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Desequilíbrios Hidroetrolíticos_pdf

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Desequilíbrio hidroeterolítico é quando os níveis de hidratação e
de eletrólitos corporais (sódio, potássio, cálcio, magnésio, dentre
outros) estão descompensados. 
A desidratação, bem como a retenção de líquidos são exemplos.
Esses distúrbios podem ocorrer em situações como: vômitos
incoercíveis, diarréia crônica, atividade física intensa de longa
duração sem hidratação e reposição de eletrólitos adequada, ou
em alterações metabólicas que levam o corpo a aumentar ou
diminuir a concentração de eletrólitos. O uso de alguns
medicamentos também pode contribuir com esse desequilíbrio.
Desequilíbrios Hidroetrolíticos
Desequilíbrios de Sódio (Na)
Hiponatremia
Ocorre quando a concentração sérica de sódio é menor que 135 mEq/L, e pode ser aguda quando a
concentração de sódio for menor que 130 mEq/L em menos de 48 horas ou crônica, quando o sódio sérico for
menor que 120 mEq/L após 48 horas. Sua velocidade de instalação determina a gravidade sendo que, em casos
crônicos, há uma adaptação cerebral e menor lesão tecidual. A hiponatremia causada pelo excesso de água
pode ser observada durante o uso inadequado de líquidos intravenosos isentos de sódio ou hipotônicos.
Sensório anormal;
Reflexos profundos deprimidos;
Respiração de Cheyne Stokes;
Hipotermia;
Reflexos patológicos e convulsões.
 Os principais sinais de hiponatremia são:
Hiponatremia Hipovolêmica
Na hiponatremia hipovolêmica, tanto a osmolalidade como o volume de sangue diminuem. A secreção de
vassopressina (hormônio antidiurético — ADH) aumenta, apesar da redução da osmolalidade a fim de manter o
volume sanguíneo. A retenção hídrica resultante aumenta a diluição do plasma e a hiponatremia.
Por Amanda Dantas
Hiponatremia Hipervolêmica
A hiponatremia hipervolêmica caracteriza-se por aumento tanto do total de conteúdo de sódio corporal (e,
portanto, do LEC), como do volume total de água corporal, com um aumento discretamento maior desse último.
Várias doenças com edema, incluindo insuficiência cardíaca e cirrose, causam hiponatremia hipervolêmica.
Raramente, a hiponatremia ocorre na síndrome nefrótica, apesar de poder ocorrer pseudo-hiponatremia por
interferência das concentrações elevadas de lipídios sobre a medida do sódio. Em cada uma dessas doenças, a
diminuição do volume circulante efetivo resulta em liberação de vasopressina e angiotensina II.
Efeito antidiurético da vasopressina nos rins
Alteração direta da excreção renal de água pela angiotensina II
Diminuição na TFG
Estímulo da sede pela angiotensina II
 Os seguintes fatores contribuem para hiponatremia Hipervolêmica:
Hiponatremia Euvolêmica
A água corporal total aumenta, mas o sódio corporal total permanece o mesmo. Há um aumento modesto no
volume de líquido extracelular, mas não o suficiente para causar edema.
Hipernatremia
Hipernatremia é a concentração sérica de sódio > 145 mEq/L. Implica deficit do total de água corporal em
relação ao total de sódio corporal porque a ingestão de água fica abaixo da perda.
Diarréia, comum em infecções intestinais ou uso de laxantes;
Vômitos em excesso, provocados por gastroenterites ou gravidez, por exemplo;
Suor abundante, que acontece em caso de exercícios intensos, febre ou muito calor.
Doenças que fazem urinar muito, como o diabetes insipidus, causado por doenças no cérebro ou nos rins,
ou até por uso de remédios. Saiba mais sobre como identificar e tratar o diabetes insipidus.
Grandes queimaduras, pois altera o equilíbrio da pele na produção de suor.
O que causa a hipernatremia
A hipernatremia ocorre devido à perda de água em excesso pelo corpo, causando desidratação, situação que é
mais comum em pessoas acamadas ou internadas por alguma doença, em que há um comprometimento da
função dos rins. 
Ela também pode surgir em casos de:
Além disto, pessoas que não bebem água ao longo do dia, principalmente idosos ou pessoas dependentes que
não conseguem ter acesso a líquidos, têm maior chance de desenvolver esta alteração.
Por Amanda Dantas
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/fibrose-e-cirrose/cirrose
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7as-glomerulares/vis%C3%A3o-geral-da-s%C3%ADndrome-nefr%C3%B3tica
https://www.tuasaude.com/diabetes-insipidus/
Hiperpotassemia
Hiperpotassemia consiste na concentração sérica de potássio > 5,5 mEq/L, normalmente resultante de menor
excreção renal de potássio ou movimento anormal do potássio para fora das células. Em geral, há vários fatores
contribuintes simultâneos, incluindo aumento da ingestão de potássio, fármacos que prejudicam a excreção
renal de potássio e lesão ou doença renal aguda ou crônica. Hiperpotassemia também pode ocorrer na acidose
metabólica, como na cetoacidose diabética. As manifestações clínicas costumam ser neuromusculares,
resultando em fraqueza muscular e toxicidade cardíaca que, se for grave, pode evoluir para fibrilação
ventricular e assistolia. 
A pseudo-hiperpotassemia é mais frequentemente causada pela hemólise dos eritrócitos da amostra de
sangue. Também pode ocorrer pseudo-hiperpotassemia como resultado da aplicação prolongada de um
torniquete ou ao apertar excessivamente o punho ao coletar sangue venoso. Trombocitose pode causar pseudo-
hiperpotassemia no soro (o potássio nas plaquetas é liberado durante a coagulação), como pode leucocitose
extrema pode causar.
