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Simulado de Educacao: Tendencias E Perspectivas
Simulado MTM0MTUwMzE0MzgxNjY4NjA5MTI1
Realizado em 16/11/2022 11:05
Aluno(a) CRISLA SUELLEN DA SILVA
Sua nota neste simulado 100
1ª) A expressão “concepções pedagógicas” é correlata de “idéias pedagógicas”. A palavra pedagogia e, mais particularmente, o adjetivo pedagógico têm marcadamente ressonância metodológica denotando o modo de operar, de realizar o ato educativo. Assim, as idéias pedagógicas são as idéias educacionais entendidas, porém, não em si mesmas, mas na forma como se encarnam no movimento real da educação orientando e, mais do que isso, constituindo a própria substância da prática educativa. As concepções educacionais, de modo geral, envolvem três níveis: o nível da filosofia da educação que, sobre a base de uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre a problemática educativa, busca explicitar as finalidades, os valores que expressam uma visão geral de homem, mundo e sociedade, com vistas a orientar a compreensão do fenômeno educativo; o nível da teoria da educação, que procura sistematizar os conhecimentos disponíveis sobre os vários aspectos envolvidos na questão educacional que permitam compreender o lugar e o papel da educação na sociedade. Quando a teoria da educação é identificada com a pedagogia, além de compreender o lugar e o papel da educação na sociedade, a teoria da educação se empenha em sistematizar, também, os métodos, processos e procedimentos, visando a dar intencionalidade ao ato educativo de modo a garantir sua eficácia; finalmente, o terceiro nível é o da prática pedagógica, isto é, o modo como é organizado e realizado o ato educativo. Portanto, em termos concisos, podemos entender a expressão “concepções pedagógicas” como as diferentes maneiras pelas quais a educação é compreendida, teorizada e praticada. Saviani (1988). É correto afirmar que:
As idéias pedagógicas são as idéias educacionais não em si mesmas, mas como se encontram no mundo real para constituir a realidade educativa.
A teoria da educação é a mesma da pedagogia, ou seja, educar para o bem comum e social.
As concepções pedagógicas abrangem uma nova área do estudo da educação moderna, onde o cidadão é colocado em seu lugar na sociedade.
As concepções pedagógicas são idéias dos educadores e aplicadas no dia-a- dia da escola para melhorar a relação professor-aluno.
2ª) Leia o texto e responda ao que se pede: A palmatória foi o instrumento de punição física de estudantes mais utilizado no mundo. Seu uso ainda é popular em alguns países orientais. Já no ocidente, a Inglaterra só a proibiu em 1989. No Brasil, seu emprego foi introduzido pelos jesuítas, como forma de disciplinar os indígenas resistentes à aculturação. A prática foi perpetuada pela escravidão africana. Os senhores a utilizavam como um dos muitos castigos aplicados aos negros desobedientes. Ao final do século XIX, quando a educação dava seus primeiros passos em nosso país, a palmatória migrou para a escola. Com as campanhas pelo fim da violência infantil da década de 1970, o castigo corporal foi condenado. Transformado em crime na década de 1980, o uso do instrumento foi defitivamente abolido com a elaboração do Estatudo da Criança e do Adolescente, em 1990. Parece absurdo, mas apesar de todo o processo que levou ao fim da palmatória nas escolas, a discussão da violência como meio pedagógico continua. Chermont (2009) I. A violência contra os alunos nas escolas já era imposta pelos professores, pois eles queriam disciplina nas aulas. Não havia discussão e os professores podiam impor os seus pontos de vista aos alunos, que apenas “repetiam” o que aprendiam temendo represálias. II. Os alunos egressos de um entorno violento, não respeitam os professores e por isso é necessário impor-lhes um castigo corporal ou moral para que sejam penalizados e respeitem as instituições, os professores, a escola, os colegas e a lei. III. Qualquer forma de violência, seja contra professores, seja contra alunos, está amparada pelas leis que coíbem esta prática, seja pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, seja pela Lei Penal. IV. Se todos tiverem respeito pelas instituições e pelos papéis, não será necessária nenhuma forma de violência contra os professores e contra os alunos. Não estão corretas as alternativas:
II e III;
I e II;
I, II e III.
