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Aproveitamento da Glicerina na Produção de Biodiesel

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APROVEITAMENTO DA GLICERINA DE PRODUÇÃO DE 
BIODIESEL 
 
 
Claudio J. A. Mota 
 
 
Instituto e Escola de Química 
 INCT Energia e Ambiente 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
LLAABBOORRAATTÓÓRRIIOO DDEE RREEAATTIIVVIIDDAADDEE DDEE 
HHIIDDRROOCCAARRBBOONNEETTOOSS,, BBIIOOMMAASSSSAA EE CCAATTÁÁLLIISSEE 
DDEESSCCOOBBEERRTTAA 
1,2,3-Propanotriol 
Glicerol 
Grego: glykys  Doce 
Glicerina  soluções aquosas com 70-85% glicerol 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c7/Glycerol-3D-balls.png
DDEESSCCOOBBEERRTTAA 
Carl Scheele 
Azeite de oliva + PbO 
 
 
Glicerol 
 
 “O doce sabor da gordura” 
1779 
http://2.bp.blogspot.com/_d2illqP0vZc/TOUnbuxAtlI/AAAAAAAAARI/Wc2r8JcdMI8/s1600/Scheele.jpg
PPRROOPPRRIIEEDDAADDEESS 
Fórmula molecular C3H8O3 
Massa molecular 92 g 
Densidade (20 oC) 1,261 g/ml 
Viscosidade (20 oC) 1,5 Pa/s 
Ponto de fusão 18,2 oC 
Ponto de ebulição 290 oC 
Ponto de fulgor 160 oC 
Tensão superficial (20 oC) 64.000 N/m 
Momento de dipolo 0,961 Debye 
Solúvel em água, etanol e solventes polares 
Insolúvel em hidrocarbonetos e solventes apolares 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE BBIIOODDIIEESSEELL 
2009 2010 
B 3 - Obrigatório B 4 - Obrigatório B 5 - Obrigatório 
2008 
http://www.plantaservas.hpg.ig.com.br/arquivos/ervas/Mamona.htm
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE BBIIOODDIIEESSEELL 
Source: Promar International 
MMEERRCCAADDOO DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Mercado brasileiro de glicerina: 30 mil ton/ano 
Fonte: ABIQUIM 
B4 (2009)  excedente de 210 mil ton glicerina 
B5 (2010)  execedente de 260 mil ton glicerina 
Fonte: Química & Derivados, Julho 2009 
MMEERRCCAADDOO DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Necessidade de novas utilizações para glicerina 
Alimentos e 
bebidas 8%
Filmes de 
celulose 5%
Tabaco 3%
Ésteres 13%
Poliglicerina 12%
Resinas 
alquídicas 6%
Cosméticos 
Saboaria/ 
Fármacos 28%
Papéis 1%
Revenda 14%
Outros 10%
http://www.plantaservas.hpg.ig.com.br/arquivos/ervas/Mamona.htm
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
Glicerina de 
produção de 
biodiesel 
Alimentação animal 
Geração de energia 
Recuperação de poços de petróleo 
“Blends” com fibras e polímeros 
Transformação química 
AALLIIMMEENNTTAAÇÇÃÃOO AANNIIMMAALL 
 Fonte de energia  complemento a carboidratos 
 Bem aceito pelos animais  sabor adocicado 
 Problema de contaminação com metanol 
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
 2 C3H8O3 + 7 O2 6 CO2 + 8 H2O DH = -386 kcal/mol 
Combustão 
Formação de acroleína  combustão incompleta (200 – 300 oC) 
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
Fermentação glicerina  Biogás (CH4) 
http://www.svenskbiogas.se/sb/press/pressbilder/anlaggningar/h-lkpg-biogas-2006.jpg
RREEFFOORRMMAA DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
C3H8O3 3 CO + 4 H2 
 Fischer-Tropsch 
Diesel Gasolina Querosene 
R. R. Soares, D. A Simonetti, J. A Dumesic Angew. Chem. Int. Ed. 2006, 45, 3982 
shift H2 
glicerina 
DH = + 83 kcal/mol 
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
 Recuperação de poços de petróleo 
• Recuperação secundária (injeção de fluidos) 
• Formulação de fluidos de perfuração 
TTRRAANNSSFFOORRMMAAÇÇÃÃOO DDOO GGLLIICCEERROOLL 
2,612 Å 
2,059 Å 
C&EN 2009, vol 87, number 22, pages16-17 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE EEPPIICCLLOORRIIDDRRIINNAA 
Solvay 
HO OH
OH
+ 2 HCl
cat Cl OH
Cl
+ Cl Cl
OH
OH
Cl
O
ClHOCl Cl2
500 C
Processo 
EPICEROL 
Planta piloto na França 
Planta industrial em construção na 
Tailândia  100.000 ton/ano 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE EEPPIICCLLOORRIIDDRRIINNAA 
 Resinas epóxi 
 Tratamento de papel 
 Tratamento de água 
 Borrachas 
• Redução do consumo de água 
• Redução de resíduos clorados 
• Redução no consumo de cloro 
• Matéria-prima renovável 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE GGLLIICCÓÓIISS 
Hidrogenólise do Glicerol 
HO OH
OH
H2
cat.
HO
OH
+ HO OH
HO
OH
HO
OH
+ +
+ CH3OHCat  Ni, Ru, Pd, Cu over C, Al2O3 
T = 200-300 oC, P = 20-100 atm 
Dow, Hunstman, Ashland  Plantas Industriais em 2009 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE GGLLIICCÓÓIISS 
Glicerol a Propilenoglicol 
Dow  Propyleneglycol renewable (PGR) – menor consumo 
água 
 
