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SAÚDE Dos HOMENS Letícia MED XVI saúde dos homenssaúde dos homens Barreiras que impedem o homemBarreiras que impedem o homem de cuidar melhor da sua saúde:de cuidar melhor da sua saúde: PNAISH Diretriz: Promover ações de saúde Objetivo: 1. Socioculturais 2. Institucionais 1. Reconhecimento da diversidade 2. Sensibilização e capacitação da equipe de saúde 3. Desenvolvimento de campanhas 4. Apoio de ações e atividade de promoção de saúde 5. Articulação entre os diferentes níveis de atenção 5. Inclusão de homens como sujeitos nos programas de saúde Linhas de ação da PNAISHLinhas de ação da PNAISH os 5 eixos temáticosos 5 eixos temáticos 1. Acesso e acolhimento: objetiva reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços reconheçam os homens como sujeitos que necessitam de cuidados. 2. Prevenção de violência e acidente: busca sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde e a população em geral para reconhecer os homens como sujeitos de direitos sexuais e reprodutivos, os envolvendo nas ações voltadas a esse fim e implementando estratégias para aproximá-los desta temática 1. Doenças prevalentes na pop: busca fortalecer a assistência básica no cuidado à saúde dos homens, facilitando e garantindo o acesso e a qualidade da atenção necessária ao enfrentamento dos fatores de risco das doenças e dos agravos à saúde. 4. Saúde sexual e reprodutiva:visa propor e/ou desenvolver ações que chamem atenção para a grave e contundente relação entre a população masculina e as violências (em especial a violência urbana) e acidentes, sensibilizando a população em geral e os profissionais de saúde sobre o tema. 5. paternidade e cuidado: objetiva sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde e a população em geral sobre os benefícios do envolvimento ativo dos homens com em todas as fases da gestação e nas ações de cuidado com seus(suas) filhos(as), Capacitação dos profissionais sobre Saúde do Homem em parceria com universidades. diagnostico da populaçãodiagnostico da população masculinamasculina Se concentra nos determinantes socioculturais, biológicos e comportamentais, examinando as necessidades de ações de promoção, prevenção, tratamento e recuperação. O diagnóstico também inclui a análise dos grupos da população masculina cujas características e peculiaridades demandam ações especificas de saúde. E, identifica as principais causas de morbimortalidade. ViolênciaViolência •È um fenômeno difuso, complexo, multicausal, com raízes em fatores sociais, políticos, econômicos e pisco –biológicos, que envolve práticas em diferentes níveis. •O homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima. •Os homens adolescentes e jovens são os que mais sofrem lesões e traumas devido a agressões, e as agressões sofridas são mais graves e demandam maior tempo de internação, em relação às sofridas pelas mulheres (Souza, 2005). •A violência compreendida como determinante dos indicadores de morbimortalidade por causas externas em todas as suas dimensões, a saber: •acidentes por transporte, • agressões e •lesões autoprovocadas voluntariamente e/ou suicídios, de acordo com a Política. •Como consequência da maior vulnerabilidade dos homens à autoria da violência, grande parte da população carcerária no Brasil é formada por homens. •Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, instituído pela Portaria Interministerial nº 1777, de 9 de setembro de 2003, prevê o cumprimento do direito à saúde para as pessoas privadas de liberdade, garantindo ações de saúde em todos os níveis de complexidade. População privada dePopulação privada de liberdadeliberdade alcolismo e tabagismoalcolismo e tabagismo No Brasil, a prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de álcool. •O uso de álcool e do tabaco está diretamente relacionado aos indicadores de morbimortalidade a serem apresentados como requerentes de ações enérgicas na atenção integral à saúde do homem. •Na adolescência, há uma predisposição aos agravos à saúde pela não adoção de práticas preventivas (gravidez indesejável, DST/AIDS) e por maior exposição a situações de risco (uso de drogas, situações de violência). • Na velhice, os homens são levados a se confrontar com a própria vulnerabilidade, sobretudo porque nessa etapa do ciclo de vida muitos homens são levados a procurar ajuda médica diante de quadros irreversíveis de adoecimento, por não terem lançado mão de ações de prevenção ou de tratamento precoce para as enfermidades . Direitos sexuais eDireitos sexuais e reprodutivosreprodutivos •Conscientização de que a paternidade não deve ser vista apenas do ponto de vista da obrigação