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Parque do Cocó

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Parque do Cocó
O Parque Estadual do Cocó é o maior parque natural em área urbana do Norte/Nordeste e o 4º da América Latina, sendo o maior fragmento verde da capital cearense, com extenso manguezal, matas ciliares, floresta estacional semidecídua, dunas milenares, vegetação de restinga, campos salinos, vegetação das comunidades ribeirinhas aluviais e lacustres. Com mais de 2km de trilhas interligadas, essa área é ideal para quem quer praticar esportes e contemplar a natureza.
O Parque foi criado através do Decreto Estadual Nº 32.248 de 7 de junho de 2017 amparado na Lei 14.950 de 27 de junho de 2011 (Sistema Estadual de Unidades de Conservação – SEUC) contendo plano de manejo em fase de elaboração, zona de amortecimento, equipe e sede, com uma área de 1.571,29ha e engloba os municípios de Pacatuba, Itaitinga, Maracanaú e Fortaleza, sendo considerado um refúgio para a fauna, e abriga espécies diversas, com destaque para os cavalos marinhos e o guaiamum, espécie ameaçada de extinção, e ainda mais de 130 espécies de aves, inclusive 5 espécies de pica-pau, se constituindo uma área de descanso para várias aves migratórias. Há mamíferos como raposas, guaxinins, cassacos e saguis.
 
O Parque possui características singulares e ecologicamente significativas já que em seus limites apresenta um complexo estuarino com desenvolvimento de manguezais, considerados Áreas de Preservação Permanente – APP, segundo o Código Florestal, Lei Federal nº 12.651/2012.
Observa-se também que o Parque Estadual do Cocó desenvolve atividades e a função de preservação da integridade dos ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
 
Vale ressaltar que a criação do Parque Estadual do Cocó objetiva também assegurar o aproveitamento sustentável dos recursos naturais e da diversidade biológica da área, propiciando à população acesso aos conhecimentos sobre o meio ambiente, de maneira a não interferir no funcionamento dos refúgios ecológicos, assegurando a sustentabilidade ambiental e respeito às peculiaridades histórico-culturais, econômicas e paisagísticas locais, com ênfase na melhoria da qualidade de vida dessa comunidade e das comunidades tradicionais inseridas em sua poligonal.

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