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Dia Mundial da Conscientização da Doença Alzheimer

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DIA MUNDIAL DA
CONSCIENTIZAÇÃO DA
DOENÇA ALZHEIMER
2 1 d e S e t e m b r o
I Turma de Enfermagem
6º MatutinoDiscentes:
Claudiete Máximo 
Cleutiane Nunes
Daniela Resende 
Dariana Diniz
Elisiane Santos
Isabel Cristina
Inês Cardoso
Jaciara Aguiar
Jenifer Laiz
Jenifer Silva
Jaqueline Barbosa 
Keila Ramos
Lourrane Carvalho
Laury Frantzcesca
Naijara Maia
Paula Dias
Rosangela Lima
Stéfany Santos
Tainara Medeiros 
Tamires Freitas 
Docente: Pedro do Carmo
INTRODUÇÃO
 Alzheimer, é uma doença degenerativa progressiva e irreversível que começa de maneira insidiosa, caracterizando-se por
perdas graduais da função cognitiva e por distúrbios do comportamento e afeto (SMELTZER, 2014).
Foi descoberta no ano de 1906, quando o médico Alois Alzheimer, no trigésimo sétimo Congresso do Sudoeste Alemão de
Psiquiatria, em Tübingen, expôs o caso de sua paciente, Sra. Auguste D, cinquenta anos, que apresentava um tipo de
demência, com progressiva perda cognitiva. Pela necropsia foi observada a presença de placas e emaranhados
neurofibrilares e algumas alterações ateroscleróticas, sendo que este quadro foi posteriormente denominado Doença de
Alzheimer (DOMINGUES, 2009)''.
OBJETIVO METODOLOGIA
ASPECTO DA PATOLOGIA
CONCLUSÃO
Compreender a correlação entre o aspecto médico,
psicológico, neuropsicológico da neuro patologia de
Alzheimer, com o intuito de explorar a sua etiopatologia 
 e fisiopatologia e sintomatologia, apresentando os
métodos de prevenção e caracterizando a evolução da 
 doença
Pesquisa realizada em artigos cientificos em diversos
meios acadêmicos, como dados eletrônicos scielo,
google acadêmico e em diversos sites de pesquisas
voltados para aréa da saúde, afim de buscar
conhecimento sobre a patologia Alzheimer.
CONCEITO
A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno
neurodegenerativo progressivo e fatal que se
manifesta pela deterioração cognitiva e da memória,
comprometimento progressivo das atividades de vida
diária e uma variedade de sintomas
neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. 
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema
nervoso central começa a dar errado.
Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos
neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa
toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do
cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral,
essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de
estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
ETIOPATOLOGIA
INCIDÊNCIA
Para Gutierrez (2014), esse tipo de demência afeta
cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo.
Nos EUA, sua prevalência foi estimada em 4,5 milhões
em 2000, e projetada para 13,2 milhões em 2050. 
Segundo Camacho (2013), no Brasil, estudos
epidemiológicos realizados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que temos
cerca de 1.200.000 pacientes portadores de DA, e que
há uma incidência de 100.000 novos casos a cada
ano, o que caracteriza a necessidade de incentivos,
novos conhecimentos e melhorias no cuidado a este
público cujo quantitativo tem se tornado alarmante.
FISIOPATOLOGIA
Depósitos extracelulares beta-amiloides (nas placas senis)
Emaranhados neurofibrilares intracelulares (filamentos helicoidais
emparelhados)
As 2 principais características patológicas da doença de Alzheimer são
A deposição e emaranhados neurofibrilares de beta-amiloide levam à perda
de sinapses e neurônios, o que resulta em atrofia total das áreas afetadas do
cérebro, tipicamente começando no mesial do lobo temporal.
SMELTZER, S. C.; et. al. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
Ministério da Saúde, Saúde d e A a Z > Al zheimer, Acesso em: 31 de Agosto de 2022
SALES, A. C. S.; Conhecimento da equipe de Enfermagem quanto aos cuidados com o idoso portador da Doença de Alzheimer. R. Enferm. Cent. O. Min. [S/l], v. 1, n. 4, p. 492-502, 2011. 
CAMACHO, A. C. L. F.; ABREU, L. T. A.; LEITE. B. S.; MATA, A. C. O.; MARINHO, T. F.; VALENTE, G. S. C.; Revisão integrativa sobre os cuidados de enfermagem à pessoa com doença de Alzheimer e seus cuidadores. J. res.: fundam. care. online. [S/l],
v. 5, n. 3, p. 186-193, 2013.
GUTIERREZ, B. A. O.; SILVA, H. S.; GUIMARÃES, C.; CAMPINO, A. C.; Impacto econômico da doença de Alzheimer no Brasil: é possível melhorar a assistência e reduzir custos?. Ciência & Saúde Coletiva. [S/l], v. 19, n. 11, p. 4479-4486, 2014
REFERENCIAS
SINAIS E SINTOMAS
falta de memória para acontecimentos recentes;
repetição da mesma pergunta várias vezes;
dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos
complexos;
incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou
sentimentos pessoais;
irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade,
interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao
isolamento.
Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:
ALGUNS DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Criar um vínculo com o idoso e suas famílias, fazendo com
que se sintam seguros em relação ao cuidado a ser
prestado;
Defender programas de exercícios orientados para os
idosos com demência em todos os níveis de gravidade, em
prol de melhorar o quadro dos pacientes;
Respeitar às preferências e rotinas familiares do idoso,
questionando sobre preferências; 
Criar estratégias de acolhimento e suporte ao idoso e seus
familiares, ensinando-os a lidar com a internação e as
alterações decorrentes da doença, levando-se em
consideração a necessidade de mudanças na dinâmica
familiar;
Implementar o processo de enfermagem no cuidado aos
idosos com DA com o objetivo de sistematizar a assistência,
qualificando o atendimento individual;
Diante do que foi exposto, conclui-se então que conforme envelhecemos, nosso cérebro muda e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para
lembrar alguns detalhes. No entanto, a doença de Alzheimer e outras demências causam uma perda de memória e outros sintomas significativos o suficiente
para interferir com a vida diária das pessoas. Esses sintomas não são naturais do envelhecimento. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência
neurodegenerativa em pessoas de idade.
 Por fim, o estudo trouxe contribuições para o conhecimento acerca dos cuidados de enfermagem dispensados ao idoso acometido pela Doença de Alzheimer
são essenciais para melhorar seu estado de saúde, promovendo, dessa forma, uma melhor qualidade de vida e autonomia, aumento da sua sobrevida
fortalecimento do seu convívio familiar e social.
A doença é incurável. O objetivo do tratamento é retardar a
evolução e preservar por mais tempo possível as funções
intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o
tratamento é iniciado nas fases mais precoces.
TRATAMENTO
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33783469/

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