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Resumo Oxigenacao

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Resumo - Oxigenação 1
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Resumo - Oxigenação
Sumário
Estrutura e Função do Pulmão
Trabalho da Respiração
Volume Pulmonares
Circulação Pulmonar
Troca de Gases
Transporte de O2
Transporte de Dióxido de Carbono
Fatores que afetam a Oxigenação
Fisiológico
Alterações no Funcionamento Respiratório
Tratamento da Dispneia
Manutenção das Vias Aéreas
Mobilização das Secreções Pulmonares
Hidratação Sistêmica Adequada
Umidificação
Nebulização
Técnicas de Tosse e Respiração Profunda
Tosse Dirigida
Inalação Profunda
Respiração diafragmática/respiração pela barriga
Tosse em série
Tosse soprada
Tosse manualmente assistida
Drenagem Postural
Técnicas de Aspiração
Aspiração Orofaríngea
Aspiração Orotraqueal e Nasotraqueal
Aspiração Traqueal
Vias aéreas Artificiais
Via aérea Oral
Espirometria de Incentivo
Ventilação Mecânica Invasiva
Ventilação não Invasiva
Sondas Torácicas
Resumo - Oxigenação 2
Estrutura e Função do Pulmão
→ Pressão intrapleural é negativa ou inferior à pressão atmosférica, que é de 
760mmHg ao nível do mar. 
Para o ar fluir para os pulmões, a pressão intrapleural torna-se + negativa, 
estabelecendo um gradiente de pressão entre a atmosfera e os alvéolos.
Ventilação = processo de mover os gases para dentro e para fora dos pulmões, 
requer coordenação das propriedades musculares e elástica do pulmão e tórax. 
Principal músculo inspiratório: diafragma - inervado pelo nervo frênico, que sai da 
medula espinhal na 4ª vértebra cervical.
Perfusão = capacidade do sistema cardiovascular para bombear o sangue 
oxigenado para os tecidos e retornar o sangue desoxigenado para os pulmões.
Difusão = responsável por mover os gases respiratório de uma área para outra por 
gradientes de concentração.
Trabalho da Respiração
↳ é o esforço necessário para expandir e contrair os pulmões.
Inspiração = processo ativo, estimulado pelos receptores químicos na aorta.
Expiração = processo passivo que depende das propriedades do recolhimento 
elástico dos pulmões, exigindo pouco ou nenhum trabalho muscular.
Surfactante = substância química produzida nos pulmões para manter a tensão da 
superfície dos alvéolos e evitar que eles entrem em colapso.
Pacientes com DPOC → perdem o recolhimento elástico dos pulmões e do tórax, 
resultando em trabalho de respiração aumentada, além disso, tem a diminuição da 
produção de surfactante, levando a atelectasia = colapso dos alvéolos que impede 
a troca normal de O2 e de dióxido de carbono.
Os músculos acessórios da respiração podem ↑ o volume pulmonar durante a 
inspiração.
DPOC = usam estes músculos para ↑ o volume pulmonar, o uso prolongado dos 
músculos acessórios não promove uma ventilação eficaz e causa fadiga. As 
clavículas do paciente pode se elevar durante a inspiração, o que pode indicar 
fadiga ventilatória, falta de ar ou expansão pulmonar diminuída.
Oxigenoterapia
https://www.notion.so/aa92ce00aaf841509f76277c27476a6d#b91f257dd33942798a1309cc536ca97b
Resumo - Oxigenação 3
Complacência = capacidade dos pulmões para distender ou expandir em resposta 
ao ↑ da pressão intra-alveolar. A complacência diminui em doenças como edema 
pulmonar, fibrose intersticial e pleural e anormalidades estruturas congênitas ou 
traumáticas, como cifose ou costelas fraturadas.
❗ Resistência das vias aéreas é o ↑ da pressão que ocorre em medida que 
o diâmetro das vias aéreas diminui da boca/nariz para os alvéolos.
Qualquer nova diminuição no diâmetro das vias aéreas por broncoconstrição pode ↑ 
a resistência das vias aéreas.
Quando a resistência das vias ↑, a quantidade de O2 distribuída para os alvéolos ↓.
A complacência pulmonar diminuída + resistência das vias aéreas aumentada + o ↑ 
do uso dos músculos acessórios = ↑ o trabalho da respiração = maior gasto 
energético.
Portanto, o corpo ↑ sua taxa metabólica e a necessidade de + O2. A necessidade de 
eliminação de dióxido de carbono tbm ↑.
Volume Pulmonares
Volume corrente = quantidade de ar expirado após uma inspiração normal.
Volume residual = quantidade de ar presente nos alvéolos após uma expiração 
completa.
Capacidade vital forçada = quantidade máxima de ar que pode ser removido dos 
pulmões durante a expiração forçada.
Circulação Pulmonar
↳ começa na artéria pulmonar, que recebe o sangue venoso misto mal oxigenado 
do ventrículo direito.
O fluxo continua da artéria pulmonar através das arteríolas pulmonares para os 
capilares pulmonares, onde o sangue entra em contato com a membrana alvéolo-
capilar e a troca de gases respiratórios ocorre.
Troca de Gases
↳ Difusão: é o processo de troca de gases respiratório nos alvéolos dos pulmões e 
dos capilares dos tecidos corporais. A difusão dos gases respiratórios ocorre na 
Resumo - Oxigenação 4
membrana alvéolo-capilar. A espessura da membrana afeta a taxa de difusão. O 
aumento de espessura da membrana impede a difusão porque os gases levam mais 
tempo para serem transferidos pela membrana.
Transporte de O2
↳ 3 coisas que influenciam a capacidade do sangue para transportar O2:
1. Quantidade de O2 dissolvido no plasma
2. Quantidade de hemoglobina
3. Capacidade da hemoglobina de se ligar com o O2.
A hemoglobina, que é uma transportadora de O2 e dióxido de carbono, transporta + 
O2 (cerca de 97%).