legal, mas, como um direito do homem a participar de todo o processo, desde a decisão de ter ou não filhos, como e quando tê-los, bem como do acompanhamento da gravidez, do parto, do pós-parto e da educação da criança. • •Na terceira idade, as pessoas devem ser consideradas como sujeitos de direitos sexuais, reconhecendo que o exercício da sexualidade não é necessariamente interrompido com o avanço da idade. Indicadores de mortalidadeIndicadores de mortalidade •No ano de 2009 a 2014, as causas de mortalidade na população masculina dos 20-59 anos, se observou que em 78% dos casos os óbitos incidem em 4 (quatro) grupos principais de entidades mórbidas. • •A maior porcentagem de óbitos deve-se às causas externas; em segundo lugar, estão as doenças do aparelho circulatório ; em terceiro, os tumores; em quarto, as doenças do aparelho digestivo. Anteriormente , em quinto lugar, classificávamos as doenças do aparelho respiratório. Pessoas com deficiênciaPessoas com deficiência •A crença na invulnerabilidade masculina é dissonante em relação à deficiência física e/ou cognitiva, o que o leva a ser mais vulnerável à violência e exclusão. Adolescência e velhiceAdolescência e velhice •São classificados neste grupo, principalmente os acidentes, notadamente os acidentes de transporte, as lesões auto provocadas voluntariamente e as agressões. •As causas externas constituem um grande problema de saúde pública com forte impacto na mortalidade e morbidade da população. • Os óbitos por causas externas constituem a primeira causa de mortalidade no grupo populacional dos 15 aos 59 anos de forma isolada. Causas externasCausas externas TumoresTumores •Os que incidem com maior freqüência na população masculina são oriundos dos aparelhos digestivo, respiratório e urinário. Cerca de 43,2% de todos os tumores, têm origem no aparelho digestivo. • •A mortalidade por câncer do aparelho digestivo, tem sua maior expressão numérica no câncer de estômago, ainda que imediatamente seguida pelo câncer de boca e de esôfago. •No contexto geral das 10 neoplasias malignas que mais frequentemente causaram a morte do homem, logo após o câncer de pulmão, traquéia e brônquios, aparece o câncer de próstata. Os tumores do aparelho digestivo, as neoplasias malignas do lábio, cavidade oral e faringe foram as que apresentaram o maior número de internações (2007), seguida pelo câncer de estômago, pelo câncer de cólon e pela neoplasia maligna de esôfago •As principais doenças do aparelho digestivo responsáveis pelo maior número de internações foram: doenças ácido-pépticas, doenças do fígado, colelitíase e colecistite . • •Entre os fatores de morbidade não se pode deixar de mencionar as disfunções sexuais, notadamente a disfunção erétil, que acomete cerca da metade dos homens depois dos cinquenta anos. • Pesquisas da OMS identificam a saúde sexual como fator que mais interfere na qualidade de vida dos homens. Direitos sexuais eDireitos sexuais e reprodutivosreprodutivos •Conscientização de que a paternidade não deve ser vista apenas do ponto de vista da obrigação legal, mas, como um direito do homem a participar de todo o processo, desde a decisão de ter ou não filhos, como equando tê-los, bem como do acompanhamento da gravidez, do parto, do pós-parto e da educação da criança. • •Na terceira idade, as pessoas devem ser consideradas como sujeitos de direitos sexuais, reconhecendo que o exercício da sexualidade não é necessariamente interrompido com o avanço da idade. Indicadores de mortalidadeIndicadores de mortalidade •No ano de 2009 a 2014, as causas de mortalidade na população masculina dos 20-59 anos, se observou que em 78% dos casos os óbitos incidem em 4 (quatro) grupos principais de entidades mórbidas. • •A maior porcentagem de óbitos deve-se às causas externas; em segundo lugar, estão as doenças do aparelho circulatório ; em terceiro, os tumores; em quarto, as doenças do aparelho digestivo. Anteriormente , em quinto lugar, classificávamos as doenças do aparelho respiratório. Outras causas deOutras causas de mortalidademortalidade •Dentre as doenças do aparelho digestivo, por exemplo, pode-se destacar as doenças do fígado que, foram responsáveis por 70% das causas de morte de homens de 25-59 anos. • Destas, 46% deve-se a doença alcoólica, •36% a fibrose e a cirrose, •18% a outras doenças do fígado. câncer de prostatacâncer de prostata Momento que os homens buscamMomento que os homens buscam por ajuda:por ajuda: Homem acessa o sistema de saúde por meio da atenção especializada, já com o problema de saúde instalado e evoluindo de maneira insatisfatória. Consequência: ♂Agravo da morbidade; ♂Maior sofrimento; ♂Menor possibilidade de resolução; ♂Maior