Madeira 2

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SISTEMAS 
ESTRUTURAIS II
MADEIRA
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Metropol Parasol, Arq. Jürgen Mayer-Hermann. Sevilha, Espanha
Maior estrutura de madeira do mundo.
O concurso era escolher um projeto arquitetônico que remodelasse e revitalizasse uma área 
abandonada do centro de Sevilha, que na década de 80 abrigava um convento e um antigo mercadão.
Prf. Luis Cláudio Brito Pina de Carvalho
luis.carvalho@pro.ucsal.br
MADEIRA
COMO TODO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO O USO DA
MADEIRA POSSUI VANTAGENS E DESVANTAGENS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL E O SEU USO DEPENDERÁ DA
ANÁLISE TÉCNICA, PERCEPÇÃO E SENSIBILIDADE DO
PROJETISTA SOBRE DIVERSAS DIRETRIZES DE PROJETO
TAIS COMO:
✓ TIPOLOGIA DA OBRA;
✓ LOCALIZAÇÃO DA OBRA;
✓ PORTE DA OBRA;
✓ DISPONIBILIDADE DO MATERIAL;
✓ LOGÍSTICA;
✓ INTERIOR OU EXTERIOR;
✓ CARACTERÍSTICAS TÉRMICAS;
✓ CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS;
✓ TEMPO DE CONSTRUÇÃO;
INTRODUÇÃO:
A MADEIRA É, DEPOIS DA PEDRA, O MATERIAL MAIS ANTIGOS UTILIZADOS PELO HOMEM EM EDIFICAÇÕES. VISTO PELA
SUA DISPONIBILIDADE NA NATUREZA E SUA RELATIVA FACILIDADE DE MANUSEIO.
MADEIRA
VANTAGENS:
➢ EXCELENTE RELAÇÃO RESISTÊNCIA/PESO;
➢ FACILIDADE DE MANEJO, CORTE E MONTAGEM PARA DIVERSOS USOS TAIS
COMO: ESTRUTURA, MOBILIÁRIO, FECHAMENTOS, FORROS COBERTURA,
FERRAMENTARIA, EMBARCAÇÕES, PAPELARIA, ETC.
➢ EXCELENTE ISOLANTE TÉRMICO;
➢ RESISTÊNCIA À OXIDAÇÃO;
➢ É RENOVÁVEL, ABUNDANTE E ALTAMENTE SUSTENTÁVEL NA NATUREZA;
DESVANTAGENS:
➢ DEGRADAÇÃO POR AGENTES BIOLÓGICOS;
➢ MATERIAL HETEROGÊNEO;
➢ BAIXA RESISTÊNCIA AO FOGO;
➢ BAIXO ISOLAMENTO ACÚSTICO;
➢ POR SER UMA MATERIAL NATURAL APRESENTA INÚMEROS DEFEITOS FÍSICOS
TAIS COMO: NÓS, FENDAS, EMPENAMENTOS, ETC.
➢ AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS HABILITADOS.
CLASSIFICAÇÃO DAS MADEIRAS
AS MADEIRAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL SÃO OBTIDAS DOS TRONCOS DAS
ÁRVORES E, DE FORMA RESUMIDA, AS MADEIRAS DISTINGUEM-SE SOBRE DUAS
CATEGORIAS PRINCIPAIS:
1 - MADEIRAS DURAS: DE ÁRVORES FRONDOSAS (FOLHAS ACHATADAS E
LARGAS). DE CRESCIMENTO LENTO. SÃO TAMBÉM CONHECIDAS COMO
“MADEIRAS DE LEI”.
EX.PEROBA, IPÊ, AROEIRA, JACARANDÁ, CARVALHO, ETC.
2 - MADEIRAS MACIÇAS: DE ÁRVORES CONÍFERAS (FOLHAS EM FORMA DE
AGULHAS OU ESCAMAS E SEMENTES AGRUPADAS EM FORMA DE CONES). DE
CRESCIMENTO RÁPIDO.