 Hunstman  Planta industrial 40 mil ton/ano nos EUA 
 
 Ashland/Cargill  Planta industrial 65 mil ton/ano nos EUA 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE GGLLIICCÓÓIISS 
Usos do propilenoglicol 
Aditivos anti-congelante e anti-evaporação 
 Fibras sintéticas (poliésteres) 
 Espumas de poliuretanas 
 
Produção mundial a partir do propeno (petróleo) 
 
 
1 milhão toneladas/ano 
SHELL 
Ácido tereftálico + 1,3 PD CORTERRA (PTT) 
HO OH 1,3 PD 
Produção mundial em torno de 360 mil ton/ano 
GGLLIICCEERROOLL AA PPRROOPPAANNOODDIIOOLL 
SHELL 
Evonik 
HO OHHO OH
OH Costridium
Butirico
27 C, 28 h
HO OHCHO
H3O
+
50-70C
HO
CHO
H2/Ni
75-140 C
O
+ CO/H2
100 C
100 atm
HO OH
Henkel 
GGLLIICCEERROOLL AA PPRROOPPAANNOODDIIOOLL 
GGLLIICCEERROOLL AA PPRROOPPAANNOODDIIOOLL 
Glicerol a Propeno 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE PPRROOPPEENNOO 
Polipropileno  1500 mil toneladas/ano no Brasil 
Propeno  nafta ou gás natural 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE PPRROOPPEENNOO 
Glicerina Sintética 
Cl2
500 C
Cl HOCl
Cl
OH
Cl
NaOH
HO
OH
OH
• Rota em desativação  Biodiesel 
• Uma unidade industrial  Dow 
Podemos desenvolver uma rota inversa? 
CCAATTAALLYYTTIICC TTEESSTTSS 
300 oC 
H2:Glycerol = 120:1 
WHSV = 6 h-1 
WO 155674 A1 US 0184216 A1 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE ÁÁCCIIDDOO AACCRRÍÍLLIICCOO 
Desidratação do Glicerol 
Rota direta 
glicerol  ácido acrílico 
HO OH
OH
CHO
"H+" O2
cat
CO2H
O2 cat
O2
bifunctional 
catalyst
acroleína 
Ácido acrílico 
PPRROODDUUÇÇÃÃOO DDEE ÁÁCCIIDDOO AACCRRÍÍLLIICCOO 
Usos ácido acrílico 
 Resinas superabsorventes (fraldas) 
 Tintas 
 Adesivos 
 Tinta para impressora 
Construção civil 
 Objetos decorativos 
RREEAACCTTIIOONN SSTTEEPPSS 
HBeta
NH4VO3 solution
Calcination HBEAw
(■) Conversion 
(■) Acrolein 
(■)Acrylic acid 
(■) Acetaldehyde 
(■) Acetic acid 
(■) Others 
T = 275 oC Air flow = 40 mL/min ; Glycerol flow = 0.12 mL/h 
DDEESSIIDDRRAATTAAÇÇÃÃOO DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
RREESSUULLTTSS -- XXPPSS CCHHAARRAACCTTEERRIIZZAATTIIOONN 
5% V/HBEAm (Physical mixture) 
 
