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EduFatecie
E D I T O R A
Gerenciamento
de Banco de Dados
Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza 
EQUIPE EXECUTIVA
Editora-Chefe
Profa. Dra. Denise Kloeckner 
Sbardeloto
Editor Adjunto
Prof. Dr. Flávio Ricardo
Guilherme
Assessoria Jurídica
Profa. Dra. Letícia Baptista
Rosa
Ficha Catalográfica
Tatiane Viturino de 
Oliveira 
Zineide Pereira dos
Santos
Revisão Ortográfica
e Gramatical
Profa. Esp. Bruna
Tavares Fernandes
Secretária
Geovana Agostinho
Daminelli
Setor Técnico
Fernando dos Santos
Barbosa
Projeto Gráfico, Design
e Diagramação
André Dudatt
www.unifatecie.edu.br/
editora-edufatecie
edufatecie@fatecie.edu.br
Reitor 
Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
Diretor de Ensino
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Diretor Financeiro
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Campano Santini
Diretor Administrativo
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Secretário Acadêmico
Tiago Pereira da Silva
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Extensão - CONPEX
Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
Coordenação Adjunta de Ensino
Profa. Dra. Nelma Sgarbosa Roman 
de Araújo
Coordenação Adjunta de Pesquisa
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Coordenação Adjunta de Extensão
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Coordenador NEAD - Núcleo de 
Educação à Distância
Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Web Designer
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Revisão Textual
Kauê Berto
Projeto Gráfico, Design e
Diagramação
André Dudatt
2021 by Editora Edufatecie
Copyright do Texto C 2021 Os autores
Copyright C Edição 2021 Editora Edufatecie
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correçao e confiabilidade são de responsabilidade 
exclusiva dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permi-
tidoo download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem 
a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP 
S729g Souza, Hudson Sérgio de 
 Gerenciamento de banco de dados / Hudson Sérgio de Souza 
 Paranavaí: EduFatecie, 2021. 
 88 p. : il. Color. 
 ISBN 978-65-87911-07-6 
1. Banco de dados - Gerência. 2. Banco de dados relacionais.
I. Centro Universitário UniFatecie. II. Núcleo de Educação a 
Distância. III. Título.
 CDD: 23 ed. 005.74 
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577 
EduFatecie
E D I T O R A
UNIFATECIE Unidade 1 
Rua Getúlio Vargas, 333
Centro, Paranavaí, PR
(44) 3045-9898
UNIFATECIE Unidade 2 
Rua Cândido Bertier 
Fortes, 2178, Centro, 
Paranavaí, PR
(44) 3045-9898
UNIFATECIE Unidade 3 
Rodovia BR - 376, KM 
102, nº 1000 - Chácara 
Jaraguá , Paranavaí, PR
(44) 3045-9898
www.unifatecie.edu.br/site
As imagens utilizadas neste
livro foram obtidas a partir 
do site Shutterstock.
https://orcid.org/0000-0001-5409-4194
AUTOR
Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza 
E-mail: hudson.souza@fatecie.edu.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3650215843884230
FORMAÇÃO ACADÊMICA
● Doutorado
2014-2018 Universidade Estadual de Maringá – UEM
Área: Agronomia – ênfase: Fitopatologia / Agro-Informática – Maringá-PR
● Mestrado
2012-2014 Universidade Estadual de Maringá – UEM
Área: Agronomia – ênfase: Fitopatologia / Agro-Informática – Maringá-PR
● Especialização
2018 – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR - EAD
Curso: Especialização Informática Instrumental Aplicada à Educação
2009 – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul UFMS 
– Campo Grande-MS
Curso: Especialização em Educação Pedagógica em Educação a Distância
2007 – Centro Universitário de Maringá – UniCesumar – Maringá-PR 
Curso: Especialização em Desenvolvimento Orientado a Objetos - Java
● Graduação
2006 – Universidade Paranaense - UNIPAR – Campus Paranavaí
Curso: Bacharelado em Sistemas de Informação – Paranavaí-PR
Experiência na área de analista de desenvolvimento de sistemas, programador, 
docente da área de computação, coordenador do curso de Sistemas para Internet. 
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Seja muito bem-vindo (a) !
Prezado (a) aluno (a), se você se interessou pelo assunto desta disciplina, isso já é 
o início de uma grande jornada que vamos trilhar juntos a partir de agora. Proponho, junto a 
você, construir nosso conhecimento sobre os conceitos fundamentais do Gerenciamento de 
Banco de Dados, ou seja, a forma de armazenar e manipular os dados para transformá- 
-los em informação. Além de conhecer seus principais conceitos e definições vamos 
explorar as mais diversas aplicações de um banco de dados aplicado ao desenvolvimento 
de software. 
A disciplina de Gerenciamento de Banco de Dados é desenvolvida juntamente 
com as demais disciplinas dos cursos de computação, priorizando as disciplinas de: 
Análise de Projetos, Algoritmos e Lógica de Programação e Desenvolvimento Web, 
que atuam diretamente com o armazenamento e manipulação dos dados.
Na unidade I – Conceitos de Banco de Dados, começaremos a nossa jornada pelo 
conceito das principais características do sistemas de banco de dados, suas transações e 
abordando as vantagens da utilização do SGBD. Esta noção é necessária para que 
possamos trabalhar a segunda unidade do livro, que versará sobre o modelo relacional.
Já na unidade II – Modelo Relacional, vamos ampliar nossos conhecimentos sobre 
banco relacional. Para isso, vamos detalhar cada uma das etapas, criação e 
manipulação de usuários, permissões e dos dados atribuídos ao SGBD.
Depois, nas unidade III – SQL Básico, vamos tratar especificamente dos 
principais comandos utilizados para manipulação de um SGBD através dos comandos 
SQL, as permissões e restrições atribuídas aos usuários do banco de dados, os 
comandos de manipulação dos dados em SQL e as consultas básicas utilizando SQL.
Por fim, na unidade IV – vamos entender o papel dos tipos de consultas 
envolvendo NULL, as consultas aninhadas, a utilização do Joins, os comandos de 
alteração do Schema, a manipulação dos registros através da inserção, alteração e 
exclusão, as transações efetivadas, os utilização de visões e a preocupação com a 
segurança do dados.
Aproveito para reforçar o convite a você, para junto conosco percorrer esta jornada 
de conhecimento e multiplicar os conhecimentos sobre tantos assuntos abordados 
em nosso material. Esperamos contribuir para seu crescimento pessoal e profissional. 
Muito obrigado e bom estudo!
SUMÁRIO
UNIDADE I ...................................................................................................... 3
Conceitos de Banco de Dados
UNIDADE II ................................................................................................... 22
Modelo Relacional
UNIDADE III .................................................................................................. 40
SQL Básico
UNIDADE IV .................................................................................................. 59
Mais SQL
3
Plano de Estudo:
● Conceitos e Definições das características do SGBD;
● Tipos de transações existentes;
● Abordagem sobre as principais vantagens do uso SGBD.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar o sistema gerenciados de banco de dados;
● Compreender os tipos de transações envolvendo armazenagem dos dados;
● Estabelecer a importância da utilização de um SGBD.
UNIDADE I
Conceitos de Banco de Dados
Professor Dr. Hudson Sérgio de Souza
4UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
INTRODUÇÃO
Olá, caros acadêmicos! 
Sejam bem-vindos ao Módulo I – Conceito de Banco de Dados.
Neste módulo iremos tratar sobre os temas que irão contextualizar o tema 
central da disciplina Gerenciamento de Banco de Dados, iniciando pelos conceitos e 
definições das características do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados 
(SGBD), passando a definir os tipos de transações existentes e, por fim, abordando as 
principais vantagens de se trabalhar utilizando um SGBD.
Conhecer os princípios do SGBD é fundamental para toda empresa que 
necessite armazenar, buscar, alterar ou até mesmo deletar grandes volumes de dados,provenientes de clientes, produtos, transações, colaboradores ou outros dados que sejam 
vitais para o bom andamento da organização.
5UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DO SGBD
Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), proveniente do inglês 
Data Base Management System (DBMS), é responsável pela gestão de uma coleção 
de banco de dados, assim como os recursos necessários para a manipulação dos dados 
e do dicionário destes dados.
O SGBD tem como objetivo tirar da responsabilidade do sistema do cliente de 
realizar o gerenciamento do acesso, da manipulação e organização dos dados 
armazenados no banco de dados.
No banco de dados relacional, a interface possui uma Application 
Programming Interface/Interface de Programação de Aplicação (API) ou drivers do SGBD, 
utilizados para a execução comandos da linguagem Structured Query Language/
Linguagem de Consulta Estruturada (SQL).
O SGBD é responsável pela forma de como os dados são armazenados, através de 
uma descrição completa do banco de dados, das informações da estrutura de cada 
Entidade (tabela), do tipo e do formato de armazenamento de cada dado, das restrições de 
acesso, etc.
Denominamos como “dados persistentes” todos os dados que encontram-se 
armazenados em um banco de dados, conforme Figura 1.
Basicamente, o Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados oferece os 
recursos de manipulação e manutenção dos dados armazenados em Entidades (tabela) 
dentro de um Banco de Dados, como: cria banco de dados, insere, consulta, altera e 
deleta tanto os dados quanto a entidade e o banco de dados. 
6UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
Outra função ofertada pelo SGBD é a criação e manutenção da conta de usuários e 
seus privilégios (permissões) de acesso, há três tipos distintos de contas de usuários: 
● Usuário de aplicação: utiliza o banco de dados de forma indiretamente, tendo um
programa de computador servindo como interface entre o usuário e o banco de dados, além 
de gerenciar as ações requisitadas pelo usuário;
● Usuário de desenvolvedor: utilização do banco de dados para realizar testes gerais
para certificar que as ações implementadas no sistema estejam sendo executadas corretamente;
● Usuário DBA: Administrador do Banco de Dados, possui os privilégios (permissões)
para manipular o banco de dados, entidades, atributos, dados, privilégios de outros 
usuários, backup, restauração, entre outros.
FIGURA 01 - ESQUEMA CONCEITUAL DE UM BANCO DE DADOS
Fonte: O autor, 2020.
Um dos principais benefícios da utilização de um banco de dados é que os registros 
e dados existentes em diferentes tabelas podem ser acessados, organizados e recuperados 
de forma fácil e rápida através da utilização de um SGBD.
O banco de dados deve possuir algumas características essenciais, tais como: 
● Gestão de acesso aos dados;
● Múltiplas interfaces aos usuários;
● Gestão de redundância de dados;
● Dados compartilhados;
7UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
● Representação de associação complexa;
● Gestão de recuperação de falhas;
● Restrições de integridade dos dados.
A aplicabilidade de um SGBD é muito ampla, dentre as principais podemos 
citar: dados oriundos de pesquisa científica aplicada, dados de inventário, dados de 
biblioteca, dados contábeis, conversa de listas de discussão, dados contábeis, dados de 
clientes e dados de fornecedores. Algumas características são fundamentais para definir 
um SGBD, assim como: catálogo, independência de dados, múltiplas visões dos dados, 
compartilhamento e as transações.
O catálogo em um SGBD ampara o banco de dados, a definição e a descrição 
das estruturas e dos registros armazenados no banco. A independência de dados em um 
SGBD possibilita aos usuários uma visão abstrata dos dados armazenados, ocultando 
detalhes de como os dados estão fisicamente salvos no banco.
Já as múltiplas visões dos dados disponíveis em um SGBD possibilita que cada tipo 
de usuário possa ter a sua visão personalizada dos dados armazenados em um banco de 
dados. O SGBD possui as funções de compartilhamento e transações para realizar a 
gestão do controle de concorrência.
