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Resumo sobre a República de Platão

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Resumo sobre a República de Platão:
Aluno: Gabriel Bruck Machado
Breve história sobre o autor:
Viveu em Atenas entre de 427 a.C a 347 a.C, período da Grécia Clássica. Filho de
uma família de aristocratas. Começou na filosofia após conhecer o seu mestre,
Sócrates. Platão tornou-se, portanto, seguidor e discípulo das ideias socráticas, as
quais tiveram grande importância na formação do seu pensamento. Em 387 a.C
fundou a Academia, escola de filosofia. Suas principais obras são : Apologia de
Sócrates; O Banquete e A República, tema deste trabalho, em que analisa a
política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e outros tópicos.
Método de apresentação das ideias no livro a república:
A abordagem utilizada na obra é método dialético, o livro apresenta suas reflexões a
partir do diálogo de diferentes personagens, confrontando as suas constatações
apontando os erros na formulação da ideia. A partir de uma criteriosa intervenção,
tenta–se encontrar as validades gerais.
O homem justo x injusto:
Na busca de encontrar o que é a justiça em sua essência no livro I, através
principalmente do embate entre os personagens Trasímaco e Sócrates, discute-se:
como deve proceder o homem justo, o porquê de ser e se é melhor sua vida frente
ao Injusto.
Sobre o homem Justo: é aquele que de fato é e não o que aparenta ser. Não causa
dano, prejuízo a ninguém.
O injusto: causa dano tanto a amigos como inimigos indiscriminadamente.
Conclusão:
A justiça é uma virtude, a injustiça é o vício. Justiça une ,constrói, enquanto
Injustiça divide, destrói .O justo é feliz e o injusto é infeliz.
“... em ocasião alguma pode a injustiça ser mais proveitosa do que a justiça.”
A arte do governante:
Também disposta no livro I, através de comparações com outros ofícios com a
Medicina, chega-se à definição de que toda arte destina-se ao seu objeto e não a
quem a produz. A medicina citada acima destina-se ao corpo doente e busca o
melhor , a cura . Mesmo que o médico, detentor do conhecimento possa errar,
nesse caso, faltaria com a arte da medicina e naquele momento não pode ser
considerado médico. Análogo a isso, o médico que recebe por sua consulta não o
faz pela arte da medicina e sim do comerciante que age adjunta à primeira.
Portanto, o governante de fato dedica-se aos governados e não a si.
O que leva o justo a governar?
Os bons não querem governar por privilégios, dinheiro ou poder , não tendo outra
alternativa a não ser pelo castigo. Recusar-se a governar é correr o risco de ser
governado por um inferior. Através do temor o justo é induzido a governar.
A natureza da justiça pelo viés do estado
Ainda em busca do conceito de justiça é criado uma cidade ideal, desde seu
princípio a fim de investigar em um arcabouço mais amplo antes de ir ao indivíduo.
Abordará os temas da educação, da divisão do trabalho, o papel da mulher, virtudes
elementares.
Vocações:
Cada indivíduo tem o seu ofício natural, o qual permite o aprendizado mais fácil de
um área, uma maior produtividade. A divisão do trabalho com a finalidade de maior
proveito, maior felicidade coletiva deve ser atribuída pela vocação de cada membro.
Educação:
A educação tem um papel importante na construção da cidade, sendo ela a mesma
para homens e para mulheres, sem distinção. Através da música, ginástica
busca-se fortalecer as virtudes de cada cidadão e os preparar melhor de acordo
com sua vocação. Os elementos buscados são prudência, coragem, temperança e a
justiça.
A JUSTIÇA NA CIDADE – TEORIA DAS VOCAÇÕES:
É feita a divisão da cidade em três partes de ofícios principais – Guardiões ou
governantes, Soldados ou auxiliares dos governantes e os artesãos – através dos
valores da prudência, coragem, temperança e justiça procura-se encontrar onde
cada um desses elementos reside na sociedade. A prudência localiza-se
principalmente nos Guardiões, a coragem dos Soldados, a temperança em todas
classes por igual. A justiça ,portanto, é cada um fazendo o que é próprio da sua
natureza.
A Justiça no indivíduo:
Após a primeira conclusão do que é a justiça no parecer do Estado, parte-se para
confirmar se a mesma tese aplica-se ao indivíduo. Chega-se ao mesmo resultado. A
prudência na formulação dos valores individuais, coragem no ímpeto seguindo
sempre de acordo com que indivíduo considera justo perante sua prudência,
temperança nas relações entre o desejo e razão. A justiça assim como na cidade
aplica-se cada uma fazendo o que é próprio de sua natureza. Dando equilíbrio a
Alma, impedindo a sobreposição de uma a outra.
O filósofo:
O filósofo é o amante da verdade, de todos os saberes. “Ao menos – disse eu – que
os filósofos reinem nas cidades ou que os reis e príncipes deste mundo pratiquem
verdadeiramente e adequadamente a filosofia, que filosofia e poder político venham
a ser uma coisa só ....não haverá trégua para os males da cidade...”
O MITO DA CAVERNA:
Homens vivam numa caverna cuja entrada se abre para a luz. Seus habitantes
tenham as pernas e o pescoço amarrados de tal modo que não possam mudar de
posição e tenham de olhar apenas para o fundo da caverna, onde há uma parede.
Bem em frente da entrada da caverna, existe um pequeno muro da altura de um
homem e que, por trás desse muro, se movem homens carregando sobre os
ombros estátuas trabalhadas em pedra e madeira, representando os mais diversos
tipos de coisas. Por lá, no alto, brilha o sol. Finalmente, que a caverna produza ecos
e que os homens que passam por trás do muro estejam falando de modo que suas
vozes ecoem no fundo da caverna. Os habitantes da caverna nada poderiam ver
além das sombras das pequenas estátuas projetadas no fundo da caverna e
ouviriam apenas o eco das vozes. Por nunca terem visto outra coisa, eles
acreditariam que aquelas sombras, cópias imperfeitas de objetos reais, eram a
única e verdadeira realidade e que o eco das vozes seriam o som real das vozes
emitidas pelas sombras. Um dos habitantes consegue se soltar das correntes que o
prendem. Com muita dificuldade e sentindo-se frequentemente tonto, ele se voltaria
para a luz e começaria a subir até a entrada da caverna. Com muita dificuldade e
sentindo-se perdido, ele começaria a se habituar à nova visão com a qual se
deparava. Habituando os olhos e os ouvidos, ele veria as estatuetas moverem-se
por sobre o muro e, após formular inúmeras hipóteses, por fim compreenderia que
elas possuem mais detalhes e são muito mais belas que as sombras que antes via
na caverna, e que agora lhes parece algo irreal ou limitado. Suponhamos que
alguém o traga para o outro lado do muro. Primeiramente ele ficaria ofuscado e
amedrontado pelo excesso de luz; depois, habituando-se, veria as várias coisas em
si mesmas; e, por último, veria a própria luz do sol refletida em todas as coisas.
Compreenderia, então, que estas e somente estas coisas seriam a realidade e que
o sol seria a causa de todas as outras coisas. Mas ele se entristeceu se seus
companheiros da caverna ficassem ainda em sua obscura ignorância acerca das
causas últimas das coisas. Assim, ele, por amor, voltaria à caverna a fim de libertar
seus irmãos do julgo da ignorância e dos grilhões que os prendiam. Mas, quando
volta, ele é recebido como um louco que não reconhece ou não
mais se adapta à realidade que eles pensam ser a verdadeira: a realidade das
sombras. E, então, eles o desprezariam....

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