Apenas IV.
3ª) Qual das melhores definições abaixo reflete o papel da mediação do professor na disseminação do conhecimento?
O professor terá que modificar sua velha postura. No lugar da memorização e da transmissão centradas no seu falar-ditar, o professor propõe a aprendizagem aos estudantes modelando os domínios do conhecimento como espaços abertos à manipulação, colaboração e criação. Ele propõe o conhecimento em teias de ligações e de interações, permitindo que os alunos construam seus próprios mapas e conduzam suas explorações.
Prevalece ainda hoje o modelo tradicional de educação baseado na transmissão para memorização, ou na distribuição de pacotes fechados de informações ditas “conhecimento”. Há cinco mil anos a escola está baseada no falar-ditar do mestre e na repetição do que foi dito por ele. Paulo Freire, maior educador brasileiro, criticou intensamente esse modelo educacional. Ele dizia: a educação autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B.
A educação via internet vem se apresentando como grande desafio para o professor, acostumado ao modelo clássico de ensino da sala de aula presencial. São dois universos distintos no que se refere ao paradigma comunicacional dominante. Enquanto a sala de aula tradicional está vinculada ao modelo unidirecional “um-todos”, que separa emissão ativa e recepção passiva, a sala de aula online está inserida na perspectiva da interatividade, entendida aqui como colaboração “todos-todos” e como “faça você mesmo” operativo. Acostumado ao modelo da transmissão de conhecimentos prontos, o professor se sente pouco à vontade no ambiente online interativo, onde os aprendizes podem ser co-autores da comunicação e da aprendizagem - Silva (2002).
Não podemos negar que as crenças e os valores sobre os saberes veiculados e proclamadas na esfera escolar influenciem o modo como os professores e alunos agem dentro dessa instituição e fora dela, como já mostraram alguns trabalhos de base etnográgica, como Health (1983);Street (1984); Street e Street (1991) – Bunzen (2004)
4ª) A organização curricular reflete as práticas sócio-culturais. Para colocá-la a serviço de uma educação crítica e formadora da cidadania é preciso haver:
Estímulo à igualdade de grupos e à capacidade intelectual de todos, por meio da articulação em prol da ascensão social.
Destaque às diferenças culturais produzidas historicamente, priorizando os valores e costumes dos grupos pouco privilegiados em detrimento da cultura hegemônica.
Inserção das diferentes culturas numa cultura comum, na qual as visões de mundo, dos costumes e dos saberes escolares sejam representativas.
Interação entre as diversas culturas, que têm linguagens e identidades próprias, com vistas à transformação das relações culturais e sociais.
5ª) José Milton (1608-1674) foi um poeta que publicou em 1644 um breve Tratado sobre a Educação, que é uma das melhores expressões do pensamento realista-humanista. Sua primeira objeção à educação dominante era contra o método de iniciar o estudo da literatura pela gramática formal e exercícios não menos formais de composição, pois dirigia toda a atenção do estudante para o domínio do lado formalista da linguagem sem nenhum cuidado com o aspecto ou conteúdo literário. Transposto para os dias de hoje é correto afirmar que esta tendência pedagógica é do tipo:
progressista libertadora;
liberal renovada não-diretiva;
liberal renovada progressivista;
liberal tradicional;
6ª) A autora e pesquisadora Magda Soares (1996) aponta que o livro didático devia ser um material de apoio aos professores em seu trabalho, para ser utilizado como referência, como suporte. Em consonância com a estudiosa, acredita-se que esse material pode contribuir para o “fazerpedagógico” do professor no que se refere à apresentação de temas para serem levados à sala de aula. E ainda, por ser um suporte apreciado e avaliado por outros professores, durante a sua produção e publicação, em olhares didático-pedagógicos de outros profissionais, antes de sua veiculação. Mas, na verdade, com o tempo, o trabalho docente se restringiu única e exclusivamente ao uso do livro didático. O material que, idealmente devia ser um apoio, tornou-se o manual, o