Além disso, uma coleção organizada de dados recebe a denominação de 
Banco de Dados, estes dados podem se relacionar entre si de forma organizada e 
cronológica gerando informações importantes para futuras tomadas de decisões, 
passando maior segurança e credibilidade tanto para pesquisa quanto para estudos. 
Para as empresas os banco de dados são fundamentais para que possam 
continuar a crescer e alavancar novos negócios, através de informações sobre os 
clientes, seus fornecedores, sobre os produtos comercializados, controle de estoque, 
fluxo de caixa, folha de pagamentos, entre outras.
8UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
2. TIPOS DE TRANSAÇÕES EXISTENTES
Um banco de dados relacional oferece suporte ao controle de transação e às 
propriedades da Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade, comumente 
conhecida pela sigla ACID, uma propriedade do “tudo ou nada” de se concretizar 
qualquer alteração no banco de dados em sua plenitude ou desfazer todas as ações 
parcialmente executadas.
Uma transação pode ser definida por uma sequência de operações onde são 
tratadas com um único bloco indivisível durante o processo de recuperação de falhas. 
As transações são executadas completamente ou não serão executadas, assim, caso 
haja uma falha em qualquer tipo de manipulação do dado em um banco de dados, esta 
transação poderá ser desfeita, retornando os dados originais ao banco de dados.
A transação é tratada como uma unidade única, onde suas ações não suportam 
ser mescladas com outras operações que estejam sendo executadas no banco de dados 
que não participem do escopo desta transação em particular.
A execução de somente um comando SQL pode significar diversos acessos a um 
banco de dados separadamente, onde uma transação, por sua vez, consiste na 
execução de diversos comandos SQL.
Toda transação deve ser executada em sua totalidade, ou não será 
executada, caso haja alguma falha por qualquer motivo que ocorra, essa transação pode 
ser desfeita, sendo essa característica denominada de Atomicidade.
9UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
Uma transação deve, sobretudo, manter a consistência dos dados armazenados 
no banco de dados, sendo essa característica denominada de Consistência.
Neste contexto, fica evidente que o Sistema Gerenciador de Banco de Dados 
necessita executar tarefas especiais que garantam a execução da transação até o fim de 
forma ininterrupta e que não haja a interferência de execução de comandos SQL, 
sendo executadas no banco de dados de forma simultânea, sendo essa característica 
denominada de Isolamento.
O sistema gerenciador de banco de dados precisa garantir que uma transação 
executada com êxito não venha a se perder em uma provável falha posterior, sendo que as 
transações devem persistir às falhas. Outra característica importante é que uma 
transação só pode ser desfeita através da execução de outra transação, sendo essa 
característica denominada de Durabilidade.
2.1 Operações de dados por transação
Entre diversas possibilidades de executar operações de dados por transação, a mais 
utilizada é o CRUD, sigla em inglês create, read, update, delete/criar, ler, alterar, deletar. 
Assim, o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) necessita garantir que 
seja executada corretamente a transação, ocorrendo ou não uma falha, desta forma a 
transação é executada por completo ou nenhuma operação será executada, abortando a 
transação.
Observando os códigos-fonte da linguagem SQL, observa-se que a transação é 
definida por meio de declarações de formato, que designam o início e o fim da 
declaração, devendo ser executada como se fosse uma única instrução, sendo 
que para manter a integridade dos dados o SGBD deve priorizar as propriedade da 
ACID, conforme Figura2.
FIGURA 02 - TRECHO DE CÓDIGO FONTE EM LINGUAGEM SQL, INDICANDO O 
ESCOPO DESTINADO A OPERAÇÃO ÚNICA
Fonte: O autor, 2020.
10UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
2. 2 Commit e Rollback
O comando “Commit” se aplica quando a transação tenha sido executada com 
sucesso, assim o banco de dados é alterado de forma permanente e o dado gravado em 
disco.
Para corrigir qualquer problema por falhas com naturezas diversas, será utilizado 
o comando “Rollback”, retornando o banco de dados ao estado de início da transação,
sem a eventual transação executada parcialmente devido a falha.
Podemos exemplificar através de uma transação financeira no valor de R$ 150,00 
de uma conta corrente de um cliente “A” para outra conta corrente de um cliente “B” 
do mesmo banco, conforme Figura 3.
FIGURA 03 - TRECHO DE CÓDIGO FONTE DA LINGUAGEM SQL, DESCRITO EM 
CÓDIGO PORTUGOL, REALIZANDO UMA TRANSAÇÃO FINANCEIRA DE 
TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DA CONTA CORRENTE DE UM CLIENTE PARA 
OUTRO
Fonte: O autor, 2020.
Onde,
● vlr_transf: recebe o valor a ser transferido de uma conta corrente para outra
● ler(A): transfere os dados físicos do banco de dados do cliente “A” para uma
área de memória (buffer)
● A = A – vlr_transf: debita o valor da ser transferido (vlr_transf) do saldo da cota
corrente do cliente “A”
● gravar(A): realiza a transferência dos dados do cliente “A” alocados na memória
Buffer, para o banco de dados armazenado em disco;
● ler(B): transfere os dados físicos do banco de dados do cliente “B” para uma
área de memória (buffer)
● A = B + vlr_transf: credita o valor transferido (vlr_transf) ao saldo da cota corrente
do cliente “B”
● gravar(B): realiza a transferência dos dados do cliente “B” alocados na memória
Buffer, para o banco de dados armazenado em disco.
11UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
Em caso de sucesso da transação, o SGBD seguirá com o procedimento com 
o comando “Commit” efetivando a transação.
Caso ocorra algum qualquer tipo de falha na transação, o SGBD executará o 
comando “Rollback” cancelando a transação de transferência, desfazendo todas as 
ações executadas, como por exemplo: 
Se houver uma falha de comunicação e o saldo da conta corrente do cliente “A” 
for insuficiente para debitar o valor da transferência, ocorre uma falha no momento de 
creditar o valor transferido na conta corrente do cliente “B”.
2.3 Recuperação de Falhas
O sistema gerenciador de recuperação de falhas assegura que ocorra a 
atomicidade e a durabilidade na execução das transações. 
Sendo que a atomicidade desfaz as ações decorrentes das transações que 
não obtiveram êxito e não foi realizado o “Commit”. Já a durabilidade garante com que 
todas as transações com êxito e que realizaram o “Commit” para efetivar a ações, 
tornem-se persistentes no banco de dados físico.
O algoritmo de recuperação possui três fases distintas:
● Analisar: percorrer o log do sistema para frente, partindo do último ponto de
verificação, identificando as transações ativas e as transações que estavam em 
execução no momento da falha;
● Refazer: percorrer e refazer todas as transações que estavam em execução
no momento da falha, garantindo assim que as atualizações sejam registradas no log 
do sistema e devidamente salvas no banco de dados físico;
● Desfazer: todas as transações que estavam em execução no momento da
falha serão desfeitas, recuperando os valores iniciais anteriores ao processo
que gerou a falha, e atualizando o registro de log do sistema, fazendo a
varredura de trás para frente.
2.4 Controle de Concorrências
Um sistema de controle de concorrência descreve uma arquitetura do sistema de 
gerenciamento de banco de dados do mais baixo nível, estando relacionado às operações 
de entrada e de saída, simultaneamente a troca dos blocos de memórias secundários para 
a memória principal e/ou vice-versa (ATZENI et al. 2000). 
12UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
Tanto a operação de escrita quanto a de leitura, são gerenciadas pelo módulo 
Scheduler (escalonador), que define se a requisição pode ou não ser satisfeita.
O sistema de gerenciamento de banco de dados oferece suporte a várias 
aplicações que permite acesso concorrente dos dados. Quanto maior for a permissão ao 
nível de concorrência, melhor será o tempo de resposta do sistema. 
Os mecanismos de controle e concorrência facilitam os processos de 
paralelismo no núcleo do sistema gerenciador de banco de dados. Em um cenário de 
banco de dados distribuídos, torna-se fundamental a implementação de um sistema de 
paralelismo, sendo que os nós da rede atuam de maneira independente, mesmo o 
controle de concorrência sendo efetivados de forma global.
13UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
3. ABORDAGEM SOBRE AS PRINCIPAIS VANTAGENS DO USO SGBD
Em um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados, normalmente os 
dados são armazenados em um banco de dados que pode estar alocado em uma 
máquina física (servidor) ou uma máquina alocada nas nuvens (servidor virtual), ambos 
podendo ser uma máquina de grande porte ou uma máquina de menor capacidade de 
quantidade de armazenamento e de potencial de processamento, onde irá receber as 
requisições de dados das demais estações de trabalho (computador cliente). 
Ao armazenar os dados dos usuários em um único local (servidor físico ou virtual) 
a possibilidade de haver uma redundância (repetição) dos dados é praticamente nula. O 
SGBD através da função de multiusuário possibilita o compartilhamento dos dados 
entre diversos usuários acessando o mesmo banco de dados de forma simultânea, onde 
vários sistemas integrados possam acessar o mesmo banco de dados. Uma das 
responsabilidades do SGBD é realizar o controle de concorrência, garantindo que as 
atualizações resultem em respostas às requisições de forma correta, possibilitando 
também a construção de visões distintas para cada tipo de usuário.
Outra vantagens disponíveis no sistema de gerenciamento de banco de dados é 
o sistema de segurança, amplamente utilizado pelo Database Administrator/
Administrador de Banco de Dados (DBA), que cria regras bem definidas para cada 
grupo de usuário, assim como suas permissões, restrições de acesso e visibilidade dos 
dados e informações armazenadas dentro do banco de dados. Este pacote de 
segurança é aplicado tanto ao acesso aos dados por parte dos usuários quanto a 
utilização de softwares interligados ao sistema de gerenciamento de banco de dados.
14UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
Um banco de dados tem capacidade de armazenar uma grande quantidade 
de dados que se encontram interrelacionados de diversas formas. O SGBD fornece 
recursos de representação da forma de relacionamento entre os dados, assim como as 
operações de inserção, atualização, exclusão e recuperação dos dados armazenados de 
forma rápida, eficiente e prática.
Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados propicia uma variedade 
de vantagens para sua utilização, tais como:
● Independência entre os dados e o sistema;
● Independência entre sistema e operação;
● Suporte a visões;
● Controle de Redundância.
3.1 Independência entre os dados e o sistema 
A definição de estrutura de dados em um Sistema de Gerenciamento de 
Banco de Dados tem por característica possuir um catálogo ou dicionário de dados, 
denominado como metadados, ou seja, um detalhamento sobre os dados armazenados. 
Desta forma, quando ocorre alteração na estrutura de dados, não afetará a alteração 
dos softwares de manipulação dos dados.
3.2 Independência entre sistema e operação
Quando se trata de Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Orientado a 
Objetos (OO), relacional/objeto, função/procedimento, ao manipular dados 
armazenados em um banco de dados, as informações sobre os detalhes de 
armazenamento e implementação encontram-se ocultas, esta função denomina-se como 
abstração de dados. Caso a interface desta função permaneça inalterada no banco de 
dados, os sistemas que utilizam esta função não precisamser alterados/tratados quando 
a função mudar, esta operação é denominada como independência entre sistema e 
operação.
3. 3 Suporte a visões
O mesmo conjunto de dados armazenados em um banco de dados fisicamente, pode ser 
apresentado de formas distintas a clientes específicos, por exemplo: os detalhes dos 
dados dos acadêmicos, notas e faltas, podem ser apresentados de forma mais 
simplificada aos acadêmicos e de forma mais detalhada aos docentes. 
15UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
3.4 Controle de Redundância
Uma característica do controle de redundância dos dados, que pode ser 
considerada como uma desvantagem, é o desperdício do espaço de armazenamento. 
Exemplificando: em um processo comum de arquivos onde cada usuário possui seus 
próprios arquivos e dados armazenados, pode ocorrer redundância, ou seja, repetições de 
arquivos ou dados. Durante o processo de atualização todos os arquivos ou dados devem 
ser atualizados simultaneamente, mantendo assim a integridade dos dados dentro do 
banco de dados, o que acarreta uma redundância das informações e a ocupação 
desnecessária de espaço em disco.
3.5 Desvantagens da utilização do SGBD
Uma desvantagens da utilização do sistema de gerenciamento de banco de dados 
é o alto custo inicial com investimento financeiro para compra de novos hardwares e 
softwares, assim como a contratação de um profissional especializado em administração 
de banco de dados para que possa projetar a infraestrutura física das instalações e a 
estrutura interna para o armazenamento dos dados no banco de dados. 
A desvantagem da diversidade de sistemas trabalhando simultaneamente, 
sendo softwares desenvolvidos de linguagens de programação diferentes, salvando os 
dados em banco de dados e estrutura interna de armazenamentos diferentes. Estes 
aspectos geram dados e arquivos sendo armazenados em mais de um lugar 
(duplicidade), onde os conteúdos podem não ser os mesmos (inconsistência).
Exemplo: Digamos que o gerente de uma loja de departamentos esportivos 
necessite de um relatório específico que liste todos os clientes de uma determinada rua 
onde ocorrerá um evento esportivo ao ar livre. O relatório deve trazer informações como: 
nome, rede social, telefone, tipo de modalidade esportiva e, será consultado pelo número 
do CEP da rua. Como o software não foi projetado inicialmente para emitir esse relatório, 
os desenvolvedores farão uma adequação para atender a demanda atual. Para atender a 
segunda, terceira e as demais demandas que surgirão no futuro, os desenvolvedores, que 
não necessariamente serão as mesmas pessoas, irão fazer alterações no software onde 
pode ocorrer inconsistência dos dados futuramente.
A desvantagem de haver dados isolamento, ou seja, dados armazenados em locais 
diferentes e tipos de armazenamentos diferentes, se reflete no momento de desenvolver 
um novo módulo para a aplicação, sendo que se torna difícil recuperar os dados de 
onde muitas vezes não se conhece a estrutura, o local ou o próprio banco de dados 
onde eles se encontram armazedanos.
16UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
A inconsistência dos dados é um fenômeno de preocupação constante, sendo 
que é possível que ocorra anomalias referente aos acessos concorrentes, por 
exemplo, no caso do aprimoramento do desempenho global de um software, obtendo 
um tempo de resposta menor, muitos desenvolvedores adotam práticas que permitem 
que múltiplos usuários tenham acesso aos mesmos dados e realizem atualizações 
simultâneas nos mesmos dados, o que pode vir a ocorrer uma inconsistência no 
conteúdo armazenado deste dado. Um exemplo clássico é o acesso e a realização 
simultânea de saque na conta corrente entre dois clientes bancários em uma mesma 
conta corrente.
Existem problemas decorrentes da segurança dos dados, quando se trata de 
acesso a estes dados por todos os usuários do sistema sem critérios ou hierarquia de 
controle. Por exemplo: o usuário responsável pelo Departamento Pessoal pode ter acesso 
aos dados cadastrais dos colaboradores da empresa e ao cadastro do clientes, porém 
não deve ter acesso aos dados financeiros dos clientes, ao histórico de compras ou 
pedidos em aberto. Outra situação preocupante são os novos módulos de aplicação 
agregados ao sistema, que muitas vezes não há como restringir o acesso a dados 
específicos.
Um problema de integridade de valores de dados armazenados, tem relação a 
satisfazer algum tipo de restrição de um dado, por exemplo, o controle de estoque não 
permite que um certo produto tenha estoque inferior a 10 unidades, no caso de uma 
implementação futura de um novo módulo do sistema, talvez essa restrição acabe 
sendo esquecida de ser implementa ou tenha passado despercebido no momento do 
levantamento de requisitos para implementação do novo módulo, o que será descoberto 
no momento em que o sistema estiver em uso prático no dia a dia da empresa.
17UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
SAIBA MAIS
INTEGRIDADE DE DADOS
Nessa era da informação sob demanda não podemos nos contentar que os dados são 
apenas registros armazenados em um banco de dados. Sem a devida garantia de sua 
integridade também não é possível transformá-los em informação.
De nada adianta termos imensos bancos de dados armazenando incontáveis bytes de 
dados, que são constantemente inseridos, modificados, eliminados, se não podemos 
transformá-los em informação.
Fonte: PIMENTEL, Fabricio. Integridade de dados: Parte 01. Disponível em: https://www.devmedia.com. 
br/integridade-de-dados-parte-01/8831. Acesso em: 25 mar. 2020.
REFLITA 
Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os 
nossos filhos serão incapazes de escrever, inclusive, a sua própria história.
Bill Gates.
Fonte: STARTSE, Turismo de Negócios. Veja 10 frases de Bill Gates, fundador da Microsoft, que 
completa 40 anos de fundação. Disponível em: https://bit.ly/3DrAUBW. Acesso em: 30 jun. 2021.
18UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para compreender e tirar o melhor proveito das funcionalidades do Sistema de 
Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) é necessário compreender todos os 
contextos, características, vantagens e desvantagens desta importante ferramenta de 
gerenciamento.
Neste sentido, foram explorados e exemplificados os conceitos e definições do 
SGBD, os tipos de transações existentes e análise das principais vantagens e 
desvantagens do uso do sistema de gerenciamento de banco de dados na prática 
aplicada ao armazenamento dos dados de empresas de pequeno, médio e grande porte.
19UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
LEITURA COMPLEMENTAR 
TOP 10 principais SGBDs do mercado global!
Mas afinal, o que é um SGBD? 
Os Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados, ou SGBDs, são conjuntos de 
softwares utilizados para o gerenciamento de uma base de dados, ou seja, são os programas 
utilizados para controlar, organizar, acessar e proteger as informações de uma empresa.
Fonte: SCUDERO, Erick. TOP 10 principais SGBDs do mercado global! Disponível em: https://
becode.com.br/principais-sgbds/. Acesso em: 22 mar. 2020.
20UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO 
Título: Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
Autor: Raghu Ramakrishnan e Johannes Gehrke.
Editora: McGraw Hill.
Sinopse: Este livro apresenta uma abordagem clara e atualizada 
dos fundamentos dos sistemas de banco de dados. Os 
professores podem optar por dar ênfase a aplicações de bancos 
de dados ou a sistemas. O livro traz muitos exemplos e aplicações, 
incluindo SQL e Oracle, e aplicações para a Internet. Além disso, 
são introduzidos padrões atuais, como JDBC e XML, e 
desenvolvimento de aplicações em três camadas.
FILME/VÍDEO 
Título: O Quinto Poder
Ano: 2014.
Sinopse: Benedict Cumberbatch entrega uma performance 
brilhante como Julian Assange, o narcisista fundador do 
WikiLeaks, em O QUINTO PODER. Este drama baseado em fatos 
reais revelaa busca das importantes figuras da Internet para 
expor a trapaça e a corrupção do poder, transformando-os na 
organização mais ferozmente debatida do século 21. Depois 
que Assange e seu colega Daniel Domscheit-Berg (Daniel Brühl) 
se unem para jogar luz sobre as trevas de segredos 
governamentais e de crimes cor-porativos, eles se veem lutando 
entre si sobre o custo de expor a verdade para o público ser 
muito alto. Inteligente e instigante, O QUINTO PODER provoca a 
polêmica pergunta: “Herói ou traidor?” Link do vídeo: https://
www.youtube.com/watch?v=raCapBWlpaw
21UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados
WEB
Banco de Dados
Um banco de dados é uma coleção organizada de informações - ou dados - 
estruturadas, normalmente armazenadas eletronicamente em um sistema de computador. 
Um banco de dados é geralmente controlado por um sistema de 
gerenciamento de banco de dados (DBMS). Juntos, os dados e o DBMS com os 
aplicativos associados a eles, são chamados de sistema de banco de dados, geralmente 
abreviados para apenas banco de dados.
Fonte: ORACLE Brasil. Banco de dados. Disponível em: https://www.oracle.com/br/database/what-is-
database.html. Acesso em: 23 mar. 2020.
https://www.oracle.com/br/database/what-is-database.html
https://www.oracle.com/br/database/what-is-database.html
22
Plano de Estudo:
● Conceitos e Definições de Modelo Relacional;
● Introdução à Modelagem;
● Campos de estudo dos Atributos;
● Domínio e Chave Estrangeira.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar o Modelo Relacional;
● Compreender os tipos de Atributos;
● Estabelecer a importância da Chave Estrangeira.
UNIDADE II
Modelo Relacional
Professor Dr. Hudson Sérgio de Souza
23UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 23UNIDADE II Modelo Relacional
INTRODUÇÃO
Nesta Unidade II serão abordados os principais conceitos e definições de modelo 
relacional, uma introdução sobre a modelagem de banco de dados, sua forma abstrata de 
nomenclatura das entidades e atributos que se assemelham ao mundo real. 
A forma de armazenamento dos dados depende diretamente do tipo dos dados 
que se pretende armazenar, dessa forma existem tipos de atributos coerentes aos tipos de 
dados, também denominados de domínios.
A base do relacionamentos do banco de dados relacional atua sobre chaves 
primárias e estrangeiras, para interligar diversas entidades e atributos, processando seus 
dados e os transformando em informações relevantes.
24UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 24UNIDADE II Modelo Relacional
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE MODELO RELACIONAL
O pesquisador e matemático britânico Edgar Frank Codd no ano de 1970 trabalhava 
na IBM e descreveu os fundamentos da estrutura e funcionamento de um modelo de banco 
de dados relacional.
O modelo relacional tem por característica a flexibilidade e adequação a diversos 
tipos de soluções para resolução de problemas a nível de criação e implantação de banco 
de dados relacional.
A principal estrutura de um modelo relacional se baseia no relacionamento entre a 
Entidade (Tabela), a qual possui seus Atributos ou Campo (Colunas), os seus Registros ou 
Tuplas (Linhas) e os Dados, conforme Figura 1.
FIGURA 01 - NOMENCLATURA DAS PARTES DE UMA ENTIDADE (TABELA)
Fonte: O autor, 2020.
25UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 25UNIDADE II Modelo Relacional
Segundo Korth (1995), o modelo de banco de dados relacional representa um 
conjunto de Entidades, cada uma com nome único, tendo cada Registro representado por 
uma linha da Entidade, composto por um conjunto de dados relacionados, classificados 
pelos atributos que definem os tipos de cada dado.
O modelo relacional implementa uma estrutura de dados na forma de Entidades, 
as quais possuem restrições para resguardar os dados de particularidades não 
desejáveis, como: duplicação de informações (integridade referencial), impossibilidade de 
representar uma informação (chaves) e a perda da informação (integridade relacional).
A arquitetura de um banco de dados relacional, conforme ANSI/SPARC, é 
composta por três componentes:
● Entidades: coleção de estrutura de dados, que compõe o nível conceitual;
● Linguagem SQL: os operadores, a álgebra e os cálculos relacionais;
● Integridade: coleção de restrições de integridade, que define a consistência do
estado da base de dados e de suas alterações.
