Buscar

Saúde dos homens

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SAÚDE
Dos
HOMENS
Letícia MED XVI
saúde dos homenssaúde dos homens
Barreiras que impedem o homemBarreiras que impedem o homem
de cuidar melhor da sua saúde:de cuidar melhor da sua saúde:
PNAISH
Diretriz: Promover ações de saúde 
Objetivo:
1. Socioculturais 
2. Institucionais 
1. Reconhecimento da diversidade
2. Sensibilização e capacitação da equipe de saúde
3. Desenvolvimento de campanhas
4. Apoio de ações e atividade de promoção de saúde
5. Articulação entre os diferentes níveis de atenção
5. Inclusão de homens como sujeitos nos programas de saúde 
Linhas de ação da PNAISHLinhas de ação da PNAISH
os 5 eixos temáticosos 5 eixos temáticos
1. Acesso e acolhimento: objetiva reorganizar as ações de saúde,
através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem
os serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua
vez, os serviços reconheçam os homens como sujeitos que
necessitam de cuidados.
2. Prevenção de violência e acidente: busca sensibilizar
gestores(as), profissionais de saúde e a população em geral para
reconhecer os homens como sujeitos de direitos sexuais e
reprodutivos, os envolvendo nas ações voltadas a esse fim e
implementando estratégias para aproximá-los desta temática
1. Doenças prevalentes na pop: busca fortalecer a assistência
básica no cuidado à saúde dos homens, facilitando e garantindo o
acesso e a qualidade da atenção necessária ao enfrentamento dos
fatores de risco das doenças e dos agravos à saúde.
4. Saúde sexual e reprodutiva:visa propor e/ou desenvolver ações
que chamem atenção para a grave e contundente relação entre a
população masculina e as violências (em especial a violência
urbana) e acidentes, sensibilizando a população em geral e os
profissionais de saúde sobre o tema.
5. paternidade e cuidado: objetiva sensibilizar gestores(as),
profissionais de saúde e a população em geral sobre os benefícios
do envolvimento ativo dos homens com em todas as fases da
gestação e nas ações de cuidado com seus(suas) filhos(as),
Capacitação dos profissionais sobre Saúde do Homem em parceria
com universidades.
diagnostico da populaçãodiagnostico da população
masculinamasculina 
Se concentra nos determinantes socioculturais, biológicos e
comportamentais, examinando as necessidades de ações de
promoção, prevenção, tratamento e recuperação.
O diagnóstico também inclui a análise dos grupos da população
masculina cujas características e peculiaridades demandam ações
especificas de saúde. E, identifica as principais causas de
morbimortalidade.
ViolênciaViolência
•È um fenômeno difuso, complexo, multicausal, com raízes em
fatores sociais, políticos, econômicos e pisco –biológicos, que
envolve práticas em diferentes níveis.
•O homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja
como vítima. 
•Os homens adolescentes e jovens são os que mais sofrem lesões
e traumas devido a agressões, e as agressões sofridas são mais
graves e demandam maior tempo de internação, em relação às
sofridas pelas mulheres (Souza, 2005). 
•A violência compreendida como determinante dos indicadores de
morbimortalidade por causas externas em todas as suas
dimensões, a saber: 
•acidentes por transporte,
• agressões e 
•lesões autoprovocadas voluntariamente e/ou suicídios, de acordo
com a Política.
•Como consequência da maior vulnerabilidade dos homens à
autoria da violência, grande parte da população carcerária no
Brasil é formada por homens.
•Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, instituído
pela Portaria Interministerial nº 1777, de 9 de setembro de
2003, prevê o cumprimento do direito à saúde para as pessoas
privadas de liberdade, garantindo ações de saúde em todos os
níveis de complexidade.
População privada dePopulação privada de
liberdadeliberdade 
alcolismo e tabagismoalcolismo e tabagismo
No Brasil, a prevalência de dependentes de álcool também é maior
para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de
álcool.
•O uso de álcool e do tabaco está diretamente relacionado aos
indicadores de morbimortalidade a serem apresentados como
requerentes de ações enérgicas na atenção integral à saúde do
homem.