Transporte de Dióxido de Carbono
↳ produto do metabolismo celular, difunde-se em hemácias e é rapidamente 
hidratado em ácido carbônico. O ácido carbônico dissocia-se então em íons de 
hidrogênio (H) e bicarbonato. A hemoglobina amorte o íon de H e o bicarbonato 
difunde-se para o plasma. A hemoglobina reduzida (desoxiemoglobina) combina-se 
com o dióxido de carbono e o sangue venoso transporta a maior parte do dióxido de 
carbono de volta para os pulmões para ser expirado.
Resumo - Oxigenação 5
Fatores que afetam a Oxigenação
1. Fisiológico
2. De desenvolvimento
3. Estilo de vida
4. Ambiental
Fisiológico
Transtornos respiratórios: hiperventilação, hipoventilação e hipóxia;
Doenças cardíacas: função valvular comprometida, hipóxia do miocárdio, 
condições de cardiomiopatia e hipóxia do tecido periférico;
Alterações que afetam a capacidade do sangue transportar O2, diminuição da 
concentração inspirada de O2, aumentos na demanda metabólica do corpo e 
alterações que afetam o movimento da parede torácica causado pelas 
anormalidades musculoesqueléticas ou alterações neuromusculares;
Diminuição da capacidade de transporte de O2: anemia e inalação de 
substâncias tóxicas diminuem a capacidade de transporte de O2 do sangue ao 
Resumo - Oxigenação 6
reduzir a quantidade de hemoglobina disponível para transportar oxigênio.
Anemia = resultado da produção reduzida de hemoglobina, ↑ da destruição 
de hemácias e/ou perda de sangue. Sintomas: fadiga, tolerância à atividade 
reduzida, ↑ da falta de ar, frequência cardíaca elevada e palidez.
Hipoxemia crônica = desenvolvimento do aumento de hemácias 
(policitemia), é a resposta adaptativa do corpo para ↑ a quantidade de 
hemoglobina e os locais de ligação de oxigênio disponíveis.
Monóxido de carbono (MC) = inalante + comum, ↓ a capacidade de transporte 
de O2 no sangue. Na toxicidade do MC a hemoglobina liga-se fortemente com o 
MC, criando um anemia funcional. O MC nao se dissocia facilmente da 
hemoglobina, indisponibilizando a hemoglobina para o transporte de O2.
Hipovolemia = perda de fluido extracelular e volume sanguíneo circulante 
reduzido. A ↓ do volume sanguíneo circulante resulta em hipóxia para os tecidos 
corporais. O corpo tenta se adaptar por vasoconstrição periférica e frequência 
cardíaca elevada para ↑ o volume de sangue devolvido para o coração, assim, ↑ 
o débito cardíaco.
Concentração de O2 Inspirado diminuída = o declínio da concentração de O2 
inspirado, a capacidade de transporte de O2 do sangue ↓. As quedas na fração 
da concentração de O2 inspirado (FiO2) são causadas por obstrução das vias 
aéreas superiores e inferiores, limitando o fornecimento de O2 inspirado aos 
alvéolos; ↓ de oxigênio ambiental (altas atitudes) ou hipoventilação (overdoses 
de drogas).
Taxa metabólicaelevada = ↑ a demanda de O2. O nível de oxigenação cai 
quando os sistemas do corpo não são capazes de atender a essa demanda. A 
febre ↑ a necessidade de O2 dos tecidos, como resultado, ↑ a produção de 
dióxido de carbono. Quando a febre persiste, a taxa metabólica permanece 
elevada e o corpo começa a quebras os armazenamentos de proteína. 
Causando desgaste muscular e ↓ da massa muscular, incluindo os músculos 
respiratórios, como o diafragma e intercostais. O corpo tenta se adaptar aos 
níveis elevados de dióxido de carbono, ↑ a frequência e a profundidade da 
respiração. O trabalho da respiração do paciente ↑ e o paciente exibe sinais e 
sintomas de hipoxemia.
Condições que afetam o movimento da parede torácia = qualquer condição 
que reduz o movimento da parede resulta em ↓ da ventilação.
Resumo - Oxigenação 7
Gravidez = o alargamento do útero empurra o conteúdo abdominal p/ cima 
contra o diafragma
Obesidade = têm uma redução na complacência do pulmão e da parede 
torácica como resultado da intrusão do abdômen no peito, trabalho da 
respiração elevado e volumes pulmonares reduzidos.
Anormalidades musculoesqueléticas = comprometimento na região 
torácica ↓ a oxigenação, configurações estruturais anormais, traumas, 
doenças musculares e doenças do sistema nervoso central.
Trauma 
Tórax instável = condição na qual múltiplas fraturas da costela causam 
instabilidade em parte da parede torácica. A parede torácica instável 
permite que o pulmão sob a área lesionada se contraia na inspiração e 
a protuberância na expiração, resultando em hipóxia. Os opiodes 
usados para tratar a dor deprimem o centro respiratório, ↓ ainda + a 
taxa respiratória e a expansão da parede torácica.
Doenças neuromusculares = afetam a oxigenação dos tecidos ao ↓ a 
capacidade do paciente em expandir e contrair a parede torácica.
Alterações do Sistema Nervoso Central = doenças e traumas da medula 
oblonga e/ou bulbo raquidiano resultam na respiração comprometida.
Bulbo raquidiano = ao ser afetado, a regulação neural da respiração é 
comprometida e desenvolve padrões de respiração anormal.