 
5% V/HBEAw (Wet impregnation) 
GGLLIICCEERROOQQUUÍÍMMIICCAA 
Petróleo nafta plásticos 
C. Mota, Periódico Tchê Química 2006 (3) 26. 
Óleos 
Vegetais glicerina plásticos 
C. J. A. Mota, C. X. da Silva, V. L. C. Gonçalves Quim. Nova 2009, 32, 639 
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
Compostos oxigenados em combustíveis 
• Reduzem emissão de CO 
• Aumentam octanagem 
• Reduzem particulados no diesel 
EPA clean air act  gasolina reformulada 
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
Compostos oxigenados em combustíveis 
MTBE 
ETBE 
TAME 
Etanol  fermentação 
OCH3
+ CH3OH
OCH2CH3
+ CH3CH2OH
OCH3
+ CH3OH
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
 
 MTBE phase out  Desde 2002 nos EUA. 
 
 Oportunidade para substitutos  combustíveis renováveis 
 
 Renewable Fuel Standard (RFS)  35 billhões de galões de 
combustíveis renováveis em 2017. 
 
 Etanol de milho (12 bilhões de galões) 
 
 Etanol celulósico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oportunidade para outros compostos renováveis 
UUSSOOSS PPAARRAA AA GGLLIICCEERRIINNAA 
 
 
 MTBE 
 
 18% peso em oxigênio 
 
 
 Glicerina 
 
 52% peso em oxigênio 
 
 
 
 Em termos de oxigênio (2%) 11% de MTBE  4% glicerina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mercado potencial para colocação de cerca de 7 milhões t/ano glicerina 
OCH3
HO OH
OH
HO OH
OH
GLYCERIN
HO OR
OH
RO OR
OR
HO OR
OR
ETHERS
HO OCOR
OH
HO OCOR
OCOR
ROCO OCOR
OCOR
ESTERS
O O
R
OH
O
O
OH
R
O
O
OH
R
R
ACETALS KETALS 
AADDIITTIIVVOOSS PPAARRAA CCOOMMBBUUSSTTÍÍVVEEIISS 
Eterificaçãoda Glicerina com álcoois em condições de catálise ácida 
ÉÉTTEERREESS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Reações em batelada 
Excesso de álcool 
OH
OHHO MeOH+
"H+"
OH
OCH3HO
OCH3
OCH3HO
+
+
OCH3
OCH3H3CO
OH
OHHO + EtOH
OH
OCH2CH3HO
OH
OCH2CH3H3CH2CO
+
+
OCH2CH3
OCH2CH3H2CH3CO
"H+"
PI 0806066-5 (Brasil) 
ROH/glicerina  6:1 
Zeólita Beta 
ÉÉTTEERREESS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
1 2 3
0
20
40
60
80
EtanolMetanol
S
e
le
ti
v
id
a
d
e
Isopropanol
 Conversão
 Mono
 Di
PI 0806066-5 (Brasil) 
ÉÉTTEERREESS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Propriedades do biodiesel 
 Ponto de névoa: Observada queda de temperatura a cada 1ºC, até que 
seja notado o aparecimento de turvação, constatado pela formação de 
um anel no fundo do tubo. 
 