•Na adolescência, há uma predisposição aos agravos à saúde pela
não adoção de práticas preventivas (gravidez indesejável,
DST/AIDS) e por maior exposição a situações de risco (uso de
drogas, situações de violência).
•
Na velhice, os homens são levados a se confrontar com a própria
vulnerabilidade, sobretudo porque nessa etapa do ciclo de vida
muitos homens são levados a procurar ajuda médica diante de
quadros irreversíveis de adoecimento, por não terem lançado mão
de ações de prevenção ou de tratamento precoce para as 
 enfermidades .
Direitos sexuais eDireitos sexuais e
reprodutivosreprodutivos 
•Conscientização de que a paternidade não deve ser vista apenas
do ponto de vista da obrigação legal, mas, como um direito do
homem a participar de todo o processo, desde a decisão de ter ou
não filhos, como e quando tê-los, bem como do acompanhamento
da gravidez, do parto, do pós-parto e da educação da criança.
•
•Na terceira idade, as pessoas devem ser consideradas como
sujeitos de direitos sexuais, reconhecendo que o exercício da
sexualidade não é necessariamente interrompido com o avanço da
idade. 
Indicadores de mortalidadeIndicadores de mortalidade
•No ano de 2009 a 2014, as causas de mortalidade na população
masculina dos 20-59 anos, se observou que em 78% dos casos os
óbitos incidem em 4 (quatro) grupos principais de entidades
mórbidas.
•
•A maior porcentagem de óbitos deve-se às causas externas; em
segundo lugar, estão as doenças do aparelho circulatório ; em
terceiro, os tumores; em quarto, as doenças do aparelho digestivo. 
Anteriormente , em quinto lugar, classificávamos as doenças do
aparelho respiratório.
Pessoas com deficiênciaPessoas com deficiência
•A crença na invulnerabilidade masculina é dissonante em relação
à deficiência física e/ou cognitiva, o que o leva a ser mais
vulnerável à violência e exclusão.
Adolescência e velhiceAdolescência e velhice
•São classificados neste grupo, principalmente os acidentes,
notadamente os acidentes de transporte, as lesões auto
provocadas voluntariamente e as agressões.
•As causas externas constituem um grande problema de saúde
pública com forte impacto na mortalidade e morbidade da
população.
• Os óbitos por causas externas constituem a primeira causa de
mortalidade no grupo populacional dos 15 aos 59 anos de forma
isolada.
Causas externasCausas externas
TumoresTumores
•Os que incidem com maior freqüência na população masculina
são oriundos dos aparelhos digestivo, respiratório e urinário. Cerca
de 43,2% de todos os tumores, têm origem no aparelho digestivo.
•
•A mortalidade por câncer do aparelho digestivo, tem sua maior
expressão numérica no câncer de estômago, ainda que
imediatamente seguida pelo câncer de boca e de esôfago.
•No contexto geral das 10 neoplasias malignas que mais
frequentemente causaram a morte do homem, logo após o câncer
de pulmão, traquéia e brônquios, aparece o câncer de próstata.
Os tumores do aparelho digestivo, as neoplasias malignas do lábio,
cavidade oral e faringe foram as que apresentaram o maior número
de internações (2007), seguida pelo câncer de estômago, pelo
câncer de cólon e pela neoplasia maligna de esôfago
•As principais doenças do aparelho digestivo responsáveis pelo
maior número de internações foram: doenças ácido-pépticas,
doenças do fígado, colelitíase e colecistite .
•
•Entre os fatores de morbidade não se pode deixar de mencionar
as disfunções sexuais, notadamente a disfunção erétil, que
acomete cerca da metade dos homens depois dos cinquenta anos.
• Pesquisas da OMS identificam a saúde sexual como fator que
mais interfere na qualidade de vida dos homens. 
Direitos sexuais eDireitos sexuais e
reprodutivosreprodutivos 
•Conscientização de que a paternidade não deve ser vista apenas
do ponto de vista da obrigação legal, mas, como um direito do
homem a participar de todo o processo, desde a decisão de ter ou
não filhos, como equando tê-los, bem como do acompanhamento
da gravidez, do parto, do pós-parto e da educação da criança.