Trauma cervical na C3 a C5 = geralmente resulta em paralisia do 
nervo frênico, quando danificado, o diafragma não descende 
corretamente, ↓ assim os volumes pulmonares inspiratórios e 
provocando hipoxemia
Trauma da medula espinhal abaixo da vértebra C5 = deixa o nervo 
frênico intacto, mas danifica os nervos que inervam os músculos 
intercostais, impedindo a expansão do tórax anteroposterior.
Alterações no Funcionamento 
Respiratório
→ Hipoventilação = ocorre quando a ventilação alveolar é insuficiente para atender 
à demanda de O2 do corpo ou eliminar o dióxido de carbono suficiente. À medida 
Resumo - Oxigenação 8
que a ventilação alveolar diminui, o corpo retém dióxido de carbono.
Assim que os alvéolos entram em colapso, menos do pulmão é ventilado, ocorrendo 
a hipoventilação.
DPOC = a adm de oxigênio excessiva resulta em hipoventilação.
Provoca retenção excessiva de dióxido de carbono, o que pode levar a acidose 
respiratória e parada respiratória.
→ Hiperventilação = estado de ventilação no qual os pulmões removem o dióxido 
de carbono + rápido do que é produzido pelo metabolismo celular. 
Ansiedade severa, infecção, drogas ou um desequilíbrio ácido-base induz a 
hiperventilação.
As vezez, a hiperventilação é quimicamente induzida. A intoxicação por salicinato 
(aspirina) e anfetamina utiliza o resultado na produção de dióxido de carbono em 
excesso, estimulano o centro respiratório para compensar, ↑ a frequência e a 
profundidade da respiração.
→ Hipóxia = oxigenação tecidual inadequada ao nível celular, resulta de uma 
deficiência na distribuição de oxigênio ou uso de oxigênio ao nível celular. É uma 
condição potencialmente fatal.
Causas:
1. Uma diminuição de hemoglobina e capacidade reduzida do transporte de O2 
do sangue;
2. Uma concentração ↓ de O2 inspirado, que ocorre em altas altitudes;
3. A incapacidade dos tecidos para extrair O2 do asngue, como acontece com 
envenenamento por cianeto;
4. ↓ da difusão de O2 dos alvéolos para o sangue, como na pneumonia;
5. Perfusão tecidual ruim com sangue oxigenado, como acontece com o 
choque;
6. Ventilação comprometida, como com as múltiplas fraturas de costelas ou 
trauma torácico.
Tratamento da Dispneia
↳ medidas farmacológicas, oxigenoterapia, tecnicas fisica e tecnicas psicossociais.
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↳ farmacologicas: broncodilatadores, esteroides inalados, mucolíticos e 
medicamentos antiansiedade de baixa dose. 
↳ a oxigenoterapia reduz a dispneia associada a pratica de exercícios e 
hipoxemia.
Manutenção das Vias Aéreas
↳ requer hidratação adequada para evitar secreções espessas e viscosas.
Mobilização das Secreções Pulmonares
↳ promovem a remoção de secreções, auxiliam na obtenção e manutenção de uma 
via aérea limpa e ajudam a promover a expansão pulmonar e a troca gasosa.
Hidratação Sistêmica Adequada
↳ mantém a complacência mucociliar normal
Umidificação
↳ processo de adição de água ao gás. Necessária para os pacientes que recebem 
oxigenoterapia em mais de 4L/min.
Nebulização
↳ adiciona umidade ou medicamentos ao ar inspirado por partículas mistas de 
tamanhos variados com o ar. Distribui broncodilatadores e agentes mucolíticos.
Técnicas de Tosse e Respiração Profunda
↳ eficaz para a manutenção de uma via aérea permeável.
Tosse Dirigida
↳ manobra deliberada que é eficaz quando a tosse espontânea não é adequada. 
Permite que um paciente remova as secreções das vias aéreas superiores e 
inferiores.
Inalação Profunda
↳ aumenta o volume pulmonar e o diâmetro das vias aéreas, permitindo que o ar 
passe obstruindo parcialmente os tampões de muco ou outros corpos estranhos.
Resumo - Oxigenação 10
Respiração diafragmática/respiração pela barriga
↳ técnica que estimula a respiração profunda para aumentar o ar para parte inferior 
dos pulmões.
A respiração profunda também abre os poros de Kohn entre os alvéolos para 
permitir o compartilhamento de O2 entre os alvéolos.
Tosse em série
↳ paciente respira lenta e profundamente e prende a respiração por 2 segundo 
enquanto contrai os músculos expiratórios. Depois ele abre a boca e executa uma 
série de tosses durante a exalação, tossindo assim em volumes pulmonares 
progressivamente reduzidos. 
Promove a complacência das vias aéreas e uma via aérea permeável em pacientes 
com grandes volumes de escarro.
Tosse soprada
↳ estimula um reflexo natural da tosse e geralmente é eficaz apenas para limpar as 
vias aéreas centrais. Ao expirar, o paciente abre a glote e assopra. Com a prática, 
ele inala + ar e é capaz de avançar para a tosse em série.
Tosse manualmente assistida
↳ para pacientes sem controle muscular abdominal, como aqueles com lesões na 
medula espinhal.
Drenagem Postural
↳ componente de higiene pulmonar, consiste em drenagem, posicionamento e 
resposicionamento e, às vezes, é acompanhada por percussão torácica e vibração. 
Melhora a complacência da secreção e a oxigenação. O posicionamento envolve a 
drenagem dos segmentos pulmonares afetados e ajuda a drenar as secreções.
Técnicas de Aspiração
↳ Aspiração é necessária quando os pacientes são incapazes de limpar as 
secreções respiratórias das vias aéreas por tosse ou outros procedimentos menos 
invasivos. As técnicas incluem: aspiração orofaríngea e nasofaríngea, aspiração 
orotraqueal e nasotraqueal, além de aspiração de uma via área artifical.
Use a técnica estéril para aspiração porque a orofaringe e a traquei são estéreis.
