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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PRIVADA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII INTEL Sorocaba – SP 2022 Alex Sandro De Almeida 2084705 Cibeli Mosconi 0445935 Danila Barros De Almeida 0400600 João Victor Ribeiro de Barros 0457477 José Lázaro Desteffani Admiral 0456240 Ligiani Brigida Aparecida Gasperoni Moreno 0412912 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 4 2.1. Inteligência nas Corporações de Segurança Privada ........................................ 6 2.2. Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente ............................................. 9 2.3. Administrações Estratégica ............................................................................. 10 3. DISCUSSÃO ...................................................................................................... 13 4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 15 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 16 3 1. INTRODUÇÃO A Intel foi fundada em 18 de julho de 1968 como NM Electronics. A sigla vem do sobrenome dos fundadores, Bob Noyce e Gordon Moore. Eles trabalhavam na Fairchild Semicondutor, mas queriam novos ares e rumos na indústria. Eles conseguem o direito de uma rede de hotéis chamada Intelco e mudam o nome pra Intel, mistura de Integrated e Electronics. O Noyce era físico, ganhou o apelido de prefeito do Vale do Silício e cofundou a Fairchild. Ele foi um dos pesquisadores que inventou o circuito integrado, que a gente chama de microchip, e deu um dos pontapés na informática. Diante desse contexto é importante salientar que para o desenvolvimento do trabalho serão consideradas as disciplinas de inteligência nas corporações de segurança privada, segurança do trabalho, saúde e meio ambiente e também a disciplina de administração estratégica. Deve-se ressaltar que a análise dos conteúdos de cada uma das disciplinas mencionadas acontecerá tendo como base o suporte teórico construído por meio da pesquisa bibliográfica aliado às informações práticas coletadas diretamente com a empresa escolhida. Além disso, a disciplina de segurança do trabalho, saúde e meio ambiente será feito o estudo considerando a realidade da empresa escolhida para minimizar os riscos de acidentes de trabalho nesta organização. Por fim, a respeito da administração estratégica será feita uma análise sobre a gestão da organização de forma equilibrada e sustentável. 4 2. DESENVOLVIMENTO A Intel foi fundada em 18 de julho de 1968 como NM Electronics. A sigla vem do sobrenome dos fundadores, Bob Noyce e Gordon Moore. Eles trabalhavam na Fairchild Semicondutor, mas queriam novos ares e rumos na indústria. Eles conseguem o direito de uma rede de hotéis chamada Intelco e mudam o nome pra Intel, mistura de Integrated e Electronics. O Noyce era físico, ganhou o apelido de prefeito do Vale do Silício e cofundou a Fairchild. Ele foi um dos pesquisadores que inventou o circuito integrado, que a gente chama de microchip, e deu um dos pontapés na informática. Essa é aquela observação de que o número de transistores num chip ou poder de processamento dobraria a cada 18 meses sem custo. Muita gente diz que a previsão é obsoleta, mas a gente não para de falar dela. Além deles, o investidor Arthur Rock foi o primeiro a colocar dinheiro na empresa e logo vira o presidente. Já Andy Grove, um húngaro que foi pros Estados Unidos fugindo da Segunda Guerra Mundial e também era da Fairchild, assume como diretor de engenharia. Ele vai ser um dos maiores cérebros da Intel por várias décadas. Em 69 sai o primeiro produto da empresa: uma SRAM, ou memória estática de acesso aleatório, Schottky TTL 3101. Ela era duas vezes mais rápida que as versões anteriores com a mesma arquitetura, e já mostrava que a empresa não estava pra brincadeira. No mesmo ano, ela se empolga e lança uma ROM de nome 3301 e o primeiro transistor da empresa no estilo MOSFET, ou de efeito de campo metal-óxido semicondutor. Em 1970, ela revoluciona o mercado pela primeira de muitas vezes. Foi com