•
•Na terceira idade, as pessoas devem ser consideradas como
sujeitos de direitos sexuais, reconhecendo que o exercício da
sexualidade não é necessariamente interrompido com o avanço da
idade. 
Indicadores de mortalidadeIndicadores de mortalidade
•No ano de 2009 a 2014, as causas de mortalidade na população
masculina dos 20-59 anos, se observou que em 78% dos casos os
óbitos incidem em 4 (quatro) grupos principais de entidades
mórbidas.
•
•A maior porcentagem de óbitos deve-se às causas externas; em
segundo lugar, estão as doenças do aparelho circulatório ; em
terceiro, os tumores; em quarto, as doenças do aparelho digestivo. 
Anteriormente , em quinto lugar, classificávamos as doenças do
aparelho respiratório.
Outras causas deOutras causas de
mortalidademortalidade
•Dentre as doenças do aparelho digestivo, por exemplo, pode-se
destacar as doenças do fígado que, foram responsáveis por 70%
das causas de morte de homens de 25-59 anos.
• Destas, 46% deve-se a doença alcoólica, 
•36% a fibrose e a cirrose, 
•18% a outras doenças do fígado.
câncer de prostatacâncer de prostata
Momento que os homens buscamMomento que os homens buscam
por ajuda:por ajuda:
Homem acessa o sistema de saúde por
meio da atenção especializada, já com
o problema de saúde instalado e
evoluindo de maneira insatisfatória.
Consequência:
♂Agravo da morbidade; 
♂Maior sofrimento;
♂Menor possibilidade de resolução; 
♂Maior ônus para o Sistema Único de
Saúde. 
Conclusão: Muitas doenças poderiam
ser evitadas se os homens procurassem
os serviços de saúde com mais
regularidade pela porta de entrada do
SUS, que é a APS/Estratégia Saúde da
Família.
HPB- hiperplasia prostáticaHPB- hiperplasia prostática
benignicabenignica
Principais doenças de prostataPrincipais doenças de prostata 
Deve ser suspeitada especialmente em
homens com mais de 50 anos. O manejo
de cada caso dependerá do tipo de
sintoma predominante, dos achados
clínicos e dos resultados de alguns
exames complementares.
A frequência aumenta
progressivamente em homens com mais
de 50 anos de idade. 
É um problema benigno, sem relação
comprovada com o câncer de próstata. 
}As células da próstata possuem
receptores sensíveis à testosterona e
ao estrógeno, quando o equilíbrio varia
pela idade, este desequilíbrio estimula
a produção de fatores de crescimento
celular, originando o progressivo
aumento de tamanho da glândula que
pode ser variável dependendo de
outros fatores.
fluxo urinário fraco, gotejamento após
urinar, incontinência urinária, infecção
do trato urinário, micção excessiva
durante a noite, micção frequente,
necessidade frequente de urinar,
retenção urinária, sensação de
esvaziamento incompleto da bexiga ou
vontade de urinar e incontinência. 
Sintomas:Sintomas:
DiagnósticoDiagnóstico
}na presença de sintomas realizar o
exame digital da próstata, pois este
ajudará a descartar a possibilidade de
neoplasia e a estimar o volume
prostático. 
}Recomenda-se a realização de exame
de antígeno prostático específico ou
teste de PSA (exame de sangue que
mede o nível de uma proteína especial),
para todos os pacientes com os
sintomas descritos. 
PSAPSA 
PSA menor que 2,5 = Baixo risco de
câncer.
PSA entre 2,5 e 10 = Risco
intermediário de câncer.
PSA maior que 10 = Alto risco de
câncer.
PSA maior que 20 = Muito alto risco
de câncer e elevada chance de
doença com metástases.
O US também pode ser utilizada para
medir o volume total da próstata e
para avaliar a progressão da HPB;
estas informações são relevantes para
se considerar o tratamento
medicamentoso ou a possibilidade de
cirurgia.
