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Diagnóstico imagem por Letícia C. MED16 TécnicaTécnica Identificação:1. Deve conter: nome da instituição, nome do paciente, data de nascimento, data e horário de realização do R-X, etc. Quando mais dados tiver, mais saberemos que essa radiografia pertence àquele paciente. O horário é importante. A identificação inicia-se da direita → esquerda. ↪As letras: R e D, lado direito. L e E, lado esquerdo. 2. Inspiração → casos de pneumonia e coração aumentado. Técnica correta, 10 arcos costais posterior a direita acima do diafragma ou 7 arcos costais anteriores acima do diafragma 3. Penetração e dosagem Para que o RX esteja de qualidade é preciso conter de 2 a 4 processos espinhosos Exposição/ dose adequada: → Dos contornos dos corpos vertebrais por trás do coração. →Do retículo pulmonar até +/- 1cm da periferia. →Dos vasos retrodiafragmáticos e retrocardíacos. 4. Rotação Se a técnica estiver errada pode mostrar o aumento do mediastino. O processo espinhoso indica a região central do tórax – devemos medir a distância entre a região central do tórax e a região proximal da clavícula. Devemos comparar ambos os lados para verificar se as distâncias são iguais. Se não tiver equidistante, radiografia está rodada. Critérios técnicos Centragem campos pulmonares completamente visíveis → Desde ápice até aos ângulos costofrénicos; omoplatas fora dos campos pulmonares Extremidade interna das claviculas equidistantes de T3. líquido partes moles ossos metais gases ar peneumotórax partes moles ossea Opacidade (branco): → Branco: líquido Homogenea: todo branco Heterogenea: partes brancas e partes pretas Transparência → Preto Hipertransparencia: muito preto Hipotransparencia: cinza Densidade Maior ou menor densidade Imagem sempre iniciar a indicação com a palavra “imagem” – ex: “imagem opaca”, “imagem transparente”, “imagem da mama”, “imagem de maior densidade”, etc. Broncograma aéreo: usada apenas em situação de patologia. É a visualização do bronquíolo segmentar ou bronquíolo terminal (em situação fisiológica não é visualizado). - Ar (preto) dentro de uma opacidade, assim fica opacidade heterogênea Sinal de broncograma aereo: DOENÇA ALVEOLAR. A consolidação pulmonar é definida como a substituição do ar dos alvéolos por líquido, células ou a combinação destes dois. LéxicoLéxico Nódulo ou massa →NODULO ( OPAC NOD HOMOG / OPAC NOD HOMOG ) < OU = A 3 CM →MASSA ( OPAC MASSA HOMOG / OPAC MASSA HOMOG ) > QUE 3 CM Opacidade (branco) Transparência Densidade Imagem Broncograma aéreo Nódulo/ massa 1. 2. 3. 4. 5. 6. Resumo do léxicoResumo do léxico SistematizaçãoSistematização A sistematização na avaliação do exame de RX de tórax, seguindo uma rotina semiológica, ajuda a reduzir a chance de erros de interpretação; RX toráx Analise de fora para dentro e compare um lado com o outro. •Partes moles / Ósseo / Seios Costo Frênicos / Abdome Superior / Diafragma / Seios Cardio Frênicos / Área Pulmonar / Hilo Pulmonar / Mediastino / Coração . Partes moles: Coração eCoração e mediastinomediastino Mediastino Anterior borda posterior do esterno até a borda posterior do coração Médio borda posterior do coração até a borda anterior da coluna vertebral Posterior a partir da borda anterior da coluna vertebral timoma: alterações do timo, tumor benigno no timo teratoma: tumor de celulas germinativas tireoide: patologias envolvendo a tireoide, a principal é o bócio. Da região cervical invade o mediastino anterior terrível linfoma terrível aneurisma Mediastino anterior 5 T’s Esqueleto torácico: costela cervical, costela de Luschka, fraturas e luxações. A costela cervical compreende a uma costela extra na região cervical que, normalmente, sai ao nível de C7. Pode comprimir