 Ponto de congelamento: Observada a turbidez, reaqueça a intervalos 
regulares de 0,5ºC até a turbidez desaparecer completamente. 
 
 Ponto de fluidez: Observada queda de temperatura a cada 3ºC, até que 
virtualmente não se mova quando se coloca o recipiente em posição 
horizontal, durante 5 segundos. 
 
 
 
 
Knothe et al. Manual do Biodiesel, 2006 
 
ÉÉTTEERREESS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
OH
OHHO + EtOH
OH
OHO
OH
O
"H+"
O
OHHO
O
OHO
+
O
+
+ H2O
Propriedades de fluxo a frio ASTM – D 97 
AMOSTRA névoa (°C) congelamento (°C) fluidez (°C) 
B 100 (SOJA) 0 -5 -2 
B100 + 0,1 % ÉTERES 0 -5 -2 
B 100 + 0,5 % ÉTERES -2 -10 -7 
B100 + 1 % ÉTERES -1 -6 -3 
Propriedades de fluxo a frio ASTM – D 97 
ÉÉTTEERREESS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
OH
OHHO + EtOH
OH
OHO
OH
O
"H+"
O
OHHO
O
OHO
+
O
+
+ H2O
Propriedades de fluxo a frio ASTM – D 97 
AMOSTRA névoa (°C) congelamento (°C) fluidez (°C) 
B 100 (PALMA) 18 15 18 
B100 + 0,1 % ÉTERES 15 12 15 
B100 + 0,5 % ÉTERES 14 11 14 
B100 + 1 % ÉTERES 14 11 14 
AACCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Compostos oxigenados para combustíveis 
HO OH
OH
catal. O O
OH
R
+ 
O O
OH
R
+ H2OR H
O
+
aldeídos
cetonas
HO OH
OH
catal. O O
OH
R R`
+ H2OR R`
O
+
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
C
o
n
v
e
rs
io
n
 %
Time (min)
OH
OHHO
" H+ "
O O
O
OH
APTS 
HBETA 
Amberlyst-15 
HZSM-5 
RREEAAÇÇÃÃOO CCOOMM AACCEETTOONNAA 
HUSY 
K-10 
PI 0702282-4 (Brasil) 
OH
OHHO
H H
O
" H+ " O
O
OH
O
O OH
RREEAAÇÇÃÃOO CCOOMM FFOORRMMAALLDDEEÍÍDDOO 
0 10 20 30 40 50 60
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
C
o
n
v
e
rs
io
n
 %
Time (min)
APTS 
HBETA 
Amberlyst-15 
HZSM-5 
HUSY 
K-10 
C. X. da Silva, V. L. C. Gonçalves, C. J. A Mota Green Chem. 2009, 11, 38-41 
Acetalização  reversível 
Água  enfraquecimento dos sítios ácidos 
Zeólita BETA (Si/Al = 16) 
RREEAAÇÇÃÃOO CCOOMM FFOORRMMAALLDDEEÍÍDDOO 
CCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Gasolina A (sem etanol) 
Gasolina C (25% etanol) 
0 1 2 3 4 5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
 