Diagnóstico e tratamentoDiagnóstico e tratamento 
Exame digitalExame digital
A próstata se localiza dentro do corpo,
e portanto, o médico não pode vê-la
diretamente, mas pode senti-la
digitalmente através do reto. É o que
se chama de toque retal. O médico
pode sentir se ela está maior que o
normal, sua consistência, se há dor à
sua palpação, entre outras
características. Embora seja
desconfortável, o exame é rápido. 
O PSA é um marcador de doença
prostática, colhido através de análises
de sangue, que se eleva na HPB e,
principalmente, no câncer de próstata
ClassificaçãoClassificação
TratamentoTratamento
}O encaminhamento ao urologista nos
casos de HPB nem sempre é necessário;
o cirurgião será útil àqueles pacientes
que não responderem bem às
intervenções clínicas ou em algumas
situações especiais. O médico
assistente na APS deve estar apto a
conduzir uma avaliação diagnóstica
apropriada, assim podendo concluir
pela hipótese de HPB com razoável
confiabilidade e prescrever o
tratamento adequado. 
A idade – tanto a incidência quanto
a mortalidade aumentam
significativamente após os 50 anos.
Pai ou irmão com câncer de
próstata antes dos 60 anos, tanto
fatores genéticos (hereditários)
quanto hábitos alimentares ou estilo
de vida de risco de algumas
famílias.
Excesso de gordura corporal –
aumenta o risco de câncer de
próstata avançado.
Exposições a aminas aromáticas
(comuns nas indústrias química,
mecânica e de transformação de
alumínio) arsênio (usado como
conservante de madeira e como
agrotóxico), produtos de petróleo,
motor de escape de veículo,
hidrocarbonetos policíclicos
aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas
estão associadas ao câncer de
próstata.
Aumenta o risco:Aumenta o risco:
}No Brasil, é o segundo mais comum
entre os homens (atrás apenas do
câncer de pele não-melanoma). 
Mais do que qualquer outro tipo, é
considerado um câncer da terceira
idade, já que cerca de três quartos
dos casos no mundo ocorrem a partir
dos 65 anos.
}Geralmente na sua fase inicial não
causa sintomas; os homens negros e
aqueles com história familiar de câncer
de próstata têm maior chance de
desenvolver a doença; o câncer de
próstata pode, geralmente, ser curado
se for tratado antes de se espalhar
além da próstata, por esta razão é
fundamental o "checkup" prostático.
A maioria, porém, cresce de forma tão
lenta (leva cerca de 15 anos para
atingir 1 cm³ ) .
Câncer de próstataCâncer de próstata
Detecção PrecoceDetecção Precoce
O diagnóstico precoce desse tipo de
câncer possibilita melhores resultados
no tratamento e deve ser buscado com
a investigação de sinais e sintomas
como:
Dificuldade de urinar
Diminuição do jato de urina
Necessidade de urinar mais vezes
durante o dia ou à noite
Sangue na urina
Na maior parte das vezes, esses
sintomas não são causados por câncer,
mas é importante que eles sejam
investigados por um médico.
Uma vez realizado o diagnóstico de
câncer, deve-se avaliar o grau de
invasão (estadiamento do tumor) e
de agressividade (escore de
Gleason).
}Gleason de 2 a 4 – existe cerca de
25% de chance de o câncer disseminar-
se para fora da próstata em 10 anos,
com dano em outros órgãos, afetando a
sobrevida.
}Gleason de 5 a 7 - existe cerca de
50% de chance de o câncer disseminar-
se para fora da próstata em 10 anos,
com dano em outros órgãos, afetando a
sobrevida.
}Gleason de 8 a 10 - existe cerca de
75% de chance de o câncer disseminar-
se para fora da próstata em 10 anos,
com dano em outros órgãos, afetando a
sobrevida. (BRASIL, 2002) .
a 1 é menos agressiva;
Diferente da HPB é de localização
periférica e raramente causa
sintomas, exceto nos casos
avançados.
Pode ser identificado com a
combinação de dois exames:
*Dosagem de PSA
*Toque Retal como a glândula fica
em frente ao reto, o exame permite
ao médico palpar a próstata e
perceber se há nódulos (caroços) ou
tecidos endurecidos (possível
estágio inicial da doença). 