EX. PINHEIRO DO PARANÁ, PINHEIRO BRAVO, PINHEIRINHO, PINHEIROS
EUROPEUS E NORTE AMERICANOS.
MADEIRA
ESTRUTURA E CRESCIMENTO DAS MADEIRAS
AS ÁRVORES PRODUTORAS DE MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL SÃO DO TIPO EXOGÊNICO, QUE CRESCEM PELA ADIÇÃO DE CAMADAS
EXTERNAS, SOB A CASCA. OS TRONCOS CRESCEM PELA ADIÇÃO DE ANÉIS EM VOLTA DA MEDULA; OS ANÉIS SÃO GERADOS PELA DIVISÃO
DE CÉLULAS NA CAMADA CHAMADA DE CÂMBIO OU LIBER.
MADEIRA
ESTRUTURA E CRESCIMENTO DAS MADEIRAS
A CÉLULA DA MADEIRA, DENOMINADA DE FIBRAS, SÃO COMO TUBOS DE PAREDES FINAS ALINHADOS NA DIREÇÃO AXIAL DO
TRONCO E COLADOS ENTRE SI. AS FIBRAS COMPÕEM CERCA DE 90% DO VOLUME E SÃO O ELEMENTO PORTANTE DA ÁRVORE.
OS COMPOSTOS ORGÂNICOS PREDOMINANTES DA MADEIRA SÃO:
• CELULOSE: 50%. FORMA OS FILAMENTOS QUE REFORÇAM AS
PAREDES DAS FIBRAS LONGITUDINAIS;
• LIGNINA: 20 A 30%. RESPONSÁVEL PELA RIGIDÊS E RESISTÊNCIA
À COMPRESSÃO ÀS PAREDES DAS FIBRAS;
• HEMICELULOSE: 20 A 25%. ENVOLVE AS MACROMOLÉCULAS DE
CELULOSE LIGANDO-AS.
• SAIS MINERAIS: 1%. CONSTITUEM OS ALIMENTOS DOS TECIDOS
VIVOS;
• ÓLEOS, RESINAS, CERAS: 0,2 A 0,5%. DEPOSITADOS NAS
CAVIDADES DAS CÉLULAS E SÃO RESPONSÁVEIS PELA
COLORAÇÃO E CHEIRO CARACTERÍSTICOS DE CADA ESPÉCIE.
MADEIRA
2 - UMIDADE: É DADA PELA QUANTIDADE DE ÁGUA INFILTRADA QUIMICAMENTE NAS FIBRAS DA MADEIRA, E É MEDIDA ATRAVÉS DA
PORCENTAGEM DE ÁGUA INFILTRADA, EM RELAÇÃO A SUA MASSA QUANDO SECA AO AR. SEGUINDO TENDÊNCIA MUNDIAL, A ATUAL
NORMA BRASILEIRA, ESTABELECE UM TEOR DE UMIDADE DE REFERÊNCIA DE 12% SOB CONDIÇÕES DE UMIDADE RELATIVA DO AR
ENTRE 60 A 90% A 20°C DE TEMPERATURA.
3 - HIGROSCOPIA DA MADEIRA (ABSORÇÃO E RETRAÇÃO DE ÁGUA): POR SER UM MATERIAL HIGROSCÓPICO (“POROSO”), A MADEIRA
ABSORVE UMIDADE DA ATMOSFERA QUANDO SECA, E A LIBERA QUANDO ÚMIDA, PROCURANDO MANTER O EQUILÍBRIO NAS
CONDIÇÕES DE VAPOR DE ÁGUA DA ATMOSFERA.
MADEIRA
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA
1 - ANISOTROPRIA: QUANDO AS PROPRIEDADES FÍSICAS OU QUÍMICAS
NÃO APRESENTAM AS MESMAS CARACTERÍSTICAS NAS DIVERSAS
DIREÇÕES EM QUE SE PODE ANALISAR TAL MATERIAL.