ônus para o Sistema Único de Saúde. Conclusão: Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os serviços de saúde com mais regularidade pela porta de entrada do SUS, que é a APS/Estratégia Saúde da Família. HPB- hiperplasia prostáticaHPB- hiperplasia prostática benignicabenignica Principais doenças de prostataPrincipais doenças de prostata Deve ser suspeitada especialmente em homens com mais de 50 anos. O manejo de cada caso dependerá do tipo de sintoma predominante, dos achados clínicos e dos resultados de alguns exames complementares. A frequência aumenta progressivamente em homens com mais de 50 anos de idade. É um problema benigno, sem relação comprovada com o câncer de próstata. }As células da próstata possuem receptores sensíveis à testosterona e ao estrógeno, quando o equilíbrio varia pela idade, este desequilíbrio estimula a produção de fatores de crescimento celular, originando o progressivo aumento de tamanho da glândula que pode ser variável dependendo de outros fatores. fluxo urinário fraco, gotejamento após urinar, incontinência urinária, infecção do trato urinário, micção excessiva durante a noite, micção frequente, necessidade frequente de urinar, retenção urinária, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga ou vontade de urinar e incontinência. Sintomas:Sintomas: DiagnósticoDiagnóstico }na presença de sintomas realizar o exame digital da próstata, pois este ajudará a descartar a possibilidade de neoplasia e a estimar o volume prostático. }Recomenda-se a realização de exame de antígeno prostático específico ou teste de PSA (exame de sangue que mede o nível de uma proteína especial), para todos os pacientes com os sintomas descritos. PSAPSA PSA menor que 2,5 = Baixo risco de câncer. PSA entre 2,5 e 10 = Risco intermediário de câncer. PSA maior que 10 = Alto risco de câncer. PSA maior que 20 = Muito alto risco de câncer e elevada chance de doença com metástases. O US também pode ser utilizada para medir o volume total da próstata e para avaliar a progressão da HPB; estas informações são relevantes para se considerar o tratamento medicamentoso ou a possibilidade de cirurgia. Diagnóstico e tratamentoDiagnóstico e tratamento Exame digitalExame digital A próstata se localiza dentro do corpo, e portanto, o médico não pode vê-la diretamente, mas pode senti-la digitalmente através do reto. É o que se chama de toque retal. O médico pode sentir se ela está maior que o normal, sua consistência, se há dor à sua palpação, entre outras características. Embora seja desconfortável, o exame é rápido. O PSA é um marcador de doença prostática, colhido através de análises de sangue, que se eleva na HPB e, principalmente, no câncer de próstata ClassificaçãoClassificação TratamentoTratamento }O encaminhamento ao urologista nos casos de HPB nem sempre é necessário; o cirurgião será útil àqueles pacientes que não responderem bem às intervenções clínicas ou em algumas situações especiais. O médico assistente na APS deve estar apto a conduzir uma avaliação diagnóstica apropriada, assim podendo concluir pela hipótese de HPB com razoável confiabilidade e prescrever o tratamento adequado. A idade – tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias. Excesso de gordura corporal – aumenta o risco de câncer de próstata avançado. Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio) arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata. Aumenta o risco:Aumenta o risco: }No Brasil, é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. }Geralmente na sua fase inicial não causa sintomas; os homens negros e aqueles com história familiar de câncer de próstata têm maior chance de desenvolver a doença; o câncer de próstata pode, geralmente, ser curado se for tratado antes de se espalhar além da próstata, por esta razão é fundamental o "checkup" prostático. A maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) . Câncer de próstataCâncer de próstata Detecção PrecoceDetecção Precoce O diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como: Dificuldade de urinar Diminuição do jato de urina Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite Sangue na urina Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico. Uma vez realizado o diagnóstico de câncer, deve-se avaliar o grau de invasão (estadiamento do tumor) e de agressividade (escore de Gleason). }Gleason de 2 a 4 – existe cerca de 25% de chance de o câncer disseminar- se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida. }Gleason de 5 a 7 - existe cerca de 50% de chance de o câncer disseminar- se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida. }Gleason de 8 a 10 - existe cerca de 75% de chance