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ÁREAS COM PROTEÇÃO LEGAL NO BRASIL

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ÁREAS COM 
 PROTEÇÃO LEGAL 
 NO BRASIL
 Áreas protegidas pela legislação 
 ambiental brasileira
 locais delimitados e geridos 
 preservação de um conjunto representativo dos principais ecossistemas
 regiões naturais de um território
 
 áreas ou elementos naturais de singular valor científico, cultural, 
 educativo, estético, paisagístico ou recreativo
 
 Plano Estratégico Nacional de Áreas 
 Protegidas - PNAP
 consolidar um sistema abrangente de áreas protegidas, ecologicamente representativo 
 e efetivamente manejado, integrado a paisagens terrestres e marinhas mais amplas
 DECRETO Nº 5.758, DE 13 DE ABRIL DE 2006.
 (SNUC), as terras indígenas e os territórios quilombolas. 
 -área protegida: espaço geográfico claramente definido, reconhecido, dedicado e 
 gerido, através de meios legais ou outros igualmente eficazes.
 Sentido especifico UCs
 sistema nacional de conservação 
 da natureza (2000)
 Sentido Amplo
 APP/RL código florestal brasileiro 2012
 Terras indigenas
 Politica Nacional de gestão 
 territorial e ambiental de 
 terras indígenas
 Terras kilombolas decreto 4887 de 2003
 Código Florestal
 Lei de proteção da vegetação nativa 12651- 
 2012
 O que deve ser preservado e o que pode ser 
 desmatado
 Áreas de preservação 
 permanente (APP)
 -Protege a vegetação as margens das 
 nascentes e corpos d'agua 
 -evita deslizamentos ao proteger encostas e 
 topo de morros
 - recarga de aquíferos -controle da 
 infiltração e vazão dos rios -evitar 
 assoreamento e a erosão
 -Protege os recursos hídricos e a qualidade 
 e estabilidade do solo.
 APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, 
 recursos hídricos e 
 ecossistemas aquáticos
 cursos d'agua naturais
 nascentes e olhos d'agua 
 lagos e lagoas naturais
 reservatórios artificiais
 veredas
 restingas
 manguezais
 Solos e manutenção da recarga hídrica
 topo de morros, montes, montanhas e serras
 encostas
 tabuleiros ou chapadas
 altitudes elevadas
 Interesse Social por Ato do Chefe do Poder 
 Executivo
 áreas cobertas com florestas ou outras 
 formas de vegetação destinadas a uma ou 
 mais das seguintes finalidades:
 conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;
 proteger as restingas ou veredas;
 proteger várzeas;
 abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;
 proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;
 formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
 assegurar condições de bem-estar público;
 auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.
 proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.
 O que pode ser feito nas APP's
 somente pode haver intervenção no caso de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental.
 É permitido o acesso de pessoas e animais e para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental.
 é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de 
 julho de 2008.
 Reserva legal (RL)
 área localizada no interior 
 de uma propriedade ou 
 posse rural, delimitada nos 
 termos do art. 12, com a 
 função de: 
 assegurar o uso econômico de modo sustentável 
 dos recursos naturais do imóvel rural, 
 auxiliar a conservação e a reabilitação dos 
 processos ecológicos e
 de 20 a 80 % do imóvel 
 dependendo do bioma
 promover a conservação da biodiversidade, 
 bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre 
 e da flora nativa; 
 tamanho da reserva legal?
 Imóvel localizado na Amazônia Legal: 
 80% (oitenta por cento), no imóvel situado 
 em área de florestas;
 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel 
 situado em área de cerrado;
 20% (vinte por cento), no imóvel situado em 
 área de campos gerais.
 demais regiões do País: 20% (vinte por cento).
 O que pode ser feito nas 
 áreas de Reserva Legal
 Manejo florestal sem propósito comercial
 Nas pequenas propriedades (até 4 módulos 
 fiscais)
 2 metros cúbicos por hectare
 15 metros cúbicos por ano
 15% da biomassa 
 limite também deve coexistir com os 
 demais.
 Nas médias e grandes propriedades (acima 
 de 4 módulos fiscais)
 declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da 
 exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 
 20 (vinte) metros cúbicos.
 Exploração de produtos não madeireiros tais 
 como frutos, cipós, folhas e sementes
 os períodos de coleta e volumes fixados em 
 regulamentos específicos, quando houver;
 a época de maturação dos frutos e 
 sementes;
 técnicas que não coloquem em risco a 
 sobrevivência de indivíduos e da espécie 
 coletada no caso de coleta de flores, folhas, 
 cascas, óleos, resinas, cipós, bulbos, bambus 
 e raízes.
 Recomposição da Reserva Legal
 - revegetação pelo plantio de espécies nativas, podendo ser realizado de 
 forma integral ou apenas para auxiliar o processo de regeneração natural.
 - plantio intercalado de espécies nativas com 
 exóticas ou frutíferas, em sistema agroflorestal, 
 observados os seguintes parâmetros:
 -área recomposta com espécies exóticas não poderá exceder a 
 50% (cinquenta por cento) da área total a ser recuperada.
 o plantio de espécies exóticas deverá ser combinado com as 
 espécies nativas de ocorrência regional;
 Compensação da Reserva Legal
 - pode ser compensada por área de vegetação nativa existente em outro imóvel, desde que a área para compensação 
 seja equivalente em extensão e esteja localizada no mesmo bioma da área a ser compensada. 
 -em outro estado da federação, deverá estar localizada em regiões identificadas como prioritárias pela União ou pelos Estados.
 CAR - Cadastro Ambiental Rural
 Registro público eletrônico de âmbito nacional,obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem a finalidadede integrar as 
 informações ambientais das propriedadese posses rurais e compor base de dados para combate aodesmatamento, controle, 
 monitoramento e planejamento ambientale econômico.
 Novo Código Ambiental Brasileiro
 Áreas indígenas (e quilombolas)
 CNPCT
 • Sertanejos
 • Seringueiros
 • Fundo e Fecho de Pasto
 • Extrativistas
 • Faxinalenses
 • Pescadoras e Pescadores Artesanais
 • Povos e Comunidades de Terreiro
 • Povos Indígenas
 • Povos Ciganos
 • Pantaneiros
 • Quebradeiras de Coco Babaçu
 • Caiçaras
 • Comunidades do Cerrado
 • Quilombolas
 • Pomeranos
 Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e 
 apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
 
 § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos 
 participantes do processo civilizatório nacional.
 Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos 
 originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar 
 todos os seus bens.
 ART. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a 
 propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes títulos respectivos.
 Art. 2o A implementação do 
 PNAP -comissão instituída no 
 âmbito do Ministério do Meio 
 Ambiente -participação e 
 colaboração de 
 representantes dos governos 
 federal, distrital, estaduais e 
 municipais, de povos 
 indígenas, de comunidades 
 quilombolas e de 
 comunidades extrativistas, do 
 setor empresarial e da 
 sociedade civil.
 III - valorização dos aspectos éticos, étnicos, culturais, estéticos e simbólicos da 
 conservação da natureza;
 VII - reconhecimento das áreas protegidas como um dos instrumentos eficazes 
 para a conservação da diversidade biológica e sociocultural;
 VIII - valorização da importância e da complementariedade de todas as categoriasde unidades de conservação e demais áreas protegidas na conservação da 
 diversidade biológica e sociocultural;
 IX - respeito às especificidades e restrições das categorias de unidades de 
 conservação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - 
 SNUC, das terras indígenas e das terras ocupadas por remanescentes das 
 comunidades dos quilombos;
 XIX - articulação das ações de gestão das áreas protegidas, das terras indígenas e 
 terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos com as 
 políticas públicas dos três níveis de governo e com os segmentos da sociedade;
 Unidades de conservação e zonas 
 de amortecimento
 Unidades de conservação
 -Características naturais de relevante valor;
 -De domínio público ou privado;
 -Legalmente instituídas pelo poder público;
 -Com objetivos e limites definidos;
 -Sob regimes especiais de administração
 -Manutenção da diversidade natural;
 -Conservação dos recursos genéticos;
 -Promoção da pesquisa científica;
 -Promoção da educação ambiental;
 -Conservação dos recursos hídricos;
 -Proteção de solo;
 -Proteção e produção de fauna silvestre;
 -Promoção de recreação ao ar livre e ecoturismo;
 -Promoção do manejo sustentável dos recursos florestais;
 -Conservação das belezas cênicas;
 -Proteção de sítios históricos e/ou culturais;
 -Manutenção da qualidade ambiental;
 -Promoção do desenvolvimento sócio-econômico regional.
 zona de amortecimento
 - entorno de uma unidade de conservação 
 Corredores ecológicos e 
 mosaicos florestais
 Corredores ecológicos
 faixa de vegetação que conecta dois ou 
 mais blocos de habitat semelhantes
 Instrumento de gestão e ordenamento 
 territorial.
 objetivo de garantir a manutenção dos processos 
 ecológicos nas áreas de conexão entre Unidades 
 de Conservação
 -Permite a dispersão de espécies a -recolonização 
 de áreas degradadas, o fluxo gênico e a 
 viabilidade de populações que demandam mais 
 do que o território de uma unidades de 
 conservação para sobreviver.
 Definido pelo Sistema Nacional de Unidades 
 de Conservação da Natureza – SNUC (Lei 9.
 985, de 18 de julho de 2000)
 implementação: depende da pactuação 
 entre a União, Estados e Municípios
 - Fortalecer a gestão das Unidades de 
 Conservação, -elaborar estudos, -prestar 
 suporte aos proprietários rurais e aos 
 representantes de comunidades -melhor uso 
 do solo e dos recursos naturais, auxiliar no 
 processo de averbação e ordenamento das 
 reservas legais - RL,- apoiar na recuperação 
 das Áreas de Preservação Permanente - APP
 -ordenamento do território, -adequar os 
 passivos ambientais -proporcionar a 
 integração entre as comunidades e as 
 Unidades de Conservação, compatibilizando 
 a presença da biodiversidade, a valorização 
 da sociobiodiversidade e as práticas de 
 desenvolvimento sustentável no contexto 
 regional.
 MOSAICOS
 gestão integrada e participativa de um conjunto de Unidades de 
 Conservação, que estejam próximas, sobrepostas ou justapostas. 
 