Um modelo de banco de dados relacional pode representar os dados através de 
uma coleção de relações, as quais são representadas por meio de Entidades (Tabelas, 
onde cada Registro (Linha) se refere a uma coleção de dados relacionados entre si.
Estas características contribuem no desenvolvimento de softwares que utilizam 
banco de dados relacional, facilitando o acesso e o processamento das consultas de dados 
e/ou informações processadas requisitadas pelos usuários, sendo amplamente aplicado a 
softwares comerciais atendendo a pequenas, médias e grandes empresas ou indústrias.
Para garantir que cada Registro seja único dentro de uma Entidade, existe um 
Atributo denominado como Chave Primária, onde os valores desta Tupla não se 
repete dentro desta Entidade, normalmente trata-se de uma numeração sequencial, 
porém, pode ser utilizado um dado específico que não se repita dentro da Entidade, como 
o número do CPF, por exemplo.
26UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 26UNIDADE II Modelo Relacional
2. INTRODUÇÃO À MODELAGEM
A modelagem de dados se aplica no desenvolvimento de estruturas de 
armazenamento que sejam eficientes e escaláveis, auxiliando a busca por dados ou 
informações processadas de forma fácil e amigável. 
Um dado pode ser compreendido com um valor em seu estado bruto que esteja 
armazenado dentro de uma estrutura de banco de dados. Por outro lado, a 
informação pode ser interpretada com um conjunto de dados interrelacionados, que 
foram tratados respeitando critérios preestabelecidos para que se tornem relevantes.
O número 30 (trinta) basicamente é um dado bruto ao ser analisado 
isoladamente, porém, dentro de um contexto “A régua possui 30 centímetros”, este 
mesmo número se torna relevante para uma pessoa que busca por um instrumento de 
medição que possua 30 cm de comprimento.
2.1 Modelagem Conceitual
O modelo conceitual trata da análise de fenômenos e elementos relevantes a 
uma realidade observada ou pensada, a qual será transformado em um modelo abstrato 
denominado Modelo de Entidade Relacionamento (MER), que pode ser descrito de forma 
visual através de um diagrama denominado Diagrama Entidade Relacionamento (DER). 
O Modelo Entidade Relacionamento (MER), comumente chamado de Modelo ER, 
trata-se de um modelo conceitual usado na Ciências da Computação para determinar 
as Entidades (objetos) que fazem parte do sistema, assim como seus atributos 
(características) e os relacionamentos envolvidos.
27UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 27UNIDADE II Modelo Relacional
O MER representa o modelo abstrato da estrutura interna do banco de dados que 
será desenvolvida, contendo: as entidades, os atributos, entidades intermediárias, chaves 
primárias, chaves estrangeiras e relacionamentos usados em uma base de dados relacional.
Devido a complexidade e tamanho do sistema a ser desenvolvido, atualmente a 
maioria dos sistemas são desenvolvidos em módulos menores, sendo que ao final todos 
os módulos se relacionam e se interligam, realizando trocas de informações entre si 
para que o sistema funcione como se fosse um único e grande módulo. Esta 
metodologia de dividir os problemas a serem solucionados em partes menores, garante 
uma melhor implementação, alternativas de soluções, rapidez na entrega do módulo 
pronto e a possibilidade de constantes atualizações.
2.2 Entidades
As Entidades (tabelas) podem ser armazenadas em um meio físico ou lógico, 
conforme sua permanência no mundo real.
Uma entidade física é tangível, podendo ser visualizada e tocada no 
mundo real, normalmente estão armazenadas dentro de servidores.
Uma entidade lógica pode ser armazenada nasnuvens e sua existência se 
justifica pelas interações com outra entidade física, fornecendo subsídios ao domínio de 
negócios.
A nomenclatura das entidades normalmente são baseados em substantivos 
abstratos ou concretos, expressando de forma clara e objetiva sua função em um 
determinado domínio do negócio, como por exemplo, a entidade: pessoa, produto, 
cliente, fornecedor, venda, itens_venda, curso, turma, disciplina, função, etc.
As entidades podem ser classificadas de acordo com a forma de sua existência:
● Entidade Forte: sua existência não depende de outra entidade, essa entidade 
sozinha possui todos os atributos e dados para sua existência. Exemplo: um 
sistema de vendas, onde a entidade produto, não necessita de nenhuma outra 
entidade para existir;
● Entidade Fraca: sua existência depende diretamente de outra entidade para 
existir, sendo que isoladamente não há sentido a sua existência, por exemplo, 
a entidade venda depende da entidade produto para existir, não há sentido 
realizar uma vendo sem que haja um produto;
● Entidade Associativa: a existência desta entidade está ligada diretamente à 
necessidade de associar (interligar) duas outras entidades que venham a se 
relacionar. Uma vez que o Modelo Entidade Relacionamento (MER) não prevê 
em alguns casos um relacionamento direto entre entidades, foi criada uma 
nova entidade para justamente permitir este relacionamento.
28UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 28UNIDADE II Modelo Relacional
2.3 Relacionamento entre Entidades
A partir da identificação das Entidades, o próximo passo é realizar o relacionamento 
com outras Entidades, a fim de realizar uma troca de dados dentro do sistema, os quais 
serão processados e se transformarão em informações úteis aos usuários. No Modelo 
Entidade Relacionamento há três tipos de relacionamentos disponíveis:
● Relacionamento Um-para-Um (1-1): O relacionamento ocorre entre duas Entidades,
onde a referência obrigatória se dá entre dois atributos chaves. Exemplo: A entidade Pessoa 
possui um relacionamento (1-1) entre a Entidade Autenticação [Pessoa] 1----------1 
[Autenticação], neste cenário pode-se dizer que uma Pessoa possui só e somente uma 
Autenticação e, que uma Autenticação está vinculado a só e somente uma Pessoa, conforme 
Figura 2;● Relacionamento Um-para-Muitos (1-n): O relacionamento ocorre entre duas
Entidades. Porém, uma das Entidades pode se referenciar a várias unidades da outra 
Entidade. No entanto, as unidades da segunda Entidades só podem se relacionar com 
apenas uma unidade da primeira Entidade. Exemplo: A Entidade Professor possui um 
relacionamento 1-n (Um-para-Muitos) entre a Entidade Aluno [Professor] 1----------n 
[Aluno], sendo de um Professor leciona para muitos Alunos, porém cada um destes 
Alunos (unidades) só podem se relacionar exclusivamente com apenas um Professor, 
conforme Figura 3;
● Relacionamento Muitos-para-Muitos (n-n): este relacionamento pode ocorrer
entre duas ou mais Entidades, sendo que cada Entidade de ambos os lados, pode conter 
múltiplas referências de unidades da outra Entidade. Exemplo: Um Autor pode escrever 
vários Livros, enquanto que um Livro também pode ser escrito por vários Autores. A 
entidade Autor pode ser relacionada com uma ou várias unidades da Entidade Livro, 
assim como a entidade Livro pode se relacionar com uma ou várias unidades da 
Entidade Autor, [Autor] 1,n-----------1,n [Livro]. Desta forma, um objeto do tipo Autor pode 
se relacionar com um ou muitos objetos do tipo Livro e vice-versa, conforme Figura 2. 
FIGURA 01 - TIPO DE RELACIONAMENTO MUITOS-PARA-MUITOS (*-*) EM BANCO DE DADOS 
FIGURA 02 – TIPO DE RELACIONAMENTO UM-PARA-UM (1-1) EM BANCO DE DADOS 
29UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 29UNIDADE II Modelo Relacional
FIGURA 3 – TIPO DE RELACIONAMENTO UM-PARA-MUITOS (1-*) EM BANCO DE DADOS 
Fonte: O autor, 2020.
30UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 30UNIDADE II Modelo Relacional
3. CAMPOS DE ESTUDO DO ATRIBUTOS
3.1 Atributos
Os Atributos podem ser descritos como as características de um Entidade, que 
esteja inserida dentro de um Domínio. 
Durante o período de levantamento de dados na Análise de Requisitos, são 
identificados Entidades, Atributos e Relacionamentos que farão parte de um sistema, 
como por exemplo, em uma entidade Pessoa haverá os atributos característicos e que 
sejam relevantes ao sistema, como: nome, e-mail e celular. 
É importante ressaltar que cada tipo e aplicação de sistema possui suas 
características próprias a qual irão definir seus tipos de atributos que serão armazenados 
no banco de dados. Para um sistema comercial, os atributos mencionados anteriormente 
(nome, e-mail e celular), são fundamentais para um sistema aplicado a um comércio de 
varejo. Logo, características físicas do cliente, como: sexo, altura, peso, cor dos olhos e 
tipo sanguíneo, são aplicáveis a um sistema voltado a uma clínica médica.
A classificação dos atributos por função, divide-se em três níveis: descritivo, 
nominativo e referencial.
● Descritivo: descreve características específicas de uma determinada entidade,
como o nome ou etnia;
● Nominativo: além de absorver as características descritivas, possui o papel de
identificar e delinear um objeto, como o código, nome, etnia, data de nascimento, endereço;
● Referencial: corresponde a ligação ocorrida entre as entidades em um 
relacionamento. Em uma entidade Venda o atributo “CPF”, está relacionado 
com o atributo “CPF” na entidade Pessoa.
31UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 31UNIDADE II Modelo Relacional
Os atributos podem ser classificados pela sua estrutura, assim como: simples ou 
composto.
● Simples: com um único atributo, é possível descrever um características de uma
entidade, como o nome e peso;
● Composto: para definir uma informação complexa de um entidade, são 
utilizados vários atributos, assim como um endereço residencial, que pode ser 
armazenado em atributos distintos, como a rua, o número, o bairro, o cep, a 
cidade, o estado e o país. Atributos específicos em uma entidade recebem a 
denominação de Chave Primária, que possuem o papel de representar um 
valor único ao identificar uma entidade dentro de um domínio, como por 
exemplo o atributo “cpf” de uma pessoa.
Assim como um atributo referencial recebe a denominação de Chave Estrangeira, 
o qual normalmente está interligado a chave primária de uma outra entidade que esteja
relacionada.
3.2 Tipos de Atributos
Como em qualquer linguagem de programação, a linguagem de manipulação 
Structured Query Language/Linguagem de Consulta Estruturada (SQL) também tem seus 
tipos próprios de atributos (dados). 
O banco de dados MySQL possui capacidade de armazenamento de tipos distintos 
de atributos, que estão subdivididos em: numérico, data e carácter. 
O Quadro 1 descreve os principais tipos de atributos armazenados no banco de 
dados MySQL, assim como os campos, tamanhos de armazenamento e exemplo.
QUADRO 01 - TIPOS DE DADOS ARMAZENADOS NO BANCO DE DADOS MYSQL
TIPO CAMPO ARMAZENAMENTO EXEMPLO
Numérico
smallint 2 bytes 1
int 4 bytes 1
bigint 8 bytes 1
float 4 bytes 1.0
double 8 bytes 1.0
real 8 bytes 1.0
decimal(m,d) M+2 btes se D>0, 
M+1 byte se D=0 1.05
Data
date 3 bytes 2018-07-16
datetime 8 bytes 2018-07-16 09:37:12
timestamp 4 bytes
2018-07-16 09:37:12 
(utc) “fuso horário”
Caractere char(n) n bytes ‘a’
varchar(n) n+1 bytes “Mauro Pedreira”
Fonte: O autor, 2020.
32UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 32UNIDADE II Modelo Relacional
Os operadores dos tipos aritméticos, relacional e lógico, são utilizados na linguagem 
SQL para realização de tarefas, como: somar ou substituir valores (aritméticos), realizar a 
comparação entre valores fixos ou variáveis (relacional) e a tomada de decisão (lógico).
Estes diferentes tipos de operadores garantem uma filtragem na busca (query) dos 
dados armazenados no banco de dados MySQL, podendo transformar estes dados brutos 
em informações relevantes, conforme o Quadro 2.
QUADRO 2: OPERADORESUTILIZADOS PELO BANCO DE DADOS MYSQL.
OPERADOR TIPO
+ soma
Aritmético- subtração
* produto
/ divisão
= igual
Relacional
> maior
< menor
>= maior igual
<= menor igual
<> diferente
AND e
LógicoOR ou
NOT não
Fonte: O autor, 2020.
33UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 33UNIDADE II Modelo Relacional
4. DOMÍNIO E CHAVE ESTRANGEIRA
4.1 Domínio
O Domínio em um banco de dados refere-se ao conjunto de possíveis valores 
que podem ser armazenados a um atributo, obedecendo os critérios do tipo desse 
atributo.
Os tipos de atributos mais comuns para a atribuição e armazenamento de 
domínios (valores), conforme Figura 3, são:
● Integer ou int: números inteiros – exemplo: 15;
● Decimal: números com casas decimais – exemplo: 1564.35;
● Varchar: alfanuméricos letras, número e caracteres especiais – exemplo: az-
-AZ-09-”!@#$%*()_+.
É importante ressaltar que existem alguns critérios que devem ser aplicados aos 
tipos de atributos:
● Atributo Atômico: são formados por campo únicos e não divisíveis – exemplo:
altura, peso, quantidade;
● Atributo Composto: possibilita a decomposição de um atributo em vários –
exemplo: nome, nome_meio, sobrenome;
● Atributo Identificador: possui um valor único e possibilita a identificação de um
registro dentro de uma entidade – exemplo: id_pessoa;
34UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 34UNIDADE II Modelo Relacional
● Atributo candidato: em uma chave composta por três atributos, um deles será
a chave primária e os demais recebem a nomenclatura de chave candidata – exemplo: 
cpf(PK), nome, email;
● Atributo de Chave Estrangeira: faz referência e recebe o mesmo valor que o
atributo de chave primária em outra entidade – exemplo: Pessoa.id_pessoa=123456 (PK) 
1-------n Livro.id_pessoa=123456 (FK). 
FIGURA 03 - POSSÍVEIS VALORES QUE FORAM O DOMÍNIO EM UM BANCO DE DADOS 
Fonte: O autor, 2020.
4.2 Chave Estrangeira (Foreign Key)
O conceito de chave estrangeira se refere a um conjunto de atributos que compõem 
um relacionamento entre as Entidades. Sendo que o mesmo domínio (conteúdo do atributo/
dado) do atributo identificado na relação como chave primária na primeira Entidade, será 
obrigatoriamente atribuído e armazenado na segunda Entidade em um atributo denominado 
como chave estrangeira.
A checagem das referências entre a chave primária da primeira Entidade com a 
chave estrangeira da segunda Entidade se dá através da comparação entre ambos os 
domínios/dados, conforme Figura 4.
35UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 35UNIDADE II Modelo Relacional
FIGURA 04 - DIAGRAMA DE CLASSE ESTADO-CIDADE DEMONSTRANDO O 
RELACIONAMENTO COM CHAVE ESTRANGEIRA (FK)
Fonte: O autor, 2020.
A Figura 4, ilustra o diagrama de classe entre as entidades Estado e Cidade, onde 
a cardinalidade indica um relacionamento Um-para-Muitos (1-*), sendo que “um Estado 
possui muitas Cidades”. 
No Quadro 3, houve o preenchimento dos domínios (dados) das entidades Estado 
e Cidade para melhor descrever quais os atributos em ambas as Entidades são 
responsáveis pelo relacionamento e a comparação dos domínios/dados. A entidade 
Estado possui o atributo “id_estado” a qual é a Chave Primária (PK). Na entidade Cidade 
o atributo “id_ci-dade” representa a Chave Primária (PK) e o atributo “cid_id_estado” 
representa a Chave Secundária (FK) da relação Um-para-Muitos (1-*).
QUADRO 3: PREENCHIMENTO DA ENTIDADES ESTADO-CIDADE COM SEUS 
RESPECTIVOS DOMNIOS(DADOS)
Fonte: O autor, 2020.
36UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 36UNIDADE II Modelo Relacional
SAIBA MAIS
Quais são os principais bancos de dados e suas diferenças?
Antes de explicar os tipos de bancos de dados disponíveis, é necessário definir suas 
duas categorias: banco de dados relacionais e não relacionais.
Bancos de dados relacionais são fundamentados no paradigma da orientação a 
conjuntos. Seus dados são armazenados em estruturas denominadas tabelas. Cada 
tabela é composta por colunas (atributos e linhas), tuplas ou registros.
Fonte: OPSERVICES. Gerenciamento de TI e Dashboards em tempo real. Disponível em: https://www. 
opservices.com.br/banco-de-dados/. Acesso em: 16 abr. 2020.
ORACLE Brasil. Banco de dados. Disponível em: https://www.oracle.com/br/database/what-is-database. 
htm. Acesso em: 23 Mar. 2020.
REFLITA 
“O que a nova tecnologia faz é criar novas oportunidades para fazer um trabalho que os 
clientes querem feito.”
Tim O’Reilly.
Fonte: EUNERD. 15 frases para o dia do profissional de TI. Disponível em: https://encontreumnerd.com.
br/blog/dia-do-profissional-ti. Acesso em: 16 abr. 2020.
KORTH, Henry F. Sistema de banco de dados. São Paulo: Markon, 1995. 
37UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 37UNIDADE II Modelo Relacional
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos abordados nesta Unidade II descreveram os principais conceitos sobre 
o modelo de banco de dados relacional, assim como uma visão abstrata do levantamento 
de requisitos, aos quais são utilizados para a construção da estrutura interna do banco 
de dados, com nomenclaturas semelhantes aos requisitos levantados, dando nomes às 
entidades e atributos.
Da mesma forma como existem diversos tipos de dados diferentes, também 
existem tipos de dados específicos para armazenar estes dados.
Para que seja possível transformar dados brutos em informações relevantes, 
é necessário que haja um relacionamento entre as entidades e atributos, através das 
chaves primárias e estrangeiras.
38UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 38UNIDADE II Modelo Relacional
LEITURA COMPLEMENTAR
A Tecnologia de Mineração de Textos
Christian Aranha, Emmanuel Passos
Resumo
Mineração de textos, também conhecido como mineração de dados textuais ou 
descoberta de conhecimento de bases de dados textuais, em geral, se refere ao 
processo de extração de informações de interesse e padrões não triviais ou descoberta 
de conhecimento em documentos de texto não estruturados. Pode ser visto como uma 
extensão da mineração de dados ou da descoberta de conhecimento em bases de dados 
estruturadas. Como muitas informações (mais de 80%) estão armazenadas em formato 
texto, acredita-se que as técnicas de mineração de textos possuam um grande valor 
comercial. O objetivo deste tutorial é apresentar algumas técnicas de mineração de 
textos, bem como casos de uso e resultados obtidos
Palavras-chave: Mineração de textos; Sistemas de Informação Inteligentes; Mine-
ração de dados.
Fonte: ARANHA, Christian; PASSOS, Emmanuel. A tecnologia de mineração de textos. Revista 
Eletrnica de Sistemas de Informação. ISSN: 1677-3071. v.5, n.2, 2006. Disponível em: http://periodicosi-
bepes.org.br/index.php/reinfo/article/view/171. Acesso em: 15 abr. 2021.
39UNIDADE I Conceitos de Banco de Dados 39UNIDADE II Modelo Relacional
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Acessando Banco de dados com APP Inventor
Autor: Vitor Amadeu Souza.
Editora. Cerne.
Sinopse: O intuito desta obra é apresentar como acessar um 
banco de dados interno (no aparelho) e externo (na internet) 
programando o smartphone/tablet Android usando o MIT App 
Inventor. Desta forma, será desenvolvido um aplicativo que 
permitirá salvar e resgatar informações nestas duas 
modalidades de banco de dados (BD).
FILME/VDEO
Título: Invasores: Nenhum Sistema Está a Salvo
Ano: 2015.
Sinopse: Benjamin (Tom Schilling), o gênio da informática, é 
uma pessoa solitária. Sua vida se resume ao mundo virtual, onde 
pode ser quem desejar. Logo, ele se junta a um grupo de 
hackers em Berlim que provocam atividades divertidas em 
busca de fama e reconhecimento de outros hackers. Mas o que 
começa como um jogo, acaba se intensificando a algo perigoso 
entre o amor e a morte.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=k97MWnFD-7g
40
Plano de Estudo:
● Conceitos e Definições de SQL;
● Linguagens DDL e DCL;
● Restrições SQL;
● Chave Estrangeira e Check.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar o SQL;
● Compreender os tipos de restrições;
● Estabelecer a importância dos comandos básicosSQL.
UNIDADE III
SQL Básico
Professor Dr. Hudson Sérgio de Souza
41UNIDADE III SQL Básico
INTRODUÇÃO
 Na Unidade III vamos abordar tanto os conceitos, quanto as práticas dos comandos 
MySQL utilizados nos conceitos e definições do SQL, nas restrições implementadas sobre 
o SQL, na realização de consultas básicas junto do banco de dados MySQL, assim como os 
principais comandos para realização do CRUD (Create, Read, Update e Delete), os quais 
são utilizados para inserir dados ao banco de dados MySQL, realizar consultas, alterar os 
conteúdos do dados armazenados e apagar registros inteiros armazenados na Entidade 
do banco de dados MySQL.
42UNIDADE III SQL Básico
1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE SQL
1.1 Linguagem SQL
A Structured Query Languege/Linguagem de Consulta Estrutura (SQL) é a 
linguagem de acesso e manipulação do SGBD mais utilizada para realizar a gestão dos 
dados armazenados em sua base de dados. Esta linguagem possui características 
padrão de consulta do banco de dados, de criação da estrutura dos dados e para 
modificar os dados armazenados no banco de dados. 
A linguagem possui comandos específicos para gerenciar a segurança de 
acesso aos dados e dos privilégios (permissões) de acesso por parte dos usuários.
Através da linguagem SQL é possível:
● Criar, alterar e remover esquemas lógicos;
● Realizar a manipulação dos dados armazenados no banco de dados;
● Possibilita a inserção de novos dados, a alteração ou remoção de dados antigos
no banco de dados;
● Definir os privilégios (permissões) de acesso e transação dos usuários aos dados
contidos no banco de dados.
É importante salientar que a linguagem SQL é semelhante a uma linguagem de 
programação tradicional, como Java, PHP, Python, C++, porém, foi projetada 
especificamente para realizar a manipulação do banco de dados, conforme Figura 1.
43UNIDADE III SQL Básico
FIGURA 01 - LINGUAGEM DE MANIPULAÇÃO SQL
Fonte: O autor, 2020.
A linguagem SQL possui alguns subconjuntos da linguagem, dentre as principais 
estão: 
● A DML que manipula os registros, exemplo select;
● A DDL que manipula os objetos, exemplo create table;
● A DCL que manipula os utilizadores, exemplo revoke.
1.2 Linguagem DML
A Data Manipulation Language/Linguagem de Manipulação de Dados (DML) 
trata-se de um subconjunto da Linguagem SQL, que realiza as funções de inserir, 
atualizar, consultar e deletar os dados contidos no banco de dados.