o lançamento da DRAM 1103, uma memória de acesso aleatório dinâmica que era pequena, barata e fazia o trabalho melhor que os modelos da geração anterior, que eram core ou de núcleo de ferrite. O negócio parecia que daria certo, e aí era preciso ter casa própria. O primeiro terreno da empresa foi em Santa Clara, na Califórnia. Hoje, a cidade abriga um museu da Intel que é parada obrigatória com toda a evolução da marca e dos processadores ao longo dos anos. A logo da Intel nessa época já era reconhecida, com o nome em azul com o “e” meio caído. Foi só em 2006 que ela virou intel em minúsculo com o contorno usado até hoje. Antes disso, nos anos 90, nasceu o selo Intel Inside, que indicava que o PC 5 rodava com um chip da empresa. Então, a família Pentium nasceu em 93 e com certeza é a mais famosa da marca até hoje Em 1971 vem o primeiro microprocessador da marca, a pioneira de todas as CPUs que a empresa lança até hoje. No ano seguinte, ela compra a fabricante de relógios digitais Microma. O lançamento do ano em chip foi o 8008, porém em 73 ela não lança um processador, mas duas coisas diferentes. Primeiro, uma linguagem de programação pra eles pra facilitar o acesso direto às memórias. O nome dela é PL/M. Segundo, um sistema pra desenvolvimento de software baseado nos chips, o Intellec 4-40. Foi com o microprocessador Intel 8080 que a Intel se voltou pro consumidor e pra outras áreas. Esse modelo foi usado no lendário Altair 8800, considerado por muita gente o primeiro computador pessoal. A empresa também entra em outros sistemas e setores, com chips sendo implementados até em semáforos. Em 82, nasce outro microprocessador que faz história, o Intel 286, de alto desempenho com 134 mil transistores e um modo de proteção que controlava quanto de memória podia ser acessado. A única pessoa que odiou esse modelo foi o Bill Gates, porque ele não permitia rodar múltiplos programas do MS-DOS no ambiente Windows. Já 83 é especial pras contas, porque a receita chega a 1 bilhão de dólares pela primeira vez. E a INTEL também começa a atuar em comunidades, educação e contribuição social com a Intel Foundation em 88. Ela agora tem até uma feira de ciências e engenharia, a ISEF, com premiação anual a estudantes de todo o mundo. Os anos 90 começam com uma péssima notícia: o falecimento do cofundador Bob Noyce. Mas o legado que ele deixou prosperou como nunca. Em 92, a Intel vira a maior fornecedora de semicondutores do mundo segundo a Dataquest e não largou o posto. Nessa época, 85% dos desktops do mercado têm um chip Intel dentro. Acompanhar a evolução das arquiteturas nos últimos anos é complicado por causa da quantidade, mas vamos lá. Os Intel Core são classificados por desempenho em i3, i5, i7 ou i9, e tem uma lista já grande de gerações. Já passamos por Sandy Bridge, Ivy Bridge, Haswell, Broadwell, Skylake, Kaby Lake, Cofee Lake, Cannon lake e Ice Lake, isso sem contar variações. Em termos de memória, a tecnologia em alta é a Intel Optane, uma plataforma barata que reduz latência e acelera sistemas, com aplicação de desktops a data centers. 6 2.1. Inteligência nas Corporações de Segurança Privada As atividades de inteligência são ações especializadas realizadas para que o país adquira e análise dados, produza conhecimento e protejao conhecimento. Inteligência e contra-inteligência são dois ramos de atividade. As atividades de inteligência são vitais e indispensáveis para a segurança do país, da sociedade e das instituições nacionais. A sua atuação garante a antecipação das questões relacionadas com os interesses nacionais e o direito de tomar decisões com conhecimentos fiáveis (ROSA, 2014). As Operações de Inteligência usam técnicas especializadas aplicadas na busca do conhecimento protegido ou do dado negado, e visando prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a ação de elementos adversos, na área privada fala-se da concorrência desleal, a espionagem e todos os “atores” que atuam contra os interesses corporativos privados. A legislação sobre as Atividades de Inteligência (Estado e de Segurança Pública) é