Nenhum dos dois exames têm 100%
de precisão. Por isso, podem ser
necessários exames
complementares.
Quando o PSA e o toque retal
levantarem suspeitas de neoplasia,
a biópsia da próstata deve ser
realizada. 
O diagnóstico de certeza do câncer
da próstata é feito pelo estudo
histopatológico do tecido obtido
pela biópsia da próstata, que deve
ser considerada sempre que houver
anormalidades no toque retal ou na
dosagem do PSA. 
DiagnosticoDiagnosticodo estádio da doença;
da velocidade de crescimento do
câncer;
da idade do paciente e da condição
geral de sua saúde;
fatores relacionados à qualidade de
vida. 
Escolha de tratamento depende:Escolha de tratamento depende:
TratamentoTratamento
1- Prostatectomia radical,
2- Radioterapia
3- Vigilância ativa.
Para doença localizada (que só atingiu
a próstata e não se espalhou para
outros órgãos), cirurgia, radioterapia e
até mesmo observação vigilante (em
algumas situações especiais) podem ser
oferecidos. 
Para doença localmente avançada,
radioterapia ou cirurgia em
combinação com tratamento hormonal
têm sido utilizados. 
Para doença metastática (quando o
tumor já se espalhou para outras
partes do corpo), o tratamento mais
indicado é a terapia hormonal
A escolha do tratamento também pode
ser decidida pelo paciente após a
discussão das possibilidades de terapia
com seu médico; qualquer um dos
tratamentos escolhidos pode afetar a
qualidade de vida do paciente, com
seus riscos e benefícios.
}O rastreamento do câncer de próstata
é a realização de exames de rotina
(geralmente toque retal e dosagem de
PSA) em homens sem sinais e sintomas
sugestivos de câncer de próstata. A
decisão do uso do rastreamento como
estratégia de saúde pública deve se
basear em evidências cientificas de
qualidade sobre possíveis benefícios e
danos associados a essa intervenção. 
}Por existirem evidências cientificas de
boa qualidade de que o rastreamento
do CA de próstata produz mais dano do
que beneficio, o Instituto Nacional do
Câncer (INCA) mantém a
recomendação de que:
} não se organizem programas de
rastreamento para o CA de próstata e
que homens que demandem
espontaneamente a realização de
exames sejam informados por seus
médicos sobre os riscos e provável
ausência de benefícios associados a
esta prática. 
Deacordo com a OMS, a detecção
precoce de um câncer compreende
duas diferentes estratégias:
-Uma estratégia destinada ao
diagnostico em pessoas que
apresentam sinais iniciais da doença (
d. precoce),
- A outra voltada para pessoas sem
nenhum sintoma e aparentemente
saudáveis (rastreamento). 
RastreamentoRastreamento
Diabetes
Critérios para o RastreamentoCritérios para o Rastreamento
de DM2de DM2
Diabetes mellitus
pO Diabetes Mellitus (DM) é uma
síndrome do metabolismo, de origem
múltipla, decorrente da falta de insulina
e/ou da incapacidade de a insulina
exercer adequadamente seus efeitos.
Refere-se a um transtorno metabólico
de etiologias heterogêneas,
caracterizado por hiperglicemia e
distúrbios no metabolismo de
carboidratos, proteínas e gorduras,
resultantes de defeitos da secreção
e/ou da ação da insulina 
Primeira causa de cegueira
adquirida.
Primeira causa de ingresso nos
programas de diálise no primeiro
mundo e entre as 3 causas mais
frequentes na América Latina.
Importante determinante de
amputações de MMII.
Entre os principais fatores de risco
cardiovascular.
A maioria das pessoas acometidas
permanece assintomática por um
longo período,
Frequentemente, a suspeita surge
pela presença de uma complicação
tardia da doença.
Estima-se que 40% dos casos de DM
não são diagnosticados.
É importante que o DM seja
“buscado” ativamente, a partir da
compreensão de seus fatores de
risco. 