O PROCESSO DE CRESCIMENTO DA ÁRVORE DETERMINA UMA
SIMETRIA AXIAL E UMA DIREÇÃO PREDOMINANTE DAS CÉLULAS QUE
CONSTITUEM O LENHO. ESTE ARRANJO RESULTA NA ANISOTROPIA DA
MADEIRA.
PROPRIEDADES FÍSICA DAS MADEIRA
4 - DILATAÇÃO LINEAR: AS PEÇAS DE MADEIRAS POSSUEM COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR 3 VEZES MENOR DO QUE O AÇO.
NO ENTANTO, AO DILATAR-SE TANGENCIALMENTE, ISTO É, NO SENTIDO PERPENDICULAR ÀS FIBRAS O COEFICIENTE É QUASE 7 VESES
MAIOR DO QUE O AÇO.
MADEIRA
5 - DETERIORIZAÇÃO: A MADEIRA ESTÁ SUJEITA A
DETERIORIZAÇÃO POR DIVERSOS MOTIVOS DENTRE
OS QUAIS:
5.1 - ATAQUE BIOLÓGICO: (FUNGOS, CUPINS,
CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS MARINHOS) ONDE A
VULNERABILIDADE DEPENDERÁ:
✓ DA CAMADA DO TRONCO DE ONDE FOI
EXTRAIDA A MADEIRA;
✓ DA ESPÉCIE DA MADEIRA;
✓ DAS CONDICÇÕES AMBIENTAIS QUE INTERFEREM
NO SEU CICLO DE REUMIDIFICAÇÃO;
✓ PELO CONTATO COM O SOLO, COM ÁGUA DOCE
OU SALGADA.
5.2 – AÇÃO DO FOGO: PEÇAS ESBELTAS (FINAS) SÃO CONSUMIDAS FACILMENTE PELO FOGO, CONTUDO PEÇAS MAIS
RÍGIDAS COM SEÇÕES MAIORES POSSUEM RESISTÊNCIA MAIOR DEVIDO À CRIAÇÃO DE UMA CAMADA ESPESSA DE
CARVÃO ENVOLTA DO NÚCLEO PRESERVANDO CONSIDERAVELMENTE SUA RESISTÊNCIA.
MADEIRA
A B
C
D
E
F
G
MADEIRA
DEFEITO NAS MADEIRAS
OS DEFEITOS PODEM PROVIR DA CONSTITUIÇÃO NATURAL DO TRONCO OU DO PROCESSO DE
PREPARAÇÃO DAS PEÇAS. SÃO ELES:
A-NÓS: PROVENIENTES DA RAMIFICAÇÃO DE GALHOS. PROVOCAM A INCLINAÇÃO DAS
FIBRAS;
B-FENDAS: ABERTURAS NAS EXTREMIDADES DAS PEÇAS PRODUZIDAS PELA SECAGEM
RÁPIDA DAS PEÇAS;
C-GRETAS OU VENTAS: SEPARAÇÃO ENTRE OS ANÉIS ANUAIS PROVOCADO POR TENSÕES
INTERNAS DE CRESCIMENTO OU FLEXÃO DEVIDO AOS VENTOS;
D-ABAULAMENTO: ENCURVAMENTO NA DIREÇÃO DA LARGURA DA PEÇA;
E-ARQUEADURA: ENCURVAMENTO NA DIREÇÃO DE COMPRIMENTO DA PEÇA;
F - FIBRAS REVERSAS: FIBRAS NÃO PARALELAS AO EIXO DA PEÇA. SÃO PROVOCADAS POR
CAUSAS NATURAIS (CRESCIMENTOS DE GALHOS) OU PROCESSOS DE SERRAGEM EM PLANO
DE CORTE INADEQUADO;
G - ESMOADA OU QUINA MORTA: CANTO ARREDONDADO, FORMADO PELA CURVATURA
NATURAL DO TRONCO.
MADEIRA
PRODUTOS DA MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
AS MADEIRAS UTILIZADAS COMO PRODUTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
PODEM SER CLASSIFICADAS EM DUAS CATEGORIAS:
1 – MADEIRAS MACIÇAS: AQUELAS QUE PRÓVEM DO CORTE E USO
DIRETO DO TRONCO DA ÁRVORE.