de o câncer disseminar- se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida. (BRASIL, 2002) . a 1 é menos agressiva; Diferente da HPB é de localização periférica e raramente causa sintomas, exceto nos casos avançados. Pode ser identificado com a combinação de dois exames: *Dosagem de PSA *Toque Retal como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos (possível estágio inicial da doença). Nenhum dos dois exames têm 100% de precisão. Por isso, podem ser necessários exames complementares. Quando o PSA e o toque retal levantarem suspeitas de neoplasia, a biópsia da próstata deve ser realizada. O diagnóstico de certeza do câncer da próstata é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata, que deve ser considerada sempre que houver anormalidades no toque retal ou na dosagem do PSA. DiagnosticoDiagnosticodo estádio da doença; da velocidade de crescimento do câncer; da idade do paciente e da condição geral de sua saúde; fatores relacionados à qualidade de vida. Escolha de tratamento depende:Escolha de tratamento depende: TratamentoTratamento 1- Prostatectomia radical, 2- Radioterapia 3- Vigilância ativa. Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal A escolha do tratamento também pode ser decidida pelo paciente após a discussão das possibilidades de terapia com seu médico; qualquer um dos tratamentos escolhidos pode afetar a qualidade de vida do paciente, com seus riscos e benefícios. }O rastreamento do câncer de próstata é a realização de exames de rotina (geralmente toque retal e dosagem de PSA) em homens sem sinais e sintomas sugestivos de câncer de próstata. A decisão do uso do rastreamento como estratégia de saúde pública deve se basear em evidências cientificas de qualidade sobre possíveis benefícios e danos associados a essa intervenção. }Por existirem evidências cientificas de boa qualidade de que o rastreamento do CA de próstata produz mais dano do que beneficio, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) mantém a recomendação de que: } não se organizem programas de rastreamento para o CA de próstata e que homens que demandem espontaneamente a realização de exames sejam informados por seus médicos sobre os riscos e provável ausência de benefícios associados a esta prática. Deacordo com a OMS, a detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: -Uma estratégia destinada ao diagnostico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença ( d. precoce), - A outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento). RastreamentoRastreamento Diabetes Critérios para o RastreamentoCritérios para o Rastreamento de DM2de DM2 Diabetes mellitus pO Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome do metabolismo, de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina Primeira causa de cegueira adquirida. Primeira causa de ingresso nos programas de diálise no primeiro mundo e entre as 3 causas mais frequentes na América Latina. Importante determinante de amputações de MMII. Entre os principais fatores de risco cardiovascular. A maioria das pessoas acometidas permanece assintomática por um longo período, Frequentemente, a suspeita surge pela presença de uma complicação tardia da doença. Estima-se que 40% dos casos de DM não são diagnosticados. É importante que o DM seja “buscado” ativamente, a partir da compreensão de seus fatores de risco. História de pai ou mãe com diabetes; Hipertensão arterial (>140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos em adultos); História de diabetes gestacional ou de recém-nascido com mais de 4 kg; Dislipidemia: hipertrigliceridemia (>250 mg/dL) ou HDL-C baixo (<35 mg/dL); Exame prévio de HbA1c ≥5,7%, tolerância diminuída à glicose ou glicemia de jejum alterada; Excesso de peso (IMC >25 kg/m2) e um dos seguintes fatores de risco: Outros fatores de risco:Outros fatores de risco: pObesidade severa, pAcanthosis nigricans; p Síndrome de ovários policísticos; p História de doença cardiovascular; p Inatividade física; pOU Idade ≥ 45 anos; pOU Risco cardiovascular moderado. pObesidade severa, pAcanthosis nigricans; p Síndrome de ovários policísticos; p História de doença cardiovascular; p Inatividade física; pOU Idade ≥ 45 anos; pOU Risco cardiovascular moderado. Acanthosis nigricansAcanthosis nigricans As manchas ocorrem quando as células da pele epidérmica começam a se reproduzir rapidamente. O crescimento anormal da célula da pele é mais comumente desencadeado por altos níveis de insulina no sangue. Tipo 1 Tipo 2 D. Gestacional Outros tipos específicos. 1. 2. 3. 4. Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovada por exames laboratoriais; Tipo 1B : deficiência de insulina de natureza idiopática. 