raiz nervosa e causar dores no paciente. Vale lembrar que o número normal de costelas é 12 – a mesma quantidade de corpos vertebrais. A costela de Luschka é uma costela bífida – variação anatômica. A luxação é quando há um desencaixe das articulações – o osso deve estar íntegro. Se o desencaixe for parcial é uma subluxação. Se o osso não estiver íntegro é uma fratura. Seios costofrênicos: derrames pleurais. Se os seios costofrênicos perderem seu formato normal, a patologia mais comum que poderá estar envolvida é o derrame pleural ou, ainda, que a pessoa já teve outra alteração prévia (que levou a uma cicatriz costelas clavícula omoplata (escápula) coluna vertebral dorsal esterno Anatomia Radiografica do tórax Esqueleto torácico aneurisma, pode acometer o mediastino anterior anomalia brônquica (exclusiva do mediastino médio) anomalia linfonodal, pode acometer o mediastino anterior Mediastino médio 3 A’s Mediastino posterior nervos Na radiologia de frente separa em superior e inferior, e divide com uma linha em cima da aorta. O superior: ao nível de T5, traqueia fica localizada no mediastino superior. AP: na radiografia de frente se vÊ átrio direito e ventrículo esquerdo. perfil: átrio esquerdo e ventrículo direito Anatomia cardiaca Radiografica Calcificações ausencia mamária enfisema abaulamentos (tu primárui ou secundário) musculos peitorais sombras mamárias mamilos costela cervical costela de luschka: costelas bífida fraturas:perda da continuidade ossea luxações: perde a congruência articular hemidiafragma esquerdo é mais baixo presença de bolha gástrica derrames pleurais O direito é mais baixo e mais vertical O esquerdo é mais alto e mais horizonta Partes moles: Esqueleto torácico Diafragma Seios costofrênicos Posicionamento dos brônquios : Abdome superior: observa-se a opacidade formada pelo fígado, vesícula biliar e pâncreas, além da bolha gástrica. Se tiver um paciente com situs inversus, a bolha gástrica e outros órgãos podem mudar de lado. Diafragma: o diafragma do lado direito é um pouco mais alto que do lado direito – isso ocorre porque do lado direito há o fígado que empurra um pouco o diafragma para cima. Se houver uma alteração significativa de altura do diafragma de um lado em relação ao outro devemos pesquisar a possível causa. Seio cardiofrênico: possui pouco significado patológico Área pulmonar: observação das ciruras – pulmão direito (cisura oblíqua e horizontal) e pulmão esquerdo (cisura oblíqua). As cisuras são linhas bem finas brancas que, às vezes, podem ser observadas no R-X. A que costuma ser mais visualizada é a cisura horizontal. Vascularização pulmonar: na área da base pulmonar há a maior parte dos vasos pulmonares do que no ápice. Isso faz com que a base seja mais opaca e que o ápice seja mais transparente. A unidade pulmonar é um lóbulo pulmonar secundário – onde há um bronquíolo principal, ramificações que formam os bronquíolos terminais e, nas terminações dos bronquíolos terminais, os sacos alveolares. ParticularidadesParticularidades Dividido em terços : Superior Médio Inferior Parênquima Pulmonar : Poros de Kohn (Sacos alveolares) Canais de Lambert ( Bronquilos ) Cissuras →Pulmão Direito obliqua horizontal →Pulmão Esquerdo obliqua →Cissura da Ázigos Pleura parietal: geralmente não são visiveis na radiografia visceral: pode ser visível se RX tangencial (cisuras interlobares) Vascularização temos que observar até +/- 1 da periferia Campos pulmonares →Anatomia lobar 3 lobos á direita e 2 a esquerda separados por cisuras interlobares →Árvose traqueobronquica em rad normais vísivel desde a traqueia até brônquios lobares principais ParticularidadesParticularidades nana PediatriaPediatria O timo é uma glândula que participa da regulação da defesa