Resumo - Oxigenação 11
Cada tipo de aspiração requer o uso de um cateter flexível com ponta arredondada 
com orifícios nas laterais e na extremidade do cateter. Durante a aspiração, você 
aplica pressões negativas (100 a 150mmHg p/ adultos) na retirada do cateter, nunca 
na inserção.
Materiais
Estetoscópio
Oxímetro
Máquina de aspiração portátil ou 
de parede
Sonda para conexão (1,83 m)
Mesa de cabeceira
Máscara, óculos de proteção, 
vestimenta adequada ou protetor 
facial, seindicado
Aspiração Orofaríngea (Não 
Estéril) e Nasotraqueal (Estéril)
Aspiração orofaríngea: Cateter de 
aspiração limpo, não estéril ou 
cateter com ponta de aspiração 
YankauerUma luva estéril e uma 
luva de procedimento
Aspiração nasotraqueal: Cateter 
de aspiração estéril (12 a 16 Fr) 
(o 
menor diâmetro é o que 
efetivamente remove as 
secreções)
Duas luvas estéreis
Cuba estéril (p. ex., copo 
descartável estéril)
Água estéril ou soro fisiológico 
(cerca de 100 mL)
Toalha limpa ou campo estéril
Aspiração Endotraqueal ou 
Traqueostomia
Cateter de 12 a 16 Fr 
(aproximado; o tamanho do 
cateter de aspiração em um 
paciente adulto não deve ser 
maior do que metade do diâmetro 
interno da via aérea artificial para 
minimizar a diminuição de PaO2). 
Fórmula para o tamanho do 
cateter de aspiração para 
traqueostomia: divida o diâmetro 
interno da sonda por 2 e 
multiplique por 3.
Duas luvas estéreis ou uma luva 
estéril e uma luva de 
procedimento
Cuba estéril
Soro fisiológico (cerca de 100 
mL)
Toalha limpa ou campo estéril
Aspiração de Sistema Fechado ou 
In-line
Cateter de aspiração de sistema 
fechado ou in-line
5 a 10 mL de soro fisiológico em 
seringa ou frascos
Duas luvas de procedimento
Resumo - Oxigenação 12
Aspiração Orofaríngea
↳ usado quando um paciente é capaz de tossir efetivamente, mas incapaz de limpar 
as secreções por expectoração.
Passos
1. Remova a máscara de oxigênio, se houver. Mantenha a máscara de 
oxigênio próxima do rosto do paciente. Se o paciente tiver uma cânula 
nasal, ela pode permanecer no lugar.
2. Insira o cateter Yankauer na boca do paciente. Aplique a aspiração assim 
que o cateter estiver na boca do paciente. Mova o cateter pela boca ao 
longo da linha da gengiva para a faringe. Em seguida, aplique a aspiração e 
mova o cateter pela boca até que as secreções sejam eliminadas.
3. Incentive o paciente a tossir e repita a aspiração, se necessário. Substitua a 
máscara de oxigênio, se estiver sendo usada.
4. Aspire a água ou o soro através do cateter até que o cateter fique limpo de 
secreções.
5. Coloque o cateter em uma área limpa e seca para reutilização com 
aspiração desligada. Se o paciente for capaz de realizar uma autoaspiração 
oral, coloque o cateter a seu alcance.
Aspiração Orotraqueal e Nasotraqueal
↳ necessária quando um paciente com secreções pulmonares é incapaz de tratar 
as secreções através da tosse e não tem uma via aérea artificial presente.
O procedimento é semelhante para a aspiração nasofaríngea, mas você avança a 
ponta do cateter + longe na traqueia. Todo o procedimento de passagem de cateter 
para sua remoção é feito rapidamente, com duração de no máx. 10s.
Passos
1. Cubra ligeiramente a 6-8 cm da ponta distal do cateter com um lubrificante 
hidrossolúvel.
2. Se indicada, aumente a oxigenoterapia suplementar conforme prescrito pelo 
médico. Peça para o paciente respirar profundamente com o dispositivo de 
distribuição de oxigênio ou hiperoxigene com um reanimador manual 
conforme ordenado.
Resumo - Oxigenação 13
3. Remova o dispositivo de distribuição de oxigênio, se for o caso, com a mão 
não dominante. Sem aplicar aspiração e usando o indicador e o polegar 
dominante, introduza delicadamente o cateter na narina durante a inalação.
Nasofaríngea:
4. À medida que o paciente respira profundamente, insira o cateter, seguindo o 
curso natural da narina; incline ligeiramente o cateter para baixo e avance 
para trás da faringe. Não force pela narina. Em adultos, insira o cateter a 
cerca de 20 cm, 
em crianças mais velhas, de 16 a 20 cm; em lactentes e crianças pequenas, 
de 4 a 14 cm na traqueia até que a resistência seja 
atendida ou o paciente tussa; em seguida, recue de 1 a 2 cm.
a. Aplique a aspiração intermitente por não mais de 10 segundos 
colocando e liberando o polegar não dominante sobre o respiradouro do 
cateter. Retire o cateter lentamente enquanto vai girando-o para frente e 
para trás entre o 
polegar e o indicador.
Nasotraqueal:
5. À medida que o paciente respira profundamente, avance o cateter seguindo 
o curso natural da narina. Avance o cateter ligeiramente inclinado e para 
baixo logo acima de entrada para a laringe e depois para a traqueia. 
Enquanto o paciente respira profundamente, insira rapidamente o cateter 
cerca de 15 a 20 cm (em adultos) para a traqueia (consulte a ilustração). O 
paciente começará a tossir, em seguida, recue o cateter de 1 a 2 cm antes 
de aplicar a aspiração. 