bastante recente no país e, por esse motivo, pouco ou quase nada, especificamente, foi escrito a respeito do emprego das Técnicas Operacionais de Inteligência nas Ações de Segurança Privada. A par desta situação, a relevância e atualidade desta pesquisa se materializam no novo contexto em que o Congresso Nacional está analisando a aprovação do novo Estatuto da Segurança Privada. Visando regular a atividade de mais de 2 mil empresas e 700 mil vigilantes em atuação no país – um contingente maior que o das polícias federal, civil e militar de todos os Estados da Federação, que juntas somam 500 mil integrantes (KRAEMER, 2015). Diante do elevado grau de complexidade, capilaridade e diversificação do crime organizado, bem como dos elevados índices generalizados de violência, principalmente nas regiões metropolitanas das capitais brasileiras, a Atividade de Inteligência de Segurança Pública (AISP) adquire grande importância não só para a produção de conhecimentos que auxiliem na repressão, mas, sobretudo, no que concerne à prevenção contra o desenvolvimento do crime organizado e de suas diversas expressões. Assim para ser empregada a Atividade de Inteligência de Segurança Pública (AISP), as Operações de Inteligência e suas técnicas operacionais faz-se necessário o correto entendimento destas, bem como de seus vínculos com a segurança pública e segurança privada (ROSA, 2014). 7 Do exposto até o presente se conclui que a segurança privada tem um papel de interação e integração com a Segurança Pública e a Atividade de Inteligência, e certa complementariedade, vindo a usar a Inteligência como mecanismo para subsidiar o poder decisório na área privada. Esse papel de interação e integração pode ser efetivamente reconhecido mediante o Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), que atento à importância da Segurança Privada no âmbito do Sistema Nacional de Segurança Pública, estabeleceu um diagnóstico e firmou propostas para a Segurança Privada, explicitando pontos relevantes sobre o papel da desta no fortalecimento da segurança pública (KRAEMER, 2015). As chamadas “Operações de Inteligência”, que não são propriamente um ramo autônomo da Atividade de Inteligência, quer em nível de Estado ou de Segurança Pública, mas sim um conjunto de técnicas e procedimentos especializados utilizados para auxiliar o ramo Inteligência e o ramo Contrainteligência a buscar dados negados ou indisponíveis, bem como, em certas situações, para neutralizar ações adversas. A atividade de Inteligência no Brasil tem início no governo democrático do presidente Washington Luís, que instituiu em 1927 o Conselho de Defesa Nacional. O objetivo era suprir o executivo de informações estratégicas. Desde então vários órgãos se sucederam, acompanhando a conjuntura nacional e internacional. Em 1946, após a Segunda Guerra Mundial, assim como as principais agencias do mundo, foi criado o Serviço Federal de Informações e Contra-Informações - SFICI, vinculado à estrutura do Conselho de Segurança Nacional. No final da década de 1950, o SFICI consolidou-se como principal instrumento de informação do Estado brasileiro. Seria sucedido pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) (ROSA, 2014). Business security intelligence é uma estratégia que pode ser implementada em empresas de qualquer departamento e pode abranger muitos subsistemas, como: segurança eletrônica, segurança de ativos, segurança de dados e registros, segurança física e outras formas de segurança empresarial. Portanto, a business security intelligence deve ser aplicada por uma empresa que possui uma equipe bem treinada que detectará situações de risco e promoverá soluções eficazes para solucionar os problemas levantados (KRAEMER, 2015). Portanto, ter este serviço é extremamente importante para o bem-estar da organização. Da mesma forma, os profissionais de inteligência de segurança de negócios fornecerão conselhos e assistência abrangentes para desenvolver um plano 8 de inteligência para as vulnerabilidades reveladas e preparar relatórios destinados a resolver possíveis problemas