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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA COM 
ÊNFASE EM SAÚDE DA FAMÍLIA 
 
 
RESOLUÇÃO DE CASO N1 
 
 
 
 
 
 
Tatilene Neves Andrade RA: 2022316157 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discussão caso 1 – Bioética e Humanização na Saúde 
 Dentro do caso apresentado, a enfermeira Carmem feriu diversos princípios 
que embasam sua profissão. Ao expor a paciente e seu quadro de saúde aos amigos 
que fazem parte da equipe multiprofissional, espalhar na cidade pequena onde a 
cliente residia e ainda contar a mãe e a irmã ainda antes dela mesma saber 
desrespeitou os princípios da ética e da humanização em saúde, no atendimento a 
essa paciente com HIV, assim como desrespeitou também seus familiares. 
 No que tange aos princípios bioéticos do profissional infringiu o primeiro 
princípio que é o da BENEFICIÊNCIA, não reconhecendo sua situação frágil, sua 
privacidade, não olhou o paciente como um todo, não contemplando suas 
necessidades, deixou de promover o bem, e não minimizou as consequências 
possíveis sobre o dano causado ao ferir o sigilo da mesma contando a seus colegas 
e a mãe e a irmã da paciente mesmo antes dela saber o resultado do seu delicado 
diagnóstico rompendo a ética profissional paciente, dificultando assim um possível 
tratamento dessa patologia. 
 O segundo princípio da AUTONOMIA, não deixou a paciente decidir para quem 
contar e quando contar sobre seu quadro de saúde sem interferências de outras 
pessoas, sobre o julgo delas, sem direito de decidir sobre como agir, não cabendo a 
profissional Carmen tomar essas decisões pela cliente. 
 Também o terceiro princípio o da JUSTIÇA, infringiu o direito de imparcialidade, 
por conhecer a paciente não foi imparcial com o cuidado, sendo que a paciente estava 
plena em suas faculdades mentais e é maior de idade. Não tratou sua paciente de 
forma moralmente correta e adequada, não atuando com imparcialidade sobre seu 
diagnóstico de HIV. 
 Carmem não colocou em práticas características fundamentais de humanização 
para os profissionais em saúde quando feriu os direitos da 
paciente, não considerando seus sentimentos, seus valores não tendo a 
paciente como o centro do cuidado e atenção. Também feriu princípios ao não 
apresentar a mesma seu diagnostico devidamente explicado, tal como não fornecer 
orientação digna sobre o tratamento; não demonstrando com empatia e afetividade, 
não evitando uma futura dor da mesma com a quebra de 
sigilo. Ao usar sem autorização os dados da paciente como resposta do seu trabalho 
de pós graduação de curso, a enfermeira infringiu rígidos protocolos da bioética. 
 
Então podemos entender que a ética pode ser fundamentada como uma constituição 
subjetiva do sujeito coletivo pelo fato do ser humano ser sociável necessitando viver 
em sociedade e ao mesmo tempo poder gozar da sua liberdade para agir e decidir 
suas escolhas. (FOUCAULT, 2010)

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