✓ MADEIRA BRUTA OU ROLIÇA;
✓ MADEIRA FALQUEJADA;
✓ MADEIRA SERRADA.
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS: AQUELAS QUE PRÓVÉM DO USO
COMBINADO DE PARTES DA MADEIRA COM PRODUTOS E PROCESSOS
QUÍMICOS E REUSO.
✓ MADEIRA COMPENSADA;
✓ MADEIRA LAMINADA (MICROLAMINADA) OU COLADA;
✓ MADEIRA RECOMPOSTA.
1 – MADEIRAS MACIÇAS
MADEIRA BRUTA OU ROLIÇA: UTILIZADA EM FORMA DE TRONCO PARA ESTACAS, ESCORAMENTOS, POSTES, COLUNAS,
ETC. NO BRASIL AS MADEIRAS ROLIÇAS MAIS COMUNS SÃO O PINHO-DO-PARANÁ E OS EUCALIPTOS. AS ÁRVORES
DEVEM SER ABATIDAS NA ÉPOCA DA SECA QUANDO O TRONCO APRESENTAR MENOR TEOR DE UMIDADE.
MADEIRA
MADEIRA FALQUEJADA: É OBTIDA POR TRONCOS POR CORTES COM MACHADO UTILIZADA EM FORMA DE TRONCO
PARA ESTACAS, ESCORAMENTOS, POSTES, COLUNAS, ETC. O PRODUTO FINAL SÃO PEÇAS COM PADRÃO ESTÉTICO MAIS
RUSTICO.
MADEIRA
1 – MADEIRAS MACIÇAS
MADEIRA SERRADA (APARELHADA): É O PRODUTO ESTRUTURAL DE MADEIRA MAIS COMUM ENTRE NÓS. O TRONCO
É CORTADO (DESDOBRADO) NAS SERRARIAS, EM DIMENSÕES PADRONIZADAS PARA O COMÉRCIO, PASSANDO DEPOIS
POR UM PERÍODO DE SECAGEM.
OS TRONCOS SÃO CORTADOS EM SERRAS ESPECIAIS, DO TIPO FITA CONTÍNUA, QUE OS DIVIDEM EM LÂMINAS OU
PRANCHAS PARALELAS OU RADIAIS, NA ESPESSURA DESEJADA.
MADEIRA
1 – MADEIRAS MACIÇAS
MADEIRA SERRADA (APARELHADA): AO LADO ALGUNS TIPOS DE
DESDOBRAMENTOS REALIZADOS NAS MADEIREIRAS.
1. FIBRAS PARALELAS: É semelhante ao sistema de 'Cortes Paralelos', mas neste caso são obtidas
peças de menor seção, com menos possibilidades de envergamentostransversais;
2. INTEGRAL: O tronco é utilizado em seu potencial máximo, eliminando a casca até obter uma única
peça quadrangular;
3. CANTIBAY: Permite obter tábuas largas sem grandes desperdícios, eliminando o núcleo do tronco;
4. CORTES PARALELOS (FLAT SAWN): Método muito utilizado, embora as peças resultantes não sejam
da melhor qualidade, uma vez que a maioria inclui uma certa porcentagem de alburno e cerne;
5. CORTE HOLANDÊS: O tronco é cortado em quatro quartos para extrair pedaços de boa qualidade
em termos de força e aparência;
6. FIBRAS ENCONTRADAS (QUARTER SAWN): Os cortes são feitos paralelos aos eixos do tronco,
obtendo-se peças que não são propensas a empenamentos ou deformações, com um grande
número de fibras aparentes.
7. INTERTRAVADO: Cortam-se primeiro as tábuas correspondentes ao núcleo do tronco, obtendo-se
do resto peças mais finas, mas bastante resistentes às deformações.
8. CRUZ: Foca na obtenção de peças muito resistentes, totalmente inscritas no cerne do tronco. Do
resto, pedaços menores são obtidos.