de proteção na empresa (KRAEMER, 2015). Em suma, os serviços de business security intelligence devem ser executados por uma empresa qualificada para o desempenho desta atividade, e essa empresa pode fornecer com precisão aos clientes as melhores soluções de consultoria e assistência. Portanto, devemos estudar a reputação da empresa para tornar o trabalho eficiente (ROSA, 2014). O gerenciamento de operações de inteligência deve considerar três níveis: estratégia, tática e operações. Suas restrições são orientadas por doutrinas e legislações pertinentes, como o Decreto nº 8.793, de 29 de junho de 2016, que estabelece uma política nacional de inteligência e pode ser modificada de acordo com as necessidades de cada órgão. A seção de estratégia lista os objetivos do uso de métodos operacionais. O que você quer, onde estão os dados ou conhecimento. A seção de táticas definirá os recursos técnicos, pessoais e financeiros necessários para realizar a operação. Finalmente, a parte da operação envolverá um planejamento cuidadoso do trabalho de "rua". O conceito harmonioso desses três estágios é a característica do gerenciamento de operações de inteligência (ROSA, 2014). Quem gerencia uma equipe de coletores, analistas e demais profissionais de Inteligência sabe como é essencial manter a organização para atingir os resultados. Muitas vezes, lidar com um grande volume de dados, demandas de clientes, prazos e ainda com o gerenciamento e monitoramento da divisão de tarefas de cada membro pode ser um grande desafio (ROSA, 2014). Para isso, existem ferramentas online que podem auxiliar você nestas atividades. As atividades de inteligência tratam de questões relacionadas com o âmbito externo e interno do país. Externamente, sua tarefa é obter e analisar dados que apóiem os objetivos nacionais, a fim de se defender contra as ameaças existentes e identificar oportunidades. Do ponto de vista interno, o departamento de inteligência se concentra em proteger a estabilidade do país, da sociedade e das instituições democráticas e a eficiência da gestão pública (KRAEMER, 2015). A inteligência pode ser de natureza estratégica e está relacionada à formulação de políticas públicas, diretrizes nacionais ou documentos legais. Pode adquirir características mais táticas ao fornece recomendações para o planejamento de operações policiais, militares ou de inspeção. Pode ser mais operacional em termos 9 de apoio a ações eficazes em ataques militares, caça e caça de criminosos, enfrentamento e prevenção de atividades ilegais. 2.2. Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente A sinalização preventiva ajuda a reduzir o índice de acidentes de trabalho em qualquer empresa. Todos os lugares perigosos devem ter sinalização suficiente e todos devem ser fáceis de entender. Essas áreas de risco incluem: Onde há eletricistas trabalhando; Ambiente muito fechado; Fios expostos; A presença de buracos; Pisos lisos ou úmidos; A incidência de gás etc.As empresas devem fornecer esses dispositivos aos funcionários, e eles devem estar cientes da importância de usá-los no trabalho. O EPI varia de acordo com a atividade realizada, mas geralmente envolve: Óculos; botas; Luvas; Vestuário antichamas; Capacetes e assim por diante. É vital que o RH monitore e garanta que todas as medidas de segurança sejam cumpridas. Se você não cumprir, uma advertência ou mesmo uma penalidade deve ser emitida. Da mesma forma, você pode recompensar os funcionários mais atenciosos. A empresa precisa ter saídas de emergência, que devem estar abertas o tempo todo. Os funcionários devem saber exatamente onde estão (BARSANO; BARBOSA, 2018). Também é importante assinar essas saídas para facilitar a entrada em caso de emergência. Segurança do trabalho e meio ambiente são temas inter-relacionados. É verdade que um tripé de segurança do trabalho é composto por três componentes: segurança, saúde e meio ambiente. Ao falar sobre o último termo, é fácil pensar no conceito de ecologia. No entanto, essa expressão é mais global nas Normas Regulamentadoras (NRs) brasileiras. Neste caso, a NR considera como ambiente o 10 local de trabalho e o entorno do empregado. Assim, a segurança do trabalho e o meio ambiente afetam a saúde e o bem-estar dos colaboradores e da sociedade. Um bom exemplo dessa relação interna é a tragédia de 2015 em Mariana, Minas Gerais. O Rio Doce foi contaminado após o rompimento da barragem de Fundão. (MATTOS; MÁSCULO, 2011). 