2- DM tipo 2: perda progressiva de secreção insulínica combinada com resistência a insulina 3- DM gestacional: hiperglicemia de graus variados durante a gestação, na ausência de critérios de DM prévio. É emergência médica, e os níveis de glicose no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos e ocorre também aumento da quantidade de cetonas no sangue. Sinais como boca seca, aumento do volume de urina, aumento dos níveis de glicose no sangue, mal estar, vômitos, dor abdominal e hálito com cheiro de acetona, podem ocorrer. Assim, o traço clínico que mais define o tipo 1 é a tendência à hiperglicemia grave e cetoacidose. Cetoacidose diabética Prevalência de 8 a 10% Células beta destruídas è deficiência absoluta de insulina. Mais frequente em crianças/jovens. Forma de evolução mais lenta em adultos. Sintomatologia clássica presente. Rastreamento de familiares. Controle estrito e tratamento intensivo. Orientação e suporte de rotina. Orientação nutricional e atividade física. Classificação do DMClassificação do DM DM 1DM 1 Abrupta, acomete principalmente crianças e adolescentes sem excesso de peso. A hiperglicemia normalmente é acentuada, evoluindo rapidamente para cetoacidose, especialmente na presença de infecção ou outra forma de estresse. DM 2DM 2 pInicio insidioso e sintomas mais brandos. p Manifesta-se, em adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2. Deficiência relativa de insulina: (resistência à insulina) > 40 anos, obeso. pA gestação consiste em condição diabetogênica, uma vez que a placenta produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina, com consequente aumento compensatório na produção de insulina e na resistência à insulina, podendo evoluir com disfunção das células β.14 pO DMG é um estado de hiperglicemia, menos severo que o DIA tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. p p Geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois. pHiperglicemias detectadas na gestação que alcançam o critério de diabetes para adultos, em geral, são classificadas como diabetes na gravidez, independentemente do período gestacional e da sua resolução ou não após o parto. p p Sua detecção deve ser iniciada na primeira consulta de pré-natal. • Poliúria; • Polidipsia; • Perda inexplicada de peso; • Polifagia. pSintomas menos específicos: • Fadiga, fraqueza e letargia; • Visão turva (ou melhora temporária da visão para perto); • Prurido vulvar ou cutâneo, balonopostite. DM gestacionalDM gestacional DiagnosticoDiagnostico glicemia casual, glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75 g em duas horas (TTG), hemoglobina glicada (HbA1c). Os critérios para cada um desses quatro exames depende do contexto diagnóstico (ADA, 2018). Sinais e sintomas clássicos:Sinais e sintomas clássicos: TratamentoTratamento Na Atenção Básica deverá ser realizado de acordo com as necessidades gerais previstas no cuidado integral e longitudinal do diabetes, incluindo o apoio para mudança de estilo de vida (MEV), o controle metabólico e a prevenção das complicações crônicas. Tratamento do DM2 -Hábitos de vida saudáveis, alimentação equilibrada, Controle glicêmico Monitorização da glicemia Tratamento não medicamentoso Tratamento medicamentoso: -Antidiabéticos orais e combinações para o tratamento prática regular de atividade física,atuam no controle de outrosfatores de risco para doenças cardiovasculares, -Moderação no uso de álcool, -Abandono do tabagismo, acrescido ou não do tratamento farmacológico. noDM tipo 2( insulina). Essencial para o tratamento do DM. Realizado com: -Glicemias de jejum, pré-prandial, pós prandial e HbA1c. O controle metabólico: mantem o paciente assintomático, previne-o das complicações agudas e crônicas, promove a qualidade de vida e reduz a mortalidade. Cetoacidose diabética Hipoglicemia Coma hiperosmolar hiperglicêmico Requer ação imediata para impedir agravamento do quadro. Retinopatia Nefropatia e Neuropatia diabética. Agudas: Crônicas: Sindrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica É um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no DM 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese. Proteinuria; • Neuropatia diabética-Os sintomas de dor e dormência nas pernas, podem afetar vários nervos do corpo). • Retinopatia diabética - o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina. • Catarata; • Doença arteriosclerótica- IAM, AVE, doença vascular periférica; • Infecções de repetição Complicações do DMComplicações do DM DM não controlado pode provocar, a longo prazo: disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Também está associado ao aumento da mortalidade e ao alto risco de