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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CURSO DE CIENCIAS BIOLOGICAS Autor(es): Diego do Nascimento Silva; Raiane dos santos Silva RESENHA: BUSCA PELA LIBERDADE PLATAO. O mito da caverna.1 ed. São Paulo: Edipro, 2019 Platão de Atenas (seu nome verdadeiro Aristocles) filosofo grego, viveu entre 428 – 347 a. C, discípulo de Sócrates e considerado um dos mais importantes pensadores da história da filosofia. Autor de diversos diálogos filosóficos e juntamente com seu mentor Aristóteles, Platão foi peça importante para a construção dos pilares da Filosofia e da Ciência. Na obra “O mito da caverna” ou “Alegoria da Caverna”, Platão revela de forma metafórica o papel do conhecimento na qual se dá através da filosofia e da ciência. Para isso, usou uma comparação figurativa com a alegoria da caverna para explicar a diferença entre o mundo dos sentidos e o mundo das ideias. Nessa caverna homens estão acorrentados desde sua infância. Esses homens acreditam em uma única realidade que é a sombra de vários objetos projetada nas paredes. No livro, Platão usa dois personagens que dialogam entre si: Sócrates e Glauco, seu discípulo que vem a imagina as abstrações sugeridas por Sócrates, as quais será falado a seguir. Imagine uma caverna, lá estão vários homens presos, acorrentados (pernas e pescoço). Por esta razão não podem se mover, olhando apenas para frente. Essa caverna é ligeiramente ilumina pela luz de fora e a luz de uma fogueira. No lado de fora da caverna pessoas manipulam objetos variados que fazem sombras nas paredes de dentro da caverna, sombra de bonecos, figuras de animais feitos de pedra outros objetos feitos de madeira e também outros materiais. Ao longo do tempo, esses prisioneiros só puderam apreciar apenas as sobras projetadas, seus companheiros e as vozes das pessoas que conversavam fora da caverna. A metáfora feita pelo autor é mostrar que o mundo da caverna é um mundo dos sentidos e a saída para o mundo exterior (real) ocorre por meio do conhecimento, da 2 crítica a filosofia. A ilustração destorcida da realidade é absorvida pelos nossos sentidos como uma única realidade. A separação do homem em relação à mundo real é representada pela Alienação social. Através dela, apenas a representação da realidade predomina sobre a sua verdadeira realidade. Isso quer dizer que o homem que vive das representações sociais e materiais. Ele é refém de uma classe que só projeta ideias, concepções do mundo em geral que atendam seus interesses. Certo momento um prisioneiro tem liberdade das correntes e foge para fora da caverna. Ao chegar no lado de fora tem impacto com a luz do sol, tendo dificuldade de enxergar. Aos poucos sua visão vai normalizando podendo comtemplar a realidade, tendo dificuldade em reconhecer objetos, pois se encontrava assustado diante da verdadeira realidade. A ideia passada pelo autor é que a conquista do conhecimento é dada ao sacrifício. Isso quer dizer que, procurar o conhecimento é um ato enfadonho, mas é onde leva o homem a sua liberdade. Através do conhecimento do seu mundo, que ele pode mudar sua história e revolucionar o mundo. “E se houvesse horas, louvores ou prêmios entre eles para aquele que se revelasse o mais hábil na identificação das sombras á medida que se projetasse e quem melhor se lembrasse quais geralmente se antecipavam, quais se apresentavam mais tarde e quais simultaneamente e quem pudesse, assim, melhor prever o futuro, achas que nosso homem desejaria essas recompensas ou invejaria aqueles entre os prisioneiros que fossem objetos das honras e que fossem transformados em senhores? Ou será que, ao contrário, não partilharias do sentimento de Homero, preferindo “trabalhar o solo como servo de outro homem, alguém sem posses”, e padecer quaisquer sofrimentos do que partilhar das opiniões deles viver como vivem?” (Platão, 2019, p. 21) Se tivesse um prêmio para estes prisioneiros por melhor distinguirem o mais real possível acerca das sobras projetas nas paredes, certamente o homem liberto abriria mão desse prêmio e iria adquirir o verdadeiro conhecimento do que sofrer o destino de viver no mundo das sombras. E se tivesse a possibilidade de voltar para a caverna e contar um mundo lá fora aos outros homens, com certeza seria julgado como louco. A visão oferecida por Platão através da obra “O mito da caverna” é de que quando o homem se depara com a oportunidade de obter o conhecimento, não há forma de retroceder ao mundo da ignorância. Isso nos dar a chance de analisar a sociedade atual, todos os indivíduos seguem o mesmo padrão de pensamento, 3 quando este ser humano procura um modo diferente de pensar ele é mal visto pela sociedade, sujeito a críticas e julgamento. O conhecimento é um ato permanente no individuo, a um trabalho para obter, por outro lado, essa descoberta feita pelo sujeito é considerada a quebra das “verdades instituída”. Ou seja, fazemos deste pensamento padrão uma verdade absoluta sem ao menos refletir o ou questionar se o mundo é realmente dessa forma como imaginamos, mas há um problema nessa visão, deixando de lado o mundo oposto, novo e invicto com uma perspectiva diferente pelo simples fato do medo ao desconhecido. Por fim, essa obra contribui imensamente para o conhecimento do ser humano, retrata a realidade do mundo atual, que mesmo rodeado de informações e tecnologias as pessoas estão cada vez mais desinformadas. Vivendo como os prisioneiros da “preguiça intelectual” com opiniões rasas, conhecimento superficial, apenas à mercê das notícias falsas. O Livro é recomendável para jovens e adultos que desejam uma obra que ampliem a visão em relação ao mundo. Favorece com a compreensão, pois os argumento e diálogos dos personagens dentro do livro são feitos de forma coerente e consistente. Apesar disso é necessária uma leitura atenciosa para aproveitar as importantes informações que é apresentada na obra.
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