2.3. Administrações Estratégica O planejamento estratégico relacionado às empresas possui uma alternativa pautada em combater aos gastos, é necessário para aumentar a produtividade dos funcionários, fornecendo maior agilidades durante as tomadas de decisão, motivando a equipe de um modo geral, otimizando determinados recursos e permitindo a projeção de novos desafios envolvendo a produtividade. As ações voltadas ao planejamento são essenciais para a determinação de processos que precisam ser tomados para auxiliar no desenvolvimento empresarial. É primordial levar em consideração os fatores internos e externos, bem como a economia incluindo possíveis despesas, volume de vendas, projeções, crescimento do mercado e demais aspectos que envolvem a empresa. A questão voltada ao planejamento estratégico empresarial se configura como um conjunto de processos que tem o objetivo de traçar metas, normalmente de longo prazo, para que possam ser alcançados auxiliando no crescimento organizacional. Essa ferramenta deve ser implementada no início das atividades de um empreendimento, mas pode ser adaptada para negócios. Desse modo, um efetivo planejamento baseado em estratégias faz uso de metodologias para estabelecimento de objetivos palpáveis, identificando ações e servindo como base para tomadas de decisão. Está pautada no planejamento, que é a metodologia utilizada, onde a estratégia visa atingir os objetivos traçados, a parte mais ligada à criatividade análise e decisão. Todo empresário deve traçar os rumos da empresa através de planos de ação; definindo os objetivos a curto, médio e longo prazo; auxiliar nas tomadas de decisão; elevar a produtividade dos colaboradores levando em consideração os recursos disponíveis; facilitar a adaptação da organização às tendências e mudanças mercadológicas na marca; prever desafios ou problemas que possam surgir (COSER, CENCI, JAQUES & TORCATTO ZANELLA, 2021). 11 Um planejamento estratégico efetivo e bem delimitado auxilia nas tomadas de decisões de uma organização, sendo necessário que os gestores realizem uma avaliação pautada no cenário do mercado atual com intuito de elevar seu negócio, definindo objetivos que serão colocados em prática considerando um intervalo de tempo definido. A empresa deve iniciar com um plano de negócios, no qual, o desenvolvimento deste planejamento deve ser baseado em estratégias definindo o motivo da existência do empreendimento e os princípios. A missão a empresa está relacionada com aspectos voltados para a essência e o motivo de existir aquela marca no mercado, ou seja, às funções desenvolvidas. A visão é o que a empresa deseja se tornar diante da concorrência e do público-alvo; os valores são o comportamento, se configurando em atitudes que se espera da equipe e das relações estabelecidas entre a empresa e os clientes. Uma ferramenta muito utilizada por empresa no seu planejamento estratégico é a Canvas, pois tem relação com a conceituação do negócio, com aplicações nos estágios inicias do planejamento. Havendo a criação de uma espécie de mapa visual da essência do seu empreendimento, produto ou serviço da marca. Também existe o modelo de matriz SWOT, responsável por oferecer insights quando se trata do planejamento estratégico a partir de uma análise do ambiente de serviço. Tem relação com as palavras forças e fraquezas que são as características internas, ou seja, próprias do negócio e que podem ser facilmente controladas por meio da gestão da empresa. O ponto positivo da matriz SWOT é que possibilita um grande conhecimento do gestor em relação a sua empresa, mas também do contexto em que ela está inserida, no mercado mais especificamente. É interessante identificar que existem falhas