Resumo - Oxigenação 14
a. Se sentir resistência após a inserção do cateter para máxima distância 
recomendada, o cateter provavelmente atingiu a carina. Recue-o de 1 a 
2 cm antes de aplicar a aspiração.
b. Aplique a aspiração intermitente por não mais de 10 segundos 
colocando e liberando o polegar não dominante sobre o respiradouro do 
cateter. Retire o cateter lentamente enquanto vai girando-o para frente e 
para trás entre o polegar e o indicador. Incentive o paciente a tossir. 
Substitua o dispositivo de oxigênio, se 
aplicável.
6. Lave o cateter e a sonda de conexão com soro fisiológico ou água até 
limpar.
Aspiração Traqueal
Resumo - Oxigenação 15
↳ feita através de uma via aérea artificial como uma sonda endotraqueal (ET) ou de 
traqueostomia. O tamanho de um cateter deve ser o menor possível, porém grande 
o suficiente para remover as secreções. Nunca aplique a pressão de aspiração ao 
introduzir o cateter para evitar traumatizar a mucosa do pulmão. Assim que você 
inserir um cateter pela distância necessária, matenha a pressã de aspiração entre 
120 a 150mmHg até a retirada. Aplique a aspiração intermitente apenas enquanto 
retira o cateter. Girar o cateter aumenta a remoção das secreções que aderiram as 
laterais da via aérea.
2 métodos atuais de aspiração: métodos aberto e fechado.
Aspiração aberta = envolve o uso de um novo cateter estéril para cada sessão de 
aspiração.
Aspiração fechada (in line) = envolve o uso de um cateter de aspiração estéril 
reutilizável que é envolto em uma bainha de plástico para protegê-lo entre sessões 
de aspiração. É mais frequentemente usada em pacientes que necessitam de 
ventilação mecânica invasiva para apioar seus esforços respiratórios, pois permite a 
distribuição contínua de oxigênio enquanto aspiração é executada e reduz o risco 
de dessaturação de O2.
Passos
Método aberto
1. Hiperoxigene o paciente antes da aspiração usando um reanimador 
manual e aumentando a FiO2 por vários minutos; ou, se for ventilado 
mecanicamente, utilize o ventilador para fornecer 
respirações adicionais sem aumentar o volume corrente. Alguns 
ventiladores mecânicos possuem um botão que, quando pressionado, 
oferece 100% de oxigênio por alguns minutos e, em seguida, redefine o 
valor anterior.
2. Se o paciente está recebendo ventilação mecânica invasiva, abra o 
adaptador basculante ou, se necessário, remova o dispositivo de 
distribuição de oxigênio ou umidade com a mão não dominante. 
Expondo a via aérea artificial.
3. Aconselhe o paciente que você está prestes a começar a aspiração e, 
sem aplicar a aspiração, insira o cateter 
delicada, mas rapidamente utilizando o polegar e o indicador 
dominantes na via aérea artificial (consulte a ilustração). Inserir o 
Resumo - Oxigenação 16
cateter durante a inspiração até encontrar resistência ou o paciente 
tossir; em seguida, recue 1 cm.
4. Aplique aspiração intermitente por não mais do que 10s. Aplique 
aspiração intermitente colocando e liberando o polegar não dominante 
sobre o respiradouro do cateter; retire o cateter lentamente enquanto 
vai girando-o para frente e para trás entre o polegar e o indicador. 
Incentive o paciente a tossir. Observe se há desconforto respiratório.
5. Se o paciente estiver recebendo ventilação mecânica invasiva, fechar o 
adaptador basculante ou substituir o dispositivo de distribuição de 
oxigênio.
6. Lave o cateter e a sonda de conexão com soro fisiológico até limpar. 
Use a aspiração contínua.
7. Realize a aspiração nasofaríngea e orofaríngea se necessário. Apósrealizar a aspiração nasofaríngea e orofaríngea o cateter está 
contaminado; não o insira novamente na sonda ET ou de 
traqueostomia.
Método Fechado - In line
1. Se o cateter ainda não estiver no lugar, abra a embalagem do cateter 
para aspiração aberta utilizando a técnica asséptica, fixe o cateter ao 
circuito do ventilador removendo o adaptador basculante e coloque o 
aparelho do cateter na sonda endotraqueal ou de traqueostomia. 
Conecte o Y no circuito do ventilador mecânico ao cateter para 
aspiração fechada com a sonda flexível.
2. Conecte uma extremidade da sonda de conexão à máquina de 
aspiração e a outra à 
extremidade de um cateter de sistema fechado ou de aspiração in-line, 
se não já 
tiver sido feito. Ligue o dispositivo de aspiração e defina o regulador de 
vácuo 
para a pressão negativa adequada (consulte as instruções do 
fabricante).
3. Hiperoxigene o paciente (aumentar a FiO2) com um reanimador manual 
ou um 
mecanismo de respiração manual no ventilador mecânico de acordo 
com o 
Resumo - Oxigenação 17
protocolo da instituição e o estado clínico (geralmente 100% de 
oxigênio).
4. Desbloqueie o mecanismo de controle de aspiração se exigido pelo 
fabricante. Abrir a porta para o soro e anexar a seringa ou o frasco com 
soro fisiológico.
5. Pegue o cateter de aspiração envolto em plástico com a mão dominante
6. Espere até que o paciente inale e, em seguida, insira o cateter usando 
uma 
manobra de repetição de empurrar o cateter e deslizar (ou recuar) a 
manga plástica entre o polegar e o indicador até sentir resistência ou o 
paciente tossir. Recue 1 cm antes de aplicar a aspiração para evitar 
danos nos tecidos da carina
7. Incentive o paciente a tossir e aplique a aspiração apertando o 
mecanismo de 
controle de aspiração enquanto retira o cateter. É difícil aplicar pulsos 
intermitentes 
de aspiração e é quase impossível girar o cateter em comparação a um 
cateter padrão. Não se esqueça de retirar o cateter completamente para 
a bainha de plástico, para que não obstrua o fluxo de ar
8. Quando a via aérea estiver limpa, retire completamente o cateter para a 
bainha. 