9. CORTE RADIAL (RIFT SAWN): é feito perpendicularmente aos anéis de crescimento. Mantém a veia
visível e permite evitar empenamentos (deformações que dobram as bordas da tábua) ou fendas
(rachaduras longitudinais), mas gera um maior desperdício de material.
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MADEIRA
1 – MADEIRAS MACIÇAS
MADEIRA SERRADA (APARELHADA): DIMENSÕES MÍNIMAS DA SEÇÃO TRANSVERSAL DE PEÇAS DE MADEIRA SERRADA USADAS
EM ESTRUTURAS CONFORME NORMA BRASILEIRA NBR7190 X PADRÃO DE CORTE COMERCIAL.
MADEIRA
1 – MADEIRAS MACIÇAS
MADEIRA COMPENSADA: É FORMADA PELA COLAGEM DE TRÊS OU MAIS LÂMINAS, ALTERANDO-SE
AS DIREÇÕES DAS FIBRAS EM ÂNGULO RETO. A COMPOSIÇÃO POSSUI, NO MÍNIMO, DE TRÊS E O
MÁXIMO SEMPRE NA QUANTIDADE IMPAR.
AS LÂMINAS SÃO OBTIDAS DAS TORAS OU DE PEÇAS RETANGULARES, UTILIZANDO-SE FACAS OU
SERRAS ESPECIAIS PARA CORTE GIRANDO A PEÇA EM TORNO DO SEU EIXO.
APÓS O CORTE AS LÂMINAS SÃO SUBMETIDAS À SECAGEM NATURAL (DENTRO DE GALPÕES
COBERTOS E BEM VENTILADOS) ARTIFICIALMENTE À TEMPERATURAS DE 80 A 100°C COM O AUXÍLIO
DE PRENSAS PARA EVITAR O EMPENAMENTO PELA RETRAÇÃO.
A COLAGEM É FEITA SOB PRESSÃO, PODENDO SER UTILIZADAS PRENSAS A FRIO OU A QUENTE.
OS COMPENSADOS DESTINADOS A PRODUTOS AS SECO COMO PORTAS, ARMÁRIOS, DIVISÓRIAS
PODEM SER COLADOS COM COLAS SINTÉTICAS OU DE CASEÍNA (COLA DERIVADA DA LACTOSE);
OS COMPENSADOS DESTINADOS A ESFORÇOS ESTRUTURAIS E SUJEITOS A VARIAÇÕES DE UMIDADE
OU EXPOSTOS AO TEMPO SÃO COLADOS COM COLAS SINTÉTICAS.
AS CHAPAS DE COMPENSADO SÃO FABRICADAS COM DIMENSÕES PADRONIZADAS (2,50mX1,25m) E
ESPESSURAS VARIANDO ENTRE 4mm a 30mm.
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
VANTAGENS DA MADEIRA COMPENSADA:
➢ PODE SER FABRICADA EM GRANDES DIMENSÕES COM
DEFEITOS LIMITADOS;
➢ O PROCESSO DE FABRICAÇÃO REDUZ OS RISCOS DE
RETRAÇÃO E INCHAMENTO;
➢ POSSUI MAIOR RESISTÊNCIA A FORÇAS DE TENSÃO
APLICADAS NO SETIDO ORTOGONAL ÀS CHAPAS;
➢ REDUZ TRINCAS NA CRAVAÇÃO DE PREGOS;
➢ PERMITE O EMPREGO DE MADEIRAS MAIS RESISTENTES NAS
CAMADAS MAIS EXTERNAS E MENOS RESISTENES NAS
INTERNAS SENDO VANTAJOSO ECONOMICAMENTE EM
ALGUNS USOS.
DESVANTAGENS DA MADEIRA COMPENSADA:
➢ CUSTO DE PRODUÇÃO MAIS ELEVADO;
➢ A DEPENDER DO TIPO DO LAMINADO EMPREGADO BAIXA
RESISTÊNCIA A UMIDADE.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
USO MAIS COMUM
MADEIRA LAMINADA E COLADA: É UM PRODUTO DESTINADO A CONFECÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS FORMADO PELA
ASSOCIAÇÃO DE LÂMINAS DE MADEIRA CUIDADOSAMENTE SELECIONADAS COLADAS COM ADESIVOS (COLAS
SINTÉTICAS) ATRAVÉS DE PROCESSOS DE PRENSAGEM INDUSTRIAL.