no mercado, atreladas as vantagens competitivas, oportunidades de melhoria e podendo representar uma ameaça à continuidade ao negócio (FALSARELLA, JANNUZZI & SUGAHARA, 2014). A questão estratégica de uma empresa está fortemente relacionada com o marketing e publicidade, sendo os 4 Ps criado por Philip Kotler, que diz respeito ao produto sobre o que está sendo oferecido aos clientes; preço; praça tem relação de onde o produto está disponível, se é em lojas físicas ou virtuais, e como pode chegar aos consumidores; e a promoção diz respeito as estratégias realizadas para a divulgação da marca e do produto. Também se tem o BCG que diz respeito a análise de determinado portfólio de uma empresa, no qual, os produtos são analisados com base nos indicadores de crescimento e participação no mercado. 12 A partir desses aspectos a avaliação será definida com a posição de cada produto, composto por quadrantes que representam um estágio do ciclo de vida de um produto ou serviço, sendo em questionamento que está associado a introdução no mercado, quando ainda é difícil tirar conclusões. sendo um produto com altas taxas de crescimento de vendas. A “vaca leiteira”, que são produtos que demandam baixos investimentos para manutenção do crescimento de vendas, mas alta rentabilidade. A estrela, é um tipo de caminho natural para os produtos do tipo anterior. Esse tipo de produto tem alta participação relativa no mercado e altas taxas de crescimento de vendas. E o abacaxi é o declínio de vida do produto, havendo baixa taxa de crescimento de vendas e baixa participação no mercado. Para um planejamento envolvendo estratégicas que seja efetivo para a empresa, é importante para a gestão da empresa que a opinião do público-alvo seja levada em consideração, é fundamental conhecer e ao mesmo tempo obter informações, saber quais são as suas principais características comportamentais, demográficas, geográficas e psicográficas objetivando gerar melhores estratégias voltadas ao marketing. É fundamental que a empresa saiba diferenciar diante da concorrência, seja por um serviço ou produto disponibilizado; o foco é essencial para que a organização possa conquistar um segmento de mercado específico; e um bom líder é importante para direcionar as metas financeiras da organização (SANTOS CALDAS ALMEIDA & OLIVEIRA, 2020). Conclui-se que para manter um plano pautado na estratégia organizacional é necessário que haja confiança na empresa, ou seja, conscientizando funcionários acerca dos objetivos e planos da empresa. As imersões associadas aos formulários de opinião e palestras, com intuitode valorizar o conhecimento dos funcionários durante esse processo é fundamental. Qualquer tipo de empreendimento, seja pequeno, médio ou grande porte deve fazer uso do planejamento estratégico; o plano de negócios é essencial para a empresa, servindo para organizações que estão iniciando no mercado. E o planejamento estratégico deve ser elaborado quando a empresa já está inserida no mercado, o que é primordial para determinar o crescimento da marca no comércio. 13 3. DISCUSSÃO Segurança do trabalho e meio ambiente são temas interligados. É verdade que o tripé da segurança do trabalho é composto por três itens: segurança, saúde e meio ambiente. Ao falar sobre o último termo, é fácil pensar no conceito de ecologia. No entanto, essa expressão é mais global nas normas regulatórias brasileiras (NRs). Nesse caso, a NR considera a área de trabalho do funcionário e o entorno como o meio ambiente. Portanto, a segurança do trabalho e o meio ambiente afetam a saúde e o bem-estar dos colaboradores e da sociedade. Um bom exemplo dessa relação interna é a tragédia de 2015 em Mariana, Minas Gerais. Após o rompimento da Barragem de Fundão, o Rio Doce foi contaminado. É importante treinar os colaboradores antes de começarem a se exercitar e durante toda a permanência na empresa. Esses treinamentos têm como objetivo preparar os profissionais para o desempenho de suas funções, principalmente em situações que envolvam riscos significativos. Os trabalhadores precisam saber usar