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João Carlos Valente Firmiano – T4 – parasitologia - caso 8 1 Filariose Linfática CARACTERÍSTICA Agentes Etiológicos: Wuchereria bancrofti –90% dos casos Brugia timori, Brugia malayi. – esse agente possui uma membrana que deixa ela muito flexível e aumenta sua capacidade de penetração. Filo nemathelmitos – classe nematoda = vermes cilíndricos (Ascaris, Ancylostoma, Necator, Strongyloides, Toxocara, Enterobius) • Parasita sistêmico humano: ciclo HETEROXENO. – O parasita se concentra na circulação periférica durante a noite – Nesse momento o mosquito “pica”. • Se alojam nos vasos e gânglios linfáticos: linfedema – o edema é irreversível • É um nematódeo • Elefantíase é uma consequência da filariose – A elefantíase pode levar a porta de entrada para infecções bacterianas. • É considerada uma doença parasitária crônica, considerada uma das maiores causas mundiais de incapacidades permanentes ou de longo prazo. Formas: microfilárias, larvas e vermes adultos (macrofilárias) Microfilária – é a forma que o mosquito pega no sangue e carrega. • As fêmeas medem de 8 a 10 cm; macho 4 cm • A reprodução é exclusivamente sexual • Desencadeiam lesões – a própria presença do parasita – e libera citocinas filaricas – descamação do endotélio dos vasos linfáticos • Macrofilárias – podem causar obstrução dos vasos linfáticos. • Complicações: inchaço dos gânglios linfáticos com edema nos membros, escroto e mamas. Obs: Lembrando que existem 3 tipos de filariose: filariose linfática, filariose subcutânea e filariose da cavidade serosa. HOSPEDEIRO DEFINITIVO - homem VETOR: Culex quinquefasciatus (fêmea) – HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO HABITAT: vasos linfáticos e linfonodos por 4 a 8 anos CICLO BIOLÓGICO FORMA INFECTANTE = larva L3 – Após penetração na pele migram para a região dos linfonodos, onde se desenvolvem até a fase adulta. Havendo o desenvolvimento de parasitos de ambos os sexos, haverá a reprodução sexuada, com eliminação de grande número de ovos com microfilárias para a corrente sanguínea, buscando se João Carlos Valente Firmiano – T4 – parasitologia - caso 8 2 concentração na circulação periférica, até o momento em que o culex pica o hospedeiro doente e inicia-se o novo ciclo. FORMA DIAGNÓSTICA = no ultrassom é possível ver macrofilárias nesses linfonodos e vasos linfáticos. Microfilarias consigo encontrar na gota espessa. NO INSETO: Larva L1 ou Larva salsichóide que é originada da transformação da microfilária. Essa larva L1 se diferencia em L2 e sofre uma nova mudança, originando a L3. Ovo com microfilária, se transforma microfilárias e vai para corrente sanguínea e tem uma membrana, bainha com movimentação ativa. E causa microfilaremia noturna no sangue periférico – Pode ser identificada no teste de gota espessa, porém, isso geralmente é de período noturno ou de madrugada. PATOGENIA • Larvas de 3° estágio são silenciosas • Larvas de 4° estágio e adultos jovens geram inflamação locais Ação mecânica: estase linfática com linfangiectasia – presenlaa do verme adulto no vaso, dilatando até romper e causar derramamento – edema linfático se derramar nos tecidos; Ascite linfática se o derrame na cavidade abdominal; Linfotórax se derramara no tórax. Principais órgãos: pernas, escrotos e mamas. Ação irritativa – linfangite, linfadenite, fenômenos alérgicos • Elefantíase • Eosionofilia pulmonar tropical Ação irritativa – elefantíase • Linfagite • Linfedema • ERISIPELA – principal infecção bacteriana associada a filariose. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Assintomática Aguda • Linfagite – inflamação dos vasos linfáticos • Linfadenites – inflamação de gânglios • Associados com febre e mal estar. João Carlos Valente Firmiano – T4 – parasitologia - caso 8 3 • Eosinofilia • Adenolinfagite – quando compremete gânglios e vasos linfáticos, • Essa inflamação que pode levar as infecções oportunistas, bacteriana ou fúngica. CRÔNICA • Linfedema – derrame de linfa nos tecidos • Hidrocele – acúmulo de linfa da túnica escrotal • Quilúria – nas vias urinárias • Elefantíase – aumento do órgão afetado. TRATAMENTO • Tratamento das pessoas parasitadas e combate ao inseto/vetor • Podemos utilizar de telas, repelentes...Mas, não conseguimos eliminar o vetor. Por isso, é importante o controle e tratamento das pessoas infectadas para encerrar o ciclo. • Fármaco que atuam eliminando as microfilárias – podendo ser Dietilcarbamazina VO 2mg/Kg 3 x ao dia durante 12 dias ou 6mg/kg dose única. • Se ocorre falha: reiniciar e associar com ivermectina – atua sobre microfilárias – sem ação sobre formas adultas. • Albendazol – mata vermes adultos em altas doses. FATORES DE VIRULÊNCIA: • Citocinas filaricas – descamação do endotélio • Concentração na circulação periférica e hábito noturno • Bainha com movimentação ativa • Membrana flexível – aumenta sua capacidade de penetração
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