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Processamento radiográfico - Ambiente a prova de luz - Temperatura adequada - Luz de segurança: iluminação necessária e permitida para o processamento dos filmes sem que haja seu velamento - Tempo do filme exposto a luz de segurança • Câmara escura • Câmara escura portátil O processamento radiográfico envolve os seguintes procedimentos: A - Imersão do filme na solução reveladora; B - Lavagem intermediária em água corrente; C - Imersão do filme na solução fixadora; D - Lavagem final em água corrente; E – Secagem Técnica Considerando as possibilidades de variantes envolvidas no exame radiográfico, desde a escolha do filme, aparelho utilizado, tempo de exposição, armazenamento de materiais e troca constante das soluções, o tempo de imersão nas soluções podem variar. Por isso, acredita-se que a técnica melhor descrita é a da revelação visual, onde o operador verifica a formação da imagem a cada 10 segundos em cada solução. Porém, a nível de introdução ao processamento aos alunos de graduação, pode ser dificultoso devido a não experiência dos mesmos. Na tentativa de sanar essa limitação, alguns autores padronizam o tempo em 20s no revelador e 40s no fixador. Mas como dito anteriormente, existem variantes nesse processo que podem tornar este tempo inadequado. Soluções químicas para o processamento radiográfico • Revelador - Converter imagem latente em imagem visível • Fixador - Remoção dos cristais de prata não sensibilizados Mecanismo de ação as soluções químicas A imagem latente é formada a partir da irradiação dos feixes dos Raios-X no filme radiográfico, quando cristais de prata, presentes no filme, são sensibilizados pela radiação. Esta imagem invisível, torna-se visível durante o processamento, na etapa de revelação (converter imagem latente em imagem visível). Os cristais que não foram expostos não sofrerão a ação do revelador e posteriormente serão removidos do filme pelo fixador (remoção dos cristais de prata não sensibilizados). Além disso, o fixador tem função antioxidante, oferecendo resistência ao desgaste e degradação e consequentemente maior vida útil ao exame. Ademais, o banho final potencializa essa ação. A secagem dos filmes deve proceder em ambiente isento de poeira à temperatura ambiente, ou em secadoras próprias para esta finalidade que utilizam sistema de aquecimento do ar circulante. Armazenamento das soluções químicas, filmes e exames radiográfico - Os filmes radiográficos devem ser armazenados em locais ventilados, longe de umidade e sem exposição à luz - As soluções químicas não devem ser expostas a extremos de temperaturas - Os exames radiográficos devem ser armazenados somente após a secagem completa, de preferência em películas radiográficas, para maior durabilidade Fatores que influenciam na formação da imagem radiográfica Imagem radiográfica adequada: • Nitidez - Técnica adequada - Processamento adequado - Contribuição do paciente • Grau médio de densidade e contraste - Tempo de exposição - Processamento adequado • Mínima distorção - Técnica adequada - Posicionamento correto do filme radiográfico, do paciente e do cabeçote - Contribuição do paciente - Processamento adequado Fatores relacionados ao aparelho de Raio-X • Miliamperagem • Tempo de exposição • Distância entre o cabeçote e o filme radiográfico *OBS: influenciam na produção da imagem radiográfica adequada Erros na aquisição, manuseio e processamento químico da imagem radiográfica • Tempo inadequado nas soluções • Negligência no banho intermediário e final • Imersão incompleta do filme nas soluções • Danos mecânicos aos filmes radiográficos • Armazenamento incorreto dos filmes e soluções Exame radiográfico intraoral • A denominação -técnica intraoral- é empregada para a técnica radiográfica na qual o filme é mantido dentro da cavidade oral do paciente no momento da obtenção das radiografias. Tipos de exames radiográficos intraorais • Exame radiográfico intraoral periapical - Indicação: Avaliar periodonto de sustentação • Exame radiográfico intraoral interproximal ou bite- wing - Indicação: Avaliar coroa dental e crista óssea alveolar • Exame radiográfico intraoral oclusal - Indicação: Avaliação de uma arcada completa Exame radiográfico extraoral • A denominação -técnica extraoral- é empregada para a técnica radiográfica na qual o filme é mantido dentro da cavidade oral do paciente no momento da obtenção das radiografias. Tipos de exames radiográficos intraorais • Exame radiográfico extraoral panorâmico - Indicação: Planejamento de tratamento ortodôntico Relação da dentição decídua e permanente Identificação de lesões Planejamento de procedimentos cirúrgicos • Exame radiográfico extraoral da telerradiografia frontal - Indicação: Visualização dos seios faciais Visualização dos ramos, ângulos e corpo da mandíbula em casos de fraturas • Exame radiográfico extraoral da telerradiografia lateral - Indicação: Estudo do padrão dento-esquelético-facial Análise do crescimento da face Análise cefalométrica Avaliação de cirurgias Bucomaxilofaciais • Exame radiográfico extraoral de Waters - Indicação: Avaliar fraturas na maxila Avaliar seios nasais (presença de corpo estranho; sinusite maxilar) • Exame radiográfico extraoral Transcraniana - Indicação: Avaliar região da ATM • Exame radiográfico extraoral de mão e punho - Indicação: Avaliar idade óssea Técnicas radiográficas intraorais • Técnica radiográfica intraoral do paralelismo - Realizada com o auxílio dos posicionadores - Utilizada para os exames periapical e interproximal • Técnica radiográfica intraoral da Bissetriz - Utilizada quando não é possível o uso dos posicionadores - É essencial a colaboração do paciente - Pode ser utilizada para exames intraorais interproximal, periapical e oclusal O CD posiciona o filme radiográfico na face lingual/palatina do dente a ser radiografado e o paciente deve estabilizar o filme durante o exame. Para a realização do ex periapical na arcada superior, o paciente deve manter o filme com o seu polegar do lado contrário ao lado a ser radiografado. Já na arcada inferior, para melhor estabilidade, deve ser orientado ao paciente o uso do dedo indicador, também contrário ao lado a ser radiografado. Para realização do exame interproximal, podemos confeccionar uma asa de mordida com o auxílio de uma fita gomada ou fita de esterilização, onde esta asa esteja localizada no meio do filme, dividindo igualmente o terço superior e inferior. Em relação ao posicionamento do cabeçote, o feixe radiográfico deve incidir perpendicularmente ao plano bissector do ângulo formado entre o filme e o dente a ser radiografado. Para o correto posicionamento do cabeçote, temos como referência estruturas anatômicas para o ponto de incidência e a angulação do cabeçote para cada grupo de dentes a ser radiografado. Se o posicionamento não estiver correto causará distorção, como alongamento ou encurtamento da imagem ou exposição incompleta do filme radiográfico. • Técnica radiográfica intraoral de Clarck -Indicação Desassociação das raízes e canais - Realizada em exames periapicais, com ou sem uso dos posicionadores
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