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CONTRATOS Prof. Dr. Thiago Vale Pestana Aula 2 http://lattes.cnpq.br/0455704139866518 profthiagopestana thiagopestana@hotmail.com CONTEÚDO DESTA AULA Classificação doutrinária e previsão no Código Civil para os contratos. Autonomia e transversalidades do Direito Contratual em relação aos demais saberes jurídicos e sociais – CC, arts. 421 a 426. LEITURA RECOMENDADA CAPÍTULOS I e III (Primeira Parte – DOS CONTRATOS, Título I – TEORIA GERAL DOS CONTRATOS) do livro de Carlos Roberto Gonçalves – Direito Civil Brasileiro, Volume 3, Contratos e Atos Unilaterais CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA CLASSIFICAÇÃO NO CC (arts. 436-440; 458-471) AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Conforme as alterações introduzidas pela Lei 13.874/2019 Art. 421. A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato. Parágrafo único. Nas relações contratuais privadas, prevalecerão o princípio da intervenção mínima e a excepcionalidade da revisão contratual. Enunciados da I Jornada de Direito Civil 21. A função social (...) constitui cláusula geral a impor a revisão do princípio da relatividade dos efeitos do contrato em relação a terceiros, implicando a tutela externa do crédito. 23. A função social (...) não elimina o princípio da autonomia contratual, mas atenua ou reduz o alcance desse princípio quando presentes interesses metaindividuais ou interesse individual relativo à dignidade da pessoa humana. Art. 421-A. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos até a presença de elementos concretos que justifiquem o afastamento dessa presunção, ressalvados os regimes jurídicos previstos em leis especiais, garantido também que: I - as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais e de seus pressupostos de revisão ou de resolução; II - a alocação de riscos definida pelas partes deve ser respeitada e observada; e III - a revisão contratual somente ocorrerá de maneira excepcional e limitada. AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Conforme as alterações introduzidas pela Lei 13.874/2019 Art. 113, § 1º. A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que: I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio; II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio; III - corresponder à boa-fé; IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificável; e V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração. § 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei. AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Conforme as alterações introduzidas pela Lei 13.874/2019 AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever- se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código. AUTONOMIA E TRANSVERSALIDADES Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. TRF-3/2019 - 37. Considere as seguintes proposições acerca dos contratos para assinalar a alternativa correta: I. Nos contratos de adesão, serão válidas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio, desde que redigidas de forma clara e com destaque. II. É vedado, em qualquer hipótese, celebrar contrato que tenha por objeto a herança de pessoa viva. III. Considera-se celebrado o contrato no lugar em que foi aceito, se diverso daquele onde foi proposto. IV. Se o contrato for aleatório, por se referir a coisas existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, o alienante terá́ direito a todo o preço mesmo que a coisa já ́ não existisse no dia do contrato. A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) III e IV. E) I e IV. PARA PRÓXIMA AULA Dos contratos em geral – Aula 1 – formação dos contratos. CAPÍTULO II (Primeira Parte – DOS CONTRATOS, Título I – TEORIA GERAL DOS CONTRATOS) do livro de Carlos Roberto Gonçalves – Direito Civil Brasileiro, Volume 3, Contratos e Atos Unilaterais ATIVIDADE Responder os exercícios de fixação e aprofundamento disponíveis em https://drive.google.com/open?id=1uHbkboA 7RK9-0El-T-Tre2DTo-DkdUMc https://drive.google.com/open?id=1uHbkboA7RK9-0El-T-Tre2DTo-DkdUMc
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