Hiponatremia Hipovolêmica
Na hiponatremia hipovolêmica, tanto a osmolalidade como o volume de sangue diminuem. A secreção de
vassopressina (hormônio antidiurético — ADH) aumenta, apesar da redução da osmolalidade a fim de manter o
volume sanguíneo. A retenção hídrica resultante aumenta a diluição do plasma e a hiponatremia.
Por Amanda Dantas
Desequilíbrios de Potássio(K)
Os desequilíbrios do potássio geralmente estão associados a diversas doenças,
lesões, medicamentos (AINES e inibidores da enzima conversora de angiotensina)
e desequilíbrios acidobásicos
Hipopotassamia
A hipopotassemia geralmente ocorre quando o nível de potássio sérico fica abaixo de 3,5 mEq/L, pode ocorrer
em pacientes com nível de potássio sérico normal, devido a presença de alcalose gerar uma translocação
temporária de potássio para o interior da célula. Quantidades relativamente grandes de potássio estão contidas
nos líquidos intestinais, episódios de diarreia, aspiração intestinal prolongada e ileostomia podem causar
déficit de potássio. A eliminação do conteúdo gástrico através de vômitos e aspiração gástrica também causa
depleção de potássio.
Por Amanda Dantas
Desequilíbrios de Cálcio (Ca)
Hipocalcemia
A hipocalcemia é a concentração total de cálcio < 8,8 mg/dL (< 2,20 mmol/L) na presença de concentrações
normais de proteínas plasmáticas ou concentração plasmática de cálcio iônico < 4,7 mg/dL (< 1,17 mmol/L).
As causas incluem hipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D e doenças renais. As manifestações incluem
parestesias, tetania e, se for grave, convulsões, encefalopatia e insuficiência cardíaca. O diagnóstico envolve
medida do cálcio plasmático ajustada pela concentração de albumina plasmática. O tratamento consiste na
administração de cálcio e, às vezes, de vitamina D.
Hipercalcemia
A hipercalcemia consiste na concentração total de cálcio > 10,4 mg/dL (> 2,60 mmol/L) ou cálcio iônico
plasmático > 5,2 mg/dL (> 1,3 mmol/L). As principais causas incluem hiperparatireoidismo, intoxicação por
vitamina D e câncer. As características clínicas incluem poliúria, constipação, fraqueza muscular, confusão e
coma. O diagnóstico se faz pela mensuração das concentrações plasmáticas de cálcio iônico e PTH. O
tratamento para aumentar a excreção de cálcio e reduzir a reabsorção óssea de cálcio envolve solução
fisiológica, diurese de sódio e fármacos como zoledronato.
Desequilíbrios de Fosfato 
O fosfato é importante para a função dos músculos, hemácias e sistema nervoso, assim como paraformar a
estrutura dos ossos e dos dentes. Age no sistema de tamponamento acidobásico, na produção mitocondrial de
energia e no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras.
Hipofastemia
A hipofosfatemia caracteriza-se por concentração plasmática de fosfato < 2,5 mg/dL (0,81 mmol/L). As
causas incluem alcoolismo, queimaduras, jejum e uso de diuréticos. As características clínicas incluem
fraqueza muscular, insuficiência respiratória e insuficiência cardíaca; convulsões e coma podem ocorrer. O
diagnóstico se faz por meio das concentrações séricas de fosfato. O tratamento consiste em suplementação de
fosfato. Hiperfosfatemia 
A hiperfosfatemia caracteriza-se pela concentração plasmática de fosfato > 4,5 mg/dL (> 1,46 mmol/L). As
causas incluem doença renal crônica, hipoparatireoidismo e acidose metabólica ou respiratória. As
características clínicas podem decorrer de hipocalcemia concomitante e incluem tetania. O diagnóstico se faz
pela medição de fosfato. O tratamento inclui a restrição de fosfato e a administração de antiácidos ligadores de
fosfato, como carbonato de cálcio.
Por Amanda Dantas
Desequilíbrios do Magnésio 
O magnésio atua como coenzima no metabolismo dos carboidratos e proteínas e está envolvido com o
metabolismo dos ácidos nucléicos e proteínas celulares. O sistema renal é responsável pela conservação do
magnésio e realiza sua excreção quando necessário. O magnésio age na junção mioneural, cuja excitabilidade é
afetada profundamente por alterações nos níveis séricos desse eletrólito.
Hipomagnesemia
A hipomagnesemia caracteriza-se pela concentração plasmática de magnésio < 1,8 mg/dL (< 0,70 mmol/L).
As causas incluem ingestão inadequada de magnésio e absorção ou aumento de excreção decorrente de
hipercalcemia ou fármacos como furosemida. As características clínicas geralmente decorrem de
hipopotassemia e hipocalcemia concomitantes e incluem letargia, tremor, tetania, convulsões e arritmias. O
tratamento consiste na reposição de magnésio.
Hipermagnesemia
A hipermagnesemia caracteriza-se pela concentração plasmática de magnésio > 2,6 mg/dL (> 1,05 mmol/L).
A principal causa é a insuficiência renal. Os sintomas incluem hipotensão, depressão respiratória e parada
cardíaca. O diagnóstico é feito pela dosagem da concentração sérica de magnésio. O tratamento inclui
administração IV de gliconato de cálcio e, possivelmente, furosemida; a hemodiálise pode ser útil em casos
graves.

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