Caso a linguagem DML seja utilizada de forma independente, ela passará a se 
chamar de Query Language/Linguagem Consulta junto com a Linguagem SQL.
Os principais comandos da Linguagem DML são:
● SELECT: realiza uma consulta “query” ao banco de dados, possibilitando passar
a descrição do resultado esperado;
● UPDATE: altera o valor do conteúdo de um ou mais Registros de uma Entidade;
● DELETE: remove um ou mais Registros de uma Entidade existente;
● TRUNCATE: remove todos os Registros de uma Entidade, esvaziando-a;
● COMMIT: efetiva uma transação executada no banco de dados;
● ROLLBACK: desfaz a transação corrente, fazendo com que as modificações
sejam desfeitas.
44UNIDADE III SQL Básico
2. LINGUAGENS DDL E DCL
2.1 Linguagem DDL
A Data Definition Language/Linguagem de Definição de Dados (DDL) é aplicada na 
definição da estrutura do banco de dados pelos projetistas e analistas de banco de dados. 
O Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) possui um interpretador 
próprio para a Linguagem DDL, que se responsabiliza pela execução dos comandos, 
pelo processamento da DDL e por guardar o esquema determinado na estrutura interna 
do banco de dados.
Estando os dados devidamente armazenados no banco de dados, eles ficam 
disponíveis para serem manipulados através de uma série de operações de acesso.
A linguagem DDL dispõe de comandos para realizar a alteração das tabelas, as 
visões e os índices das tabelas. 
Os principais comandos da linguagem DDL são:
● CREATE: cria uma Entidade (objeto) dentro de um banco de dados;
● ALTER: permite alterar a estrutura de uma Entidade (objeto);
● DROP: apaga uma Entidade (objeto) de dentro de um banco de dados existente.
45UNIDADE III SQL Básico
2.2 Linguagem DCL
A Data Control Language/Linguagem de Controle de Dados (DCL) realiza o controle 
do acesso e das transações dos dados que se encontram armazenados no banco de dados. 
Gerencia os diferentes níveis de acesso, através das restrições de acesso aos usuários.
Os principais comandos da linguagem DCL são:
● GRANT: realiza a gestão de privilégios a um usuário para acessar ou realizar
operações em um determinado Banco, Entidade ou Atributo;
● REVOKE: remove os privilégios de um usuário de executar operações;
● SET: parâmetros definidos em tempo de execução, para execução de uma tarefa;
● LOCK: bloqueia explicitamente o acesso a uma determinada Entidade, através
de controle de acesso concorrente.
46UNIDADE III SQL Básico
3. RESTRIÇÕES SQL
Neste módulo será abordado a forma de manipulação das restrições às 
Entidades através dos comandos SQL, onde as principais restrições são: 
● Chave primária;
● Unique;
● Chave estrangeira;
● Check;
● Not null.
A aplicação das restrições pode ser recomendado para manter a integridade 
referencial das Entidades dentro de um Banco de Dados. As restrições podem ser 
aplicadas diretamente sobre as Entidades e Tuplas através da linguagem SQL, permitindo 
um maior controle sobre os dados armazenados.
A limitação dos dados brutos armazenados por tipos de dados, por si só já 
são um tipo de restrição, embora não possuam um refinamento adequado para 
atender as necessidades de softwares mais aprimorados. Por exemplo, o valor de um 
produto deve ser armazenado com as casas decimais do valor, o tipo de dado 
Decimal “vlr_produto decimal(15,2);” é apropriado para isso, no entanto não consegue 
restringir que todos dados armazenados sejam positivos.
47UNIDADE III SQL Básico
Para estes casos de ajustes específicos, a linguagem SQL possibilita delimitar 
restrições na Tuplas (coluna) afetando somente o dados a serem armazenados, caso o 
usuário insira um valor não apropriado a uma Tupla violando a regra de uma restrição 
específica, imediatamente será gerado um erro e o dado não será armazenado. É 
importante conhecer as regras de restrição, devido a elas se aplicam até mesmo a valores 
padrão dos Atributos. 
3.1 Chave Primária
A chave primária é empregada para identificar de maneira única cada Registro de 
uma Entidade, normalmente fazendo parte do Registro atual ou um atributo artificial que 
não esteja no mesmo registro. 
A chave primária deve conter valor único, não pode haver valores nulos. Esta 
chave pode ser composta por um ou mais Atributos da Entidade. Chave Composta é a 
denominação dada ao se utilizar vários Atributos como chave primária.
A definição da chave primária pode ser feita no momento de criação da Entidade, 
com a utilização do comando CREATE TABLE, ou após criada a Entidade, alterando a 
Entidade através do comando ALTER TABLE.
Exemplo de atribuição da chave primária durante a criação da Entidade:
Exemplo de atribuição da chave primária após a criação da Entidade, por meio de 
alteração da entidade:
ALTER TABLE pessoa ADD PRIMARY KEY (id_pessoa);
A descrição da tabela “pessoa” pode ser visualizada através do comando:
48UNIDADE III SQL Básico
3.2 Unique
A restrição do tipo UNIQUE assegura que todos os dados contidos em um Atributo 
sejam diferentes uns dos outros.
Na entidade “Carro”, o atributo “id_carro” possui um restrição que não permite incluir 
dados duplicados, ou seja, com o mesmo valor. Desta forma, ao forçar a inserção de um 
dado repetido neste atributo, irá gerar um ERRO, uma vez que já existe o mesmo valor do 
dados no atributo “id_carro”.
Criando a Entidade “Carro”.
A primeira vez que o dado for inserido, será armazenado com sucesso.
Listando os dados armazenados.
49UNIDADE III SQL Básico
Já na segunda, ao tentar inserir o mesmo valor do dado, irá gerar um erroe o 
dados não serão armazenados.
Mensagem de ERRO ao tentar inserir um número já existente no Atributo “id_carro”:
50UNIDADE III SQL Básico
4. CHAVE ESTRANGEIRA E CHECK
4.1 Chave Estrangeira
A função de uma Foreign Key/Chave Estrangeira entre o relacionamento de duas 
ou mais Entidades é de apontar o mesmo conteúdo de um Atributo de uma Chave 
Primária de uma Entidade “A” em um Atributo de mesma tipagem em uma Entidade “B”.
Para melhor compreensão, suponha duas Entidade denominadas “Estado” e 
“Município”, simultaneamente, em um relacionamento com cardinalidades de Um 
para Muitos (1-*), onde: Um Estado possui Muitos Municípios. 
51UNIDADE III SQL Básico
4.2 Check
Uma restrição do tipo CHECK possibilita a realização de uma condição prévia a 
ser validada em operações dos tipos INSERT e UPDATE.
Uma vez que o resultado da transação for validado como TRUE (verdadeiro), 
a operação será concluída com sucesso. Caso o resultado da transação seja validado 
como FALSE (falso), a operação não será concluída, retornando uma mensagem de erro. 
Para exemplificar será utilizado um semáforo onde serão validados três cores: 
vermelho, amarelo e verde. Caso sua inserção não seja exatamente uma destas três cores, 
a transação de inserção falhará.
Criação da Entidade:
Observe que não há nenhuma descrição da CONSTRAINT na descrição da Entidade.
Inserindo os valores dos dados corretos na Entidade.
52UNIDADE III SQL Básico
Ao inserir um dado incorreto na Entidade com a cor "azul", irá retornar uma 
mensagem de erro.
Para confirmar que a transação que obteve falha na CONSTRAINT não inseriu 
nenhum dado na Entidade, será dado o comando de Select (consulta) para demonstrar 
qual registro encontra-se inserido.
4.3 Not Null
A restrição do tipo NOT NULL aplicada a um Atributo (coluna) de uma Entidade, 
assegura que não aceitará a inserção (INSERT) ou alteração (UPDATE) de um dado com 
valor nulo (NULL).
Descrição da Entidade ‘tb_profissao’.
Inserindo dados corretos, observe que o segundo registro será inserido e aceito o 
campo vazio.
53UNIDADE III SQL Básico
Tentativa de inserção de dados com o Atributo "nome" nulo, seguido da 
mensagem de erro de que o campo “nome” não pode ser nulo.
Listando o conteúdo da Entidade.
Com isso, é possível afirmar que o comando NOT NULL atribuído a um Atributo 
durante a criação de uma Entidade, permite que o Registro seja inserido com sucesso, 
uma vez que haja conteúdo no Campo identificado como NOT NULL ou que este campo 
esteja vazio. Porém não sendo possível a inserção de um Registro que possui um 
campo NULL (nulo) desde que o Atributo tenha sido atribuído NOT NULL.
54UNIDADE III SQL Básico
SAIBA MAIS
Diferentes tipos: Categorias de instruções (Transact-SQL)
Data Manipulation Language (DML)
Data Definition Language (DDL)
Data Control Language (DCL)
Transactional Control Language (TCL)
Fonte: ROSSITO, Thomaz. Comandos: DML, DDL, DCL, TCL – SQL Server. Set. 2017. Disponível em: 
http://www.thomazrossito.com.br/comandos-dml-ddl-dcl-tcl-sql-server/. Acesso em: 18 set. 2020.
REFLITA 
“Quando uma nova tecnologia passa por você, se você não faz parte dela, fará parte do 
caminho.” 
Stewart Brand.
Fonte: TUTIDA, Daniel. 15 frases para o dia do profissional de TI. Disponível em: https://encontreumnerd.
com.br/blog/dia-do-profissional-ti. Acesso em: 18 set. 2020.
55UNIDADE III SQL Básico
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final deste módulo foi possível evidenciar os principais conceitos e definições 
em torno do SQL, assim como as restrições que envolvem as chaves primárias e 
estrangeiras das Entidades e suas prerrogativas de definição automáticas de valor de 
chaves, o que garante a exclusividade de uma única chave que não se repete dentro da 
mesmo entidade. 
Para isso, foram apresentados os principais conceitos da chave primária, 
unique, chave secundária, check e not null.
Uma das principais funções do banco de dados é proporcionar ações de 
manipulação aos elementos armazenados ao banco de dados MySQL, assim como o 
CRUD (Create, Read, Update e Delete), utilizado para inserir dados ao banco, realizar 
consultas, alterar os conteúdos dos dados armazenados e deletar registros da Entidade 
que encontra-se armazenada no banco de dados MySQL.
56UNIDADE III SQL Básico
LEITURA COMPLEMENTAR 
Neste Guia Completo de SQL você encontrará todo o conteúdo que precisa para 
aprender sobre a SQL, linguagem de consulta estruturada utilizada por programadores e 
DBAs para a execução de consultas e comandos nos principais SGBDs do mercado.
Fonte: DEVMedia. Guia Completo de SQL. Disponível em: https://www.devmedia.
com.br/guia/guia-completo-de-sql/38314. Acesso em: 18 set. 2020.
57UNIDADE III SQL Básico
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Aprendendo SQL: Dominando os Fundamentos de SQL 
Autor: Alan Beaulieu.
Editora: Novatec.
Sinopse: Atualizado para os mais recentes sistemas de 
gerenciamento de banco de dados – incluindo MySQL 5.1, 
Oracle 11g e Microsoft SQL Server 2008 – este guia introdutório 
irá habilitar você a trabalhar com SQL rapidamente. 
Independentemente de precisar escrever aplicações de banco 
de dados, realizar tarefas administrativas ou gerar relatórios, 
Aprendendo SQL auxiliará você a dominar todos os fundamentos 
de SQL.
FILME/VÍDEO 
Título: A Rede Social
Ano: 2010.