PRENSAGEM DE PEÇAS RETAS
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA: AS FIBRAS DAS LÂMINAS VARIAM DE 1,5 A 5cm E
PODEM SER EMENDADAS COM COLA NAS EXTREMIDADES PODENDO FORMAR PEÇAS DE
GRANDES DIMENSÕES.
AS ETAPAS DE FABRICAÇÃO SÃO:
1. SECAGEM DAS LÂMINAS A NO MÁXIMO 15% DE UMIDADE;
2. PREPARO DAS LÂMINAS;
3. ESCOLHA DO TIPO E EXECUÇÃO DAS JUNTAS DE EMENDAS;
4. COLAGEM SOB PRESSÃO;
5. ACABAMENTO E TRATAMENTO DE PROTEÇÃO.
PRENSAGEM PEÇAS CURVAS
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA:
Bodegas Protos. Arq. Richard Rogers e Alonso y Balaguer. Peñafiel, Valladolid, Espanha. 2008
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA
Austria Center Vienna, ACV.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA
Centro Pompidou, Metz, França, 2010. Arquitetos Shigeru Ban e Jean de Gastines.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA
Shopping Iguatemi (expansão) Fortaleza, Brasil, 2015
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA
Instituto Cultural Heydar Aliyev Center, Baku –Azerbaijão. Zaha Hadid, 2014
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA LAMINADA E COLADA
Instituto Cultural Heydar Aliyev Center, Baku –Azerbaijão. Zaha Hadid, 2014
VANTAGENS DA MADEIRA LAMINADA E COLADA:
➢ CONFECÇÃO DE PEÇAS DE GRANDES DIMENSÕES;
➢ O PROCESSO DE FABRICAÇÃO PERMITE MELHOR CONTROLE DE UMIDADE DAS LÂMINAS REDUZINDO DEFEITOS
PROVENIENTES DA SECAGEM IRREGULAR;
➢ PERMITE A SELEÇÃO DE QUALIDADE DAS LÂMINAS NAS POSIÇÕES DE MAIORES TENSÕES;
➢ PERMITE A CONSTRUÇÃO DE PEÇAS DE EIXO CURVO, MUITO CONVENIENTE PARA ARCOS, ARCADAS, TRIBUNAS,
CASCAS, ETC.
DESVANTAGENS DA MADEIRA LAMINADA E COLADA:
➢ ALTO CUSTO DE PRODUÇÃO DO QUE A MADEIRA SERRADA (APARELHADA);
➢ MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA NO CANTEIRO DE OBRAS;
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA MICRO LAMINADA E COLADA (Laminated Veneer Lumber - LVL):
INSERIDAS NO MERCADO DESDE A DÉCADA DE 1970 AS LÂMINAS SÃO OBTIDAS
POR CORTE ROTATÓRIO DO TRONCO DA MESMA FORMA DAS DE MADEIRA
COMPENSADA, MAS SÃO POSTERIORMENTE UTILIZADAS NA FABRICAÇÃO DE
VIGAS E PAINÉIS COM AS FIBRAS ORIENTADAS PARALELAMENTE.
APÓS O CORTE AS LÂMINAS SÃO SECADAS E DEPOIS SÃO EMPILHADAS COM AS
FIBRAS ORIENTADAS NA DIREÇÃO DO COMPRIMENTO E COLADAS COM AS
JUNTAS DEFASADAS.