Certifique-se de que a linha indicadora colorida no cateter fique visível 
na bainha. 
Aperte o frasco ou empurre a seringa enquanto aplica a aspiração para 
enxaguar o 
lúmen interno do cateter. Use pelo menos 5 a 10 mL de soro fisiológico 
para lavar o 
cateter até que fique limpo das secreções retidas, que causam o 
crescimento bacteriano e aumentam o risco de infecção. Trave o 
mecanismo de aspiração, se aplicável, e desligue a aspiração.
9. Lave o cateter e a sonda de conexão com soro fisiológico até limpar. 
Use a aspiração contínua.
Resumo - Oxigenação 18
Vias aéreas Artificiais
↳ para paciente com um nível reduzido de consciência ou obstrução das vias 
aéreas e auxilia na remoção das secreções traqueobrônquicas. A presença de uma 
via aérea artificial coloca um paciente em alto risco para infecção e lesão da via 
aérea.
Via aérea Oral
↳ tipo + simples de via aérea superficial, impede a obstrução da traqueia por 
deslocamento da língua para a orofaringe. 
Resumo - Oxigenação 19
Estende-se dos dentes para a orofaringe, mantendo a língua na posição normal. 
Determine o tamanho adequado medindo a distância entre o canto da boca e o 
ângulo da mandíbula logo abaixo da orelha.
Isira a via aérea de cabeça para baixo, em seguida vire para a curva da via aérea 
em direção a bochecha e coloque-a sobre a língua. Quando a via aérea estiver na 
orofaringe, gire-a de modo que a abertura aponte para baixo.
Via Aérea Endotraqueal e Traqueal
↳ ET → via aérea artificial a curto prazo p/ administrar a ventilação mecânica 
invasiva, aliviar a obstrução das vias aéreas superiores, proteger contra a aspiração 
ou limpar as secreções. Feito pelo médico.
A sonda é passada pela boca do paciente, além da faringe e para a traqueia.
Geralmente é removida dentro de 14 dias; no entanto, as vezes é usada por um 
longo período de tempo se o paciente ainda estiver mostrando progresso para o 
desmame da ventilação mecânica invasiva e a extubação.
Se um paciente necessita de assistência a longo prazo com uma via aérea artifical, 
uma traqueostomia é considerada.
Resumo - Oxigenação 20
→ Complicação + comum da traqueo = obstrução parcial ou total da via aérea 
causada pelo acúmulo de secreções respiratórias.
Passos
Realizado pelo método fechado.
Cuidados com a Traqueostomia
1. Cuidados com a cânula interna de traqueostomia:
a. Ao mesmo tempo em que tocar somente a superfície externa da 
cânula, destravar e retirar a cânula interna com a mão não 
dominante. Soltar a cânula interna na cuba com soro fisiológico.
b. Colocar o colar de traqueostomia, a sonda em “T” ou a fonte de 
ventilação de oxigênio sobre a cânula externa. (OBS.: Pode não ser 
possível fixar os instrumentos da sonda em “T” e de ventilação de 
oxigênio a todas as cânulas externas quando a 
cânula interna for removida.)
c. Para evitar a dessaturação de oxigênio nos pacientes afetados, 
pegar com rapidez a cânula interna e usar uma escova pequena 
para remover as secreções na parte interna e externa da cânula 
interna.
d. Segurar a cânula interna sobre a cuba e enxaguar com soro 
fisiológico, usando a mão não dominante para despejá-lo.
e. Substituir a cânula interna e prender o mecanismo de “trava”. 
Reaplicar a ventilação após hiperventilar os pulmões do paciente se 
necessário.
https://www.notion.so/aa92ce00aaf841509f76277c27476a6d#906d53bc8a344f0aab015d21678d28fe
Resumo - Oxigenação 21
2. Traqueostomia com cânula interna descartável:
a. Remover a nova cânula da embalagem do fabricante.
b. Ao mesmo tempo que tocar apenas a superfície externa da cânula, 
retirar a cânula interna e substituí-la pela nova cânula. Travar na 
posição.
c. Descartar a cânula interna contaminada no recipiente apropriado e 
reconectar a ventilação ou o suprimento de oxigênio
3. Usar aplicadores com ponta de algodão e compressas de gaze estéril 
de 10 cm × 10 cm embebidos com soro fisiológico, limpar as superfícies 
expostas da cânula externa e do estoma sob o visor em um espaço de 
5 a 10 cm em todas as direções, desde o estoma. Limpar com 
movimentos circulares que vão do estoma para fora com a mão 
dominante disponível para uso dos materiais estéreis.
4. Com a gaze seca de 10 cm × 10 cm, tocar levemente a pele e as 
superfícies expostas da cânula externa.
5. Fixar a traqueostomia.
Resumo - Oxigenação 22
Espirometria de Incentivo
↳ incentiva a respiração profunda voluntária fornecendo feedback visual para os 
pacientes sobre o volume respiratório. Promove a respiração profunda e impede ou 
trata a atelectasia no paciente no pós-operatório.
Os dispositivos da espirometria de incentivo orientados para o volume têm um fole 
que é elevado a um volume predeterminado por uma respiração inalada.
Resumo - Oxigenação 23
As diretrizes recomendam de 5 a 10 respirações por sessão a cada hora enquanto o 
paciente está acordado.
Ventilação Mecânica Invasiva
↳ técnica que salva vidas usada com vias aéreas artificais (ET ou traqueostomia) 
para várias indicações clínicas e fisiológicas.