História de pai ou mãe com
diabetes;
Hipertensão arterial (>140/90 mmHg
ou uso de anti-hipertensivos em
adultos);
História de diabetes gestacional ou
de recém-nascido com mais de 4 kg;
Dislipidemia: hipertrigliceridemia
(>250 mg/dL) ou HDL-C baixo (<35
mg/dL);
Exame prévio de HbA1c ≥5,7%,
tolerância diminuída à glicose ou
glicemia de jejum alterada;
Excesso de peso (IMC >25 kg/m2) e um
dos seguintes fatores de risco:
Outros fatores de risco:Outros fatores de risco:
pObesidade severa,
pAcanthosis nigricans;
p Síndrome de ovários policísticos;
p História de doença
cardiovascular;
p Inatividade física;
pOU Idade ≥ 45 anos;
pOU Risco cardiovascular
moderado.
pObesidade severa,
pAcanthosis nigricans;
p Síndrome de ovários policísticos;
p História de doença
cardiovascular;
p Inatividade física;
pOU Idade ≥ 45 anos;
pOU Risco cardiovascular
moderado.
Acanthosis nigricansAcanthosis nigricans
As manchas ocorrem quando as células
da pele epidérmica começam a se
reproduzir rapidamente. 
O crescimento anormal da célula da
pele é mais comumente desencadeado
por altos níveis de insulina no sangue.
Tipo 1
Tipo 2 
D. Gestacional
Outros tipos específicos.
1.
2.
3.
4.
 
Tipo 1A: deficiência de insulina por
destruição autoimune das células β
comprovada por exames laboratoriais;
Tipo 1B : deficiência de insulina de
natureza idiopática.
2- DM tipo 2: perda progressiva de
secreção insulínica combinada com
resistência a insulina
3- DM gestacional: hiperglicemia de
graus variados durante a gestação, na
ausência de critérios de DM prévio.
É emergência médica, e os níveis
de glicose no sangue do paciente
diabético encontram-se muito altos
e ocorre também aumento da
quantidade de cetonas no sangue.
Sinais como boca seca, aumento do
volume de urina, aumento dos níveis
de glicose no sangue, mal estar,
vômitos, dor abdominal e hálito com
cheiro de acetona, podem ocorrer. 
Assim, o traço clínico que mais define
o tipo 1 é a tendência à hiperglicemia
grave e cetoacidose.
Cetoacidose diabética
Prevalência de 8 a 10%
Células beta destruídas è deficiência
absoluta de insulina.
Mais frequente em crianças/jovens.
 
Forma de evolução mais lenta em
adultos.
Sintomatologia clássica presente.
Rastreamento de familiares.
Controle estrito e tratamento
intensivo.
Orientação e suporte de rotina.
Orientação nutricional e atividade
física.
Classificação do DMClassificação do DM
DM 1DM 1
Abrupta, acomete principalmente
crianças e adolescentes sem excesso
de peso.
A hiperglicemia normalmente é
acentuada, evoluindo rapidamente para
cetoacidose, especialmente na
presença de infecção ou outra forma
de estresse.
DM 2DM 2
pInicio insidioso e sintomas mais
brandos.
p Manifesta-se, em adultos com longa
história de excesso de peso e com
história familiar de DM tipo 2. 
Deficiência relativa de insulina:
(resistência à insulina) > 40 anos,
obeso.
pA gestação consiste em condição
diabetogênica, uma vez que a placenta
produz hormônios hiperglicemiantes e
enzimas placentárias que degradam a
insulina, com consequente aumento
compensatório na produção de insulina
e na resistência à insulina, podendo
evoluir com disfunção das células β.14
pO DMG é um estado de hiperglicemia,
menos severo que o DIA tipo 1 e 2,
detectado pela primeira vez na
gravidez.
p
p Geralmente se resolve no período
pós-parto e pode frequentemente
retornar anos depois. 
pHiperglicemias detectadas na
gestação que alcançam o critério de
diabetes para adultos, em geral, são
classificadas como diabetes na
gravidez, independentemente do
período gestacional e da sua resolução
ou não após o parto. 
p
p Sua detecção deve ser iniciada na
primeira consulta de pré-natal. 