A COLAGEM É FEITA SOB PRESSÃO A UMA TEMPERATURA DE 150°C. COM ESSA
TÉCNICA É POSSÍVEL PRODUZIR DIVERSOS PRODUTOS COM ATÉ 20M DE
COMPRIMENTO NA FORMA DE VIGAS OU CHAPAS COM ESPESSURA VARIANDO
DE 20MM A 200MM.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA MICRO LAMINADA E COLADA (Laminated Veneer Lumber - LVL)
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA RECOMPOSTA NA FORMA DE PLACAS:
ORIGINÁRIO DOS RESÍDUOS DA MADEIRA SERRADA E COMPENSADA ESSA MATÉRIA PRIMA
É CONVERTIDA EM FLOCOS E PARTÍCULAS E POSTERIORMENTE COLADOS SOB PRESSÃO.
EM GERAL ESSAS PLACAS NÃO SÃO CONSIDERADAS MATERIAIS ESTRUTURAIS DEVIDO À
SUA BAIXA RESISTÊNCIA E DURABILIDADE FRENTE À UMIDADE.
CONTUDO ELAS SÃO UMA EXCELENTE MATÉRIA PRIMA PARA A INDÚSTRIA DE
MOVELARIA. OS PRINCIPAIS PRODUTOS DA MADEIRA RECOMPOSTA SÃO: MDF, MDP,
AGLOMERADO e OSB:
MDF
MDPOSBAGLOMERADO
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
OS PAINÉIS SÃO SUPERFÍCIES GRANDES,
PERFEITAMENTE HOMOGÊNEAS E SEM ORIENTAÇÃO
DAS FIBRAS, O QUE PERMITE CORTES EM QUALQUER
SENTIDO E APRESENTAÇÃO DE SUPERFÍCIE LISA E
UNIFORME AO TOQUE.
AS DIMENSÕES DAS CHAPAS EM SUA LARGURA E
COMPRIMENTO NÃO VARIAM (1,83m A 2,75m)
PORÊM SUA ESPESSURA VARIA DE: 3, 6, 9, 12, 15, 18,
20, 25 a 30mm.
EM RESUMO, SUA RESISTÊNCIA, DURABILIDADE E
POSSIBILIDADE DE TRABALHO ACABAM TORNANDO O
MDF A MELHOR OPÇÃO NA FABRICAÇÃO DE MÓVEIS
PLANEJADOS.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MDF: SIGNIFICA MEDIUM DENSITY FIBERBOARD QUE, TRADUZINDO PARA O PORTUGUÊS, QUER DIZER CHAPA DE FIBRA DE MADEIRA DE
MÉDIA DENSIDADE. SUA COMPOSIÇÃO É FEITA A PARTIR DE FIBRAS DE MADEIRA QUE SÃO UNIDAS ATRAVÉS DE RESINA SINTÉTICA E
COMPACTADA ATRAVÉS DA AÇÃO DA PRESSÃO E DO CALOR, RESULTANDO NUMA CHAPA MACIÇA.
ELE ADQUIRE BOA RESISTÊNCIA E ESTABILIDADE, PODENDO SER TORNEADO E ENTALHADO, ABRINDO UM ENORME LEQUE DE PRODUÇÃO.
CONTUDO, NÃO É RESISTÊNTE A UMIDADE EXCESSIVA.
MDP: MDP É A ABREVIAÇÃO DE MEDIUM DENSITY PARTICLEBOARD, SIGNIFICA PAINEL DE PARTÍCULAS DEMÉDIA DENSIDADE, É
PRODUZIDO POR MADEIRAS COMO PINUS E EUCALIPTO.
SUA COMPOSIÇÃO É FEITA A PARTIR DA AGLUTINAÇÃO DE PARTÍCULAS, QUE SÃO POSICIONADAS DE FORMA QUE AS MAIORES ESTEJAM
NO CENTRO DA CHAPA E AS MAIS FINAS NA SUPERFÍCIE, ELAS SÃO UNIDAS COM UMA RESINA SINTÉTICA E PRENSADAS COM CALOR.