Indicações Fisiologicas:
Troca gasosa cardiopulmonar de suporte (ventilação alveolar e oxigenação 
arterial)
Aumento do volume pulmonar e redução do trabalho respiratório.
Indicações Clínicas:
Reversão da hipóxia e da acidose respiratória aguda
Alívio do desconforto respiratório
Prevenção ou reversão de atelectasia e fadiga muscular respiratória
Permitir a sedação e/ou outro bloqueio neuromuscular
Diminuição do consumo de O2
Resumo - Oxigenação 24
Redução da pressão intracraniana 
Estabilização da parede torácica
Pode ser usada para substituir total ou parcialmente a respiração espontânea 
dependendo da necessidade do paciente. Também redistribui o fluxo sanguíneo dos 
músculos respiratórios em tabalho para outros órgãos vitais.
Complicações Fisiológicas:
Volutrauma
↳ ocorre como resultado da sobredistensão alveolar secundária à ventilação 
mecânica.
Comprometimentocardiovascular
↳ ocorre como resultado do aumento da pressão intratorácica
Distúrbios gastrointestinais (GI)
↳ relacionadas à distensão gástrica, vômitos relacionados ao estímulo 
faríngeo da via aérea artificial, constipação e hipomotilidade (devido à 
imobilidade e à adm de analgesicos, sedativos e agentes paralíticos)
Pneumonia assistida por ventilação (PAV)
↳ complicação potencial significativa porque a sonda da via aérea artificial 
ignora muitos dos mecanismos de defesa normais do pulmão. A PAV é uma 
infecção adquirida por cuidados de saúde. As taxas de mortalidade por PAV 
variam de 20% a 50% entre os pacientes ventilados.
Pneumonia assistida por ventilação (PAV)
↳ complicação potencial significativa porque a sonda da via aérea artificial 
ignora muitos dos mecanismos de defesa normais do pulmão. A PAV é uma 
infecção adquirida por cuidados de saúde. As taxas de mortalidade por PAV 
variam de 20% a 50% entre os pacientes ventilados.
Ventilação não Invasiva
↳ usada para prevenir o uso de vias aéreas artificais invasivas em pacientes com 
insuficiência respiratória aguda, edema pulmonar cardiogênico ou exacerbação de 
DPOC. Usada após a extubação de uma sonda endotraqueal.
→ Objetivo: manter uma pressão positiva da via respiratória e melhorar a 
ventilação alveolar.
Resumo - Oxigenação 25
Previne ou trata a atelectasia ao inflar os alvéolos, reduzindo o edema pulmonar ao 
forçar o líquido fora dos pulmões de volta à circulação e melhorar a oxigenação em 
pacientes com apneia do sono.
O suporte ventilatório é obtido com o uso de uma variedade de modos, inluindo 
pressão positiva das vias aéreas (CPAP) e ventilação com pressão positiva 
contínua bifásica (BiPAP).
↳ CPAP → trata pacientes com apneia obstrutiva do sono, os pacientes com 
insuficiência cardíaca e lactentes prematuros com pulmões subdesenvolvidos.
Os equipamentos incluem máscara que se encaixa sobre o nariz e a boca e um 
aparelho de CPAP que fornece ar p/ a máscara.
↳ BiPAP → fornece pressão positiva inspiratória (IPAP) e pressão expiratória das 
vias aéreas (EPAP), também conhecida como pressão expiratória positiva final 
(PEEP). A diferença entre essas 2 pressões indica a quantidade de pressão de 
suporte que um paciente precisa. Durante a inalação, a pressaõ positiva ↑ o volume 
corrente do paciente e a ventilação alveolar. O suporte de pressão ↓ quando o 
paciente expira, permitindo a exalação + fácil.
Complicações:
Lesões faciais e nasais
Resumo - Oxigenação 26
Ruptura da pele
Mucosas secas e secreções espessas e aspiração dos conteúdos gástricos 
casos o vômito ocorra.
Sondas Torácicas
↳ cateter inserido através do tórax para remover o ar e os líquidos do espaço 
pleural, para evitar que o ar ou o líquido entrem novamente no espaço pleural ou 
para restabelecer as pressões intrapleural normal e intrapulmonar.
Para promover a reexpansão pulmonar.
→ Pneumotórax: acúmulo de ar no espaço pleural. A perda de pressão intrapleural 
faz com que o pulmão entre em colapso.
→ Hemotórax: acúmulo de sangue e líquido na cavidade pleural entre a pleura 
parietal e visceral, geralmente como resultado de um trauma. Produz uma pressão 
em sentido contrário e impede que o pulmão expanda plenamente.
Uma unidade de drenagem torácica tradicional (UDT) tem 3 câmaras para 
coleta, vedação hidráulica e controle de sucção. Esta unidade pode drenar uma 
grande quantidade de líquido e ar. Em pacientes selecionados, estes drenos móveis 
reduzem o período de tempo necessário para a sonda torácica, melhoram a 
deambulação e diminuem o período de tempo no hospital.
O sistema de drenagem fechada + simples é a unidade de câmara única. A câmara 
serve como um coletor de líquidos e uma vedação hidráulica. Durante a respiração 
normal, o líquido na câmara sobe com a inspiração e desce com a expiração. Uma 
única câmara é usada para pequenas quantidades de drenagem, como um 
empiema.
O uso de 2 câmaras permite que qualquer líquido flua para dentro da câmara de 
coleta à medida que o ar flui para a câmara de vedação hidráulica. Permitem uma 
medição + precisa da drenagem torácica e são usadas quando quantidades 
maiorese de drenagem são esperadas.
Passos
A localização do dreno torácico indica o tipo de drenagem esperado. O 
posicionamento apical 
(segundo ou terceiro espaço intercostal) e anterior do dreno promove a remoção 
de ar. Drenos torácicos em posições baixas (geralmente no quinto ou sexto 
espaço intercostal) e posteriores ou laterais drenam o líquido. 
