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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (UNIGRANRIO) CURSO DE PSICOLOGIA CINTIA CECÍLIA PEIXOTO – 3701394 6º PERÍODO ABORDAGEM HUMANISTA E FENOMENOLÓGICA Professor: Allan Felipe S. de Freitas 2022.2 / N.I – Manhã – AP1 Nova Iguaçu-RJ 2022 Música: Máscara Diga quem você é, me diga Me fale sobre a sua estrada Me conte sobre a sua vida Tira a máscara que cobre o seu rosto Se mostre e eu descubro se eu gosto Do seu verdadeiro jeito de ser Ninguém merece ser só mais um bonitinho Nem transparecer consciente inconsequente Sem se preocupar em ser adulto ou criança O importante é ser você Mesmo que seja estranho, seja você Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro Mesmo que seja estranho, seja você Mesmo que seja Tira a máscara que cobre o seu rosto Se mostre e eu descubro se eu gosto Do seu verdadeiro jeito de ser Ninguém merece ser só mais um bonitinho Nem transparecer consciente inconsequente Sem se preocupar em ser adulto ou criança O importante é ser você Mesmo que seja estranho, seja você Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro Mesmo que seja estranho, seja você Mesmo que seja Meu cabelo não é igual A sua roupa não é igual Ao meu tamanho, não é igual Ao seu caráter, não é igual Não é igual, não é igual, não é igual And I had enough of it, but I don't care I had enough of it, but I don't care I had enough of it, but I don't care I had enough, but I don't care Diga quem você é, me diga Me fale sobre a sua estrada Me conte sobre a sua vida E o importante é ser você Mesmo que seja estranho, seja você Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro Mesmo que seja estranho, seja você Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro Mesmo que seja estranho, seja você Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro Mesmo que seja estranho, seja você Compositores: Priscilla Novaes Leone Cantora: Pitty Essa música interpretada pela cantora Priscilla Novaes Leone cujo nome artístico é Pitty, nascida em 07/10/1977 hoje com 44 anos, baiana, um dos maiores ícones do rock nacional tem uma essência totalmente pertinente ao tema abordado onde clama que as pessoas não sejam superficiais fingindo ser quem não são usando máscaras para esconder quem realmente são, e um verdadeiro hino de autoaceitação e incentivo para alguns que acham que devem se encaixar a qualquer custo. Nessa levada percebemos que a cantora em si não é nem um pouco preocupada com os parâmetros impostos, se mostrando extremamente autêntica. Desde a década de 50 onde Abraham Maslow e Carl Rogers precursores da Psicologia Humanista com a ideia principal da valorização do ser humano, onde eles acreditavam que todos os indivíduos eram capazes de se autorealizar, autoatualizar e se reinventar obtendo assim sucesso com o tratamento pelo fato do sujeito se conhecer e ser passivo de recursos suficientes para obter mudanças em seus conceitos. Carl Rogers psicólogo norte americano nascido em 1902 contribuiu fortemente com o desenvolvimento da Psicologia Humanista também chamada de Terceira Força da Psicologia onde a atenção não era mais a organização e a tarefa mais sim as pessoas em si, sua visão era que o ser humano e dotado de uma natureza essencialmente positiva. Assim surgiu a ACP (Abordagem Centrada na Pessoa) que consiste em uma terapia centrada nas informações qual o indivíduo relata suas experiências e não nas teorias, baseadas em três atitudes essenciais. Aceitação positiva incondicional que consiste em aceitarmos as pessoas como realmente são com todas as suas características até mesmo as que precisam ser trabalhadas entender que o ser humano vive em processo continuo nunca acabado, a empatia capacidade de se colocar no lugar do outro sem julgamentos desta forma entendendo seu mundo interno, seus desejos, sentimentos e identificando suas aflições podendo assim compreender o outro e a congruência ser extremamente autêntico, não fingir nem levar outras pessoas a fingir, ser o que se é. Esses três pilares são chamados de tríade Rogeriana. Desta forma passando a confiança, liberdade e privacidade que todos necessitam para a fluidez de uma vida saudável ou até mesmo um tratamento. Partindo desse princípio que a Abordagem Humanista tem como principal conceito o livre-arbítrio e a alto realização de cada indivíduo, acho que essa música extremamente pertinente ao tema que vem sendo abordado na disciplina. Ela fala de como algumas pessoas usam máscaras para esconder quem realmente são, seja para se encaixar em algum modelo social por inúmeros motivos sejam familiares, profissionais, pessoais, enfim qualquer forma diferente do que elas realmente se sentem ou pensam. Seguindo por esse contexto a música fala que cada um deve ser, agir e viver tendo suas próprias atitudes buscando sempre sua autossatisfação independente da opinião dos outros, como seres pensantes e diferentes um do outro cada um com suas vontades, desejos, peculiaridades, caso contrário seriamos “robôs”. Então “O importante e ser você, mesmo que seja estranho, seja você mesmo que seja bizarro”. Podemos ver nessa letra como muitas vezes agimos usando máscaras para tentar satisfazer uma vontade que não é a nossa própria, para agradarmos alguém ou até mesmo para tentar se encaixar de alguma forma. Venho entendendo que a Abordagem Humanista atua na desmistificação desses conceitos pessoais, onde faz com que o indivíduo passe a se entender e respeitar como quem ele realmente é, com sua essência, seus valores, seu caráter, sua própria maneira de viver e ser feliz. Buscar respeitar as diferenças e entender que cada um e um. Somos seres individuais, e independente de como somos, da forma que vivemos ou agimos não devemos ter medo nem vergonha. Tradução E eu tive o suficiente dele, mas eu não me importo eu tive o suficiente dele, mas eu não me importo eu tive o suficiente dele, mas eu não me importo eu tive o suficiente, mas eu não me importo Link do clipe: https://www.youtube.com/watch?v=W4-G-itMgjI Bibliografia Amatuzzi, M.M. (2010). Rogers: ética humanista e psicoterapia. Campinas: Alínea. Rogers, C. (1976). A respeito de bibliografias. In C. Rogers, & B. Stevens (Orgs), De pessoa para pessoa: O problema de ser humanos – uma nova tendência na psicologia (pp. 321-325. M. Leite & D. Leite, Trads). São Paulo: Pioneira. (Originalmente publicado em 1967).
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