protótipo, o roteiro a ser seguido em uma aula. Isso comprometeu de certa forma a função do livro didático. Por outro lado, talvez pelo fato de os professores conceberem o livro didático como sua principal fonte de informação, coube às editoras e, conseqüentemente, aos novos autores, a responsabilidade pela veiculação de coleções cada vez mais atraentes, tanto ao nível de conteúdo, quanto à arte gráfica. Isso motiva o jovem estudante e, torna mais atrativa a arte de estudar. Neste sentido, acredita-se na necessidade de o professor atentar-se para a real função desse suporte – a de ser a fonte de informação – e passar a agregar, na sala de aula, outros materiais pedagógicos, a fim de contribuir, ainda mais, para a construção da aprendizagem de seus alunos. Assim, por exemplo, a ideologia dos textos, em artigos de opinião, entrevistas, reportagens, poemas, resenhas, podem influenciar a aquisição de leitura e da escrita, no sentido de contribuir para o sucesso ou o atraso na aprendizagem. Do enunciado acima, deduz-se que: I. Os textos dos livros didáticos influenciam os alunos para que tenham opiniões sobre os assuntos cotidianos. II. Os professores são mediadores dos conhecimentos disseminados pelos livros didáticos. III. As editoras e os professores tornaram os livros um roteiro de estudos para os jovens estudantes. IV. É necessário contemplar outros materiais pedagógicos para complementar o conhecimento.
Apenas as alternativas II e IV estão corretas;
Apenas a alternativa I está correta;
Apenas a alternativa III está correta;
Todas as alternativas estão corretas;
7ª) Para colocar-se o computador numa perspectiva adequada na educação ou na vida individual ou social, é necessário compreender muito bem o que ele é. Para se considerar o uso de computadores na educação, é necessário ter-se um modelo do desenvolvimento das crianças e dos jovens. De acordo com o modelo pedagógico de Waldorf (1919), somente na época do ensino médio o jovem está preparado para exercer pensamentos puramente abstratos, formais, lógico-simbólicos. Antes disso, esses pensamentos prejudicam o seu desenvolvimento sadio e equilibrado. Entretanto, na informática educativa, a escola deve oferecer diversas possibilidades ao aluno para que ele construa o seu saber de modo significativo. O computador, como uma ferramenta pedagógica, enriquece as aulas tornando-as mais dinâmicas e motivadoras, favorecendo a construção do conhecimento e ao desenvolvimento da aprendizagem. O professor é um elo de conexão entre o aluno e o conhecimento. Seu trabalho deve ser de mediador, auxiliando o aluno no seu processo de construção através de uma aprendizagem colaborativa, onde o conhecimento não termina em si mesmo. Desta forma, assinale a alternativa correta:
Nenhuma das alternativas apresentada contempla a necessidade da mediação do professor ao adotar a informática como ferramenta pedagógica na educação de qualquer nível.
Os computadores ajudam os alunos com as pesquisas educacionais e não podem estar separados da educação em qualquer nível;
Apesar da teoria waldorfiana entender que os alunos só podem exercer pensamentos puramente abstratos, formais, lógico-simbólicos no ensino médio, deixar de inserir digitalmente os alunos do ensino fundamental é um contra-senso no século XXI;
O computador só deve ser oferecido nas escolas que adotam o método Waldorf aos alunos do ensino médio;
8ª) Comênio, na obra Didática Magna, diz que os professores devem ser como os organistas, que tocam uma partitura sem que a tenham composto. A partitura, aqui, equivale ao livro didático, que condensa a matéria de ensino. Assim, de acordo com esse pensamento de Comênio:
Os professores precisariam aprender a ensinar independente dos livros didáticos, como os músicos aprendem a executar sem partitura.
Os professores precisariam saber produzir os conhecimentos a serem ensinados, por serem mais que animadores do processo didático.
Os professores precisariam ser formados nos conhecimentos que ensinarão, pois os livros didáticos seriam apenas recursos auxiliares.
Qualquer pessoa que soubesse ler e escrever seria capaz de ensinar, caso tivesse um bom livro didático, o que permitiria o ensino em massa.