• Poliúria;
• Polidipsia;
• Perda inexplicada de peso;
• Polifagia.
pSintomas menos específicos:
• Fadiga, fraqueza e letargia;
• Visão turva (ou melhora temporária
da visão para perto);
• Prurido vulvar ou cutâneo,
balonopostite.
DM gestacionalDM gestacional
DiagnosticoDiagnostico
glicemia casual,
glicemia de jejum, 
teste de tolerância à glicose com
sobrecarga de 75 g em duas horas
(TTG),
hemoglobina glicada (HbA1c).
Os critérios para cada um desses
quatro exames depende do contexto
diagnóstico (ADA, 2018).
Sinais e sintomas clássicos:Sinais e sintomas clássicos:
TratamentoTratamento
Na Atenção Básica deverá ser
realizado de acordo com as
necessidades gerais previstas no
cuidado integral e longitudinal do
diabetes, incluindo o apoio para
mudança de estilo de vida (MEV), o
controle metabólico e a prevenção das
complicações crônicas.
Tratamento do DM2
-Hábitos de vida saudáveis,
alimentação equilibrada, 
Controle glicêmico
Monitorização da glicemia 
Tratamento não medicamentoso
Tratamento medicamentoso:
-Antidiabéticos orais
e combinações para o tratamento
prática regular de atividade
física,atuam no controle de outrosfatores de risco para doenças
cardiovasculares,
-Moderação no uso de álcool,
-Abandono do tabagismo, acrescido
ou não do tratamento farmacológico. 
noDM tipo 2( insulina).
Essencial para o tratamento do DM. 
Realizado com:
 -Glicemias de jejum, pré-prandial,
pós prandial e HbA1c. 
O controle metabólico:
 mantem o paciente assintomático, 
previne-o das complicações agudas e
crônicas,
 promove a qualidade de vida e reduz
a mortalidade.
Cetoacidose diabética
Hipoglicemia
Coma hiperosmolar hiperglicêmico 
Requer ação imediata para impedir
agravamento do quadro.
Retinopatia
Nefropatia e 
Neuropatia diabética.
Agudas:
Crônicas:
Sindrome hiperosmolar hiperglicêmica
não cetótica
É um estado de hiperglicemia grave
(superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL)
acompanhada de desidratação e
alteração do estado mental, na
ausência de cetose.
Ocorre apenas no DM 2, em que um
mínimo de ação insulínica preservada
pode prevenir a cetogênese. 
Proteinuria;
• Neuropatia diabética-Os sintomas de
dor e dormência nas pernas, podem
afetar vários nervos do corpo). 
• Retinopatia diabética - o excesso de
glicose no sangue danifica os vasos
sanguíneos dentro da retina.
• Catarata;
• Doença arteriosclerótica- IAM, AVE,
doença vascular periférica;
• Infecções de repetição
Complicações do DMComplicações do DM
DM não controlado pode provocar, a
longo prazo: 
 disfunção e falência de vários órgãos,
especialmente rins, olhos, nervos,
coração e vasos sanguíneos.
Também está associado ao aumento da
mortalidade e ao alto risco de
desenvolvimento de complicações micro
e macro vasculares.
,pÉ definida por um conjunto de
alterações metabólicas
caracterizadas por resistência
celular à ação periférica da insulina,
hiperinsulinemia compensatória,
hipertensão, obesidade
(principalmente aumento da gordura
intra-abdominal visceral), dislipidemia
e um risco aumentado de
doençacardiovascular. 
Ela tem como base a resistência à
ação da insulina, o que obriga o
pâncreas a produzir mais esse
hormônio.
É também conhecida como a síndrome
da resistência a insulina.
É uma doença da civilização moderna,
associada à obesidade, como
resultado da alimentação inadequada
e do sedentarismo
pRealizar consulta com pessoas com
maior risco para diabetes tipo 2, a fim
de definir necessidade de
rastreamento com glicemia de jejum.
Realizar consulta para confirmação
diagnóstica.
pSolicitar exames complementares,
quando necessário.
pOrientar sobre mudanças no estilo de
vida e prescrever tratamento não-
medicamentoso.
p
pTomar a decisão terapêutica,
definindo o início do tratamento
medicamentoso.