 
O
c
ta
n
e
 n
u
m
b
e
r 
in
c
re
m
e
n
t
Ketal (%)
 Gasoline A
 Gasoline C
O O
OH
0
1
2
3
4
5
6
0 1 2 3 4 5 6
G
u
m
 (
m
g
/m
L
) 
Ketal (%) 
Gasoline A
Gasoline C
Mota, C. J. A., Silva, C. X. A.; Rosenbach, N.; Costa, J. Silva, F.. Energy Fuels 2010, 24, 2733 
Limite 
CCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
L. P. Ozorio, R. Pianzolli, M. B. S. Mota, C. J. A. Mota, J. Braz. Chem. Soc. 2012, 23, 931 
0
20
40
60
80
100
0 50 100 150 200 250 300 350
time / min
c
o
n
v
e
rs
io
n
 /
 %
H2O: Solketal molar (○) 1:1; (■) 5:1; (Δ) 10:1. 
O O
OH
80 oC 
Hidrólise do Solketal 
0,0 kcal/mol 
+ 1,7 kcal/mol 
AACCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
 Produto ponto de fluidez (oC) 
Biodiesel de sebo 18 
Biodiesel de sebo + 1% acetal 18 
Biodiesel de sebo + 5% acetal 13 
+ H2O
O O
OH
+ O
O
OH
"H+"
H
O
+
HO OH
OH
Silva, P. H., Gonçalves, V. L. C., Mota, C. J. A. Bioresour. Technol. 2010, 101, 6225. 
AACCEETTAALLIIZZAAÇÇÃÃOO CCOOMM GGLLIICCEERRIINNAA LLOOIIRRAA 
Composição % 
Glicerol 80.0 
Água 7.0 
Metanol 0.2 
NaCl 12.8 
Conversão após 60 minutos 50 
OH
OHHO
" H+ "
O O
O
OH
Catalisador: Amberlyst-15 
C. X. A. da Silva, C. J. A. Mota Biomass Bioenergy 2011, 35, 3547. 
AACCEETTAALLIIZZAAÇÇÃÃOO CCOOMM GGLLIICCEERRIINNAA LLOOIIRRAA 
Glicerol Metanol 
(p/p%) 
Água 
(p/p%) 
NaCl 
(p/p%) 
Conv. 
(%) 
Pura 0 0 0 95 
Pura + metanol 1 0 0 76 
Pura + metanol 5 0 0 78 
Pura + metanol 10 0 0 77 
Pura + água 0 5 0 79 
Pura + água 0 10 0 65 
Pura + água 0 15 0 39 
Pura + NaCl 0 0 5 71 
Pura + NaCl 0 0 15 71 
Pura + metanol + água 1 10 0 73 
Pura + água + NaCl 0 10 5 53 
Pura + metanol + água + NaCl 1 10 15 47 
Loira 50 
Acetalização com glicerina dopadas 
AACCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
kerobit 
CHOCHO
OCH3
CHO
Cl
CHO
NO2
kerobit 
CHOCHO
OCH3
CHO
Cl
CHO
NO2
"H+"
CHO
G
HO OH
OH
O
O
GHO
H
G
O
O
OH
H
+ + H2O 
AACCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
PPRROOCCEESSSSOO DDEE OOXXIIDDAAÇÇÃÃOO 
Ra + H-R Ra-H + . 
 
R RO-O 
H-R 
ROOH + R 
O2 . 
 
. 
 
. 
 
Antioxidante 
AACCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
kerobit 
CHOCHO
OCH3
CHO
Cl
CHO
NO2
Glicerol/Benzaldeído 
Glicerol/Anisaldeído 
Glicerol/Furfural 
MMÉÉTTOODDOO RRAANNCCIIMMAATT -- OOXXIIDDAAÇÇÃÃOO DDEE BBIIOODDIIEESSEELL 
Entrada do ar 
Tubo de reação 
Amostra 
Bloco de aquecimento 
Solução de absorção 
(água) 
Célula de medida 
Eletrodo 
Tubo de ar 
•Baixa condutividade da água 
destilada (< 5 µS/cm) 
AACCEETTAAIISS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Estabilidade oxidativa  Rancimat MÉTODO EN 14112 
Amostra de biodiesel B100 (h) B100 + BHT (h) 
Puro 2.73 6.53 
 
3.05 
 
9.34 
 
2.84 
 
9.34 
 
3.07 
 
8.1 
ÉÉSSTTEERREESS DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Triacetina 
O
O
O
O
O
O
Esterificação da glicerina  triacetina 
• cosméticos 
• perfumes 
• plastificante 
• industria alimentícia e farmacêutica 
pe = 258 oC 
pf = - 78 oC 
Aditivo anti-congelante para biodiesel?? 
 