 reconhecido- ato do Ministério do Meio Ambiente- institui um 
 conselho consultivo - integração entre as Unidades de Conservação.
 A Portaria nº 482, 2010- procedimentos necessários 
 para o reconhecimento dos mosaicos. 
 - ampliar as ações de conservação para além dos limites das UCs, 
 compatibilizando a presença da biodiversidade
 -valorização da sociodiversidade 
 -desenvolvimento sustentável no contexto regional (art. 26; SNUC).
 “Os plantios em mosaico formam os chamados ‘corredores ecológicos’, que integram áreas plantadas e naturais, 
 servindo como habitat para animais, plantas e microrganismos; e conectam fragmentos de florestas naturais.” 
 coordenação específica, vinculada a Coordenação Geral de Criação, Planejamento e Avaliação de 
 Unidades de Conservação – (CGCAP/DIMAN).
 apoiar e acompanhar o reconhecimento e a 
 implementação
 As áreas de preservação permanente e as 
 reservas legais 
 -planejamento da paisagem -abordagem ecossistêmica - função 
 estratégica de conectividade entre fragmentos naturais e as próprias 
 áreas protegidas.
 objetivo: garantir a conservação a longo prazo da natureza, juntamente com os 
 serviços ecossistêmicos e os valores culturais associados.
 - função ambiental: 
 -preservar os recursos hídricos, a paisagem, 
 -facilitar o fluxo gênico de fauna e flora
 -proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; 
 -estabilidade geológica e a biodiversidade,
 'Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal, mediante manejo sustentável, 
 previamente aprovado pelo órgão ambiental competente do SISNAMA.' 
 práticas de exploração -de manejo sustentável-sem propósito 
 comercial -para consumo na propriedade-manejo sustentável.
 -indução à regenaração natural,-condições forem tecnicamente favoráveis, 
 -desnecessária a adoção da revegetação por plantio.
 - minimizar os impactos negativos sobre a unidade e corredores ecológicos, como porções de 
 ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, 
 - fluxo de genes e o movimento de biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas 
 degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com 
 extensão maior do que aquela das unidades individuais.

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