9ª) O pensamento educacional do presente procura resumir os movimentos dos últimos tempos e reorganizar e relacionar os princípios essenciais de cada movimento num todo harmonioso. A atividade educativa dos nossos dias, busca a mesma harmonia reduzindo estes princípios ao procedimento prático escolar. As modificações freqüentes de conteúdo, método e organização escolar não ocorrem sem os seus inevitáveis males, e são consideradas pelos educadores conservadores de sociedades mais estáveis como fenômenos sociais curiosos. Por exemplo, o ensino apostilado foi adotado por 129 municípios do estado de São Paulo. É um número significativo se pensarmos que este estado possui 645 municípios. A rede pública escolar destes municípios usa recursos federais para pagar convênios com empresas particulares que fornecem material e treinamento para professores a um custo de R$145,00 a R$260,00 por aluno/ano (Folha S.Paulo,30/01/2006), visando melhorar o ensino ou diminuir os números de fracasso na aprendizagem. Para especialistas em educação, copiar o modelo de ensino apostilado das escolas particulares representa uma desvalorização do ensino público e abre caminho para a “mercantilização e massificação do conhecimento, transformando o ‘ensino’ em mais um produto da Indústria Cultural” (Cad. Cedes, ano XXI, nº 54, agosto/2001). Parece vir somente de “fora” da escola a crítica contra o ensino apostilado, direcionada principalmente contra a ideologia dos “kits de ensino”, a supressão da liberdade de ação do professor, a anulação das diferenças de estilo, a tendência neoliberal da nossa educação, etc. Para além destas críticas, é preciso questionar: será que existe autonomia didática do professor que trabalha sem apostila? Será que o professor da escola pública ainda não apostilada tem liberdade de ação para experimentar novos métodos de ensino, mas de acordo com o seu estilo pessoal de trabalho? As apostilas foram usadas como meio fundamental de ensino pelos cursinhos pré-vestibulares, na década de 1970. Mas elas eram conhecidas, desde 1950, como um instrumento de ensino mais prático e moderno para a nova realidade da educação brasileira. No final da década de 1990, as escolas privadas adotaram as apostilas, preocupadas em atender pais e alunos ansiosos com a concorrência do vestibular. Do enunciado acima, deduz-se que: I. Os métodos apostilados utilizados nos cursinhos pré-vestibulares, cuja prática já era adotada desde 1950, custam caro às escolas públicas que não têm dinheiro para adotá-los. II. Os professores das escolas públicas precisam ser treinados para utilizar os métodos apostilados, aliando porém os métodos de ensino pessoal que detêm, para que o aprendizado seja harmonioso. III. Os métodos apostilados vieram para ficar e, com ou sem protestos, serão cada vez mais utilizados pelas instituições de ensino públicas e privadas. IV. Os alunos melhor preparados são aqueles que aprendem através de métodos apostilados, tanto nas escolas particulares, quanto nos cursinhos pré-vestibulares. Estão corretas as alternativas:
II e III, apenas.
III e IV, apenas.
I e II, apenas.
Nenhuma das alternativas está correta.
10ª) Por se tratar de um material pedagógico a ser utilizado no cotidiano da sala de aula, o livro didático necessita contribuir significativamente para novas possibilidades de ensino - um ensino voltado para a formação de umcidadão autônomo, que seja capaz de interagir com a realidade em que vive, conforme previsto pelos novos paradigmas educacionais. Os estudos realizados por Marcuschi (1999) atestam a importância que tem uma análise do livro construída durante todo o ano, a fim de observar como os alunos respondem às diferentes situações de comunicação propostas e a identificação do material didático com o contexto do aluno. Assim, ao considerar o livro didático uma fonte de cultura, destaca-se que é importante analisar todas as atividades contidas em cada capítulo, antes de apresentá-lo aos alunos. O professor, desta forma, deve:
O professor deve analisar o material didático tendo em vista os saberes que pretende ensinar;
O aluno deve criticar o professor que não soube escolher o material didático, especialmente o livro a ser utilizado, pois sem o livro não pode existir aula.
O livro didático deve ser devolvido todos os anos para a escola para que os outros alunos possam utilizá-lo posteriormente;
Participar do projeto pedagógico da escola e escolher o livro didático juntamente com os alunos;