imunológica do organismo. É considerado um órgão linfoide primário. EXTREMIDADES EEXTREMIDADES E DEMAISDEMAIS TUBO ENDOTRAQUEAL CATETER VENOSO DRENO DE TORAX MONITORIZAÇAO CARDIACA SONDA NASO GASTRICA OU ENTERICA MARCAPASSO CORPO ESTRANHO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Tubo endotraqueal Cateter venoso Dreno de torax Monitorização Cardiaca Sonda naso gastrica e naso enterica Marcapasso Corpo estranho PatologiasPatologias Derrame pleuralDerrame pleural OO derrame pleuralrepresenta qualquer acúmulo anormal de líquido, podendo ser uma grande variedade de líquidos como transudato, sangue etc – entre a pleura visceral e parietal. Radiograficamente o derrame pleural se caracteriza por “apagamento” do seio costofrênico, ou seja, a perda de sua configuração habitual (sua forma de bico triangular). Isso deve ser somado à imagem opaca (branca), que ascende para periferia do pulmão, determinando uma imagem chamada de parábola de Damoiseau. Para ter derrame pleural deve haver o apagamento + parábola de Demoiseau Principais causas de derrame pleural 1. EXSUDATOS - Neoplasia primária ou metastática - Tuberculose pleural - Pneumonias bacterianas - Embolia pulmonar - Pancreatite - Pleurite urêmica - Síndrome de Meigs - Colagenoses (artrite reumatóide e lupus eritematoso sistêmico) 2. TRANSUDATOS - Insuficiência cardíaca congestiva - Embolia pulmonar - Síndrome nefrótica - Cirrose hepática - Desnutrição - Enteropatia perdedora de proteína 3. QUILOTÓRAX (O quilotórax é o acúmulo de linfa no espaço pleural.) - Rotura traumática do ducto torácico - Obstrução ao retôrno venoso central (trombose de grandes vasos) - Obstrução do ducto torácico (linfomas, aneurisma de aorta, tuberculose, filariose, fibrose mediastinal) - Doenças do sistema vascular linfático (linfomas, linfangiomatose, linfangioleiomiomatose) 4. DERRAME PLEURAL HEMORRÁGICO - Traumatismo torácico - Neoplasias - Embolia pulmonar com ou sem infarto pulmonar - Pancreatite -Insuficiência cardíaca - Síndrome de Dressler (A síndrome de dressler é uma complicação cardíaca que ocorre por volta de 3 a 4 semanas após um infarto , é um distúrbio causado pela inflamação do miocárdio CardiomegaliaCardiomegalia Cardiomegalia é o aumento Coração grande e acomete pacientes que podem estar com outras doenças cardíacas: – Insuficiência cardíaca – Doenças das artérias coronárias – Doença nas válvulas – Arritmias cardíacas – Doença de Chagas Indice Cardio toracico ICT GRAU 1 - CARDIOMEGALIA GRAU 1 ( LEVE) – A = B GRAU 2 OU 3 - CARDIOMEGALIA GRAU 2 (MODERADA ) OU CARDIOMEGALIA GRAU 3 (ACENTUADA) – A > B CARDIOMEGALIA GRAU 2 ( MODERADA ) - A > B CARDIOMEGALIA GRAU 3 ( ACENTUADA) - A > ou igual a B + ½ B PneumotóraxPneumotórax Pode ser traumático (lesões penetrantes ou iatrogênicas) ou espontâneo. O pneumotórax espontâneo pode ainda ser primário ou secundário (há doença subjacente). Os pneumotórax espontâneo primário ocorrem mais comumente em homens jovens com história de tabagismo, havendo discreta predileção pelo lado direito. A ruptura de bolhas subpleurais apicais é habitualmente a causa. O pneumotórax espontâneo secundário pode ser decorrente de infecções (ex.pneumocistose), neoplasias (ex.metástases de sarcomas), doença intersticial pulmonar, lesões que causem obstrução de vias aéreas (ex. asma) PNEUMOTÓRAX: denota da presença de ar no espaço pleural. ConsolidaçãoConsolidação pneumonicapneumonica A consolidação pulmonar é definida como a substituição do ar dos alvéolos por líquido, células ou a combinação destes dois. A ocupação de alvéolos pode decorrer de sangue, pus, água, proteína e células. Radiograficamente Estas alterações se caracterizam por imagens opacas (brancas), causando apagamento dos vasos pulmonares, sem perda