Aspectos fundamentais para
investigar:
pInvestigar todos os aspectos
relevantes da história clínica da pessoa
com DM.
pInvestigar os aspectos relevantes do
exame físico da pessoa com DM:
-Medidas antropométricas,
-Exame da cavidade oral,
-Medida da PA e FC,
-Pescoço,
-Exame dos pés e 
-Exame de fundo de olho.
Avaliação de exames complementares.
Encaminhar à unidade de referência
secundária, todos os pacientes com
diabetes, para rastreamento de
complicações crônicas, quando da
impossibilidade de realizá-lo na
unidade básica.
Síndrome metabólicaSíndrome metabólica
Será realizada pelo médico da
Atenção Básica.
 -Na consulta, o profissional precisará:
- identificar os fatores de risco,
 -avaliar as condições de saúde,
 -estratificar, se necessário, o risco
cardiovascular da pessoa, e
 -orientar quanto à prevenção e ao
manejo de complicações crônicas.
https://drauziovarella.com.br/corpo-humano/pancreas/
https://drauziovarella.com.br/corpo-humano/pancreas/
https://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/obesidade/
p1) Esclarecer a comunidade, por
meio, de ações individuais e/ou
coletivas, sobre os fatores de risco
para diabetes e as doenças
cardiovasculares, orientando-a sobre
as medidas de prevenção.
2) Orientar a comunidade sobre a
importância das mudanças nos
hábitos de vida, 
3) Identificar, na população adscrita,
pessoas com maior risco para
diabetes tipo 2, orientando-os a
procurar a unidade de saúde para
definição do risco pelo enfermeiro
e/ou médico
4) Ajudaro paciente seguir as
orientações alimentares, de
atividade física e de não fumar, bem
como de tomar os medicamentos de
maneira regular.
5) Estimular que os pacientes se
organizem para o autocuidado, entre
outros.
6) Questionar a presença de sintomas
de elevação e/ou queda do açúcar no
sangue aos pacientes com diabetes
identificado, e encaminhar para
consulta extra.
7) Verificar o comparecimento dos
pacientes com diabetes às
consultas(busca ativa de faltosos).
Verificara PA, a circunferência
abdominal, e o IMC em indivíduos da
demanda espontânea da UBS.
Orientar as pessoas sobre os fatores
de risco cardiovascular, em especial
aqueles ligados ao diabetes.
 
Orientar pacientes sobre
automonitorização (glicemia capilar) e
técnica de aplicação.
Atribuição ao agenteAtribuição ao agente
comunitário de saúdecomunitário de saúde
Atribuição ao técnico deAtribuição ao técnico de
enfermagemenfermagem
Atribuição ao enfermeiroAtribuição ao enfermeiro
Realizar consulta com pessoas com
maior risco para DM2, definindo a
presença do risco e encaminhado ao
médico da UBS, para rastreamento com
glicemia de jejum quando necessário.
Desenvolver atividades educativas, de
promoção de saúde com todas as
pessoas da comunidade; desenvolver
atividades educativas individuais ou em
grupo com os pacientes diabéticos.
Estabelecer, junto à equipe,
estratégias que possam favorecer a
adesão (grupos de pacientes
diabéticos).
 Programar, junto à equipe, estratégias
para a educação do paciente
Fatores que dificultam oFatores que dificultam o
controle do DMcontrole do DM
Os resultados no controle do DM
advêm da soma de diversos fatores e
condições que propiciam o
acompanhamento desses pacientes.
 Sendo um deles, o
 controle da glicemia
É necessário também o
desenvolvimento do autocuidado, o
que contribuirá na melhoria da
qualidade de vida e na diminuição da
morbimortalidade.
Educação permanente em serviçoEducação permanente em serviço
Portanto, fazer uma intervenção
educativa sistematizada e permanente
com os profissionais de Saúde, é um
aspecto fundamental para mudar as
práticas atuais em relação aos fatores
que dificultam o controle do Diabetes.

Outros materiais