Sinopse: O filme retrata a “pré-história” da maior e mais poderosa 
rede social do mundo: o Facebook. Tudo começa quando o jovem 
Mark Zuckerberg cria um site para facilitar a comunicação entre 
os estudantes de Harvard. Por que assistir? Criado em 2003, o 
Facebook mudou para sempre a internet. De acordo com Velasco, 
o filme tem o mérito de mostrar ao estudante de tecnologia que, 
quando se pretende empreender na área, a capacidade de 
transformação e reinvenção faz toda a diferença. “The social 
network”. Link: https://www.youtube.com/watch?v=YNrbyRA5d14
58UNIDADE III SQL Básico
WEB
O Que É MySQL? Guia Para Iniciantes.
Fonte: HOSTINGER Tutoriais. O Que É MySQL? Guia Para Iniciantes. 21 jan. 
2019. Disponível em: https://www.hostinger.com.br/tutoriais/o-que-e-mysql/. Acesso em: 05 
out. 2020.
59
Plano de Estudo:
● Criação do Banco de Dados e Usuários;
● Acesso ao Banco e Criação de Entidades;
● CRUD - Manipulação dos Registros;
● Gerar Consulta de Informações Relevantes.
Objetivos da Aprendizagem:
● Criar de banco e usuários;
● Analisar e criar Entidades com seus respectivos registros;
● Conceituar e contextualizar os tipos de consultas.
UNIDADE IV
Mais SQL
Professor Dr. Hudson Sérgio de Souza
60UNIDADE IV Mais SQL
INTRODUÇÃO
Nesta última Unidade de número IV, vamos discutir mais questões sobre os padrões 
SQL, com manipulações mais profundas no Banco de Dados MySQL.
Serão contextualizados os passos cronológicos desde a criação do banco de 
dados, a criação do usuário e a sua atribuição ao banco. 
Além da análise e desenvolvimento das Entidades e inserção dos respectivos 
Registros. Realizar consulta sobre o registro de forma simples e complexa. Consultas 
no banco de dados MyQL com diferentes formas de ordenação. Assim como a montagem 
do script SQL utilizando JOINS. A realização de transações no banco de dados. Por fim, 
serão abordados os conceitos sobre a segurança que envolve o banco de dados.
61UNIDADE IV Mais SQL
1. CRIAÇÃO DO BANCO DE DADOS E USUÁRIOS
1.1 Acesso ao banco de dados
O acesso ao banco de dados para criação de um novo banco, a criação de um
usuário e a sua atribuição banco, deve ser realizado por recomendação com usuário que 
possui papel de Administrador do Banco (DBA), ou até mesmo como ROOT.
Utilizando o Banco de Dados MySQL, o acesso ao banco pode ser realizado através 
da ferramenta gráfica PHPMyAdmin, acessando a URL local [http://localhost/phpmyadmin] 
ou remota, como por exemplo [http://srv018sifatecie.ddns.net/phpmyadmin], conforme 
Figura 1.
FIGURA 01 - TELA DE LOGIN DA FERRAMENTA WEB PHPMYADMIN
Fonte: O autor, 2020.
62UNIDADE IV Mais SQL
Tendo acesso atodos os banco de dados já criados e as configurações, conforme 
Figura 2.
FIGURA 02 - ACESSO AO BANCO DE DADOS MYSQL POR USUÁRIO 
COM PAPEL DE ADMINISTRADOR (ROOT)
Fonte: O autor, 2020.
O acesso ao banco de dados também pode ser realizado por linha de comando, 
utilizando o Prompt [Windows] ou o Bash [Linux]. Todavia, por políticas de segurança, o 
acesso como Administrador (root) por padrão vem desabilitado, só permitindo acesso 
localmente (localhost), conforme a Figura 3.
FIGURA 03 - TABELA DE PRIVILÉGIOS DOS USUÁRIOS PARA ACESSO AO
 BANCO DE DADOS MYSQL, ATRAVÉS DO ACESSO REMOTO
Fonte: O autor, 2020.
63UNIDADE IV Mais SQL
Caso ocorra uma tentativa de acesso remoto com usuário Administrador (root), 
o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) irá recusar a conexão, permitindo
somente a conexão de usuários comuns devidamente cadastrados e com suas políticas de
privilégios estabelecidas previamente, conforme Figura 4.
FIGURA 04 - SCRIPT PARA ACESSO REMOTO VIA BASH COM USUÁRIO ADMINISTRATIVO 
(ROOT) E USUÁRIO COMUM (PROF-HUDSON)
Fonte: O autor, 2020.
Para o Script utilizado para criação do banco de dados denominado 
“db_prof_hudson”, merece destaque para a configuração do tipo de caractere a ser utilizado 
como UTF-8, usado na Língua Portuguesa (pt-BR) contemplando acentuação e 
caracteres especiais. 
CREATE DATABASE db_prof_hudson DEFAULT CHARACTER SET utf8 
COLLATE utf8_unicode_ci;
Na criação de um novo usuário comum no Banco de Dados MySQL 8, o Script 
utilizado destaca a necessidade da identificação do tipo de senha a ser utilizada, para que 
este usuário possa ter acesso remoto a partir da ferramenta PHPMyAdmin, sendo 
necessário descrever “WITH mysql_native_password”.
CREATE USER ‘prof-hudson’@’%’ IDENTIFIED WITH mysql_native_password 
BY ‘123mudar’;
64UNIDADE IV Mais SQL
Por fim, será passado a lista de privilégios, neste caso todos (ALL), atribuindo o 
usuário ao banco de dados e identificando o tipo de acesso permitido, neste caso está 
sendo permitido o acesso remoto (%).
GRANT ALL PRIVILEGES ON db_prof_hudson.* TO ‘prof-hudson’@’%’;
A partir deste momento, já pode realizar o logout do usuário Administrador (root) e 
realizar o login com o novo usuário comum “prof-hudson” devidamente atribuído ao banco 
de dados “db_prof_hudson”, conforme acesso realizado com sucesso ilustrado na Figura 
4, com o Script.
65UNIDADE IV Mais SQL
2. ACESSO AO BANCO E CRIAÇÃO DE ENTIDADES
2.1 Acesso a base de dados local ou remota
Para acesso a sua máquina local, será utilizado o comando:
mysql -h localhost -u prof-hudson -p
Enter password: 123mudar
Para acesso a uma máquina remota que esteja conectada à internet, poderá ser 
utilizado a URL de acesso [srv018sifatecie.ddns.net] a esta máquina ou o seu endereço de 
IP [187.33.205.210].
mysql -h srv018sifatecie.ddns.net -u prof-hudson -p
Enter password: 123mudar
ou
mysql -h 187.33.205.210 -u prof-hudson -p
Enter password: 123mudar
66UNIDADE IV Mais SQL
O comando utilizado para listar todos os banco de dados que foram atribuídos ao 
usuário “prof-hudson”, retorna as seguintes informações.
É necessário identificar qual banco de dados será utilizado, através do comando. 
mysql> use db_prof_hudson;
Reading table information for completion of table and column names
You can turn off this feature to get a quicker startup with -A
Database changed
Uma vez selecionado o banco de dados, será possível listar todas as Entidades 
que contenha este banco, através do comando.
Na sequência será realizado uma análise de requisito e o desenvolvimento de 
uma Unified Modeling Language/Linguagem de Modelagem Unificada (UML identificando 
através do Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER), identificando de forma gráfica 
as Entidades, elementos e relacionamentos que existiram dentro do banco de dados, 
conforme Figura 5.
67UNIDADE IV Mais SQL
FIGURA 05 - DER ENTRE AS ENTIDADES “TB_FUNCIONARIO” E A 
“TB_DEPARTAMENTO”, COM RELACIONAMENTO 1:N.
Fonte: O autor, 2020.
No DER se destaca a o relacionamento 1:N entre as Entidade “tb_funcionario” 
com a Entidade “tb_departamento”, tendo como Chave Estrangeira (PK) o Atributo 
“fun_id_departamento” incorporado à Entidade “tb_funcionario”.
2.2 Criação de Entidades
Seguindo as definições do Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER) 
serão criadas as entidades Departamento “tb_departamento” e a Funcionário 
“tb_funcionario”, enfatizando o relacionamento de Um-para-Muito (1:N) existente entre as 
entidades.
Criação da Entidade Departamento:
68UNIDADE IV Mais SQL
Criação da Entidade Funcionário:
Após a execução bem sucedida do Script para criação das entidades 
Departamento e Funcionário, é possível utilizar o comando show tables para listas se a 
Entidade foi realmente criada.
O comando describe tb_departamento retorna a descrição da estrutura da 
entidade criada.
Para verificar se há ou não algum registro armazenado dentro da entidade, se 
utiliza o comando genérico que lista todos os Atributos e todos os Registros da entidade 
Departamento. 
69UNIDADE IV Mais SQL
mysql> SELECT * FROM tb_departamento;
Empty set (0.00 sec)
Neste caso não será retornado nada como resposta sendo a Entidade foi 
recém criada e encontra-se vazia, sem nenhum Registro.
Na sequência, será verificado novamente com os mesmos comandos a 
Entidade Funcionário.
2.3 Listar Entidades
Verificar a estrutura da Entidade Funcionário.
Verificar se há Registros dentro da entidade Funcionário.
mysql> SELECT * FROM tb_funcionario;
Empty set (0.00 sec)
70UNIDADE IV Mais SQL
3. CRUD – MANIPULAÇÃO DOS REGISTROS
A manipulação dos Registros dentro de uma Entidade se dão através do famoso 
CRUD MySQL, onde as siglas significam respectivamente Create (inserir), Read (listar), 
Update (alterar) e Delete (apagar)
3.1 CREATE (Inserir)
Inserir Registros na entidade Departamento.
71UNIDADE IV Mais SQL
Inserir Registros na entidade Funcionário.
3.2 READ (Listar)
Listar os Registros na entidade Departamento.
Listar os Registros na entidade Funcionário.
3.3 UPDATE (Alterar)
Alteração dos dados do Registros que estejam armazenados no Banco de Dados 
MySQL.
Para exemplificar, serão alterados os dados do nome da cidade, do estado e o 
valor do salário, do Registro que possui a chave primária número 1.
72UNIDADE IV Mais SQL
UPDATE tb_funcionario SET cidade=’Londrina’, estado=’PR’, salario=’4300.00’ 
WHERE id_funcionario=’1’;
Para comprovar a alteração do Registro, será realizada a consulta com todos dos 
dados da Entidade ‘tb_funcionario’.
SELECT * FROM tb_funcionario;
FIGURA 06 - CONSULTA DE ALTERAÇÃO DO REGISTRO DO FUNCIONÁRIO
Fonte: O autor, 2020.
A Figura 6 demonstra uma consulta genérica trazendo todos os Atributos e todos 
os Registros que se encontram armazenados no Banco de Dados MySQL. Porém, é 
possível implementar uma consulta implementando “filtros”, que retornará um conjunto de 
dados passível de ser analisado e compreendido, gerando uma informação pertinente ao 
usuário. 
A Figura 7 demonstra uma consulta com filtro que retorna alguns Atributos 
específicos, onde o funcionário tenha uma salário acima de R$ 1.500,00 inclusive, 
ordenado por Estado na forma ascendente e por salário na forma descendente.
73UNIDADE IV Mais SQL
FIGURA 07 - CONSULTA ELABORADA PARA RETORNO DE INFORMAÇÕES PERTINENTES
Fonte: O autor, 2020.
