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Resíduos e Reciclagem

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Tipos de resíduos 
Tratamento de resíduos 
Os 3 R’s 
 “O lixo como valor e não como poluição”. 
 
 Resíduo é qualquer substância ou objecto de 
que o detentor se desfaz ou tem intenção ou 
obrigação de se desfazer. 
 De acordo com a origem: 
- Urbanos 
- Industriais 
- Agrícolas 
- Hospitalares 
 
 De acordo com a perigosidade: 
- Perigosos 
- Não perigosos 
 Resíduos urbanos 
 - 4 milhões de toneladas; 
 
 Resíduos hospitalares 
 - 40 mil toneladas (14 mil de resíduos 
perigosos); 
 
 Resíduos industriais 
 - 20 milhões de toneladas (800 mil de 
resíduos perigosos) (aproximadamente). 
 Resíduos urbanos 
 – Baixa reciclagem; 
 – Destinos: aterro, compostagem e incineração. 
 
 Resíduos hospitalares 
 – Autoclavagem, incineração ilegal, exportação 
para tratamento (resíduos perigosos). 
 Resíduos industriais 
 - Reciclagem por outras indústrias, 
tratamento físico-químico, aterro (poucos e 
misturados com os urbanos), exportação 
(principalmente dos resíduos perigosos), 
armazenamento. 
 
 Resíduos agrícolas 
 - Queima ilegal, mistura com resíduos 
urbanos, aterro; (exemplo das farinhas e 
animais não consumidos). 
 Encerramento das lixeiras; 
 
• Aumento da produção; 
 
• Saturação dos destinos finais: enchimento dos 
aterros; 
 
 Financiamento dos sistemas de recolha e 
tratamento; 
 
 Taxa em função da produção. 
 Os 3 R’s 
 
 - Reduzir 
 - Reutilizar 
 - Reciclar 
 Uso de embalagens facilmente recicláveis; 
 Uso de embalagens familiares; 
 Uso de detergente em embalagem ecológica; 
 Reutilizar embalagens, para outros fins; 
 Uso de cestas ou sacos de pano em vez de sacos 
plásticos. 
 Recurso à tara de retorno nas embalagens; 
 Compra em embalagens de maior 
capacidade; 
 Maior diferença de preço é entre 
embalagens de vidro com tara e latas de 
alumínio. 
 Recolha selectiva: 
- Porta a porta 
 É o mais eficaz em termos de 
percentagem de recolha; pode depender da 
tipologia das habitações. 
 
- Ecopontos 
 De diferentes tipos; geralmente papel, 
cartão, vidro, embalagens e pilhas. 
 
- Ecocentros 
 infraestrutura maior, vedada e com 
acesso regulado, com capacidade para 
compactar/destroçar alguns resíduos. 
 Problemas: 
 
- Baixa taxa de reciclagem; 
- Os materiais provenientes da recolha da 
população versus o proveniente da indústria 
/serviços; 
- Os custos da recolha selectiva e dos 
resíduos em geral; 
- As metas nacionais e comunitárias. 
 Processo muito rentável (aprox. 100%); 
 Para obter 1 tonelada de vidro, é necessário 
cerca de 1 tonelada de vidro velho ou 1,2 
toneladas de matéria-prima – poupança de 
recursos 
 O uso de vidro velho na produção de vidro 
novo permite uma poupança no consumo 
energético, em comparação com o uso de 
matéria-prima. 
 A produção de papel reciclado é mais rentável 
porque: 
- Consome menos água; 
- Consome menos energia; 
- Polui menos a água; 
- Polui menos o ar; 
- Produz menos resíduos sólidos urbanos (RSU); 
- Não contribui para o abate de árvores porque 
não utiliza madeira como matéria prima, logo 
não leva à destruição de florestas. 
 Poupança de matérias-primas não 
renováveis, como o petróleo; 
 Redução do consumo de energia na 
fabricação de materiais plásticos; 
 Transformação de produtos de vida curta 
(embalagens), em produtos de vida longa; 
 Redução dos encargos com a remoção e 
tratamento de RSU. 
 Aterro (com deposição de matéria fermentável) 
 - problemas com lixiviados e produção de biogás; 
 – necessidade de tratamento das águas e de 
queima/reaproveitamento do biogás. 
 
 Compostagem (digestão aeróbia) 
 - problemas com a má qualidade do composto se 
não for recolhido selectivamente. 
 Digestão anaeróbia 
 - produção de energia eléctrica através da queima 
do biogás gerado; produção de composto. 
 
 Incineração 
 - é gerada energia eléctrica resultante da queima; 
 - 30% dos resíduos são transformados em escórias 
que têm de ir para aterro; 
 – são gerados resíduos perigosos (poeiras retidas 
no sistema de tratamento de gases). 
 Uma correcta gestão deve optimizar cada uma 
das soluções, tendo em conta a maior 
importância da reciclagem material em 
comparação com a valorização energética. 
 
 Toda a gestão deve assentar na aposta em 
medidas de montante, como sejam a redução, a 
reutilização e a forma da recolha selectiva e 
respectivo direccionamento para reciclagem.

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