A TÁBUA RESULTANTE DESSE PROCESSO É LARGAMENTE USADA NA PRODUÇÃO DE MÓVEIS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS DE LINHAS
RETAS, POIS ESSE MATERIAL NÃO PERMITE FORMAS MAIS TRABALHADAS, QUE EXIJAM ENTALHES OU CANTOS ARREDONDADOS. TAMBÉM
É MENOS RESISTENTE À UMIDADE E PODE POSSUIR IMPERFEIÇÕES.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
NO MERCADO SÃO ENCONTRADAS PLACAS COM COMPRIMENTO
VARIANDO DE 2.20 A 3.05m e 4.40 a 6.10m E COM LARGURAS DE 1.85,
2.10 e 2.20m, AS ESPESSURAS SÃO DE 12, 15, 18, 25 E 28mm.
O MDP É UM MATERIAL INTERMEDIÁRIO ENTRE MDF E O AGLOMERADO,
TANTO NA DENSIDADE E NA ABSORÇÃO DE UMIDADE, COMO NO PREÇO.
É MAIS ECONÔMICO, PELO FATO DE SE USAR PARTÍCULAS DE MADEIRA
REFLORESTADA AO INVÉS DE FIBRAS, COMO É O CASO DO MDF. DESTA
FORMA, HÁ UM MAIOR APROVEITAMENTO DA MADEIRA, DIMINUINDO
ASSIM O SEU CUSTO.
AGLOMERADO: O AGLOMERADO É FORMADO POR UMA MISTURA DE RESÍDUOS DE
MADEIRA – COMO PÓ E SERRAGEM –, COLA E RESINA. ESSA MISTURA É PRENSADA,
FORMANDO OS PAINÉIS QUE, DEPOIS, PODERÃO RECEBER QUALQUER TIPO DE
REVESTIMENTO. GERALMENTE É USADO NA FABRICAÇÃO DE MÓVEIS DE BAIXA QUALIDADE,
MONTADOS COM COLA E/OU CAVILHAS. NÃO É RECOMENDADO O USO DE PREGOS OU
PARAFUSOS, POIS O AGLOMERADO PODE RACHAR COM MUITA FACILIDADE.
A PRINCIPAL VANTAGEM COM RELAÇÃO AO AGLOMERADO É SEU BAIXO CUSTO. NO
ENTANTO, A BAIXA RESISTÊNCIA À UMIDADE, A CURTA DURABILIDADE E A DIFICULDADE DE
SE TRABALHAR COM ESSE MATERIAL – LIMITANDO CONSIDERAVELMENTE SUAS
POSSIBILIDADES DE USO – FAZEM COM QUE NÃO VALHA A PENA A LONGO PRAZO.
OSB: O OSB É UM PAINEL ESTRUTURAL DE TIRAS DE MADEIRA ORIENTADAS
PERPENDICULARMENTE, EM VÁRIAS CAMADAS, O QUE AUMENTA SUA RESISTÊNCIA
MECÂNICA E RIGIDEZ. ESSAS TIRAS SÃO UNIDAS COM RESINAS APLICADAS SOB ALTAS
TEMPERATURAS E PRESSÃO, POR SUAS CARACTERÍSTICAS É TRATADO COMO UM PAINEL
ESTRUTURAL. É EXTREMAMENTE RESISTENTE ÀS INTEMPÉRIES.
POR SER DE ACABAMENTO RÚSTICO O OSB É MUITO USADO COMO PAREDES E TETOS, BASE
DE PISOS PARA APLICAÇÃO DE CARPETES, PISOS DE MADEIRA, LADRILHOS, TAPUMES E
BARRACÕES DE OBRAS, CARROCERIAS, EMBALAGENS, ESTRUTURA DE MÓVEIS, DECORAÇÃO
E DESIGN.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
AGLOMERADO
OSB
CHAPAS MDF E MDP NA
MOVELARIA:
De modo geral os móveis 100%
MDF são de alto padrão devido
ao custo do material tendo toda a
sua estrutura interna e externa
em MDF.
Existe também os híbridos onde a
estrutura interna é de MDP
enquanto portas e tampos são
em MDF. Neste caso, possuem
um custo intermediário.
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
CHAPAS DE AGLOMERADO:
MADEIRA
2 – MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS
CHAPAS DE OSB