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TICS 9 - ALZHEIMER

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FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 
IESVAP-NSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA LTDA. 
BR 343 – KM 16, Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
CNPJ – 13.783.222/0001-70 www.iesvap.com.br 
 
 
 
 
 
 
Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas? Como é a 
cronologia dos sintomas? 
A Doença de Alzheimer (DA) tem como forma principal a demência, é uma 
patologia relacionada com a idade, acometendo principalmente pessoas com 
mais de 60 anos de idade. A DA é uma doença neurodegenerativa crônica e 
progressiva, levando a uma perda significativa das funções cognitivas, o que 
resulta em prejuízo de aprendizado e memória, além de alterações de 
comportamento. A DA tem como fatores de risco, principalmente, a idade (> 
65 anos), história familiar e presença de APOE4. Já como fatores de proteção 
tem-se a atividade física regular, estimulo intelectual, dieta rica em alimentos 
antioxidantes, uso de estatinas e o uso de AINES durante a vida (MACHADO, 
2006). 
 
Neuropatologicamente, a DA é caracterizada por placas amilóides 
extracelulares e emaranhados neurofibrilares intracelulares. As placas amilóides 
extracelulares consistem em um depósito de pequenos filamentos denominados 
peptídeo beta amilóide (A). Neste contexto, dados genéticos e bioquímicos 
suportam a hipótese que o acúmulo e agregação do A no cérebro são os eventos 
iniciais e centrais na patogênese da DA. Indivíduos com síndrome de Down 
têm uma dose genética adicional de APP devido à trissomia do cromossomo 21 
e inevitavelmente desenvolvem patologia de DA. Os sintomas surgem em uma 
idade mais precoce, 10 a 20 anos mais jovem do que a população geral com DA 
(WOLK, 2022). 
 
O processo demencial começa com alterações estruturais no hipocampo 
causando comprometimento da memória, sinais que são percebidos no início da 
doença. Dirigindo-se para região temporal, parietal, frontal, atingindo as áreas 
corticais associativas e a atrofia do corpo caloso. Essas alterações estruturais 
resultam em grandes impactos na vida do portador da D.A. devido ao declínio 
das funções cognitivas, dificuldade motora, desorientação e danos na 
linguagem, entre outras. Os primeiros sintomas apresentados pelos pacientes 
com DA, são respectivamente, dificuldade de raciocínio, confundem-se 
facilmente e possuem esquecimentos de fatos recentes. Com a progressão da 
doença o individuo portador da doença, começa a ter dificuldade para realizar 
algumas atividades diárias como, se vestir, realizar sua própria higienização e 
alimentar-se. Já quando a doença está nos estágios terminais, o portador de DA, 
perde a capacidade de ser independente, desenvolvendo sintomas psicóticos e 
apresentando alterações comportamentais (KUMAR, 2018). 
 
Curso de Medicina Semestre: 2022.2 Turma: 10 
Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados V (TIC’s) 
Professora: Ana Rachel 
Aluna: Kamilla da Silva de Galiza 
 
 
 
 
FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 
IESVAP-NSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA LTDA. 
BR 343 – KM 16, Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
CNPJ – 13.783.222/0001-70 www.iesvap.com.br 
 
Fases da DA 
Fase inicial (estágio l - leve) de 1 a 3 anos: 
• Perda de memória recente – lapsos 
• Mudanças de comportamento 
• Senso de direção comprometido – doente se perde 
• Atitude mais agressiva que o normal 
• Dificuldade em fixar informações novas 
• Teimosia 
• Paciente insiste que nada está errado 
 
Fase intermediária (estágio II - moderada) de 2 a 8 anos 
• Perda de memória intensificada 
• Repetição infinita de informações 
• Alternâncias de momentos de lucidez e confusão 
• Estresse psicológico e depressão 
• Agressividade quando contrariado 
• Estranhamento constante da casa e dos pertences 
• Começa a dependência físico 
• Algumas atividades se tornam perigosas ou penosas 
• Vocabulário – o doente esquece palavras óbvias 
 
Fase grave (estágio Ill) de 6 a 12 anos 
• Dependência física total 
• Não anda e quase não fala 
• Aparecimento de infecções, como ITU e pneumonia 
• Deglutição prejudicada 
• Surgimento de feridas e problemas de circulação 
• devido longos períodos sentados ou deitados. 
 
Diagnóstico 
O diagnóstico da DA se dá através de exclusão de outras causas de demência 
através de exames clínicos, como por exemplo, o MEEM (mini exame do estado 
mental), esse exame serve para confirmar alguns sintomas decorrentes da DA, 
como a orientação temporal e espacial, memória, atenção, linguagens e 
habilidades construtivas ajudando na identificação da doença. Também é feita a 
avaliação neuropsicológica que identifica os distúrbios de comportamento e o 
senso de percepção do paciente com DA. Entretanto o diagnóstico definitivo só 
é dado pela análise de placas senis, e emaranhados neurofibrilares no tecido 
cerebral, mas esses achados são realizados apenas após a morte do paciente. 
Porém há estudos em estágios pré-clínicos onde se buscam técnicas recentes 
como a neuroimagem e fluidos biomarcadores para um diagnóstico preciso da 
DA em estágios iniciais da doença (KUMAR, 2018). 
 
 
 
 
FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 
IESVAP-NSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA LTDA. 
BR 343 – KM 16, Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
CNPJ – 13.783.222/0001-70 www.iesvap.com.br 
 
Referência: 
MACHADO, J.C.B. Doença de Alzheimer. In FREITAS, E.V.F. Tratado de 
geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. cap. 25, p. 260-280 
 
WOLK, D. A.; DICKERSON, B. C. Clinical Features and Diagnosis of Alzheimer 
Disease. UpToDate; 2022. 
 
KUMAR, Anil et al. Alzheimer disease. 2018.

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