significativa de volume do segmento afetado , muitas vezes o contrario . Os limites são mal definidos, exceto quando estas lesões alcançam a superfície pleural. Observamos brônquiolos aerados no interior das consolidações são chamados “broncogramas aéreos” Padrão alveolar ou intersticial Padrão de consolidação Padrão alveolar que podem ser agudas ou crônicas. – Lesões agudas são: pneumonia, edema pulmonar, hemorragia pulmonar, aspiração. – Lesões crônicas são: neoplasias, pneumonia em organização, pneumonia eosinofílica crônica, proteinose alveolar. Padrão intersticiais apresentam em fases iniciais da evolução do processo aspecto reticular (finas opacidades). Os agentes que estão relacionados são os chamados atípicos (o mais comum é o Mycoplasma pneumoniae – mais de 90% dos casos) e vírus (adenovírus, varicela, influenza, vírus sincicial respiratório, parainfluenza, etc.) Ar nos brônquios e brônquilos , identificado com contraste da consolidação pneumonica BroncogramasBroncogramas aéreosaéreos Padrão intersticial: parece que a área pulmonar está “suja”. A ATELECTASIA é a perda de volume de um segmento pulmonar, seja parcial ou completa, decorre do colapso dos espaços alveolares. Faixas de atelectasia são vistas nos pulmões, principalmente em regiões basais, sendo comumente encontradas após cirurgias torácicas ou abdominais AtelectasiaAtelectasia Radiograficamente Caracterizam por imagens opacas (brancas), que promovem retração para seu lado das estruturas vizinhas . Mas podemos ter atelectasias sem retração de estruturas vizinhas , como exemplo atelectasias em faixa Ocorre basicamente por um alargamento anormal permanente dos espaços aéreos distalmente aos bronquíolos terminais, acompanhado da destruição das paredes alveolares e sem fibrose evidente. A DPOC caracteriza-se por sinais e sintomas respiratórios associados à obstrução crônica das vias aéreas inferiores, geralmente em decorrência de exposição inalatória prolongada a material particulado ou gases irritantes. O tabagismo é sua principal causa. O substrato fisiopatológico da DPOC envolve bronquite crônica e enfisema pulmonar, os quais geralmente ocorrem de forma simultânea, com variáveis graus de comprometimento relativo num mesmo indivíduo. Os principais sinais e sintomas são tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos. Sinais diretos e indiretos de DPOC, na radiografia de PA e P de torax: Diretos : – 1º - Hipertransparência pulmonar – 2º - Alargamento do espaço intercostal – 3º - Retificação diafragmática Indiretos : – Alargamento do espaço retroesternal (Perfil) – Aumento do diâmetro antero-posterior ( Perfil) – Proeminência dos vasos na região do hilo DPOCDPOC O diagnóstico por imagem das neoplasias pulmonares usualmente é feito por meio das radiografias do tórax. À tomografia computadorizada cabe o estadiamento destas lesões, ou seja, determinar sua extensão local e identificar linfonodomegalias hilares e mediastinais. Radiograficamente Nódulo: com até ou igual a 3 cm de diâmetro em seu maior diâmetro. Massa: maior que 3 cm de diâmetro em seu maior diâmetro. As neoplasias de pulmão podem ser centrais ou periféricas. Os lobos superiores são aqueles mais freqüentemente acometidos pelas neoplasias malignas pulmonares. TumoresTumores A radiografia de Tórax a asma não se observa alterações , COM EXCEÇÃO EM CASOS GRAVES. Nos casos mais graves e com exacerbações frequentes, podemos observar: atelectasias, oligoemia periférica, espessamento de paredes brônquicas e sinais de hiperinsuflação (hipertransparencia ) . Assim, a importância da radiografia na avaliação do asmático é principalmente excluir outras patologias associadas. AsmaAsma ResumãoResumão
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