3.4 DELETE (Apagar)
A exclusão de um Registro que esteja armazenado no Banco de Dados MySQL 
pode ser excluído utilizando o comando DELETE e, preferencialmente, utilizando o 
Atributo ‘id_funcionario’ por ser um dado não nulo, numérico e numerado 
automaticamente.
DELETE FROM tb_funcionario WHERE id_funcionario=’7’;
Através da consulta, é possível evidenciar se o Atributo “id_funcionario=7” 
realmente foi Deletado ou não, conforme Figura 8. 
74UNIDADE IV Mais SQL
FIGURA 08 - CONSULTA MYSQL QUE RETORNA DADOS ESPECÍFICOS PARA 
CONFERÊNCIA SE A QUERY FOI EXECUTADA DE MANEIRACORRETA.
Fonte: O autor, 2020
75UNIDADE IV Mais SQL
4. GERAR CONSULTA DE INFORMAÇÕES RELEVANTES
As consultas ao banco de dados podem ser simples ou complexas, dependendo da 
necessidade do usuário. Neste exemplo, será listado todos os Atributos que possui a chave 
estrangeira número 2, conforme Figura 9. 
FIGURA 09 - CONSULTA SIMPLES NO BANCO DE DADOS MYSQL
Fonte: O autor, 2020.
Retornar todos os Atributos da Entidade muitas vezes não é interessante ao usuário 
final porque o excesso de dados pode confundir. Aplicando um filtro na consulta anterior, 
será retornado apenas as informações pertinentes, conforme Figura 10.
76UNIDADE IV Mais SQL
FIGURA 10 - CONSULTA AO BANCO DE DADOS MYSQL APLICANDO FILTROS PARA 
RETORNAR SOMENTE AS INFORMAÇÕES PERTINENTES AO USUÁRIO
Fonte: O autor, 2020.
Outro exemplo de filtro aplicado à consulta ao Banco de Dados MySQL.
SELECT nome, cidade, estado FROM tb_funcionario WHERE estado=’pr’ ORDER 
BY nome;
77UNIDADE IV Mais SQL
Conforme os filtros aplicados à consulta forem implementados aumentando os 
critérios, é possível formatar a consulta de forma mais legível e organizada. Podem 
ser utilizados mais de um parâmetro empregado à consulta, como se observa nas 
cláusulas WHERE e ORDER BY, conforme Figura 11.
FIGURA 11 - CONSULTA MYSQL COM NÚMERO MAIOR DE PARÂMETROS, DEFININDO 
UM FILTRO COM RETORNO MAIS ESPECÍFICO
Fonte: O autor, 2020
A consulta ao Banco de Dados MySQL dependendo de como esteja montado a 
estrutura das Entidades e de seus Relacionamentos, conforme Figura 12, possibilita filtrar 
os dados de mais de uma Entidade e retornar informações mais pertinentes ao usuário. 
Para isso, é necessário estar dentro da cláusula WHERE o relacionamento entre as 
chaves primária e chave estrangeira. Também é possível adicionar Alias (apelido) ao 
nome do Atributo, tornando-os mais humanizados e compreensíveis, conforme Figura 13.
78UNIDADE IV Mais SQL
FIGURA 12 - DER ENTRE AS ENTIDADES “TB_FUNCIONARIO” E A “TB_DEPARTAMENTO”, 
COM RELACIONAMENTO 1:N.
Fonte: O autor, 2020.
FIGURA 13 - CONSULTA AVANÇADA NO BANCO DE DADOS MYSQL, ENVOLVENDO 
DUAS DADOS DE DUAS ENTIDADES E ALIÁS AOS NOMES DOS ATRIBUTOS
Fonte: O autor, 2020.
79UNIDADE IV Mais SQL
4.1 Segurança no banco de dados MySQL 
O Banco de Dados MySQL é muito utilizado em aplicações web, sobretudo com a 
Linguagem de Programação PHP.
Para obtermos um nível de segurança maior, é necessário que a instalação 
do banco do servidor e a sua configuração interna siga alguns requisitos, tais como:
● A instalação do servidor Apache possua o módulo de suporte a PHP, instalados
no diretório /chroot/httpd;
● Utilização do serviço MySQL exclusivamente pela aplicação desenvolvida em
PHP, que esteja instalado no mesmo servidor;
● Uso de ferramentas de administração do Sistema Gerenciador de Banco de
Dados (SGBD) como: PHPMyAdmin, MtSQLAdmin, mysql, entre outras;
● Uso do protocolo SSH para realização de Backup;
● O processo MySQL deverá rodas em UID/GID diferentes dos processos do 
sistema;
● Permissão somente para acesso local, sendo bloqueado o acesso remoto;
● Inserir uma senha forte para o usuário administrador (root);
● Renomear a conta de administrador;
● Desabilitar o acesso anônimo ao Banco de Dados MySQL;
● Remover os bancos e entidades de exemplo.
80UNIDADE IV Mais SQL
SAIBA MAIS
INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA OPERACIONAL
O banco de dados é parte importante e fundamental de um ou vários sistemas de uma 
empresa, provendo informações necessárias para tomadas de decisões, lançamentos 
de produtos e regras de negócios, ou seja, é no banco de dados onde estão as 
informações mais valiosas de uma empresa. É fato que tanta informação valiosa em um 
mesmo local não é algo seguro por natureza e é aí que você, DBA, deve agir com 
inteligência e elaborar estratégias de segurança como: Políticas de senhas, firewall, 
SO, SGBD e até a própria cultura do local onde você trabalha, pois não adianta cuidar 
da segurança e a sua equipe ficar trafegando o usuário e senha em plain text pela rede.
Fonte: MORAES, Allan. Blindando o MySQL: Configurações de segurança. Disponível em: https://www. 
vivaolinux.com.br/artigo/Blindando-o-MySQL-Configuracoes-de-seguranca. Acesso em: 21 out. 2020.
REFLITA 
Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, 
os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.
Bill Gates.
Fonte: STARTSE, Turismo de Negócios. Veja 10 frases de Bill Gates, fundador da Microsoft, que 
completa 40 anos de fundação. Disponível em: https://bit.ly/3DrAUBW. Acesso em: 30 jun. 2021.
81UNIDADE IV Mais SQL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o término desta unidade, foi possível acompanhar o passo a passo dos 
tipos de acesso ao Banco de Dados MySQL de forma local ou remota, a forma correta 
de realizar a autenticação com usuários administrativo e comum, a criação do banco de 
dados e a integração do novo usuário ao banco de dados.
A criação de um banco de dados deve obedecer critérios estruturais condizentes 
e que atendam as reais necessidades do sistema e do usuário final, este levantamento de 
informações pode ser realizado através do Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER.
Definindo a estrutura do banco, será utilizado Scripts para criação e manipulação 
do banco de dados, entidades, registros, além dos comandos básicos para realização do 
CRUD MySQL.
A parte das consultas ao Banco de Dados MySQL é fundamental para que 
os dados brutos que estejam armazenados sejam tratados de tal forma que se tornem 
em informações pertinentes ao usuário, servindo como uma fonte de informações 
valiosas para a tomada de decisões administrativas.
Inúmeras medidas de segurança podem ser tomadas para resguardar os dados 
armazenados e evitar ataques de hackers ou pessoas que não têm conhecimento 
específico sobre o dado que está sendo manipulado, podendo causar perdas e danos à 
estrutura ao banco ou aos dados armazenados.
82UNIDADE IV Mais SQL
LEITURA COMPLEMENTAR
Análise de Persistência de Imagens Médicas: uma comparação entre os sis-
temas de bancos de dados MySQL, PostgreSQL e Derby
Este artigo apresenta a análise e comparação de desempenho de persistência 
de imagens médicas de três Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Open Source, 
MySQL 5.1, PostgreSQL 9.0 e Derby 10.8, através de medidas de posição e dispersão 
amostral, histogramas e do Teste de Tukey.
Fonte: DELFINO, Sérgio Roberto; POVOA, Lucas Venezian; PINTO, Ana Carla 
Rossinholi. Análise de Persistência de Imagens Médicas: uma comparação entre os sis-
temas de bancos de dados MySQL, PostgreSQL e Derby. Retec Revista de Tecnologia. 
Ourinhos-SP. v.5, n.1, p.7-13, 2012. Disponível em: https://www.fatecourinhos.edu.br/retec/
index.php/retec/article/view/46/22. Acesso em 17 ago. 2021.
83UNIDADE IV Mais SQL
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO 
Título: MySQL: Comece com o principal banco de dados 
open source do mercado.
Autor: Vinícius Carvalho.
Editora: Casa do Código.
Sinopse: O MySQL é praticamente onipresente nos projetos 
de software atuais. Boa parte deles o utiliza como banco de 
dados para armazenar as informações da sua aplicação, por 
conta da sua facilidade de instalação e configuração. Neste 
livro, Vinícius Carvalho introduz o leitor no mundo do banco de 
dados MySQL, ensinando os principais comandos DML e 
DDL, e ferramentas gráficas. Você vai aprender a trabalhar com 
procedures, manipular triggers, criar backups e vários outros 
recursos que fazem a diferença no dia a dia. Versão do MySQL: 
8.0.
FILME/VÍDEO 
Título: The Machine/Soldado do Futuro.
Ano: 2014.
Sinopse: Um veterano de inteligência artificial espera 
desenvolver tecnologia capaz de ajudar sua irmã doente. Sua 
nova parceira de trabalho, uma jovem e talentosa engenheira 
também do campo da inteligência artificial, é contratada após 
suas descobertas terem sido reconhecidas pelo Ministério da 
Defesa. Os dois unemforças, mas não contavam que seu 
invento pudesse cair nas mãos do poderoso Ministério da 
Defesa.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=MuGejbtt3l8
84UNIDADE IV Mais SQL
WEB 
Uma Introdução às consultas no MySQL
Bancos de dados são um componente chave em muitos websites e aplicações, 
e estão no centro de como os dados são armazenados e trocados pela Internet. Um dos 
aspectos mais importantes do gerenciamento de banco de dados é a prática de recuperar 
dados de um banco de dados, seja em uma base ad hoc ou parte de um processo 
codificado em um aplicativo. Existem várias maneiras de recuperar informações de um 
banco de dados, mas um dos métodos mais utilizados é realizado através do envio de 
consultas pela linha de comandos.
Fonte: DRAKE, Mark. Uma Introdução às consultas no MySQL. 11 jan. 2019. 
Disponível em: https://www.digitalocean.com/community/tutorials/uma-introducao-as-con-
sultas-no-mysql-pt. Acesso em: 21 out. 2020.
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de Persistência de Imagens Médicas: uma comparação entre os sistemas de bancos de 
dados MySQL, PostgreSQL e Derby. Retec Revista de Tecnologia. Ourinhos-SP. v.5, n.1, 
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CONCLUSÃO GERAL
Durante esse estudo foram abordados os principais temas sobre o Sistema 
Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) e sua gestão sobre os Bancos de Dados.
Foram discutidos os processos de Transações de uma sequência de 
operação, tratadas em um bloco único e indivisível.
Foi enfatizado sobre a estrutura de um Modelo Relacional e sua importância para o 
desenvolvimento de um Banco de Dados, assim como o Modelo Entidade Relacionamento 
(MER).
Considerou-se neste estudo, os diferentes tipos de relacionamentos entre as 
Enti-dades e suas aplicações.
Finalizando com os tipos de Linguagens de Manipulação SQL e seus 
Subconjuntos.
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E D I T O R A
	UNIDADE I
	Conceitos de Banco de Dados
	UNIDADE II
	Modelo Relacional
	UNIDADE III
	SQL Básico
	UNIDADE IV
	Mais SQL

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