desenvolvimento de complicações micro e macro vasculares. ,pÉ definida por um conjunto de alterações metabólicas caracterizadas por resistência celular à ação periférica da insulina, hiperinsulinemia compensatória, hipertensão, obesidade (principalmente aumento da gordura intra-abdominal visceral), dislipidemia e um risco aumentado de doençacardiovascular. Ela tem como base a resistência à ação da insulina, o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio. É também conhecida como a síndrome da resistência a insulina. É uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo pRealizar consulta com pessoas com maior risco para diabetes tipo 2, a fim de definir necessidade de rastreamento com glicemia de jejum. Realizar consulta para confirmação diagnóstica. pSolicitar exames complementares, quando necessário. pOrientar sobre mudanças no estilo de vida e prescrever tratamento não- medicamentoso. p pTomar a decisão terapêutica, definindo o início do tratamento medicamentoso. Aspectos fundamentais para investigar: pInvestigar todos os aspectos relevantes da história clínica da pessoa com DM. pInvestigar os aspectos relevantes do exame físico da pessoa com DM: -Medidas antropométricas, -Exame da cavidade oral, -Medida da PA e FC, -Pescoço, -Exame dos pés e -Exame de fundo de olho. Avaliação de exames complementares. Encaminhar à unidade de referência secundária, todos os pacientes com diabetes, para rastreamento de complicações crônicas, quando da impossibilidade de realizá-lo na unidade básica. Síndrome metabólicaSíndrome metabólica Será realizada pelo médico da Atenção Básica. -Na consulta, o profissional precisará: - identificar os fatores de risco, -avaliar as condições de saúde, -estratificar, se necessário, o risco cardiovascular da pessoa, e -orientar quanto à prevenção e ao manejo de complicações crônicas. https://drauziovarella.com.br/corpo-humano/pancreas/ https://drauziovarella.com.br/corpo-humano/pancreas/ https://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/obesidade/ p1) Esclarecer a comunidade, por meio, de ações individuais e/ou coletivas, sobre os fatores de risco para diabetes e as doenças cardiovasculares, orientando-a sobre as medidas de prevenção. 2) Orientar a comunidade sobre a importância das mudanças nos hábitos de vida, 3) Identificar, na população adscrita, pessoas com maior risco para diabetes tipo 2, orientando-os a procurar a unidade de saúde para definição do risco pelo enfermeiro e/ou médico 4) Ajudaro paciente seguir as orientações alimentares, de atividade física e de não fumar, bem como de tomar os medicamentos de maneira regular. 5) Estimular que os pacientes se organizem para o autocuidado, entre outros. 6) Questionar a presença de sintomas de elevação e/ou queda do açúcar no sangue aos pacientes com diabetes identificado, e encaminhar para consulta extra. 7) Verificar o comparecimento dos pacientes com diabetes às consultas(busca ativa de faltosos). Verificara PA, a circunferência abdominal, e o IMC em indivíduos da demanda espontânea da UBS. Orientar as pessoas sobre os fatores de risco cardiovascular, em especial aqueles ligados ao diabetes. Orientar pacientes sobre automonitorização (glicemia capilar) e técnica de aplicação. Atribuição ao agenteAtribuição ao agente comunitário de saúdecomunitário de saúde Atribuição ao técnico deAtribuição ao técnico de enfermagemenfermagem Atribuição ao enfermeiroAtribuição ao enfermeiro Realizar consulta com pessoas com maior risco para DM2, definindo a presença do risco e encaminhado ao médico da UBS, para rastreamento com glicemia de jejum quando necessário. Desenvolver atividades educativas, de promoção de saúde com todas as pessoas da comunidade; desenvolver atividades educativas individuais ou em grupo com os pacientes diabéticos. Estabelecer, junto à equipe, estratégias que possam favorecer a adesão (grupos de pacientes diabéticos). Programar, junto à equipe, estratégias para a educação do paciente Fatores que dificultam oFatores que dificultam o controle do DMcontrole do DM Os resultados no controle do DM advêm da soma de diversos fatores e condições que propiciam o acompanhamento desses pacientes. Sendo um deles, o controle da glicemia É necessário também o desenvolvimento do autocuidado, o que contribuirá na melhoria da qualidade de vida e na diminuição da morbimortalidade. Educação permanente em serviçoEducação permanente em serviço Portanto, fazer uma intervenção educativa sistematizada e permanente com os profissionais de Saúde, é um aspecto fundamental para mudar as práticas atuais em relação aos fatores que dificultam o controle do Diabetes.
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