda o real significado desse princípio, avaliando sua implicação na escola. 
	Nesse contexto deve-se observar um conjunto de medidas educativas que vão de encontro à realidade do aprendiz, com o objetivo de que ele alcance o maior nível possível de sua capacidade ou potencialidade, ou seja, oferecer a todos, mesmo aos portadores de necessidades especiais modos e condições de vida diária os mais parecidos possíveis às formas e condições de vida do resto da sociedade. 
 	Este é o desafio atual que muitos pesquisadores e profissionais vêm assumindo na busca por figurar o sentido da educação a luz das transformações em curso na sociedade contemporânea. São resgatados e analisados alguns eixos da política educacional com base nos parâmetros curriculares onde se destacam o atendimento escolar a todos os alunos independentemente de suas particularidades. 
	Com essa intenção o tema torna-se mais evidente, pautando-se na garantia de acesso e permanência a todos promovendo a interatividade.
	Assim os professores devem ser capazes de analisar os domínios de conhecimentos atuais dos alunos, as diferentes necessidades demandadas nos seus processos de aprendizagem, além de prever formas de avaliar os alunos de acordo com as diretrizes nacionais para o atendimento de alunos com suas particularidades e com suas potencialidades também.
	Assume-se que o gestor escolar e a mediação pedagógica também são de natureza efetiva e cabe entender que o homem é um ser contrabalançado entre razão e emoção que ser que ora pensa, ora sente não havendo vínculos ou relações determinantes entre essas dimensões que estão diretamente ligadas ao aprendizado.
ANEXO 
Educar é criar, impulsionar e capacitar para a vida. É conceder ao outro a aquisição de saberes essenciais para uma existência digna e promissora.
Marlucia Alves dos Santos

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