adequadamente os equipamentos de que dispõem, adotar medidas de segurança e tentar evitar situações que causem acidentes de trabalho. Também é importante que ela saiba como agir em caso de acidente, usar o kit de primeiros socorros, tomar as providências necessárias e evitar ações que possam agravar a situação. Um aspecto que deve ser bastante enfatizado nos treinamentos é a necessidade do uso de equipamentos de proteção individual. É vital que o RH monitore e garanta que todas as medidas de segurança sejam cumpridas. Se você não cumprir, uma advertência ou mesmo uma penalidade deve ser emitida. Da mesma forma, você pode recompensar os funcionários mais atenciosos. A empresa precisa ter saídas de emergência, que devem estar abertas o tempo todo. As Operações de Inteligência usam técnicas especializadas aplicadas na busca do conhecimento protegido ou do dado negado, e visando prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a ação de elementos adversos, na área privada fala-se da concorrência desleal, a espionagem e todos os “atores” que atuam contra os interesses corporativos privados. A legislação sobre as Atividades de Inteligência (Estado e de Segurança Pública) é bastante recente no país e, por esse motivo, pouco ou quase nada, especificamente, foi escrito a respeito do emprego das Técnicas Operacionais de Inteligência nas Ações de Segurança Privada. A par desta situação, a relevância e 14 atualidade desta pesquisa se materializam no novo contexto em que o Congresso Nacional está analisando a aprovação do novo Estatuto da Segurança Privada. Visando regular a atividade de mais de 2 mil empresas e 700 mil vigilantes em atuação no país – um contingente maior que o das polícias federal, civil e militar de todos os Estados da Federação, que juntas somam 500 mil integrantes 15 4. CONCLUSÃO Considerando todas as temáticas que foram abordadas no desenvolvimento desse trabalho fica fácil perceber a relevância de se analisar adequadamente os temas e os conteúdos pertencentes a cada uma das disciplinas. Da mesma forma é possível perceber a existência de uma multidisciplinaridade característica no estudo que torna possível fazer uma correlação muito clara da teoria com a prática a fim de agregar conhecimentos sobre os assuntos analisados e permitir que se tem noção da importância da segurança empresarial na Perspectiva da empresa escolhida para o desenvolvimento desse projeto. Diante disso foi possível concluir que os serviços de inteligência atuam de forma estratégica com a finalidade de garantir o desenvolvimento de outras atividades e torna possível a manutenção do equilíbrio da sociedade. Em relação à segurança e saúde no ambiente de trabalho foi possível notar que a saúde do Trabalhador é um dos requisitos mais importantes no ambiente laboral e precisa ser preservado para que a empresa seja capaz de desenvolver as suas atividades da melhor maneira possível. Sendo assim, é indispensável que a empresa se preocupe em tomar todas as medidas para evitar ocorrência de acidente do trabalho e doenças ocupacionais, permitindo que o trabalhador tenha acesso a um ambiente de trabalho estruturado e saudável. Quando se fala especificamente a respeito das práticas de administração estratégica é possível verificar que a adoção de medidas sustentáveis impacta diretamente na qualidade de vida de todas as pessoas e no bom desenvolvimento das atividades empresariais. 16 REFERÊNCIAS BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do trabalho guia prático e didático. Saraiva Educação SA, 2018. KRAEMER, Rodrigo. Incompreensão do conceito de inteligência na segurança pública. Revista Brasileira de Inteligência, n. 10, p. 73-82, 2015. MATTOS, Ubirajara; MÁSCULO, Francisco. Higiene segurança do trabalho. Elsevier Brasil, 2011. ROSA, Murilo. Uma análise das técnicas operacionais de inteligência no contexto das operações de inteligência de segurança privada. Segurança Privada-Unisul Virtual, 2014. VEIGA, José Eli. Para entender a administração estratégica. Editora 34, 2015.
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