Resumo - Oxigenação 27
Um dreno torácico mediastinal é posicionado no mediastino, logo abaixo do 
esterno, e acoplado a um sistema de drenagem. Esse tubo drena o sangue ou 
os fluidos, impedindo sua acumulação ao redor do coração.
Para pacientes com dreno torácico, observar:
Resumo - Oxigenação 28
a. O curativo do dreno torácico e o local ao redor da inserção do dreno.
b. Drenos com torção, dobras ou coágulos.
c. O sistema de drenagem torácica deverá permanecer na posição vertical e 
abaixo do nível de inserção do dreno.
Configurar o sistema com selo d’água (ou sistema a seco com sucção); 
veja as instruções do fabricante:
a. Obter um sistema de drenagem torácica. Remover os invólucros e 
preparar-se para configurar o sistema. 
b. Enquanto mantém a esterilidade da tubulação de drenagem, colocar o 
sistema na posição vertical e adicionar água estéril ou SF 0,9% nos 
compartimentos apropriados:
(1) Para um sistema de duas câmaras (sem sucção): Adicionar solução 
estéril à câmara do selo d’água (segunda câmara), levando o fluido até 
os níveis indicados.
(2) Sistema de três câmaras (com sucção): Adicionar solução estéril à 
câmara de selo d’água (câmara do meio). Adicionar a quantidade de 
solução estéril prescrita pelo médico ao frasco de controle de sucção 
(terceira câmara), normalmente 20 cm. Conectar a tubulação da câmara 
de controle de sucção à fonte de aspiração.
(3) Sistema de sucção a seco: Preencher a câmara de selo d’água com 2 
cm de solução 
estéril. Ajustar o botão de controle de sucção ao nível prescrito de 
sucção; a sucção varia de -10 a -40 cm de pressão de água. A ventilação 
da câmara de controle de sucção nunca deve estar obstruída enquanto a 
sucção for utilizada.
Preparar o sistema de drenagem sem água (veja as instruções do 
fabricante):
a. Remover os invólucros estéreis e preparar a montagem.
b. Para um sistema de duas câmaras (sem sucção), nada é adicionado ou 
necessita ser feito para o seu funcionamento.
c. Para um sistema de três câmaras sem água com sucção, conectar o dreno da 
câmara de controle de sucção à fonte de sucção.
d. Instilar 15 mL a 45 mL de água estéril ou SF 0,9% na porta de injeção do 
indicador diagnóstico localizado na parte superior do sistema.
Resumo - Oxigenação 29
Fixar todas as conexões dos drenos em forma de dupla espiral com 
esparadrapo de 2,5 cm ou usar fechos (fio de nylon) com uma braçadeira
a. Pinçar os tubos de drenagem que serão conectados ao dreno torácico do 
paciente. 
b. Acoplar a tubulação da câmara da boia à fonte de sucção.
c. Ligar a sucção no nível prescrito.
Desligar a fonte de sucção e despinçar o tubo de drenagem antes de 
conectar o paciente ao sistema. Fazer uma segunda verificação para 
certificar-se de que a tubulação de drenagem não é excessivamente longa. 
A fonte de sucção é ligada novamente depois que o paciente está 
conectado.
Oxigenoterapia
↳ Objetivo → prevenir ou aliviar a hipóxia distribuindo oxigênio em concentrações 
maiores do que o ar ambiente (21%).
A oxigenoterapia suplementar reduz a mortalidade, melhora a qualidade do sono e o 
conforto geral autorrelatados, aumenta a tolerância aos exercícios e reduz 
policitemia e a hipertensao pulmonar.
Passos
1. Conecte o dispositivo de 
distribuição de oxigênio à sonda 
de oxigênio e conecte à fonte de 
oxigênio umidificado ajustada à 
taxa de fluxo prescrita.
2. Posicione as pontas da cânula 
nasal corretamente nas narinas 
do paciente e ajuste a fita elástica 
ou a corrediça plástica na cânula 
para quefique cômodo e 
confortável.
3. Mantenha uma folga suficiente na 
sonda de oxigênio e proteja as 
roupas do paciente.
Resumo - Oxigenação 30
3. Observe o funcionamento adequado do dispositivo de distribuição de 
oxigênio.
a. Cânula nasal: A cânula está posicionada corretamente nas narinas com 
a umidificação funcionando.
↳ dispositivo simples e confortável usado para a distribuição precisa de 
O2.
Resumo - Oxigenação 31
b. Cânula nasal com reservatório Oxymizer: Encaixe para a cânula nasal. 
O reservatório é posicionado debaixo do nariz do paciente ou usado como 
um pingente (consulte a ilustração).
c. Máscara de não reinalação: Aplique a máscara sobre o nariz e a boca 
do paciente para formar uma vedação eficaz. Válvulas de máscara se 
fecham para que o ar exalado não entre na bolsa do reservatório (consulte a
ilustração).
Resumo - Oxigenação 32
d. Máscara de reinalação parcial: Aplique a máscara sobre o nariz e a 
boca do paciente para formar uma vedação eficaz. Certifique-se de que a 
bolsa permaneça parcialmente 
inflada.
↳ C e D = máscara simples com uma bolsa de reservatório que deve ser 
enchida em pelo menos um terço a metade na inspiração e distribui uma 
taxa de fluxo de 10 a 15L/min (60 a 90% de O2.)
e. Máscara de Venturi: Aplique a máscara sobre a boca e o nariz do 
paciente para formar uma vedação eficaz. Selecione a taxa de fluxo 
apropriada (consulte a ilustração)
↳ distribui concentrações + altas de O2, de 24 a 60%, e geralmente 
requer taxas de fluxo de O2 de 4 a 12L/min, dependendo do medidor de 
controle de fluxo selecionado

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