5 10 15 20 25 30
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
%
Tempo (min)
 
5 10 15 20 25 30
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
%
Tempo (min)
AACCEETTIILLAAÇÇÃÃOO DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
Amberlyst-15 Ácido nióbico 
conversão 
mono 
di 
tri 
mono 
conversão 
acetol 
acetol 
V. L. C. Gonçalves, B. P. Pinto, J. C. Silva, C. J. A. Mota Catal. Today 2008, 133-135, 673 
"H+"
triacetina monoacetina diacetina
++ AcO OAc
OAc
AcO OAc
OH
AcO OH
OH
+ 3 HOAcHO OH
OH
+ H2O 
AACCEETTIILLAAÇÇÃÃOO DDAA GGLLIICCEERRIINNAA 
"H+"
triacetina monoacetina diacetina
++ AcO OAc
OAc
AcO OAc
OH
AcO OH
OH
HO OH
OH
 
O
O O
+
+ HOAc
20 40 60 80 100 120
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
Branco
 Conversão
 Acetol
 Monoacetina
 Diacetina
 Triacetina
S
e
le
ti
v
id
a
d
e
 %
Tempo (min)
Ac2O/Glicerol  4:1 
60-70 oC 
20 40 60 80 100 120
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
ZEÓLITA BETA
S
e
le
ti
v
id
a
d
e
 %
Tempo (min)
 Conversão
 Triacetina
L. N. Silva, V. L. C. Gonçalves, C. J. A. Mota Catal. Lett. 2010, 11, 1036-1039 
CCAARRBBOONNAATTOO DDEE GGLLIICCEERRIINNAA 
O O
O
OH
• Solvente 
• Monomero na síntese de policarbonatos 
•Lubrificante 
• Matéria-prima para pesticidas 
HO OH
OH
+ H2N NH2
O
ZnSO4 O O
O
OH
• Altas temperaturas (160 oC) 
• Longos tempos de reação (4-6 h) 
EP 0955298 
CCAARRBBOONNAATTOO DDEE GGLLIICCEERRIINNAA 
Temperatura ambiente 
15 minutos de reação PI 0706121-8 
N
N
H
+ 2 
O
O
O
OH
+
HO OH
OH
N
N N
N
O
CCAARRBBOONNAATTOO DDEE GGLLIICCEERRIINNAA 
Não há interação do par
de elétrons do N com a carbonila
N N
O
N
N
 
H2N NH2
O
H2N NH2
O
GGLLYYCCEERROOLL CCAARRBBOONNAATTEE 
HO OH
OH
+ CO2
O
O
OH
O
+ H2O
Catalyst: SnBu2(OMe)2 
 Aresta etal. J. Mol. Catal. A, 257, 149-153, 2006 
GGLLYYCCEERROOLL CCAARRBBOONNAATTEE 
HO OH
OH
+ CO2
O
O
OH
O
+ H2O
Zeolite Yield (%) 
AgY 5.6 
CuY 0 
SnY 5.1 
ZnY 5.8 
FeY 4 
NiY 0 
T = 180 oC 
t = 3 h 
P = 100 Bar 
Zeolite Y 
AAGGRRAADDEECCIIMMEENNTTOOSS 
FFIINNAANNCCIIAAMMEENNTTOOSS 
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico
INCT
ENERGIA AMBIENTE &
http://www2.uerj.br/~micron/atlas/atlasenglish/capes.jpg
UUSSEE AA GGLLIICCEERRIINNAA 
GLICERINA 
CCOONNTTAATTOOSS 
Prof. Claudio J. A. Mota 
IQ-UFRJ 
Tel: 21-25900990 - r 225 
cmota@iq.ufrj.br 
 
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